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Dango de Hongolo

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Mãe Dango de Hongolo - Eunice de Souza - foi criada em Belo Horizonte - MG, no seio de uma família negra. É descendente dos escravos que chegaram no último navio negreiro a aportar na Bahia. Seu avô, João Pereira de Souza, também mineiro de São João del-Rei, onde a família adotou o sobrenome de origem portuguesa que pertencia originalmente aos senhores da fazenda onde trabalhavam.

Seu pai, Antonio de Souza, trazia consigo as tradições africanas, o conhecimento das ervas e das curas, sendo conhecido como "Banzu", que significa "O Grande Pássaro Negro". O sr. Antonio faleceu quando sua filha Eunice tinha apenas 7 anos. Nessa época, a viúva Maria Pereira de Souza converteu-se à Igreja adventista, local onde Eunice de Souza foi batizada e casou-se.

Em 1970, mudou-se com o marido e os filhos para Campinas - SP, onde travou seus primeiros contatos com as religiões afro. Sua primeira experiência com a espiritualidade enquanto religião aconteceu em 1972, quando conheceu a Madrinha Maria Santos de Lima, que através de seus guias afirmou que sua suposta doença mental era ocasionada por sua mediunidade, e teria uma grande missão espiritual pela frente. Em pouco tempo já tinha a responsabilidade de administrar a tenda,que se chamava Tenda Espírita de Umbanda Caboclo Boiadeiro Sete Flechas, cargo esse que lhe foi outorgado pela "Madrinha Maria Santos de Lima", que mudou-se para Goiânia - Go e deixou para Eunice a função de continuar seu trabalho.

Em 1974, a sede do terreiro mudou-se do Bairro Cambuí, onde funcionara até então, para a Rua Serra Negra no Jardim Campos Elíseos, onde passou a chamar-se Tenda de Umbanda Cabocla Jurema de Tawamin.

Do Jardim Campos Elíseos, a tenda mudou-se para a Vila Costa e Silva e de lá para o Jardim Novo Anglo, onde Madrinha Eunice já tinha a intenção de começar a atuar no candomblé, por necessidade de aproximar-se ainda mais da cultura de seus ancestrais. Tal coisa não seria possível na Vila Costa e Silva, devido ao preconceito da vizinhança.

No Jardim Novo Anglo, em 1984, depois de algum tempo de Umbanda, Madrinha Eunice iniciou-se no candomblé, tornando-se então Mãe Dango de Hongolo, filha de Mam'etu Munukaia de Kafundeji, em Mongaguá - SP, cujas raízes eram do candomblé de Nação Angola de Joãozinho da Goméia. Desde então, foram vários anos de dedicação à tradição dos Nkisis, dentro e fora do terreiro, participando de vários rituais do Candomblé e lutando pelo seu reconhecimento pela sociedade. Tornou-se bastante conhecida pelo seu trabalho como Mam’etu ria Nkisi e como lutadora pelos direitos negros.

Mãe Dango de Hongolo é uma das grandes divulgadoras do Candomblé, tendo trazido para Campinas, juntamente com Mãe Corajacy, a Lavagem das Escadarias da Catedral que se realiza anualmente no Sábado de Aleluia desde 1986. Vale ressaltar que, fora do Estado da Bahia, Campinas foi a primeira cidade a celebrar esse ritual no Brasil, tornando pública a existência do culto à Tradição dos Nkisis nesta região. Esse evento faz parte do calendário oficial cultural de Campinas tendo sido aprovado em projeto de lei em 1997.

Mãe Dango é uma das criadoras do Projeto Candeias que busca resgatar a memória das religiões negras em Campinas e região, para a futura divulgação em escolas e outras entidades, com o objetivo de diminuir o medo e o preconceito em relação às crenças de origem africana e sua plena aceitação e respeito pela sociedade brasileira.

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