A Nova Democracia (jornal)
Um exemplar numa banca da região central do Rio de Janeiro. | |
Editora Aimberê de Jornais, Livros e Revistas Ltda. | |
Periodicidade | Impresso: quinzenal
Internet: diário |
Formato | Standard (2002–2012)
Tabloide (2012–atualmente) |
Sede | Rio de Janeiro |
País | Brasil |
Slogan | Apoie a imprensa popular e democrática |
Fundação | Julho de 2002 (18 anos) |
Editora | Editora Aimberê |
Diretor | Fausto Arruda[1] |
Editor-chefe | Mário Lúcio de Paula |
Orientação política | Esquerda, Patriotismo, Internacionalismo, Anti-imperialismo, Maoismo |
Idioma | Impresso: português |
Circulação | Nacional (+5.000) |
ISSN | 1677545-7 |
Página oficial | anovademocracia.com.br |
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A Nova Democracia, ou simplesmente AND, é um jornal político brasileiro fundado em julho de 2002, no bairro de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro[2]. Possui tiragem impressa e quinzenal[3] em todo o país e, em sua versão digital, funciona como um portal de notícias e análises políticas diárias[4]. Seu nome é uma referência direta à teoria da Nova Democracia, desenvolvida pelo líder revolucionário comunista Mao Tsé-Tung, na China.
Conteúdo[editar]
Possui dezenas de seções temáticas entre suas versões vendidas nas bancas e disponíveis na internet, entre as quais se destacam Luta pela Terra, Povos Indígenas, Nova Cultura, América Latina, Lutas de Libertação Nacional, Presos Políticos e Guerra Popular. Estas últimas fizeram com que o jornal se tornasse, principalmente nos meios da esquerda política, a principal referência em informações sobre os processos revolucionários em curso por partidos comunistas na Índia, na Turquia, no Peru e nas Filipinas[5]. Também é conhecido por dar ampla divulgação às ações do movimento camponês da Liga dos Camponeses Pobres em áreas de conflitos agrários, e por coberturas de violações de direitos em protestos e em ações do Estado, como incursões bélicas em favelas, em especial no Rio de Janeiro[6], onde se tornou referência em ciberativismo[7][8][9].
Conta ainda com vasta produção de mídia ao longo de quase duas décadas de existência, tendo atuado inclusive em produções literárias[10][11] e filmográficas, entre curtas e longa-metragens.[12][13]
Polêmicas[editar]
Em outubro de 2019, o veículo foi listado como organizador de um evento na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) em que militantes de movimentos sociais e intelectuais, entre os quais um representante da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e o filósofo Vladimir Safatle teriam feito a defesa de uma insurreição violenta como enfrentamento à crise econômica e política no Brasil.[14]
História[editar]
Com a sua primeira edição tendo sido lançada na quinzena entre os meses de julho e agosto de 2002[15], o A Nova Democracia se estabeleceu como veículo de imprensa mantido de forma independente, chegando a mudar o local de sua sede inicial do bairro de Copacabana para o bairro de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, sustentando-se assim sem qualquer vinculações diretas a centrais sindicais, ONGs ou partidos políticos. Até os dias atuais, opera com recursos advindos de vendas, assinaturas e de comitês de apoio.[16]
Orientação política[editar]
Sua linha editorial se autoproclama como democrática, popular, nacional e anti-imperialista[17]. Por não possuir vinculação à partidos políticos e se posicionar de forma radical á institucionalidade, o A Nova Democracia também é fortemente associado ao movimento de boicote ás eleições parlamentares.
Colaboradores de destaque[editar]
- Alípio de Freitas (Conselho Editorial)[18][19]
- Adriano Benayon do Amaral[20]
- José Ramos Tinhorão (Conselho Editorial)[21]
- José Walter Bautista Vidal[22]
- Rosana Bond (Conselho Editorial; ex-Editora-chefe)[23][24]
- Vera Malaguti Batista[25]
Referências
- ↑ Inácio, José Reginaldo (2007). «Sindicalismo no Brasil: os primeiros 100 anos?». Crisálida, 2007. Consultado em 3 de janeiro de 2021
- ↑ «Editorial - A Nova Democracia 15 Anos». A Nova Democracia. Agosto de 2017. Consultado em 24 de setembro de 2019
- ↑ «Publicidade». A Nova Democracia. Consultado em 24 de setembro de 2019
- ↑ «A Nova Democracia faz 15 anos e estreia novo site». Diário Liberdade. 22 de julho de 2017. Consultado em 24 de setembro de 2019
- ↑ de Souza, Jailson (outubro de 2017). «Guerras Populares ao redor do mundo». A Nova Democracia. Consultado em 24 de julho de 2019
- ↑ «Carta da LCP ao jornal A Nova Democracia». Resistência Camponesa. 19 de fevereiro de 2014. Consultado em 24 de setembro de 2019
- ↑ Ystanes, Margit (2018). «The Social Life of Economic Inequalities in Contemporary Latin America». Palgrave Macmillan, 2018. Consultado em 3 de janeiro de 2021
- ↑ Prado, Magaly (2015). «Ciberativismo e Noticiário - da mídia torpedista às redes sociais». Alta Books, 2015. Consultado em 3 de janeiro de 2021
- ↑ Vargas, João H. Costa (2018). «The Denial of Antiblackness: Multiracial Redemption and Black Suffering». University Of Minnesota Press, 2018. Consultado em 3 de janeiro de 2021
- ↑ Bond, Rosana (22 de fevereiro de 2019). «Livro editado por AND vira filme premiado». A Nova Democracia. Consultado em 24 de setembro de 2019
- ↑ «RJ: grande evento lança livro 'Cadê o Amarildo'». A Nova Democracia. Outubro de 2015. Consultado em 24 de setembro de 2019
- ↑ Ferreira, Jonathan (16 de novembro de 2017). «Terra e Sangue — Bastidores do Massacre de Pau D'Arco». Universidade Cândido Mendes. Consultado em 24 de setembro de 2019
- ↑ «Filme "Livres" sobre o sistema prisional brasileiro, estreia no Festival do Rio». Roda Cult. 6 de outubro de 2017. Consultado em 24 de setembro de 2019
- ↑ Gazeta do Povo, Redação (1 de novembro de 2019). «Evento na UERJ contra Bolsonaro: "Povo quer violência e passar na faca seus inimigos"». Gazeta do Povo. Consultado em 2 de janeiro de 2021
- ↑ «Ano I nº 1, julho/agosto de 2002». A Nova Democracia. Julho de 2002. Consultado em 24 de setembro de 2019
- ↑ «Jornal "A Nova Democracia" está em campanha para obter recursos». Núcleo Piratininga de Comunicação. 10 de janeiro de 2014. Consultado em 24 de setembro de 2019
- ↑ «Linha Editorial». A Nova Democracia. Julho de 2002. Consultado em 24 de setembro de 2019
- ↑ Barreto, Diogo (junho de 2017). «Morreu Alípio de Freitas, "homem de grande firmeza"». Revista Sábado ( Portugal). Consultado em 3 de janeiro de 2021
- ↑ Belém, Euler de França (junho de 2017). «Morre o ex-padre Alípio de Freitas, que foi guerrilheiro e preso político no Brasil». Opção. Consultado em 3 de janeiro de 2021
- ↑ Amaro, Sérgio (2018). «Almas sem Fardas». Nelpa, 2018. Consultado em 3 de janeiro de 2021
- ↑ Tinhorão, José Ramos (outubro de 2002). «Ainda não está tudo dominado». A Nova Democracia. Consultado em 28 de setembro de 2019
- ↑ Vidal, J.W. Bautista (setembro de 2003). «A maior de todas as sabotagens». A Nova Democracia. Consultado em 28 de setembro de 2019
- ↑ Molina, André (junho de 2014). «Cadernos da Trilha – O Fascinante Caminho de Peabiru" é lançado no litoral do PR». Rubens Bueno. Consultado em 3 de janeiro de 2021
- ↑ Bond, Rosana (28 de setembro de 2019). «A moda pegou». A Nova Democracia. Consultado em 28 de setembro de 2019
- ↑ Batista, Vera Malaguti (21 de fevereiro de 2018). «Exclusivo: Professora Vera Malaguti comenta a Intervenção Militar no Rio». A Nova Democracia. Consultado em 28 de setembro de 2019
Ligações Externas[editar]
Site oficial do jornal na internet
Página na plataforma de compartilhamento de vídeos YouTube
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