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Branca di Neve

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Branca di Neve
Informação geral
Nome completo Nelson Fernando de Moraes
Também conhecido(a) como Branca di Neve, Nelsinho
Nascimento 1951
Origem São Paulo
País  Brasil
Morte agosto de 1989 (38 anos)
Local de morte São Paulo
Gênero(s) samba-rock
Ocupação(ões) cantor
compositor
percussionista
Instrumento(s) percussão
vocal
Período em atividade 1969-1989
Gravadora(s) Continental
Afiliação(ões) Bebeto (cantor), Benito di Paula, Jorge Ben, Luis Vagner, Os Originais do Samba, Toquinho
Influência(s) Jorge Ben

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Nelson Fernando de Moraes (São Paulo, 1951 — , ? de agosto de 1989) mais conhecido como Branca di Neve, foi um cantor, compositor e percussionista brasileiro.

Biografia[editar]

Iniciou sua carreira artística em diversas casas de shows, em especial a Barracão de Zinco, em Moema, zona sul de São Paulo.

Tocava surdo de modo bastante peculiar, reproduzindo em seu toque o timbre de um contrabaixo (assim diziam músicos mais experimentados). Também tocava violão, tendo como escola Jorge Ben (hoje Benjor), porém o instrumento que o notabilizou foi indiscutivelmente o surdo, e por imprimir nele uma identidade própria, chamou a atenção de diversos artistas e produtores. Já nesse período executava seus instrumentos com bastante swing, o que seria vital para seus trabalhos posteriores.

Tinha amizade com diversos músicos, cantores, compositores e grupos/bandas das décadas de 1960 e 1970, tendo acompanhado muitos deles. Em seu vasto currículo, há gravações e shows com Jorge Ben (seu ídolo confesso), Luis Vagner (talvez seu amigo mais próximo), Toquinho (com quem excursionou no Exterior), Nara Leão, Baden Powell e Benito di Paula. Suas atuações lhe deram muita visibilidade e ele passou a ser frequentemente requisitado para fazer percussão para muitos outros artistas.

Chegou a integrar a banda Trama Trio, composta por seu amigo de infância Luiz Carlos de Paula e Marcos Santos, banda esta que acompanhou o violonista e compositor Bebeto em 1972; e também foi integrante dos Originais do Samba quando do falecimento de Rubão em 1978.

Em 1987, conseguiu realizar seu sonho antigo de gravar um elepê solo, justamente num período em que o samba não estava com a popularidade em alta em São Paulo e sofrendo certo boicote em relação aos demais gêneros musicais em voga no país. Branca mete bronca! se tornou sucesso instantâneo especialmente em São Paulo e é considerado como um dos álbuns-chave para se entender o conhecer o samba-rock, gênero musical que melhor o define. O disco é bordado de gravações com muito swing, naipe de metais e um arranjo bem apropriado para danças de gafieira.

Além do indefectível surdo, chama atenção o timbre de voz e o estilo de canto de Branca, decalcado em determinados momentos de Luiz Melodia. As canções que mais se destacaram desse álbum são "Boca louca" (de Zelão), "Canaviá" (de Marku Ribas), "Kid Brilhantina" (de Bedeu e Alexandre) e seu maior sucesso, "Nêgo Dito" (de Itamar Assumpção). Também há composições próprias como "A voz de Deus", que foi tocada num show na Bahia, onde o bispo sul-africano Desmond Tutu estava presente.

Além da execução massiva nas rádios paulistanas, o sucesso de seu álbum de estreia fez com que ele ganhasse mais visibilidade no cenário musical, aparecendo em programas como O samba pede passagem, apresentado por Moisés da Rocha, e Perdidos na noite, de Fausto Silva. Visualmente na televisão, chamava atenção sua elegância no vestuário, sempre se apresentando impecavelmente em smokings e blazers. A ideia era passar uma imagem "mais favorável", a fim de se minorar em parte o forte preconceito que havia em relação aos sambistas, sempre tidos como maltrapilhos e descuidados com a própria imagem. Sua banda de acompanhamento também seguia o "padrão" nas vestimentas.

Em 1989, já com seu sucesso consolidado e diversos shows pelo país, gravou seu segundo disco, Branca mete bronca! Vol. 2, seguindo a mesma fórmula do antecessor, com músicas muito balançantes e sonoridade de dança de salão. "Saudade da minha preta" (dele e Antônio Luiz) foi um dos sucessos do elepê, assim como o reggae "Oi" (de Luis Vagner).

Entretanto, não houve tempo para Branca divulgar o novo álbum como foi feito no primeiro. Ele foi acometido de um derrame cerebral aos 38 anos e veio a óbito em agosto de 1989, pouco depois do lançamento do Vol. 2.


Vida pessoal e legado[editar]

Branca era muito conhecido no Bixiga, seu bairro de origem. Apaixonado por futebol, era habituê nas peladas do Luzitana, time do bairro, e também na Namorados da Noite, equipe formada por artistas e personalidades diversas, que já teve sua camisa vestida por famosos como Osmar Santos, Chico Buarque, Toquinho, Paulinho da Viola, Miéle, Carlinhos Vergueiro e Zé Nogueira, entre muitos outros.

Branca di Neve se tornou um personagem fundamental do samba-rock. Seus dois discos são considerados ícones representativos do gênero e são raros e muito disputados por DJs e colecionadores. Muito querido entre seus pares, é sempre relembrado em tributos e seus sucessos volta e meia são redescobertos não apenas por samba-roqueiros como também por demais artistas da música brasileira.

Discografia[editar]

  • 1987 - Branca mete bronca!
  • 1989 - Branca mete bronca! Vol.2


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