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Antônio Leite de Oliveira

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki

Antônio Leite de Oliveira (Bom Despacho-MG, 1917-1984). Filho de Martinho de Oliveira e Genoveva Teixeira de Oliveira, foi fazendeiro, empresário e político. Esteve à frente da Prefeitura[qual?] por três mandatos, conquistados através de eleições diretas. É um dos personagens históricos mais lembrados na cidade.[qual?]

Origem familiar[editar]

Filho de Martinho de Oliveira e Genoveva Teixeira de Oliveira, Antônio nasceu em 10 de Setembro de 1917 e, durante toda sua vida, sempre viveu em Bom Despacho.[1]

Vida[editar]

Quando criança, Antônio Leite de Oliveira teve intenso contato com a natureza. Era um menino ativo, gostava de brincar e participar de jogos nas ruas da cidade, o que muito preocupava sua mãe. Segundo relatos de seus parentes, na escola, foi um aluno bastante peralta com as professoras. Na adolescência, começou a trabalhar numa indústria de produtos alimentícios. Por volta dos seus vinte anos, Antônio destacava-se pelo seu físico. Casou-se com Josefina Gontijo, aos 26 anos de idade, em 1943. Sua companheira, a partir daí, passou assinar seu nome, tornando-se Josefina Gontijo Leite. O novo casal foi morar na fazenda do sogro de Antônio, no Córrego da Areia, imediações do atual Bairro Babilônia, bem próximo à cidade. Antônio e Josefina tiveram seis filhos: Ronaldo Gontijo de Oliveira, engenheiro civil; Alfredo Gontijo Campos de Oliveira, físico com PHD na Alemanha; Sílvia Gontijo de Oliveira, normalista; Daniel Gontijo de Oliveira, falecido em 1997, vítima de acidente; Angelita Gontijo de Oliveira, geóloga, também formada em Informática; Maria Thereza Gontijo de Oliveira, bióloga e servidora da Caixa Econômica Federal, em Belo Horizonte. Após o casamento, Antônio foi trabalhar na exploração de madeira na Serra da Canastra, atividade arriscada e difícil, uma vez que os equipamentos eram rústicos e perigosos. Apesar do risco, este trabalho lhe proporcionou a experiência necessária para trabalhar, posteriormente, na exploração de cristal. Neste contexto, o mundo passava por uma revolução tecnológica. Na área das comunicações, as novas tecnologias demandavam uma grande quantidade de cristal de rocha, o quartzo. Bom Despacho, por sua vez, possui uma terra rica em cristal de rocha. Começava a era dos garimpos de cristal. Antônio Leite, por sua vez, tornou-se um dos grandes pioneiros na exploração do quartzo. O garimpo de cristal trouxe duas décadas de sucesso para Antônio, que acumulou fortuna e prestigio social. “O sucesso do trabalho e nos negócios projeta-o na sociedade conservadora de Bom Despacho”[2]. Líder dos garimpeiros, trouxe riquezas para a cidade e cultivou a simpatia do povo. Desta forma, o empresário conquista espaço entre as classes privilegiadas da sociedade bom-despachense. Mas não só destas. Por ajudar os mais desfavorecidos, alcança ainda a admiração dos segmentos mais pobres da cidade. No fim da década de 1950, os políticos da cidade começaram a se agitar com a eleição para a Prefeitura. Antônio Leite lança candidatura pela UDN (União Democrática Nacional), partido de tendência liberal, composto por intelectuais da elite brasileira. Seu adversário era o coronel João Pedro de Araújo, candidato pela coligação PSD-PTB. A vitória de Antônio foi expressiva. Dos aproximadamente 3.000 eleitores, o empresário teve 1.503 votos de diferença sobre seu oponente. Com o fim das eleições em 1958, Antônio Leite assume o seu primeiro mandato como prefeito, em 1º de fevereiro de 1959.[3] Antônio Leite de Oliveira foi um dos personagens históricos de Bom Despacho e permanece vivo na memória de grande parte da população. A 30 de Março de 1984, último ano de seu mandato, com 67 anos de idade, também foi o ano de seu falecimento.

Realizações[editar]

Uma das maiores preocupações de Antônio Leite foi com a educação. Durante seu mandato, “construiu 15 escolas rurais, conseguiu do Governo do Estado uma grande reforma do Grupo Escolar Cel. Praxedes, a construção de dois grupos escolares de estrutura metálica e a instalação do Curso Normal na Escola Estadual Miguel Gontijo”. Mesmo com recursos escassos, como era normal na época, Antônio ainda reformou o serviço de abastecimento d'água, instalou telefone e água nos povoados, angariou suporte financeiro para a construção do Fórum Hudson Gouthier, para a elaboração da Planta Cadastral da cidade e, por fim, conseguiu obter uma possante motoniveladora para melhorar as estradas rurais. De acordo com Jacinto Guerra, diante da escassez de recursos públicos, Antônio Leite, em vários momentos, completou a folha de pagamentos dos funcionários da Prefeitura. “Isto não o preocupava, pois o sucesso empresarial assegurava os recursos para o ônus”.[4] Todavia, este sucesso seria interrompido, pois, em meados da década de 1960, os laboratórios de países do chamado Primeiro Mundo começaram a produzir quartzo de qualidade superior ao cristal importado do Brasil. Desta forma, o cristal de rocha brasileiro perdeu seu valor financeiro e Antônio Leite passou a focar unicamente na carreira política. Em 1970, elege-se para a Prefeitura novamente, desta vez para um mandato-tampão de 2 anos.[5] Durante o período ditatorial, Antônio filiou-se ao Arena, partido do governo. De acordo com Guerra, por estar filiado a este partido, Antônio conseguiu afastar as perseguições políticas e a repressão, tão comuns nessa época. Seu terceiro e último mandato foi em 1978, período em que a Ditadura Militar entrava numa forte crise, principalmente no setor econômico. Durante este período, Antônio conseguiu administrar as finanças públicas e manter o pagamento dos funcionários da Prefeitura em dia.

Premiações e honrarias[editar]

Em sua honra, a Praça São José, o plenário da Câmara de Vereadores, o Paço Municipal e o Estádio do Cristalino carregam seu nome.[6]


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  1. http://www.ibom.com.br/exibeNoticias.php?id=1195/
  2. GUERRA, Jacinto. Gente de Bom Despacho: histórias de quem bebe água da Biquinha. Brasília: Thesaurus, 2003.
  3. http://inter04.tse.jus.br/ords/dwtse/f?p=1945:1:547022170749004
  4. GUERRA, Jacinto. Gente de Bom Despacho: histórias de quem bebe água da Biquinha. Brasília: Thesaurus, 2003.
  5. http://www.tre-mg.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores-1
  6. https://informacoesdobrasil.com.br/rua/mg/bom-despacho/avenida-prefeito-antonio-leite-de-oliveira+3346


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