Cidadania digital
Cidadania Digital, conceito muito usado pelos quadrantes da sociedade, é o uso da tecnologia de forma responsável por parte das pessoas. Assim como a ética, é um direito e dever de todos saber usar corretamente as inovações tecnológicas que surgem ao nosso redor. Também pode ser entendido como as pessoas se relacionam e compartilham as informações na era da Internet. Para Mike Ribble, considerado um expoente na área de educação e tecnologia, a Cidadania Digital é formada por usuários tecnológicos (cidadãos digitais) responsáveis pelo uso adequado ou não da tecnologia, cabendo aos professores e líderes de tecnologia conscientizar e preparar os usuários a utilizar as tecnologias de maneira segura.[1]
Considerações[editar]
O uso da Internet e várias outras TIC [2] , a exemplo de dispositivos móveis, telemóveis e similares oferecem condições necessárias para uma maior democratização da vida política da sociedade e do Estado, dada suas capacidades de possuirem mecanismos eletrônicos de efetiva participação política e difusão de informação, no qual os jovens são os mais habilitados no domínio dessas tecnologias. Com essas inovações tecnológicas, temas como: Cidadania Digital, ciberativismo e tecnologia assistiva são introduzidos na sociedade. Apenas o simples fato de usar estas tecnologias além de e-mails, redes sociais, blogs etc, os usuários tecnológicos (cidadãos inteligentes) são vítimas ou até mesmo cometem atos ilícitos, e a partir de tais atos consequências são geradas para todos os envolvidos. Um exemplo disso foi o recente surgimento do dispositivo Bring your own device - BYOD[3] pelo qual as pessoas passaram a ter uma maior produtividade no trabalho, porém houve um aumento na vulnerabilidade da segurança pessoal.
Elementos[editar]
Atualmente a Cidadania Digital baseia-se nos seguintes elementos[4]segundo Mike Ribble:
- Lei digital: Restrições legais e os direitos do cidadão que auxiliam no uso da tecnologia;
- No Brasil: Marco Civil da Internet e Lei de Acesso a Informação.
- Saúde e bem-estar digital: Bem-estar físico e intelectual do cidadão conectados ao uso da tecnologia;
- Comunicação digital: Troca de informações com o uso da tecnologia;
- Segurança digital: Cuidados que as pessoas devem tomar ao se conectar a Internet;
- Direitos e Responsabilidades digital: Garantia de privilégios, obrigações e liberdades aos usuários online;
- Acesso digital: Inclusão social e eletrônica;
- Comércio digital: Compra e venda de produtos na Internet;
- Alfabetização digital: O usuário saber como e quando utilizar a tecnologia digital;
- Etiqueta digital: Conduta correta dos usuários ao acessarem a tecnologia digital;
Conclusão[editar]
A inovação da produção tecnológica não cessará a curto prazo, porque há pessoas/empresas produzindo novas tecnologias que têm uma determinada finalidade na sociedade. Na Cidadania Digital, a questão do individualismo, englobada na maioria das culturas, se torna um problema evidente na sociedade por consequência da falta do senso social de responsabilidade tecnológica. Assim, há a preocupação do Estado em não apenas criar barreiras para os indivíduos, mas também, ensinar o senso de responsabilidade no manuseio das tecnologias.
Ver também[editar]
Referências
- ↑ «General Digital Citizenchip Presentation» (em English). Consultado em 12 de Agosto de 2014
- ↑ «Tecnologias de Informação e Comunicação». Consultado em 12 de Agosto de 2014
- ↑ «Bring your own device». Consultado em 12 de Agosto de 2014. Arquivado do original em 25 de junho de 2014
- ↑ «Elementos da Cidadania Digital». Consultado em 18 de Agosto de 2014. Arquivado do original em 22 de outubro de 2015
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