Henrique Louro de Carvalho
| Henrique Louro de Carvalho | |
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| Nome completo | |
| Nascimento | 22 de maio de 1876 Nova Friburgo,  Rio de Janeiro,  Brasil
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| Morte | 1 de novembro de 1956 (80 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
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| Nacionalidade | |
| Alma mater | |
| Ocupação | Pastor |
| Religião | Presbiteriano |
Henrique Louro de Carvalho (Nova Friburgo, 22 de maio de 1876 — Rio de Janeiro, 1 de novembro de 1956) foi um pastor presbiteriano brasileiro. Foi um dos ministros do Evangelho mais atuantes da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) durante a primeira metade do século XX. Casou-se duas vezes, sendo pai de dezenove filhos.
Nascimento e conversão[editar]
Nascido de pais católicos, sempre confessava que desde os 12 anos de idade possuía fortes convicções evangélicas. Sua conversão ao Evangelho se deu no final da adolescência, através do testemunho de amigos luteranos e de Guilherme Leocádio Pinto, um de seus professores escolares. Em 1894 assistiu pela primeira vez um culto evangélico, dirigido pelo Rev. John Merryl Kyle, em Nova Friburgo; logo converteu-se, tendo feito sua profissão de fé e batismo em 5 de fevereiro de 1896. Através de seu testemunho toda a sua família terminou por aceitar o Evangelho em 1898. Neste mesmo ano, foi eleito diácono da Igreja Presbiteriana de Nova Friburgo.
Pastorado[editar]
Ingressou no Seminário Presbiteriano do Sul – Campinas, em 1899. Vendo a necessidade de novos pastores, decidiu realizar em dois anos e meio um curso normalmente concluído em cinco. Foi licenciado em 1901. Em 1902 foi ordenado Ministro do Evangelho em Nova Friburgo. Organizou e pastoreou numerosas igrejas, sobretudo na região sul Fluminense: Sumidouro, Além Paraíba, Campos dos Goytacazes, Botafogo (bairro do Rio de Janeiro), Pachecos, Riachuelo (bairro do Rio de Janeiro), Niterói, Conservatória, Barra do Piraí e outras. Iniciou o trabalho evangelístico em Pedra Branca[desambiguação necessária], Barra do Canteiro, Retiro[desambiguação necessária], Sana e Pachecos. Foi diretor do Seminário Presbiteriano do Sul - Campinas. Batizou dois mil maiores e mais de novecentos menores. Impetrou a benção sobre 82 casamentos.
Obras publicadas[editar]
Fervoroso defensor da Confissão de Fé de Westminster e de seus catecismos, foi autor de Teologia Popular, A Escola Dominical – Tesouro de Bênçãos; Teologia dos Senhores e das Senhoras (I, II e III); Teologia dos Juniores e Teologia dos Pequeninos.
Jubilação e homenagens póstumas[editar]
Foi jubilado em 1935, nunca deixando, no entanto, de cooperar com a Igreja; continuou auxiliando várias igrejas e substituindo pastores quase todos os domingos, sobretudo na Igreja Presbiteriana de Piedade, subúrbio do Rio de Janeiro. Ao final da vida escreveu uma autobiografia, editada postumamente por suas filhas. O jornal Brasil Presbiteriano, órgão oficial da IPB, prestou-lhe uma homenagem em 15 de maio de 1976, pelo transcurso do centenário do seu nascimento.
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