Cintia Maria
Cintia Maria | |
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Nome completo | Cintia Santos de Souza |
Nascimento | 31/07/1987 Camaçari |
Morte | |
Nacionalidade | Brasileira |
Etnia | afro-brasileira |
Alma mater | |
Ocupação |
Cintia Santos de Souza (Salvador, 31 de julho de 1987) é gestora cultura, cineasta negra,[1] empresária, coordenadora editorial, que iniciou a carreira artística como captadora de recursos para projetos culturais de impacto social em comunidades em vulnerabilidade social em Camaçari em 2011.[2] Ganhou notoriedade ao codirigir a animação em stop motion Òrun Àiyé - A Criação do Mundo (2016).[3]
Carreira[editar]
Diretora do Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira (Muncab). Cofundadora e gestora de projetos na Nubas. Sócia da Editora Emoriô, editora com foco em visibilizar a produção de livros para pessoas negres e LGBTQIA+. Desenvolve e gerencia projetos inovadores, criativos e de impacto social na área cultural com foco nas populações invisibilizadas e culturas identitárias. Cineasta, premiada nacional e internacionalmente. Pioneira no desenvolvimento de filmes multiplataformas com aplicação em 3D, realidade virtual e aumentada na Bahia. Cineclubista e cofundadora do Cineclube Antônio Pitanga. Umas das idealizadoras do Cine Janela, que durante a quarentena tem projetado filmes, poesias e frases de esperança para vizinhos, através da janela do apartamento casa. Palestrante sobre suas áreas de atuação. Acumula mais de 30 prêmios durante a sua trajetória como curtametragista de animação. Contribui para a descentralização do audiovisual através da realização de oficinas em quilombos, terreiros, universidades, escolas e bairros populares tendo realizado mais 50 atividades formativas.
Gestão de projetos[editar]
Atuou na captação de recursos e gestão de projetos em mais de 40 projetos culturais durante a sua atuação colaborando com diversas instituições culturais.
Cinema e Audiovisual[editar]
Nubas[editar]
Cofundadora da Nubas atuou na gestão de projetos, na captação de recursos e realização de cursos e oficinas para diferentes públicos. Em outubro de 2015, pensando em formas de democratizar o conhecimento adquirido através dos seus estudos sobre a técnica de stop motion cria em conjunto com coletivo de artistas negras o Núcleo de Animação em Stop Motion (Nubas).[4] A Nubas nasce do desejo de organização de artistas negras para a realização de interesses comuns comprometidos com a cultura e a promoção da igualdade. A partir do entendimento de que a educação e a cultura compõem o caminho para a diminuição das desigualdades sociais, raciais e de gênero. O Coletivo, então, iniciou a sua atuação no desenvolvimento de ações educativas no campo da cultura voltadas aos povos e comunidades tradicionais, o Nubas Itinerante - engajado na formulação de projetos voltados para a promoção, valorização e divulgação das culturas tradicionais brasileiras, utilizando como instrumento a técnica da animação stop motion.[5]
A Nubas foi contemplada pelo edital Arte em Toda Parte da Prefeitura Municipal de Salvador,[6] circulou com outros projetos por instituições de ensino de São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe[7] e o Distrito Federal.[8] Em 2017, recebeu o Prêmio de Culturas Populares - Edição Leandro Gomes de Barros, sendo reconhecido como Ponto de Cultura.[9]
Passo decisivo para a formalização do coletivo foi dado através da parceria com a Estandarte Produções, quando esta ganhou o edital de inovação tecnológica do Ministério de Ciência e Tecnologia para a implantação da Casa Nubas, no Centro Histórico de Salvador, Bahia. Em 2019, inicia os trâmites e diálogos para a construção e formalização da Associação Sociocultural Nubas, com estrutura e composição que servissem como catalisadores dos interesses, projetos e metas que passaram a surgir nas áreas de atuação desenvolvidas.
Cine Janela[editar]
O Cine Janela emerge no contexto contemporâneo de fechamento de salas de cinema e espaços culturais para combater o coronavírus.[10] Em meio às medidas preventivas da proliferação do coronavírus, no Dois de Julho, bairro tradicional e boêmio do centro de Salvador, a partir da inquietude das mentes inventiva de três vizinhos e agentes culturais - Chicco Assis, Jamile Coelho e Cíntia Maria nasce o Cine Janela.[11] Cumprindo a quarentena, com um projetor nas mãos e muita inventividade nas cabeças, brota a ideia de projetar filmes no paredão do prédio em frente às suas janelas.[12] Possibilitar aos vizinhos, em grande parte idosos, possibilidade de entretenimento, através do cinema e de romper as barreiras do distanciamento social, criando momentos de interação, a partir de suas próprias janelas.[13] A partir da primeira semana, o projeto expandiu para outras praças chegando a alcançar cinco janelas,[14] sendo três em Salvador - Dois de Julho e Politeama (2), uma em São Paulo, no bairro de Santa Cecília, e outra em Vitória do Espírito Santo, no Jardim Pinha.[15] A iniciava ganhou visibilidade em todo o mundo.[16]
Festival Internacional de Animação da Bahia (Fiab)[editar]
Idealizado por Cintia Maria e Jamile Coelho a primeira edição do Festival Internacional de Animação da Bahia foi realizada em 2021. A programação inclui mostra competitiva e mostra convidada de filmes de animação, nacionais e internacionais, além de masterclass e oficinas de animação para iniciantes e profissionais. [17]No âmbito da mostra competitiva, serão premiados os dois melhores filmes, sendo um escolhido pelo júri para receber o Troféu Opaxorô e outro pelo público. O tema da primeira edição do Festival é "Sawubona", saudação da comunidade KwaZulu-Natal, província costeira da África do Sul, que significa "eu vejo você, você é importante para mim e te valorizo". [18]"Queremos reunir realizadores audiovisuais para um diálogo, uma troca, sobre como vemos o outro, como nossa produção se importa e valoriza contar as mais diversas narrativas", destaca em nota Cintia Maria, da Estandarte Produções, e uma das idealizadoras do Festival. O FIAB se propõe a estimular o debate sobre o fortalecimento das políticas públicas em favor do cinema de animação ao promover a formação e a descentralização das ações no país, por meio da realização do festival em formato virtual. [19]
Cineclube Antônio Pitanga[editar]
O Cineclube Antônio Pitanga utiliza o audiovisual como elemento na construção do conhecimento, oportunizando novos espaços de socialização, bem como um lugar de formação de senso crítico. [20]Por meio das exibições acompanhadas de debate, a ideia foi promover a cultura audiovisual brasileira e baiana, em sua diversidade cultural, além de possibilitar momentos de reflexão, lazer e pertencimento cultural. [21]
Curadoria e júri[editar]
Ano | Evento | Atribuição |
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2019 | Mostra Lugar de Mulher é no Cinema | Curadoria da mostra infanto-juvenil. |
2020 | Cine Janela | Curadoria e programação do projeto Cine Janela. |
2020 | 31º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo - Curta Kinoforum | Júri do prêmio da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA) |
2021 | AnimaLatina 2021 - V Festival de Cine de Animación Latinoamericano | Júri da mostra competitiva argentina. |
2021 | FAVERA - Festival Audiovisual Vera Cruz | Júri da mostra competitiva nacional. |
2021 | Festival Internacional de Animação da Bahia | Júri da mostra competitiva internacional. |
Cultura Digital[editar]
A Cultura Digital tem sido uns dos seus campos de sua atuação. Iniciou a sua pesquisa e atuação neste campo a partir da criação da Biblioteca Virtual Dois de Julho projeto em que coordenou a equipe de desenvolvimento web e gestão de conteúdo, além da organização de exposições virtuais e editoração digital de revistas digitais durante a sua colaboração na Biblioteca Virtual Dois de Julho vinculada a Fundação Pedro Calmon/ Secultba. Realizou projeções artísticas mapeadas na Biblioteca Pública do Estado da Bahia durante eventos como o Seminário Nacional Mulher e Cultura, Fórum do Pensamento Crítico e Colóquio História e Quadrinhos: a Bahia em HQ a partir do conceito de cinema expandido criado por Marcondes Dourado enquanto gestor da diretoria de audiovisual da Dimas.
Na concepção de aplicativos em realidade aumentada (AR) como o Quilombo Tech e Dois de Julho Go, bem como realidade virtual (VR) para o Ilê Obá L'Okê.
Literatura[editar]
Devido ao seu interesse pela literatura vai trabalhar como Fundação Pedro Calmon (responsável pela política de biblioteca, memória e livro e leitura do Estado) unidade vinculada a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, onde colaborou em diversos projetos no campo da comunicação e cultura digital entre 2011 e 2017. Em 2017, tem o projeto da revista de poesia Kamassa aprovado pela Secretaria de Cultura de Camaçari.
Em 2021, lança a Emoriô editora de impacto social responsável pelo gerenciamento e desenvolvimento de projetos nas áreas de produção editorial, rompendo os paradigmas tradicionais de produção e circulação de conteúdo, buscando contribuir para uma maior representatividade de autores afrodescendentes e de LGBTQIA+ em suas publicações e em todos os elos da cadeia produtiva do livro.
Cinema Negro Baiano[editar]
O livro Cinema Negro Baiano, coletânea inédita, reuniu artigos de pesquisadores do campo cinematográfico, entrevistas com personalidades negras importantes para a cena e organizou um catálogo de realizadores audiovisuais negros com suas obras e processos criativos. O objetivo principal foi dar ênfase ao papel dos agentes negros na construção e diversificação do cinema nacional, em especial na Bahia.[22]
Organizado pelos professores e pesquisadores Mile Silva e Lecco França e pelas cineastas negras Cintia Maria e Jamile Coelho através da Editora Emoriô, esta publicação acolheu discussões acerca do papel sociocultural do cinema para a população negra baiana, como também propôs contribuir com a preservação da memória do audiovisual da Bahia, criando também um catálogo de obras reservando espaço para realizadores audiovisuais contemporâneos. [23]
Livros[editar]
Ano | Título | Autor | Ilustração | Editora | Gênero | Atribuição |
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2012 | Vagão | Jorge Amado | Spacca | Ed. Biblioteca Virtual Dois de Julho/ FPC/ SecultBa | História em Quadrinhos | Concepção do projeto |
2014 | Humor Gráfico na Bahia | Gutemberg Cruz | Renato | Ed. Biblioteca Virtual Dois de Julho/ FPC/ SecultBa | Ebook | Concepção do projeto e editoração eletrônica |
2021 | Òrun Àiyé - A Criação do Mundo | Jamile Coelho | Marcone Silva | Editora Emoriô | Literatura Intanfil | Coordenação editorial e editoração eletrônica |
2021 | Cinema Negro Baiano | Diversos autores | - | Editora Emoriô | Literatura acadêmica | Idealização, organização, editoração eletrônica, coordenação editorial e executiva |
2021 | Empoderadas narrativas incontidas do Audiovisual Brasileiro | Diversos autoras | - | Editora Oralituras | Ensaios | Ensaio (capítulo do livro pag. 113) |
2022 | Coleção Erês | Diversas autoras | Marcone Silva | Editora Emoriô | Literatura infantil | Coordenação editorial e executiva |
Revistas digitais[editar]
Ano | Título | Edição | Gênero | Editora | Atribuição |
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2014 | Resgate da Memória | Ano 1, N° 1, Abr. 2014 - Abaixo a Ditadura | Literatura acadêmica | Ed. Biblioteca Virtual Dois de Julho/ FPC/ SecultBa | Editoração digital |
2014 | Conversando com a sua História | Ano 1, N° 1, Jun. 2014 - História e Gênero | Literatura acadêmica | Ed. Biblioteca Virtual Dois de Julho/ FPC/ SecultBa | Editoração digital |
2014 | Conversando com a sua História | Ano 1, N° 2, Jul. 2014 - Dois de Julho | Literatura acadêmica | Ed. Biblioteca Virtual Dois de Julho/ FPC/ SecultBa | Editoração digital |
2014 | Resgate da Memória | Ano 1, N° 2, Jul. 2014 - Dois de Julho | Literatura acadêmica | Ed. Biblioteca Virtual Dois de Julho/ FPC/ SecultBa | Editoração digital |
2014 | Resgate da Memória | Ano 1, N°3, Nov. 2014 - Revoltas | Literatura acadêmica | Ed. Biblioteca Virtual Dois de Julho/ FPC/ SecultBa | Editoração digital |
2014 | Conversando com a sua História | Ano 1, N°3, Dez. 2014 | Literatura acadêmica | Ed. Biblioteca Virtual Dois de Julho/ FPC/ SecultBa | Editoração digital |
Filmografia[editar]
Ano | Título | Gênero | Formato | Atribuição | Nota |
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2012 | Talvez Futuro | Animação | Curta-metragem | Produtora executiva | Selecionado no Festival Internacional Brasil Stop Motion. |
2013 | A Cartomante | Ficção | Curta-metragem | Produtora executiva | Premiado no FECIBA (Festival de Cinema Baiano 2013) nas categorias Melhor Direção e Melhor Atriz. |
2015 | Òrun Àiyé: A Criação do Mundo | Animação | Curta-metragem | Codiretora, produção executiva e animação em stop motion | Selecionado em mais de 100 festivais e mostras nacionais e internacionais. Premiado em mais de 30 festivais. |
2016 | Memory | Animação | Nanometragem | Direção, roteiro e animação em stop motion | Premiado no Festival do Minuto em março de 2016, como Melhor Animação, e selecionado para o 4º Festival Brasileiro de Nanometragem, Le Festival International de Contis (França), Festival Internacional de Curtas-metragens do Porto - Porto7 (Portugal), Festival Kino Minuto e Mostra Universitária. |
2018 | Circuito Negro | Documentário | Websérie | Codiretora e produtora Executiva | Dez episódios de 10 minutos com os principais blocos de carnavais do Ouro Negro. |
2018 | Aqualtunes | Documentário | Websérie | Codiretora e captação de som direto | Websérie com lideranças quilombolas com 5 episódios de 10 minutos. |
2018 | O Crime de Aristóteles | Ficção | Curta-metragem | Produtora de locação | Prêmio de melhor filme no Festival de Cinema de Conquista 2019. |
2019 | Um dia com Jerusa | Ficção | Longa-metragem | Produtora de arte | Prêmio de Melhor Direção de Arte e Melhor Filme no 7º Festival de Cinema de Caruaru. |
2019 | Corações Encouraçados | Animação | Curta-metragem | Roteirista, codiretora e produtora executiva. | Prêmio de melhor filme na Mostra de Cinema Negro Adélia Sampaio 2019. |
Referências[editar]
- ↑ Araújo, Marcelo Claudio. «Caixa Cultural do DF exibe filmes sobre mulheres negras». Fundação Cultural Palmares. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ «Microprojetos para Territórios da Paz – Cultura e Mercado». Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ «Animação baiana Òrun Àiyé estreia nesta sexta (15) - Aratu On». Animação baiana Òrun Àiyé estreia nesta sexta (15) - Aratu On. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ BA, Do G1 (4 de dezembro de 2015). «Salvador recebe oficina gratuita de animação 'stop motion' para jovens». Bahia. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ TARDE, A. (5 de agosto de 2016). «Cineastas ensinam técnica de animação em terreiros baianos». A TARDE. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ «Curta Òrun Àiyé volta a Salvador com sessão única». Geledés. 22 de setembro de 2016. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ Luiz, Lucas Arraz / Bruno. «Salvador recebe Anima Mundi durante boa fase do mercado de animação na Bahia». www.bahianoticias.com.br. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ Braziliense', 'Correio Braziliense, Correio (28 de novembro de 316). «Confira a programação da Mostra de Cinema Negro Adélia Sampaio». Acervo. Consultado em 1 de maio de 2022 Verifique data em:
|data=
(ajuda) - ↑ «30/11/2017 - Saiba quem são os vencedores do maior prêmio de cultura popular já realizado pelo MinC». www.revistamuseu.com.br. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ «'Cine Janela': grupo projeta filmes em fachada de prédio para moradores em isolamento social, em Salvador». G1. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ Paiva, Vitor (27 de abril de 2020). «Cine Janela: artistas de Salvador se juntam para exibir filmes nas paredes de prédios». Hypeness (em English). Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ Bahia, Alô Alô. «Projeto Cine Janela completa um mês com programação especial». Alô Alô Bahia. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ BATV – Salvador | Cine Janela: projeto homenageia cantor Moraes Moreira exibindo documentário sobre sua vida | Globoplay, consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ labdicasjornalismo.com. «Cine Janela: Filmes são projetados nas fachadas de prédios durante quarentena.». Lab Dicas Jornalismo. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ Moreira, Marília (24 de março de 2020). «Projeto transforma janelas em salas de projeção de filmes em Salvador». Jornal Correio. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ Rocha, Vanessa (23 de maio de 2020). «Amor pela sétima arte durante a Pandemia: conheça o Cine Janela, uma iniciativa de afetos cinematográficos». cine. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ «Estão abertas as inscrições para o 1º Festival Internacional de Animação da Bahia». TELA VIVA News. 23 de fevereiro de 2021. Consultado em 2 de maio de 2022
- ↑ «Abertas inscrições para o 1º Festival Internacional de Animação da Bahia; veja como participar». G1. Consultado em 2 de maio de 2022
- ↑ TARDE, A. (21 de fevereiro de 2021). «Festival Internacional de Animação da Bahia abre inscrições para sua 1ª edição». A TARDE. Consultado em 2 de maio de 2022
- ↑ «Cineclube Boca de Brasa debate os filmes Memórias Afro Atlânticas e Dona Dalva - Uma Doutora do Samba». Mídia 4P (em English). 22 de maio de 2021. Consultado em 2 de maio de 2022
- ↑ «Cineclube Boca de Brasa realiza debate de filmes de realizadoras negras». Brasil de Fato - Bahia. Consultado em 2 de maio de 2022
- ↑ «Abertas inscrições para coletânea inédita de Cinema Negro Baiano; veja como se inscrever». G1. Consultado em 2 de maio de 2022
- ↑ «Editora Emoriô abre chamada pública para coletânea inédita Cinema Negro Baiano». Mídia 4P (em English). 16 de março de 2021. Consultado em 2 de maio de 2022
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