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En la otra isla

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En La Otra Isla
 Cuba
1967 •  PB •  41 min 
Direção Sara Gómez
Roteiro Sara Gómez
Género Documentário
Música Tomás González Pérez
Edição Dulce María Villalón Mesa
Idioma Espanhol

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En la otra isla é um documentário de entrevistas realizado pela diretora cubana Sara Gómez, em 1968. Junto com Una isla para Miguel e Isla del Tesoro foram os três documentários realizados por Sara na Isla de Pinos. Este território, como explica Gerardo Fulleda León, era considerado propício à agricultura e à pecuária, mas precisava de um trabalho consciente que permitisse o desenvolvimento dessas atividades econômicas.[1]

Sinopse[editar]

Conjunto disperso de retratos individuais dos habitantes da Ilha de Pinos [atualmente, Ilha da Juventude], que contam as suas histórias, partilham reflexões e abordam temas como o racismo e a delinquência, tabu para muitos cineastas da época.[2] O filme é considerado uma coleção de retratos, de moradores da Ilha de Pinos sobre a revolução em suas vidas[3], é o primeiro de uma trilogia de documentários da diretora que acompanham a chegada da revolução na mesma ilha, refletindo sobre o processo revolucionário . Os outros dois Una isla para Miguel (1968) e Isla del Tesoro (1969)são Entre os entrevistados estão uma menina de dezessete anos que quer ser cabeleireira; um homem que trabalha como vaqueiro durante o dia e dirige um grupo de teatro à noite; um fazendeiro que era tenor em Havana; um ex-seminarista; uma garota no reformatório e uma mulher responsável por ela. As entrevistas mostram os sujeitos como seres humanos completos e como representação de certa identidade social da época. [14]

Crítica e curiosidades[editar]

En la otra isla, foi filmado em uma fazenda paradoxalmente chamada de “Libertad”. É estruturado a partir de oito segmentos que abordam indivíduos que representam um conflito para o discurso homogeneizador da Revolução em torno do paradigma do novo homem revolucionário. A partir de histórias pessoais de diversos sujeitos, Sara aborda os possíveis aspectos que determinam a necessidade de reforma no contexto cubano: pobreza, condições ideológicas, religiosas, raciais e de gênero que funcionam como pontos de origem desses sujeitos na nova sociedade. Suas histórias apontam para dimensões residuais, pertencentes a um momento que já não existe. Os protagonistas da obra de Sara estão presos entre o presente e o passado, como um anacronismo denominado "problemas ideológicos".

Em Una Isla para Miguel e La Otra Isla, Sara Gomez toca em temas pouco explorados na cinematografia de seu país. O racismo, a herança do colonialismo espanhol e a desigualdade social histórica eram assuntos tabu em uma Cuba pós-revolucionária, que tratava de aniquilar animosidades históricas por meio de um discurso único, em prol de uma nova Cuba igualitária.[4]. Ao apresentar sua trilogia da Ilha de Pinos, Sara Gomez recebeu críticas do Instituto por seu recorte. Temáticas julgadas demasiado polêmicas foram, então, retiradas das obras pela diretora. O ICAIC, embora não exercesse uma censura direta, tinha restrições que davam conta de evitar críticas ao regime.[5]

A literatura crítica sobre o documentário tem se concentrado, principalmente do ponto de vista pós-colonial, no segmento estrelado por Rafael, um jovem cantor lírico que, devido aos preconceitos raciais de seus colegas, teve que deixar seu grupo para se juntar aos trabalhos na ilha. Esta é uma das histórias mais impactantes do documentário, que representa grosseiramente os profundos complexos raciais que ainda persistiam em Cuba, apesar do discurso levantado pela Revolução. Mas Sara apresenta marginalizações de outros tipos que mostram a diversidade do próprio conceito de alteridade dentro da Revolução, que não se reduz a um único aspecto, mas abrange múltiplas facetas da existência.[6]

Prêmios e Festivais[editar]

  • Como resultado da comemoração dos 50 anos da criação do ICAIC, em março de 2009, foi realizado um levantamento pela Associação Cubana de Imprensa Cinematográfica e o filme aparecia na 28 posição de citados.
  • O filme esteve na Retrospectiva Por Um Cinema Impossível: Documentário de Vanguarda em Cuba, no DocLisboa 2016.

Referências


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