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Coquetel Molotov (banda)

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki

 Nota: Para outros significados de Molotov, veja Molotov (desambiguação).
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Coquetel Molotov
Informação geral
Origem Rio de Janeiro
País BRASIL
Gênero(s) SKATE PUNK
Período em atividade 1981 - ATUAL
Integrantes ROD SANTORO - VOCAL

CÉSAR NINNE - GUITARRA

OLMAR LOPES - BAIXO

SÉRGIO CONFORTI - BATERIA

Ex-integrantes FORMAÇÃO ORIGINAL

TATU - VOCAL

LÚCIO FLÁVIO - BATERISTA

CESAR NINE - GUITARRA

OMAR - BAIXO


SEGUNDA FORMAÇÃO

TATU - VOCAL

AILTON PECLY - GUITARRA

JAILSON JAN - GUITARRA

MAURO CALDAS - BAIXO

REGIS PERIN - BATERIA

Página oficial www.coquetelmolotov.com

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A banda Coquetel Molotov surgiu em 1981 no Rio de Janeiro, no subúrbio, na pista de skate de Campo Grande, os integrantes eram universitários e skatistas, tendo Tatu, César Ninne, Olmar Lopes e Lúcio Flávio como integrantes. Tatu e Lúcio Flávio, algum tempo depois, conquistariam os campeonatos nacional e internacional de skate.

O Brasil passava naquela época por uma situação política crítica e indefinida, com muitas alterações sociais; o punk surgia como um grito de liberdade entre jovens sem perspectivas de futuro, da periferia, do subúrbio, da megalópolis, contra um sistema massacrante com diferenças sociais imensas, o lema entre os jovens da época era o "Do It Yourself" (Faça você mesmo!).

História[editar]

O Coquetel Molotov é uma banda cult até hoje, por ter sido realmente underground, não chegou a gravar LP ou CD, o que existe hoje são reproduções de fitas cassetes/DAT/Rolo convertidas para CDs nas mãos de alguns poucos colecionadores. Não existem registros fonográficos oficiais, pois as gravadoras multinacionais da época não se interessavam em gravar o punk brasileiro. O som do Coquetel Molotov era muito coeso, direto e livre, com muita visão sobre o país em que viviam.

Foi a primeira banda punk do Rio de Janeiro.

O Rock Brasil surgiu diretamente com um contato forte com o punk, quando este ainda estava basicamente engatinhando no Brasil. Renato Russo do Legião Urbana, que na época ainda se chamava Aborto Elétrico em uma de suas andanças pelo Rio de Janeiro se impressionou com a atitude punk do Coquetel Molotov em uma apresentação no Circo Voador, o Coquetel era extremamente visionário e tinha uma percepção política afiadíssima, o que cativou Renato Russo (Veja este registro no livro: Renato Russo de A a Z), fazendo-o tornar-se amigo dos integrantes do Coquetel Molotov. Outras bandas da mesma época que dividiram o palco do "Circo Voador", punks e não punks, foram: Os Paralamas do Sucesso (Com Bi Ribeiro sempre nos shows do Coquetel), Barão Vermelho (com e sem o Cazuza), Biquini Cavadão, Hanoi-Hanoi, Heróis da Resistência, Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, Detrito Federal, Capital Inicial, Descarga Suburbana, Supra e Tokio, Lobão e os Ronaldos, Kid Vinil, Mercenárias, Renegados, Akira S e as Meninas que Erraram, Ameba, Isca de Polícia, etc...

Da criação musical do Coquetel Molotov, basta ouvir músicas com letras compostas pelo Tatu, como: Subúrbio, Ódio as Tv's, Cavalo de Tróia, Metrópole, entre outras, para se ter a completa noção de como foram importantes para a sua época e de como se encontrava a situação sócio-política do Brasil nos anos 80. Ao ouvir as músicas temos um verdadeiro raio-X do Brasil na década de 80.

Em 1984, a formação original se dissolveu.

A segunda formação do Coquetel Molotov, foi baseada em outra banda chamada Diário de Bordo, do Meier. Ao passar na bifurcação de ruas na localidade chamada "Chave de Ouro" no subúrbio do Méier, Tatu ouviu um som pesado e muito técnico que o impressionou, vindo de uma casa, era exatamente o que ele procurava para uma nova formação do Coquetel Molotov, um som complexo, virtuoso e pesado ao mesmo tempo. Já para os músicos que integrava o Diário de Bordo, e que naquele instante estavam sem vocalista, a ocorrência era perfeita (o vocalista anterior e um instrumentista haviam deixado a banda para seguirem em carreiras solo).

Ao observar que aqueles músicos já tocavam juntos a alguns anos, Tatu marcou um show para duas semana depois, fazendo pequenos e rápidos ensaio e no dia da apresentação, tudo saiu como esperado, o show foi perfeito, fazendo com que os jornais da época passassem a elogiar a nova formação do Coquetel Molotov, que a partir desta data virou presença constante na coluna do jornalista Tuty Vasques, do Jornal do Brasil, outras matérias foram veiculadas no "O Globo", "A Notícia", "Folha de S.Paulo", "Revista Manchete", "Revista Bizz" entre outras... Nas apresentações os músicos tinham total integração e pareciam adivinhar o que o outro ia fazer com o instrumento, além de terem uma grande empatia com o público. Nesta formação existiu uma grande produção musical, novos arranjos e novas músicas foram criadas: Fracos Reis (Tatu/Ailton/Jailson Jan), Ganância, Ônibus(Tatu), Caminhante(Tatu/Ailton/Jailson Jan), Tô na Rua - (Tatu/Ailton/Jailson/Mauro/Regis - versão para "Police in my back" do Clash -"Tô na rua ela vem atrás não se cansa, pega no meu pé que terrível, que foi que eu fiz!!!"), Vazio Interno(Tatu), Correndo Perigo (Jailson Jan), Poder (Tatu/Ailton), esta música tocou em várias rádios da época e era a queridinha da Rádio Estácio, onde rolaram também algumas entrevistas. "Estrelas nos ombros, perigo na terra, coração de pedra, miolos de guerra !!! ", Natureza Morta (Jailson Jan/Ailton/Tatu) etc, são algumas músicas importantes.

Era curioso observar as mais diversas fontes de informações musicais se misturando ao punk e a intensa busca de novos caminhos para o rock brasileiro. O Coquetel Molotov era uma espécie de "The Clash" à brasileira, devido a postura e a qualidade musical.

Formações[editar]

A primeira formação ocorreu de 1981 a 1983 e eram: Tatu (vocal), Cesar Nine (guitarra), Olmar Lopes (baixo) e Lúcio Flavio (bateria).

No segundo semestre de 83 alguns músicos temporários passam pela banda.

A segunda formação de dezembro/1983 a 1987 eram: Jorge Luiz de Souza Tatu (Vocal), Ailton "Pecly" de Oliveira (Guitarra/Arranjos), Jailson Jan (Guitarra), Mauro Caldas (Baixo) e Regis Perrin (Bateria). Nesta formação chegaram a contar com Roberto Silva como roadie (cantor da nova M.P.B), que lançou CD intitulado 'Cavalo de Tróia'.

Logo depois entraram novos integrantes, os irmãos Fred Holtz na bateria e Fábio Holtz nos teclados, o baixista Carlos Henrique e os guitarristas Carlos Santiago e José Márcio. Anunciaram a nova formação e a rodada de shows que viria a seguir em entrevista para Mônica Venerábile, no programa de TV Vibraçao. Esta formação se apresentou em vários shows no Rio de Janeiro, incluindo Circo Voador, Metrópolis e um show no Parque Laje com Raul Seixas (em uma de suas últimas apresentações, antes de falecer, em 1989), aparecendo no dia seguinte na página de shows do Jornal do Brasil.

A mais recente formação (2015-2016) contou com Rod Santoro (voz), Cesar Ninne (guitarra), Olmar Lopes (baixo) e Sérgio Conforti (bateria). Com ela, foram realizadas apenas duas apresentações: Subúrbio Alternativo e Audio Rebel. Nesta última, em janeiro de 2016, participando do festival Bacafest.

Outras Informações[editar]

O Coquetel Molotov foi a primeira banda punk brasileira a ter fã-clube na Finlândia.

Em 1984 foi lançado o livro Movimento Punk na Cidade - Tese de Janice Caiafa

O documentário "Punk Molotov" (primeira formação) foi vencedor de prêmios em algumas mostras de cinema.

Os vídeos com a segunda formação: "Circo Molotov" foi gravado ao vivo no Circo Voador em 1985 e o vídeo "Delírio" foi gravado pela extinta rede Manchete constando de três músicas.

A história da formação da banda Coquetel Molotov é documentada da pág 75 a 77 no livro Dias de luta, O Rock e o Brasil dos anos 80 de Ricardo Alexandre.

Alguns registros fonográficos simples existiram oriundos das apresentações ao vivo, principalmente nos shows realizados no Circo Voador de 1981 a 1987, gravados pela equipe de áudio do próprio Circo (K7 e rolo).

Após a década de 80 poucas notícias foram veiculadas sobre o Coquetel Molotov.

Em 2005 tivemos a notícia do falecimento do vocalista Tatu, vitimado pela violência do Rio de Janeiro.

Ele trabalhava como jornalista e já fazia poucas apresentações em shows.

Bandas surgidas a partir de músicos que passaram pelo Coquetel Molotov[editar]

  • Renegados
  • Bloco Brasil
  • Drakma S/A
  • Jailson Jan & Virtual Machine
  • Autoridades
  • Kazbah
  • Black Future
  • Alternativa 3
  • Roberto Avelar (cantor, seminarista, ex-roadie Coquetel Molotov na 2ª formação, 1987), lança CD gospel 'Ressuscitado'.
  • Zorde

Ligações Externas[editar]

Página Oficial no Facebook


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