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Basílica de São Geraldo Magela

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História[editar]

Era o dia 1.º de setembro de 1906. Às 11:30h. da manhã chegavam os missionários Redentoristas a Curvelo para iniciar uma nova fundação. E, para padroeiro desta, escolheram São Geraldo Majela, canonizado então, recentemente, a 11 de dezembro de 1904, por Pio X.

Para exercer, entrementes, o ministério receberam os Redentoristas a velha “igrejinha do rosário”. Foi assim que o garoto peregrino da Lucânia começou marcando sua presença no Brasil: também em uma capela dedicada à Mãe de Deus!

Como preparação para a festa do novo padroeiro foi celebrada de 6 a 15 de outubro desse mesmo ano uma “solene novena pública”. No dia da festa, 16 de outubro, foi abençoada uma pequena imagem de São Geraldo que percorreu em andor as principais ruas da cidade. “O povo acorreu em massa, com grande fervor”, rezam as crônicas do convento dos Redentoristas. Era o primeiro passo de São Geraldo em Curvelo, onde chegou para ficar. Pois, a 22 de março de 1912, teve início a construção da atual Basílica; terminada em março de 1918. Já por volta de 1917, a “igrejinha do rosário" fora demolida.

Repetiu-se, pois, em Curvelo, o acontecido em Materdormini, na Itália. Também aqui uma capela dedicada à “Mãe de Deus” recebeu o peregrino Geraldo. Este, associado à “Mãe de Deus”, transformou a vetusta capela em um santuário e Basílica majestosa: centro irradiante de fé e espiritualidade cristãs.

O conjunto arquitetônico, embora não apresente uma originalidade nem seja de um estilo puro, antes “um misto de neo-romano e nórdico da Europa’, constitui, no seu todo, um acervo de inestimável valor artístico. É um monumento de fé e piedade que convida e inspira a prece a todos que o visitam. "É uma constante: ninguém deixa o Santuário, após momentos de reflexão mais aprofundada, sem levar consigo para casa um certo sentimento de encontro ou reencontro com Deus, ou uma mensagem de fé e espiritualidade.

A luz que vem do exterior penetra por vitrais coloridos, produzindo um ambiente místico e de elevação. Verdadeira “sinfonia de cores”, esse mistério de cambiantes, como se fora arco-íris simulado e impreciso que aos olhos do espectador que contempla do interior do templo, logo se lhe depara e agrada. É de causar admiração ou surpresa a sensação de equilíbrio e de harmonia que o conjunto da pintura nos inspira.

Nada de carregado, nada de pesado. O conjunto vai se desdobrando suave e discreto. O Santuário, como está, conseguiu um quase-milagre: agrada a todos.

Fonte: [1]

Oitava de São Geraldo[editar]

A Oitava de São Geraldo é uma festa que atrai milhares de fiéis vindos de todas as partes de Minas e de diversos Estados Brasileiros. A "Oitava" a princípio acontecia no mês de outubro com final no dia da festa litúrgica do Santo (16 de outubro). Para evitar a estação chuvosa, e para maior comodidade dos romeiros, em 1953, mudou-se a data da "Oitava". Desde então, celebra-se a festa na semana compreendida entre o último domingo de agosto e o primeiro de setembro. Em outubro, continuou-se a celebrar a festa litúrgica de São Geraldo, dando origem assim, ao Tríduo do São Geraldo.

Organize sua romaria, leve sua família. Participar deste grande momento de fé e devoção.

Tríduo e Festa de São Geraldo[editar]

O "Tríduo e Festa de São Geraldo" é celebrado no final da primeira quinzena mês de outubro, coincidindo com a festa litúrgica de São Geraldo, dia 16. Segue a mesma programação e temática da "Oitava". No entanto, com uma afluência menor de romeiros.

São Geraldo Magela[editar]

Geraldo é um caso singular: é místico desde pequeno, dando-nos a impressão de viver desde a mais tenra idade imerso no mistério de Deus. A mãe diz que, às vezes, recusava o seu seio por penitência. Com quatro anos gostava de montar altares e imitar o que fazia o padre. Suas brincadeiras preferidas estavam sempre relacionadas com o que via na Igreja. A verdade é que Geraldo foi, de fato, um grande místico. O Espírito Santo o iluminou desde a infância. Passou toda a vida centrado em Deus e na sua vontade. É um caso difícil para nossa mentalidade extremamente racionalista. A lógica de Geraldo é outra. É a lógica do absurdo de Deus, surpreendente em seus caminhos.

Sua vida é marcada por tantos fatos extraordinários (visões, locuções, curas, revelações) que temos a impressão de que para ele não valiam as leis naturais, sobretudo a da gravidade, porque levitava durante seus êxtases. Como dito anteriormente, não é importante saber se estes fenômenos contrariam tais leis. Por outro lado, é claro que a piedade popular aumentou os feitos de Geraldo, dando-lhes um colorido folclórico. Mas, os fatos extraordinários de sua vida são testemunhados por muitas pessoas e, inclusive, pelos seus confrades, o que nos obriga a não duvidar de sua existência.

A orientação geral de sua vida é fruto de situações existenciais, pessoais e familiares. Nasceu e morreu pobre. Escolheu a pobreza de Cristo como sua esposa, assim como São Francisco. Intervém com força nos momentos decisivos, fazendo escolhas iluminadas e decididas. Quando, por exemplo, quis entrar para os Redentoristas. Considerado um inútil, bom para nada, não desiste, corre atrás dos missionários até ser aceito na Congregação. Quer tornar-se religioso, com todas as suas consequências e exigências. Persevera no meio de situações anormais e circunstâncias não programadas. Uma vez Redentorista, vive intensamente em meio a serviços e ocupações, exercícios de piedade, trabalho, oração, penitências, atendimento ao povo, idas e vindas. Sua prática da virtude é heroica. Seu ideal é simples e objetivo: ‘viver a sua vocação’. Sua vida cotidiana é a verdadeira fonte de sua experiência e doutrina. Vive imerso nos afazeres do dia a dia. Passa os 29 anos de sua vida no meio do povo simples.

A espiritualidade de Geraldo inclui todos os temas espirituais importantes. Os confrades dizem que Geraldo tinha sempre a mente elevada em Deus, em cuja contemplação se imergia tanto que, como profundo teólogo, falava dos mais altos mistérios da nossa fé, com particularidade da Santíssima Trindade e da encarnação do Verbo. Outro testemunho interessante é o da Irmã Maria Raquel: “Irmão Geraldo, mesmo não tendo estudado e sendo um simples leigo, falava com tanta profundidade e sublimidade dos mistérios de nossa santa religião como se fosse um grande teólogo e tivesse estudado muitíssimos anos tais matérias. Muitas vezes era consultado por homens inteligentes e as respostas eram de tal modo satisfatórias que claramente se conhecia nele o dom celeste que havia recebido do Senhor”. Podemos ver que sua espiritualidade se insere nas verdades fundamentais da fé, conhecidas não por via racional, mas mística.

Do ponto de vista prático,  todos os temas de sua espiritualidade se organizam em torno da ‘vontade de Deus’. Tema frequente nos episódios de sua vida, nas suas cartas e no seu regulamento, uma coleção de propósitos e lembranças. Neste sentido, assimila muito bem a espiritualidade de Santo Afonso: conformidade com a vontade de Deus. É seu maior desejo: estar sempre unido à vontade de Deus.  Eis o núcleo da espiritualidade de Geraldo. No Regulamento, Geraldo é explícito: “Meu querido Deus, único amor meu, hoje e para sempre me entrego à Vossa divina vontade. Em todas as tentações e tribulações direi: que se faça a Vossa vontade. Aceitarei tudo no íntimo do meu coração e, levantando os olhos até os céus, adorarei Vossas mãos divinas que deixam cair sobre mim pérolas preciosas do vosso divino querer”.

Geraldo inverte a lógica que põe a vontade de Deus no final do caminho espiritual. Para ele o caminho espiritual começa pela união e termina na união, que se intensifica cada vez mais. Implica a totalidade da vida, a doação recíproca, a comunhão apaixonada. Em Geraldo, a comunhão com Deus não tem o significado frio que às vezes lhe damos na Teologia. Sua vida testemunha a profundidade e a vivacidade desta comunhão que tem Cristo como mediador. A comunhão é amor apaixonado de Deus pelo homem e do homem por Deus. Daí se explica a centralidade da paixão de Cristo na espiritualidade geraldina: uma manifestação de amor que exige e pede amor. A espiritualidade de Geraldo nos revela que, para ele, Deus não era uma ideia ou um princípio abstrato, mas presença de amor que se dá ao homem como possibilidade de plenitude e de autenticidade. Amor que configura o amado ao amante, que transforma a vida, tornando-a memória e prolongamento de Cristo.

Como a de Tereza, a mística de Geraldo é esponsal. O símbolo nupcial é o que melhor traduz sua relação com Deus. Experiência de comunhão profunda, que confirma o mistério da aliança de Deus com o homem e do homem com Deus. Não deixou uma doutrina, ele mesmo foi uma ‘doutrina viva’, que nos revela as riquezas da vida em Cristo.

Pe Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R.

Referências


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