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Esquadrilha Branca (Roménia)

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki

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Embarque de uma vítima num avião RWD 13S da Esquadrilha Branca em 1941

A Esquadrilha Branca ( Escadrila Albă ) ou Esquadrilha Sanitária foi um esquadrão de ambulâncias aéreas da Força Aérea Real Romena pilotado por mulheres na Segunda Guerra Mundial, utilizando aviões polacos RWD 13S enviados para a Roménia aquando da capitulação polaca perante a Alemanha.

Ficheiro:Escadrila-alba-romanian-pilot-women-heroes-world-war-2-famous-romanian-people.jpg

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Roménia foi o único país beligerante a permitir a mulheres o desempenho de missões aéreas de resgate e salvamento. A esquadrilha foi criada a 25 de junho de 1940 por proposta da princesa Marina Știrbei, ela própria aviadora desde 1935, tendo realizado um voo pioneiro entre Bucareste e Estocolmo. A criação da esquadrilha inspirou-se por sua vez na organização finlandesa Lotta Svärd que mobilizava mulheres para várias funções auxiliares durante a guerra entre a Finlândia e a União Soviética, sem que no entanto incluísse aviadoras.

O nome de Esquadrilha Branca foi criado pelo jornalista italiano Curzio Malaparte, correspondente de guerra na Roménia.

Os aviões da esquadrilha eram pintados de branco com uma cruz vermelha a sinalizá-los. Estas características, no entanto, tornaram os aviões facilmente detectáveis para as forças soviéticas, optando-se ao final de um mês por uma pintura camuflada. Voavam a muito baixa altitude (cerca de 50 metros do solo), altura a que os pilotos de caça inimigos não voavam por considerarem muito perigo.

A par do resgate de feridos, a esquadrilha desempenhou missões de transporte de pessoal e material médico para a frente de batalha. Estima-se que a sua atuação salvou a vida a cerca de 1500 soldados na frente soviética, nomeadamente nas batalhas de Odessa e Estalinegrado.

Mariana Drăgescu, setembro 1942.

Entre os nomes de destaque conta-se o de Smaranda Brăescu, Mariana Drăgescu, Nadia Russo ou Marina Știrbei. Irina Burnaia, nome de guerra de Irina Cioc (Burnaia era o nome do rio da sua terra natal, Ciurari), formada em direito, recebeu a licença de aviadora em 1933, sendo a segunda romena a fazê-lo, após Ioana Cantacuzino. Apesar de ter participado nas manobras de aviação médica em 1938, não fez parte da Esquadrilha Branca, comandando a Esquadrilha da Bessarabia.

A participação das aviadoras no conflito, a par da condição social aristocrática de diversas entre elas, estiveram na origem de perseguições judiciais movidas pelo regime comunista instaurado no pós-guerra. Algumas, como Marina Stirbei ou Irina Burnaia, optaram pelo exílio. Smaranda Braescu, a primeira romena pára-quedista e recordista de salto em Sacramento (EUA) em 1932, com um salto de 7233 metros, foi condenada a 2 anos de prisão e morreu em 1948.

O filme italo-romeno Squadriglia Bianca, realizado em 1944, foi inspirado na história da Esquadrilha.

Irina Burnaia, líder da Esquadrilha Branca. Capa da revista La Semaine, nº1 julho 1943.

Páginas de interesse (em romeno):

https://momenteistorice.ro/escadrila-alba-ajutoarele-sanitare-de-pe-front/

Em inglês:

https://romaniadacia.wordpress.com/2014/11/16/for-the-heroes/

Lache, Elena Iuliana. THE WHITE SQUADRON IN MISSION ON THE EASTERN FRONT OF THE SECOND WORLD WAR. International Scientific Conference "Strategies XXI"; Bucharest  Vol. 2,  Bucharest: "Carol I" National Defence University. (2017): 169-177.


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