Armas Vivas & Extragenes
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Armas Vivas & Extragenes é um projeto do grupo de artistas brasileiros Equipe Bugio que visa apresentar periodicamente duas histórias semelhantes, mas distintas entre si sobre dois grupos: Os intrépidos Armas Vivas e estranhos Extragenes.
O conceito base foi resgatar personagens e histórias que habitavam o imaginário de suas infâncias e adolescências e transcrevê-los para a atualidade, no entanto, sem uma inclinação mercadológica. A pura transcrição, buscando manter a essência daquilo que embalava o imaginário dos autores nas décadas de 1980 e 1990 sob as influências dos desenhos animados, filmes e histórias em quadrinhos da época. Sob um traço simples e cores vibrantes o compilado teve sua primeira edição em 2013 em formato americano (17x26) em 48 páginas. Armas Vivas e Extragenes é um projeto que se firma na tradição dos super-heróis dos quadrinhos norte-americanos estabelecida na primeira metade do século XX. Nas páginas de Armas Vivas são trazidas as aventuras do Capitão Pedro Machado, envolto em uma trama secreta para criação de supersoldados e, em Extragenes é contada a história de Mateus Simek, que vê sua vida se transformar completamente após se envolver com misteriosas abduções realizadas por alienígenas.
As histórias dos dois grupos distintos seguiam em paralelo desde as infâncias dos autores, que vieram a se conhecer nos anos finais do Ensino Médio, comparando, então, suas criações que se mostraram muito semelhantes entre si. Teorizou-se que em decorrência de terem bebido das mesmas fontes ou, conforme outros teóricos, reflexos do inconsciente coletivo.
Em 2013 os autores resolveram apresentar suas histórias ao mundo sob a forma de uma publicação periódica, juntou-se então os Armas Vivas e os Extragenes e surgiu o título óbvio Armas Vivas & Extragenes com uma capa que dividia horizontalmente dois painéis que ilustravam as duas histórias.
A obra ganhou notoriedade na Noite dos Escritores no município de Pinhais e trouxe uma quebra de paradigmas no cenário regional vigente.
Os Extragenes[editar]
Os primeiros esboços surgiram no fim da década de 1980 como apresentado no encadernado Criaturas, Máquinas e Alienígenas e, seguindo os mesmos arquétipos, alguns personagens chegaram em 2013 sob novas roupagens e conceitos.
O personagem central é Mateus Simek, terráqueo que vive em um mundo plural, um planeta Terra que serve de abrigo aos alienígenas de todo o Sistema Solar que perderam seus lares após a Grande Guerra do Sistema Solar (GGSS) ocorrida paralelamente à nossa Segunda Guerra Mundial. Nesse mundo fictício, espécies sentientes de diversos planetas do Sistema Solar vivem entre nós, numa alegoria óbvia à imigrações e seus percalços. No decorrer da trama Mateus, sua irmã e seu interesse romântico são abduzidos por uma raça ainda desconhecida. Ao ser devolvido à Terra os problemas de Mateus se iniciam e apenas com um grupo de amigos consegue, minimamente, colocar ordem nesses acontecimentos. A história pretende narrar a formação do grupo "Extragenes" com seus 12 membros inicialmente idealizados.
Os Armas Vivas[editar]
Os desenhos nos cantos dos cadernos escolares e apostilas foram ganhando conceitos e formas arrojadas, forjados sob uma ótica linear e precisa, os personagens que compunham hoje o grupo tiveram diversos nomes e pertenceram a outros grupos com outras formações. Os 12 membros atuais tornaram-se canônicos quando o criador trouxe, em 2001, a primeira história dos Armas Vivas.
Quando os constantes conflitos no Oriente Médio se tornaram uma guerra aberta em larga escala envolvendo várias nações de fora da região teve início a Terceira Guerra Mundial. O Capitão Pedro Machado, da Força Aérea Brasileira, herói regresso de combate, joia da propaganda para o esforço de guerra foi controlado por um poderoso engenho conhecido como “O Telepata” e escalado para liderar um esquadrão composto por supersoldados com uma série de poderes especiais, todos sob controle da máquina.
O caminho da publicação[editar]
A publicação experimental levou cerca de 1 ano para ser findada e, após os arremates finais precisava se tornar uma revista, para isso, os autores levaram seu projeto para a plataforma Catarse de financiamento coletivo pedindo o valor de R$6.000,00 para a execução do trabalho e impressão de 300 exemplares mediante a brindes disponibilizados pelo grupo na plataforma. Empresas que antes haviam garantido a participação nos patrocínios recuaram diante da não-visibilidade e tino mercadológico que a obra apresentava, que teimava a não se inclinar aos desígnios da indústria e do capital. Com um esforço redobrado e mobilização de muitas pessoas o valor foi alcançado e assim, em 2013 a primeira revista teve seu lançamento. Seguindo o sucesso da primeira edição, Armas Vivas & Extragenes #2 extrapolou o valor pedido no Catarse e, anos depois, era lançada a Armas Vivas & Extragenes #3, com direito a canal no Youtube para os vídeos promocionais que alavancaram a angariação de verba.
A primeira história em quadrinhos foi lançada em um evento na Gibiteca de Curitiba.
Referências
- (em inglês) Paddy Jonston: "according to sociologist Baudrillard, the work Extragenes brings a return to the 80/90s, but not in their entirety, but a simulacrum of the real." Cultures of Comic Work (Junho de 2016)
- Jornal Parágrafo 2 Entrevista Parágrafo 2. 26 de junho de 2015
- Jornal Parágrafo 2 da Maieutica a Catarse dos universos Parágrafo 2. 04 de agosto de 2015
- Armas Vivas & Extragenes no Quadrim Quadrim. 23 de abril de 2016
- Depoimento Noite dos Escritores http://www.pinhais.pr.gov.br/uploadAddress/Depoimentos_Noite_dos_Escritores%5B8978%5D.pdf
- Prêmio Oscar Schrapp Sobrinho (2017) http://www.sigep.org.br/wp-content/uploads/2017/07/Finalistas_Classificados-por-Categorias.pdf
Ligações Externas[editar]
- Catarse Armas Vivas e Extragenes 1 https://www.catarse.me/armasvivasextragenes
- Catarse Armas Vivas e Extragenes 2 https://www.catarse.me/armasvivasextragenes2
- Catarse Armas Vivas e Extragenes 3 https://www.catarse.me/armasvivasextragenes3
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