Boaventura Gonçalves Roque
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Boaventura Gonçalves Roque, o primeiro Visconde de Rio Vez, (Sistelo, 22 de abril de 1822 — 14 de junho de 1894) foi um comerciante e filantropo português. Era irmão e sogro do Visconde de Sistelo.
Aos 20 anos de idade passou ao Brasil, em 1842, onde se tornou fazendeiro de café, próspero comerciante e reconhecido membro da colônia portuguesa no Rio de Janeiro.
Foi benfeitor, dentre outras associações, da Sociedade Portuguesa de Beneficência, Real Gabinete Português de Leitura (da qual foi director de 1871 a 1873), da Caixa de Socorros D. Pedro V, e das Ordens Terceiras do Carmo e de São Francisco de Paula. Foi um dos assinantes do Rio de Janeiro da lista dos doadores que acudiram aos famintos de Cabo Verde, aos flagelados por ocasião das inundações de 1876 e também na subscrição para o Monumento dos Restauradores de Lisboa.
De retorno a Portugal em 1881[1], interessou-se e foi responsável pela fiscalização da feitura das mobílias e estátuas da fachada do Gabinete Portugues de Leitura do Rio de Janeiro, então em construção.
Em 1884 exerceu a primeira direção dos Alberques Noturnos instituidos pelo Rei D. Luís. Foi o doador da Escola de Instrução Primária da freguesia de Sistelo, bem como da reconstrução da Igreja Matriz de sua terra natal.
Foi comendador e cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa, do Brasil, comendador da Ordem de Cristo, de Portugal, fidalgo cavaleiro da Casa Real Portuguesa e presidente da Associação Comercial do Porto. Seus descendentes vivem em várias regiões diferentes do país, sendo alguns colaboradores na fundação de alguns municípios principalmente no interior do estado de São Paulo, onde exerceram grande influência no início do século passado. Um de seus descendentes Geraldo Roque dos Santos que contribui na construção da linha férrea paulista, dedicando-se a este trabalho até início dos anos 80 e por fim se estabelecendo no município de Marília deste mesmo estado, onde constitui família e viveu até seu falecimento.
O título de Visconde de posse de BoaVentura Gonçalves Roque nunca foi usado por nenhum de seus descendentes.
Referências
- ↑ ANACLETO, Regina (2004). Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro: ponte de artistas entre dois mundos (PDF). [S.l.: s.n.] p. 512
Bibliografia[editar]
- Illustração Universal - Anno I, n° 7 - Lisboa, 22 de março de 1884.
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