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Assassinato das Irmãs Horbach

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki

O Assassinato das Irmãs Horbach refere-se ao crime de morte das irmãs Julyane, Rafaela e Fabiane Horbach em Cunha Porã, Santa Catarina, no dia 27 de fevereiro de 2017. [1] [2] [3]

O assassino, Jackson Lahr, ex-namorado de Rafaela, não se conformava com a separação e com a impossibilidade de ver o filho de ambos e atacou as irmãs com um facão.

Ele também feriu o marido de Julyane, Gilvane Meyer, que se fingiu de morto e depois conseguiu pedir ajuda para um vizinho.

Vítimas[editar]

Julyane Horbach, 23 anos. Foi morta por ser contra o relacionamento de Rafaela e Jackson.

Rafaela Horbach, 15 anos, e ex namorada do assassino. Foi morta por se negar a uma reconciliação com o assassino, com quem tinha um filho pequeno.

Fabiane Horbach, 12 anos. Acabou morta por estar na casa (era feriado de Carnaval) no dia do assassinato.

Gilvane Meyer, marido de Julyane, foi ferido, mas se recuperou depois no hospital. Ele se fingiu de morto e pediu ajuda a um vizinho.

O crime[editar]

No dia 27 de fevereiro de 2017, por volta das 21 horas, Jackson Lahr se dirigiu à casa de Julyane e Gilvane, que ficava na localidade de Sabiazinho, interior de Cunha Porã. Lá morava também Rafaela, sua ex-namorada, e o filho de ambos. Ele foi com a intenção de matar Rafaela, Julyane e Gilvane, no entanto, na casa também estava, naquele dia, a menor das irmãs, Fabiane, que havia ido passar o Feriado de Carnaval com as irmãs. Lahr arrombou a porta da casa e assassinou Juliane com 19 e Fabiane com sete facadas. Gilvane foi esfaqueado 17 vezes, tendo sido atingido nos pulmões e no estômago. Ele sobreviveu porque se fingiu de morto e conseguiu pedir ajuda a um vizinho.

Acionada por um vizinho, que disse ter ouvido uma briga e pedidos de socorro, a polícia foi até o local e encontrou Gilvane com diversos ferimentos. Enquanto era levado ao hospital, ele contou que havia mais pessoas na casa. A polícia voltou e encontrou o corpo de uma das irmãs na estrada. As outras duas foram achadas mortas dentro da casa. Na casa também estava o filho de Jackson e Rafaela, de apenas dois meses. O menino nada sofreu. [4]

Em depoimento Jackson disse que foi até o local apenas para ver o filho e que cometeu os crimes usando uma faca que encontrou na casa.

Segundo depoimentos de familiares, apesar de nunca ter sido violento com Rafaela, esta tinha prestado queixa e pedido proteção à polícia por ameaças feitas por Jackson.

Para o delegado que liderou o caso, "o crime foi um dos mais graves já ocorridos na cidade". (REVISTA VEJA. Disponível em: https://veja.abril.com.br/brasil/assassinato-brutal-de-tres-irmas-choca-cidade-no-interior-de-sc/)

Antecedentes[editar]

Rafaela engravidou de Jackson quando tinha apenas 14 anos, mas logo depois teria descoberto uma traição. Com isso, teria terminado o relacionamento e impedia que ele visitasse o filho de ambos (com dois meses de idade na data do crime). O pai das irmãs, Neuri Horbach, confirmou à imprensa que Jackson teria ameaçado primeiro a irmã mais velha, Juliane, que abrigou Rafaela em sua casa, e depois toda a família. "Ele afirmou que iria matar todos", relatou Neuri. (GAÚCHA ZH. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/2017/03/familiares-pedem-justica-no-velorio-das-tres-irmas-em-cunha-pora-9732319.html)

Repercussão[editar]

O crime teve repercussão na imprensa nacional, como na Veja e na Globo. Também teve grande repercussão na imprensa local, regional e estadual, inclusive na RBS.

Motivação[editar]

Jackson disse em depoimento que o motivo do crime teria sido o fato dele não ter acesso ao filho, não aceitar o fim do relacionamento e não concordar com o pagamento de pensão alimentícia.

Prisão[editar]

Lahr foi preso horas após o crime, na cidade de São Carlos, a cerca de 30 quilômetros de Cunha Porã. Ele passava por atendimento médico em um hospital da cidade já que, durante o crime, havia sido atingido por golpes de faca desferidos por Gilvane Meyer.

Segundo o delegado, ele estava tentando fugir, mas a polícia já estava em busca de sua captura.

Julgamento, condenação e pena[editar]

Jackson foi julgado em fevereiro de 2019, através de júri popular. Ele foi condenado a 101 anos de prisão por três feminicídios e uma tentativa de homicídio, com os agravantes de motivo fútil, recurso que dificultou a defesa das vítimas e meio cruel. Ele também foi condenado a pagar uma indenização de R$ 600 mil para as famílias das vítimas.

Durante o julgamento, ele disse que não se lembrava de nada e que queria ir para casa. Sua defesa alegou "insanidade mental", mas a alegação não foi aceita pelo juiz.

Referências[editar]


  1. «Assassinato brutal de três irmãs choca cidade no interior de SC». VEJA.com. Consultado em 20 de maio de 2019 
  2. «Acusado por triplo feminicídio de irmãs é condenado a 101 anos de prisão no Oeste de SC». G1. Consultado em 20 de maio de 2019 
  3. SC, Do G1 (28 de fevereiro de 2017). «Suspeito diz que não se lembra de ter esfaqueado três irmãs, diz delegado». Santa Catarina. Consultado em 20 de maio de 2019 
  4. SC, Do G1 (28 de fevereiro de 2017). «Três irmãs são assassinadas a facadas em casa em Cunha Porã». Santa Catarina. Consultado em 20 de maio de 2019 


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