Fazenda dos Ingleses

Fazenda dos Ingleses foi o termo genérico que ficou conhecido as fazendas arrendadas pelo governo brasileiro a britânicos.

História[editar]

As terras foram arrendadas por um grupo de empresas de capital por um período de cem anos. Foi solicitado ao governo brasileiro um montante de terras necessário a exploração agropecuária. Em receio da formação de um enorme território com todas as influencias britânicas, tais como a língua, a alimentação, os costumes, o governo brasileiro cedeu ao arrendamento de suas terras, desde que fossem em pequenos lotes de mil alqueires e um número inferior a cem propriedades. Assim os britânicos arrendaram noventa e nove áreas para implantarem suas atividades. Segundo a pesquisadora Glória Kok, produziam grapefruit e banana^[1]

Atualmente[editar]

Diversas terras foram devolvidas ao governo. Em outras ainda nas mãos dos ingleses, com os contratos vencidos e a exploração ainda em funcionamento, ficam a disposição de compradores detentores desta informação que as adquirem a preço de terra estipulado pelo órgão do governo INCRA. Os ingleses vendem toda a estrutura montada em cima destas áreas, tais como cercas, instalações e maquinários aos compradores, deste modo estes novos donos "compram de porteira fechadas", procedimento comum em diversas destas terras.

As Terras[editar]

Das propriedades que foram devolvidas ao governo está uma situada no município de Pontalinda/SP, interior de São Paulo. Esta está em mãos de posseiros e parte vinculada ao MST.

No município de Fernandópolis/SP a Fazenda São Pedro, como era conhecida foi repartida por seus atuais proprietários, situação semelhante no município de Santana da Ponte Pensa/SP, comprada por algumas pessoas em conjunto.