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Alzira E

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Alzira E
Informação geral
Nome completo Alzira Maria Miranda Espíndola
Nascimento 1957 (66 anos)
Origem Mato Grosso do Sul
País Brasil Brasil
Gênero(s) MPB, Rock and Roll, Pop Rock, Rock Progressivo
Instrumento(s) vocal, violão contra baixo
Período em atividade 1987 - presente
Página oficial alzirae.com.br

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Alzira E é o nome artístico que Alzira Espíndola adotou a partir de 2007. É compositora, instrumentista, intérprete de sua obra, diretora artística e produtora musical da sua carreira. Brasileira, Alzira Maria Miranda Espíndola nasceu em 1957 em Campo Grande, no Estado de Mato Grosso do Sul, veio de uma família de artistas, a família Espíndola: Humberto Espíndola, Sérgio Espíndola, Geraldo Espíndola, Tetê Espíndola, Celito Espíndola, e Jerry Espíndola, todos filhos de Alba e Francisco Espíndola.

Carreira[editar]

Alzira E tem mais de 160 músicas gravadas. Suas composições, na maioria, envolvem  parceiros notáveis como Itamar Assumpção, Alice Ruiz, Lucina, arrudA, Tiganá Santana, Eunice Arruda, Jerry Espíndola, Iara Rennó, Anelis Assumpção, dentre outros. Suas músicas foram gravadas por artistas como Ney Matogrosso, Tetê Espíndola, Virginia Rodrigues, Zélia Duncan, Fabiana Cozza, Maria Alcina, Simone, André Abujamra, Peri Pane, Carlos Navas. Cantoras, cantores e grupos musicais da nova geração também gravam Alzira, seja descobrindo seu repertório já disponível, ou buscando outras inéditas, como as cantoras Soledad, Duda Brack e, também, grupos como Trupe Chá de Boldo e Os Amantecidas. Suas composições carregam influências do pop, do rock, da música regional do centro-oeste, presentes nos ritmos tercinados, também pela influência da cultura de fronteira e de suas raízes latinas (Paraguay, Bolívia, Uruguai e Argentina).

Ainda em Campo Grande, iniciou a carreira profissional ao lado de seus irmãos no grupo chamado LuzAzul (1975), integrado por Alzira Espíndola, Geraldo Espíndola, Tetê Espíndola e Celito Espíndola.

O grupo seguiu para São Paulo em 1977, quando se concretizou a proposta de tornar-se o grupo de apoio de Tetê Espindola, passando a chamar-se então Lírio Selvagem. Esse trabalho resultou no Lp TETÊ E O LÍRIO SELVAGEM, gravado e lançado pela gravadora Philips em 1978. O grupo prosseguiu até 1980 quando encerrou sua atuação.

Após cinco anos, em 1985, Alzira Espindola radicou-se em São Paulo dedicando-se à carreira solo. Lançou o Lp ALZIRA ESPINDOLA (1987) produzido por Almir Sater. Nesse disco interpretou composições próprias e de compositores do Centro- Oeste brasileiro como Almir Sater, Paulo Simões, Guilherme Rondon, Divino Arbués, que também davam inicio a carreiras musicais de grande reconhecimento público. O álbum incluiu ainda uma música inédita de Renato Teixeira, compositor paulista, e apresentou uma parceria com Arrigo Barnabé “Vejo a Vida”. Um novo caminho se abria para a compositora: a conversa com a Vanguarda Paulista, movimento musical que definiu caminhos novos para a música brasileira, carregada de traços marcantes da contemporaneidade, muitas vezes conectados a genuínas expressões culturais locais.

A partir daí, Alzira Espíndola procura por Itamar Assumpção, buscando realizar um trabalho conjunto na direção de seu novo show.  Essa aliança resultou, de imediato, no convite para que Tetê e Alzira participassem da gravação de "Adeus Pantanal", no Lp INTERCONTINENTAL! QUEM DIRIA! ERA SÓ O QUE FALTAVA!! em 1988.

Começou aí uma convivência e um trabalho de criação musical intensos entre Alzira e Itamar Assumpção, que perdurou por toda a década de 90.

Excursionaram  pela Alemanha, Áustria e Suíça, com Itamar e a banda Quem toca toca (1990). Depois de 3 anos essas inúmeras parcerias resultaram no segundo Lp  de Alzira, AMME (iniciais do seu nome completo) produzido e dirigido por Itamar, trabalho com o qual foi indicada para o Prêmio Sharp 1992 como melhor cantora pop. No disco estão parcerias suas com Itamar e uma parceria de Itamar com Alice Ruiz "Sei dos Caminhos", música que acabou por aproximar Alzira de Alice, iniciando ali uma produção conjunta de composições que se mantém até os dias atuais.

Em 1993 participou do projeto BICHO DE SETE CABEÇAS III, de Itamar Assumpção, na faixa "Ai que vontade". Alzira e Itamar  nesse começo de década, faziam um show acústico (sem a banda) percorrendo várias cidades do país, apresentando um repertório que veio a ser gravado, alguns anos depois, com a banda As Orquídeas do Brasil, nos 3 volumes de BICHO DE SETE CABEÇAS. Para Alzira essas temporadas de shows e viagens foram uma verdadeira escola artística, visto que os shows eram acompanhados somente pelo violão precioso de Itamar. O entrosamento da dupla era sentido nos palcos. Isso trouxe um foco maior para o momento compositora e para a carreira de Alzira E.

Em 1995 relança AMME em shows no SESC Pompéia, São Paulo, em cidades do interior paulista e em Curitiba. Registrou nesse disco, entre outras, "Aa vaa cama", parceria com a irmã Tetê Espíndola; "Man" e "Que triste dia", parcerias com Itamar Assumpção; "Suavidade" e "Azeite", com Itamar Assumpção e Jerry Espíndola; além de "Conclusão", "Fim do mundo" e "Quem sabe, sabe", as três de Itamar Assumpção.

Em 1996, lançou o cd PEÇAMME. O álbum reuniu músicas como "Peçamme", "Bomba H" e "Ti ti ti" com Itamar Assumpção e "Itamar é". "Outra coisa", com Lucina; "Chorinho caipira", com Luhli e duas músicas de Itamar “Devagar Comigo”, composta especialmente para Alzira e "Milágrimas " de Itamar Assumpção em parceria com Alice Ruiz.

Alzira nunca abandonou suas raízes. Nas reuniões e festas familiares sempre esteve presente o repertório cantado pela mãe Alba, de obras clássicas da música brasileira, tanto do cancioneiro popular como do autêntico sertanejo. As irmãs Tetê e Alzira puderam desfrutar dessa memória musical e assumiram fazer, de sua interpretação, uma ação profissional. Em 1998 estrearam  o show ANAHÍ  que foi gravado ao vivo na sala Itaú Cultural. Com esse projeto percorreram o Brasil, num trabalho de resistência da memória musical brasileira, quando interpretaram canções memoráveis como "Pé de cedro", de Zacarias Mourão, "Chalana", de Arlindo Pinto e Mário Zan, "Ciriema", de Nhô Pai e Mário Zan, e "Índia", de Guerrero e Flores, em versão de José Fortuna, dentre outras. O show ANAHÍ foi apresentado durante 21 anos.

Em 2000, Alzira lançou o cd NINGUÉM PODE CALAR. Nesse momento seguia o conselho de seu mestre Itamar, que julgava essencial que todo compositor carregasse em seu trabalho uma referência fina de outro compositor popular de sua história musical.  No caso dele, Ataulfo Alves era essa referência. Para Alzira o grande desejo era interpretar as composições e músicas cantadas por Maysa, identificando e reforçando o lado da compositora e da mulher transgressora que Maysa representava. No repertório "Meu mundo caiu", "Adeus", "Tarde triste", "O que", "Felicidade infeliz", "Resposta", "Ouça" e "Diplomacia", todas de autoria de Maysa, exceto “Quem quiser encontrar o amor” de Geraldo Vandré e Carlos Lira.

Em 2004, gravou com a família Espíndola o cd/dvd ESPINDOLA CANTA. Nesse disco uma completa reunião da família musical, incluindo os artistas da nova geração, Iara Rennó e Dani Black. No álbum, composições como "Não embaça", em parceria com a poeta Alice Ruiz[1], “Bomba H” em parceria com Itamar Assumpção e "Não quero te enganar", com Jerry Espíndola, apresentadas na coletânea dos irmãos compositores.

Em 2005 gravou, pelo selo Duncan Discos, o cd PARALELAS, álbum com a poeta Alice Ruiz , comemorando 15 anos de parceria. O disco foi produzido pelo músico Luiz Waack e contou com as participações  de Zélia Duncan, Arnaldo Antunes e da própria Alice Ruiz. Neste ano também Alzira E se apresentou no projeto Pixingão em Paris, ano comemorativo do Brasil na França.

Em 2006 o Projeto Natura patrocinou a expedição-documentário Água dos Matos que desceu o rio Cuiabá- Paraguai. Estiveram juntos nesse projeto Alzira, Tetê , Jerry Espindola e Lucina, apresentando shows e oficinas nas cidades ribeirinhas, com registros exclusivos para o documentário. Na viagem os artistas trocaram parcerias e compuseram 16 canções que posteriormente resultaram no álbum homônimo ÁGUA DOS MATOS (2012).

Em 2007, dando sequência à trajetória de música e poesia, lança o álbum ALZIRA E, produção musical de Luiz Waack, marcando a mudança de seu nome artístico e a estréia de um novo parceiro,  arrudA, paulistano da nova geração de poetas, com quem vivenciou uma fecunda produção que resultou em mais um álbum da dupla, o cd PEDINDO A PALAVRA (2011) com produção musical de Dú Moreira. Projetos como esses ampliaram a música de Alzira, que foi levada a feiras de literatura e de poesia , sendo apresentada em shows com performance poética, alcançando um novo público literário.

Ainda em 2011, Alzira encontrou um novo parceiro, Tiganá Santana, cantor e compositor baiano, apontando uma nova safra de composições.

Em 2014, Alzira E foi contemplada pelo Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo para produzir o álbum O QUE VIM FAZER AQUI reunindo parcerias com Itamar Assumpção, incluindo inéditas. Com produção musical de Marcelo Dworecki e Cris Scabello o disco é,  ao mesmo tempo, uma homenagem ao parceiro Itamar e uma leitura do acervo dessa parceria. O show O Que Vim Fazer Aqui  permanece com apresentações até hoje, e contou com participações especiais de artistas como Arrigo Barnabé, Ney Matogrosso, Anelis Assumpção, Filipe Catto, Iara Rennó, Gustavo Galo, Lucinha Turnbull, Curumin, Luiz Chagas e Maria Gadú.

Em 2015  Marcelo Dworecki (idealizador) e Alzira  criaram o projeto da banda CORTE, que uniu as composições de Alzira a uma nova sonoridade, na seguinte formação: Alzira E , voz e contrabaixo; Marcelo Dworecki, guitarra e contrabaixo; Nandinho Thomás, bateria: e sopros de dois companheiros de Dworecki no grupo Bixiga 70, Cuca Ferreira, sax barítono e flauta e Daniel Gralha, trompete e flugel. Durante um ano a banda esteve na noite paulistana, junto a um público cult, experimentando e elaborando o show que resultou no primeiro disco CORTE, lançado em 2017. Em resumo, CORTE é um raro encontro da composição de Alzira com músicos geniais, que também desenvolvem trabalhos individuais de destaque na cena paulista, revelando  uma exuberância sonora inusitada.

CORTE é um disco impactante na carreira de Alzira E, gerado num ambiente experimental, abrindo-se para novos públicos.

CORTE levou a banda a festivais importantes como Festival Levada no Rio de Janeiro (2018) e o Festival Psicodália, no sul do Brasil (2019).

Em 2018 através do edital Rumos Itaú Cultural entrou em produção o documentário biográfico Aquilo Que Eu Nunca Perdi, Alzira E, dirigido por Marina Thomé e produzido pelo Estúdio Crua. A pesquisa para o filme revelou, dos acervos de Alzira, inúmeras canções inéditas, incluindo a única “triceria” feita com Itamar Assumpção e Arrigo Barnabé “Pronta”.

Em 2019 lançou, com Tetê Espíndola, pelo selo Sesc, o álbum Recuerdos. A convite das irmãs Ney Matogrosso canta India, Recuerdos de Ipacarí, Ciriema e Meu Primeiro Amor, clássicos da fronteira e da região comum aos três artistas, o Mato Grosso do Sul. Com repertório dedicado aos 20 anos de ANAHÍ (1998), o disco traz uma sonoridade de camerata (quarteto de cordas e de sopros), com arranjos feitos por Zé Godoy, também ao piano, percussão de Filipe Roseno, e a interpretação de Alzira e Tetê adentrando a identidade latina que permeia o álbum.

Discografia[editar | editar código-fonte][editar]

  • (2019) RECUERDOS (Tetê Espíndola e part. Ney Matogrosso) Selo Sesc
  • (2017) CORTE • YB music
  • (2014) O Que Vim Fazer Aqui • Traquitana.
  • (2012) Água dos Matos •
  • (2011) Pedindo a Palavra •
  • (2007) Alzira E • Duncan Discos.
  • (2005) Paralelas • Duncan Discos
  • (2003) Espíndola Canta •
  • (2000) Ninguém pode calar • Dabliú •
  • (1998) Anahí • Dabliú •
  • (1996) Peça-me • Baratos Afins •
  • (1992) AMME • Baratos Afins •
  • (1987) Alzira Espíndola • 3 M •
  • (1978) Tetê e o Lirio Selvagem • Philips •

Referências[editar]

https://www12.senado.leg.br/tv/programas/estudio-a

https://tvcultura.com.br/videos/30617_alzira-e-no-cultura-livre.html

http://www.alzirae.com.br/

https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2018/06/18/alzira-e-se-faz-ouvir-no-rio-em-show-estrondoso-que-manteve-corte-no-fio-da-navalha.ghtml

https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2021/03/13/alzira-e-reve-em-documentario-o-curso-continuo-do-rio-que-banha-vida-e-obra-da-artista.ghtml




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