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Clavanga

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki


Aborígenes australianos

Clavanga é uma lenda aborígene australiana sobre um guerreiro que se diferenciava dos demais, possuindo habilidade de se comunicar com patos selvagens, abelhas e, mais tarde, raposas.

A descoberta[editar]

Certo dia, um grupo partiu em busca de carne para a tribo e se admiraram com o tamanho do canguru que encontraram, acontece que o animal era rápido, e se embrenhou por entre as folhagens de uma mata nunca dantes adentrada por homem algum. O local era cheio de pedregulhos pontiagudos, que pareciam não incomodar o canguru que fugia freneticamente, porém causando graves ferimentos nos pés dos guerreiros.

Situações parecidas com aquela já haviam ocorrido antes, e Clavanga acreditava que deveria haver uma solução, embora não soubesse qual. Enquanto pensava, adormeceu e sonhou com sua infância, sonhou que corria em dias quentes junto com outras crianças da tribo, sonhou com tombos e risadas, sonhou com quando pisava em pedaços de cera que se desprendiam de colmeias de abelhas, grudando em seus pés e que levavam dias para descolar totalmente deles. Acordou assustado, e se existissem lâmpadas naquele tempo certamente haveria uma sobre sua cabeça! Acabara de ter uma idéia.

Apanhou um punhado de couro velho que tinha, e foi até uma colmeia, conversou com as abelhas e pediu que o deixassem falar com a rainha que administrava aquela "fábrica de mel". Meio desconfiadas as abelhas buscaram sua soberana, que fez um acordo com o guerreiro: Clavanga convenceria as mulheres da tribo a plantarem e cultivarem diversos tipos de flores em um mesmo local, simplificando assim o trabalho das abelhas, mas em troca elas cederiam toda a cêra excedente.

Cortou algumas tiras de couro, amarrando-as umas nas outras, sendo que colocou duas na parte da sola dos pés recheando as com a cera das abelhas, que dava resistência e ao mesmo tempo mantinham a flexibilidade do acessório. Calçou a invenção nos pé e saiu a caminhar. As abelhas não entendiam muito bem o que era aquilo, sabiam que bonito não era, porém ao verem a felicidade do homem por ter aquilo, pelo menos útil devia ser.

Quando mostrou a invenção a seus conterrâneos foi uma festa! Todos se empolgaram e puseram-se a buscar flores das mais diferentes localidades. Clavanga passara a administrar uma revolução em sua tribo! Já pensava até em criar certos acessórios com cores e tranças de couro diferentes para as mulheres.

Expandindo horizontes[editar]

Dizia ainda a lenda que, após Clavanga ter criado os acessórios para proteção dos pés em modelos mais bonitos e coloridos para as mulheres, os acessórios deixaram de se tornar apenas uma necessidade e passaram a ser sinônimo de luxo.

O guerreiro começou a trocar seus produtos por vasos de barro, peles de animais, alimentos, e outros utensílios que precisava, afinal ninguém além dele conseguia se comunicar com as abelhas e assim obter a cera necessária para a confeção do produto. Além disso as mulheres que ele escolhia para cuidarem das flores, de tempos em tempos ganhavam pares daqueles "sapatos" primitivos.

Certo dia o herói admirava o mar quando viu muitos patos selvagens voando. Percebeu que os animais traziam consigo alguns frutos diferentes que jamais vira por aquelas bandas, e foi conversar com os mesmos para descobrir de onde vinham. Os patos contaram que os frutos vinham de terras muito longínquas e trataram com Clavanga o seguinte: O homem mandaria construir um local de repouso seguro para os patos viajantes e em troca eles levariam os "sapatos" a outros continentes e trocariam por mercadorias lá, trazendo-as de volta a Clavanga, tendo as aves, assim, o direito de desfrutar da "hospedagem". Clavanga se torna o primeiro administrador de um "hotel".

E assim foi feito, os patos partiram cada um com um par dos sapatos para outras terras, porém quando voltaram algumas semanas depois o resultado não foi animador. Explicaram ao guerreiro que os homens daquelas terras não gostaram do produto e não deram nada em troca deles, nem ao menos se interessaram.

Clavanga ficou muito chateado. Não conseguia parar de pensar em qual poderia ser o motivo para não gostarem de uma invenção tão brilhante. Pensou dias e dias, a chegou à uma conclusão: Assim como os homens de sua tribo gostavam daquele acessório em um formato mais simples, as mulheres gostavam do mesmo acessório, só que mais bonito. Deveria haver algum diferença nos costumes ou gostos daquele povo. Convocou os patos.

Pediu aos patos que já conheciam muito daquela gente e daquele lugar que lhe descrevessem tudo aquilo que era diferente entre as duas terras e os dois povos. As aves disseram coisas sobre um clima mais frio, um solo menos hostil, pessoas mais requintadas e coisas do gênero. Agora tudo parecia óbvio demais para Clavanga! Não precisavam de acessórios que apenas protegessem o pés de pedregulhos e coisas do tipo. Precisavam de acessórios que protegessem os pés do frio que ao mesmo tempo fossem bonitos, e mais confortáveis.

A solução foi simples: Montou acessórios com uma cera mais mole para um maior conforto, com tiras de couro mais grossas, mais quentes e macias. Entregou aos patos e algumas semanas depois chegou o resultado.

Os patos estavam exaustos! Mal conseguiam trazer a quantidade de mercadorias que conseguiram em troca. Clavanga ficou maravilhado com aquilo! Chegou a conclusão que pessoas de diferentes localidades possuem diferentes costumes e gostos e que isso deve ser levado em conta para obter sucesso na troca de produtos e até mesmo no relacionamento entre essas pessoas. Assim se tornou o primeiro analista de relações internacionais.

A partir daí, mandar produtos para outros países através do patos selvagens se tornou uma prática constante, eles em troca recebiam algumas regalias, sendo sempre incentivados pelo líder dos patos (que era amigo do guerreiro desde que ele era um pequeno aborígene), e assim o império de Clavanga começava a se expandir.


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