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Aurélia Camargo (Senhora)

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki

Aurélia Camargo é a protagonista do livro Senhora, de José de Alencar. Jovem bonita, de origem humilde e personalidade forte. Após ser preterida pelo seu grande amor, o jornalista Fernando Seixas, herda, inesperadamente, uma fortuna, tornando-se uma mulher rica e independente, decidida a vingar-se daquele que a abandonou.[1]

Aurélia vive com sua empregada d. Firmina, e com seu tutor Lemos. Ela é uma pessoa manipuladora e que fez de tudo para conseguir o que quer. Ela controla o casamento de Adeilaide com Torquato Ribeiro, e pediu para Lemos dar um jeito para que Fernando Seixas se casar com ela. [2]

História[3][editar]

A mãe de Aurélia, Emília se casara com um médico pobre, Pedro Camargo, filho natural de rico fazendeiro, Lourenço de Sousa Camargo, que manda buscar o filho sem reconhecer a união. Este parte para a fazenda paterna, mas não tendo coragem para enfrentá-lo, envia cartas amorosas à esposa e dinheiro para seu sustento. Após um ano de separação, o casal se reencontra, nascendo o primeiro filho, Emílio, que o pai só conhece aos 2 meses de idade. Passam a viver algumas semanas juntos e outras separados, temendo que o velho descubra tudo e não mais os ajude. Nasce a segunda filha, Aurélia.

Emília nada pode revelar sobre seu casamento e, por isso, leva uma vida suspeita e obscura. Apesar de tudo, Pedro sustenta a família e educa bem os filhos. Após doze anos de convivência com a esposa e 36 anos de idade, Pedro sofre um golpe cruel. O pai lhe apresenta uma noiva de 15 anos, filha de rico fazendeiro. O moço se esconde em um rancho e aí morre de febre cerebral, deixando 3 contos de réis a um tropeiro para ser levado a Emília, sem mencionar a dor pela qual está passando. Assim, faz o homem e Emília perde para sempre a alegria de viver.

Aurélia, na infância, leva vida modesta em companhia da mãe e do irmão, criatura fraca que é sempre ajudada, em seu trabalho de caixeiro, pela moça, sobrecarregada de tarefas. Morto o irmão, a mãe começa a preocupar-se com o destino da filha, falando-lhe constantemente sobre a necessidade de se casar e de se colocar à janela, pois bonita como é, logo arranjaria pretendentes. Apesar de desgostosa, Aurélia atende aos apelos. O tio Lemos logo corre à janela, agindo como candidato, mas a moça quer reatar laços com a família materna. O tio deixa-lhe um bilhete galanteador e a menina rompe de vez a amizade.

O próximo a se candidatar é Fernando Seixas que, conquistando a atenção de Aurélia, passa a frequentar-lhe a casa, sentindo-se constrangido em namorar moça tão pobre. Há, ainda, Eduardo Abreu, rapaz rico e de boa família que encantado com a beleza da menina, pede sua mão em casamento, mas Aurélia ama Seixas. A mãe resolve perguntar ao eleito sobre suas intenções em relação à filha, mas sabendo do interesse de Abreu pela garota, Fernando prefere perdê-la a fazê-la sofrer com sua pobreza, mas sabendo da recusa de Aurélia, volta e a pede em casamento.

O senhor Lemos resolve interferir nos acontecimentos e ao encontrar o pai de Adelaide Amaral lhe fala sobre as vantagens do casamento da moça, já prometida a outro, com Seixas. O pai não gosta do pretendente da filha, Dr Torquato Ribeiro, porque pobre, não tem muito futuro pela frente. Passa a se interessar por Seixas e por isso o apresenta em casa. O rapaz começa a calcular as vantagens do casamento com Adelaide e, por fim, quando o chefe da casa lhe oferece o dote de 30 contos de réis, o aceita imediatamente. Aurélia recebe uma carta anônima dizendo que Fernando a trocou pelo dote de 30 contos de réis.

A moça fica infeliz, mas, por outro lado, reencontra o avô, que decidira reconhecer mãe e filha. Desafortunadamente, tanto a mãe quanto o avô logo falecem. Um comerciante visita Aurélia e lhe traz o testamento de Lourenço de Sousa Camargo, reconhecendo-a como herdeira universal, lhe apresentando uma lista de seus bens e explicando sobre os negócios pendentes. Os parentes, que jamais se aproximaram dela, tão logo sabem sobre a herança, correm para vê-la, inclusive o tio Lemos, munido de uma nomeação para ser seu tutor. Mas Aurélia sabe muito bem conduzir os negócios, sobretudo graças ao aprendizado adquirido com o trabalho do irmão. A menina desamparada passa a morar com a parenta afastada, D.Firmina.

Aurélia pensa em recusar a tutela, mas logo acha interessante ter um tutor que domina. Aceita-o sob a condição de jamais viver com a família que tanto desprezara a mãe.

Aurélia, chama a atenção de vários rapazes, mas ela resolve se casar com Fernando Rodrigues de Seixas, rapaz de poucos recursos que conheceu na infância. Vive com a mãe e duas irmãs que o veneram. Órfão aos 18 anos, abandona o terceiro ano de Direito em São Paulo, ocupando o cargo de jornalista, tendo certo sucesso na imprensa fluminense. Em sociedade apresenta-se como moço rico, em casa, leva vida simples.

Procurado por Lemos, o tutor de Aurélia, o rapaz de pronto se nega a aceitar o acordo, entretanto, dias mais tarde, vai encontrá-lo para aceitar a proposta, desde que lhe sejam adiantados vinte contos de réis, sem dizer em que os aplicará. O adiantamento é aceito. Seixas se decide pelo acordo porque gastou as economias maternas e agora tem de dar à irmã um dote para seu casamento. Sente-se ainda mais angustiado, quando descobre que Aurélia sabe sobre a mudança do casamento com Adelaide. Triste, humilhado, mas temendo, acima de tudo, a pobreza, decide-se, confirmando seu propósito com Lemos.

Após receber os vinte contos de réis, Seixas é apresentado à futura noiva. Pelo trajeto, vai sufocado pela humilhação a que se submete, contudo Lemos avisa que a moça nada sabe sobre o acordo. Dias mais tarde, oficializa o pedido de casamento, prontamente, aceito por Aurélia Camargo. A sociedade fluminense fica assombrada com a notícia, não podendo crer que com tantos admiradores ricos a escolha tenha recaído sobre um marido sem fortuna. A celebração é modesta com poucos convidados e os noivos se sentem felizes. Porém, quando ficam a sós, a moça se revela de forma cruel, mostrando-lhe desprezo e mencionando o acordo de cem contos de réis.

O casamento com Fernando Seixas é acertado pelos 100 contos de réis, revelados por ela na noite de núpcias, quando expõe todo seu desgosto para com o comportamento anterior do rapaz. Diante da fúria da noiva, afirma não amá-la, só se interessando pelo dote e, portanto, está pronto para atender suas ordens. Aflita, angustiada e surpresa, ordena que ele se retire. Passam a viver sob a aparência de casal feliz, mas se martirizam com ironias e sarcasmos, levando vidas separadas quando estão longe do convívio social.

Passado alguns meses, Fernando fica sabendo que tem direito a 20 contos de réis, resultantes de um negócio feito quando solteiro. Pede um encontro reservado com a esposa e lhe restitui com juros os 100 contos de réis, contando-lhe sobre as circunstâncias que o levaram a agir assim. Aurélia declara seu amor, diz que o perdoa, pede que ele a ame e como prova de que não o engana, mostra-lhe seu testamento, passando-lhe tudo o que tem. Por fim, se beijam e se dão por felizes.

Referências

Ligações Externas[editar]



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