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Ideologia de gênero

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki

Nos estudos de gênero, ideologia de gênero é a expressão usada para descrever as crenças normativas sobre os papéis sociais apropriados e as naturezas fundamentais de mulheres e homens, sejam essas pessoas cisgênero ou transgênero, nas sociedades humanas. A distinção entre sexo e gênero é central para o conceito, visto que as diferenças biológicas entre homens e mulheres, ou suas diferenças sexuais, são usadas como base para a atribuição de gênero e a construção cultural de identidades de gênero. As pessoas são atribuidas a um gênero em todas as sociedades, mas os sistemas de gênero e as ideologias de gênero que são pensados para ajudar a sustentá-los são culturalmente variáveis.[1][2] Por esta ótica, não existe apenas o gênero masculino e feminino, mas um espectro que pode ser muito mais amplo do que a identificação binária.[3]

Entre grupos religiosos e conservadores, desde o início do século XXI, o termo tem sido apropriado sem respaldo científico para distorcer aspectos dos estudos de gênero com o objetivo de criar um tipo de pânico moral e alimentar teorias conspiratórias sobre um conluio mundial para "destruir os valores familiares" e voltar a opinião pública contra políticas sociais direcionadas para as mulheres e a população LGBT, uma estratégia conhecida como falácia do espantalho.[4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14][15]

Definição[editar]

Vários símbolos de identidade de gênero estilizados como anéis olímpicos.

Em estudos de gênero, bom como na sociologia, antropologia, arqueologia e outros campos de investigação, a ideologia de gênero é o sistema de crenças pelas quais as pessoas explicam, responsabilizam e justificam seu comportamento e interpretam e avaliam o dos outros. Em suma, é o conjunto de crenças que governam a participação das pessoas na ordem de gênero e pelo qual explicam e justificam essa participação.[16] O conceito é frequentemente usado, mas raramente questionado, em contraste a outros, como a identidade de gênero. Suspeita-se que a flexibilidade das definições e os múltiplos significados associados à ideologia, em geral, sejam a fonte de seu uso comum e de sua desconsideração conceitual. Em “terminologia de reorganização” (Gerring 1997: 960), a ideologia de gênero é frequentemente usada como sinônimo de conceitos como atitudes de gênero, normas de gênero, poder de gênero, relações de gênero, estruturas de gênero e dinâmicas de gênero.[17]

Em arqueologia, o termo é usado para tentar explicar as dinâmicas de gênero das sociedades, por exemplo no livro In Pursuit of Gender: Worldwide Archaeological Approaches, a definição de Hays-Gilpin e Whitley é que a ideologia de gênero são os significados e valores atribuído às categorias de gênero em uma dada cultura e a atribuição de gênero a fenômenos ou ideias como sol/lua, terra/céu, macio/duro etc.[18]

O termo ideologia de gênero no significado literal é encontrado em publicações e estudos sobre vários temas:

  • Nos estudos de linguística, quando pesquisado as relações, as interseções e tensões entre linguagem e gênero.[19]
  • Em história, por exemplo as origens da desigualdade entre homens e mulheres que se estabeleceu na Era Vitoriana.[20] A manutenção dos papeis de gênero durante o comunismo na Europa nomeada como "ideologia de gênero neotradicional"[21]e também após o colapso do regime.[22]
  • Em sociologia, o termo é encontrado em discussões sobre a exclusão social baseada em gênero por exemplo no trabalho e esfera pública[23], no serviço militar[24], nos esportes[25] etc.
  • Em pedagogia, por exemplo ao estudar a associação entre a ideologia de gênero precoce e simultânea dos pais e os comportamentos de gênero e as atitudes de gênero dos filhos ,[26]
  • Em livros sobre religião, como sobre as demandas no programa de catolicismo nacional de Francisco Franco conflitantes com o desenvolvimento econômico patrocinado pelo Estado que pretendia uma sociedade de consumo moderna[27], estudo e publicação sobre uma "personalização" do catolicismo em Gana.[28] livro de Susan Starr Sered, Priestess, Mother, Sacred Sister: Religions Dominated by Women que descreve e analisa religiões, espalhadas por todo o mundo, em que as mulheres são a maioria dos líderes e a maioria dos participantes.[29]

Apropriação[editar]

Ficheiro:Benoit xvi octobre 2008.jpg
Um texto de 1997 do então cardeal Joseph Ratzinger menciona "ideologia de gênero".[30]

A Igreja Católica tem usado o termo pelo menos desde 1998, após uma nota da Conferência Episcopal do Peru, intitulada “A ideologia de gênero: seus perigos e alcances".[30] Registra-se em 1997 um longo documento de Ratzinger intitulado "O Sal da Terra",[31] no qual ele faz diversas críticas às questões relacionadas aos estudos de gênero, ao feminismo e aos aspectos ideológicos que orbitam tais questões.[32] Depois de eleito papa, o cardeal Ratzinger publicou documentos análogos, como a "Carta aos bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do homem e a mulher na Igreja e no mundo", preparado pela Congregação para a Doutrina da Fé, ainda criticando o feminismo e a homossexualidade.[33][5][4][13]

Em 10 de junho de 2019, a Congregação para a Educação Católica, um organismo da Cúria Romana publicou um documento intitulado "Homem e Mulher os criou" cujo subtítulo é “Sim ao diálogo sobre estudos, não à ideologia”[34] para recordar a incompatibilidade entre a ideologia de género e a "antropologia cristã".[35]

Brasil[editar]

O padre Paulo Ricardo e o pastor neopentescostal Silas Malafaia.

Desde 2014, vários projetos de lei têm sido apresentados, no Congresso Nacional e nos poderes legislativos estaduais, com o objetivo de evitar uma alegada “doutrinação ideológica” nas instituições de ensino. Eles ecoam as propostas da organização “Escola Sem Partido”, que no mesmo período adquiriu grande visibilidae no debate público. A principal meta é suprimir a reflexão crítica sobre questões de gênero, estigmatizada como “ideologia de gênero”. Pelas propostas, qualquer questionamento aos papéis convencionais atribuídos a mulheres e homens estaria vetado.[36]

Líderes religiosos católicos, como o padre Paulo Ricardo, e neopentecostais, como o pastor Silas Malafaia, utilizam a ideologia de gênero na propagação do pânico moral.[37][38][5]

No ano de 2019, para a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o governo Bolsonaro preparava uma inspeção no banco de questões para excluir da prova uma suposta "ideologia de gênero". De acordo com o então presidente do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues, questões relacionadas à "ideologia de gênero" não estão de acordo com os "valores da sociedade" e serão, portanto, excluídas do banco de dados.[39]

Damares Alves, Ministra dos Direitos Humanos classifica o ensino de diversidade de gênero como violência contra as crianças.

No mês de junho de 2019, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro orientou seus diplomatas a reiterar em discussões multilaterais internacionais a posição do governo brasileiro de que gênero é apenas sexo biológico.[40]

Em 10 de agosto de 2019, o presidente Jair Bolsonaro na Marcha para Jesus em Brasília, classificou a ideologia de gênero como "coisa do Capeta", explicou que não acolheria políticas de apoio aos homossexuais sem uma emenda à constituição brasileira e, sendo impossível escrever emendas à Bíblia, seguiria defendendo que a família é constituída de homens e mulheres.[41] [42]

Em 29 de agosto de 2019, a pastora e Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves em evento na Assembleia Legislativa de Santa Catarina declarou que "Ideologia de gênero é violência contra a criança. Não é diversidade sexual, não são os homossexuais, as lésbicas e os travestis. É além disso. Escolheram o Brasil como laboratório dessa teoria, mas estamos mandando um recado que acabou a brincadeira, nossas crianças não são cobaias.". A declarou fazia eco ao anúncio do governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), de retirar a expressão “identidade de gênero” dos currículos escolares do Estado. [43]

No dia 3 de setembro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro tornou público sua determinação ao Ministério da Educação que edite um projeto de lei com o objetivo de proibir "a ideologia de gênero em sala de aula". Bolsonaro estaria baseada em parecer ao Supremo Tribunal Federal de Renato de Lima França, Advocagado-Geral da União substituto sugerindo proibir "a aplicação da ideologia de gênero ou do conceito de gênero estipulado pelos Princípios de Yogyakarta".[15][44][45]

O governador do estado de São Paulo, João Doria, ordenou o recolhimento no dia 3 de setembro de 2019 de material didático de ciências que trata de diversidade de gênero e destinado a alunos do oitavo ano. Declarou que não aceitaria "apologia à ideologia de gênero", classificando como um "erro inaceitável" e que apuraria os responsáveis. A apostila versa sobre sexo biológico, identidade de gênero e orientação sexual, trazendo também orientações sobre gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. [46][47]

Ver também[editar]

Referências

  1. S.U. Philips (2001). International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, ed. «Gender Ideology: Cross-cultural Aspects». Consultado em 15 de junho de 2019 
  2. Sarah M. Nelson (2002). «In Pursuit of Gender: Worldwide Archaeological Approaches». Consultado em 15 de junho de 2019 
  3. Ideologia de gênero - esboço da palestra por Ewerton B. Tokashiki (2018)
  4. 4,0 4,1 Duque, Tiago (2018). «Ninguém nasce Inês Brasil, torna-se Inês Brasil: artefato cultural, pânico moral e "ideologia de gênero" em Campo Grande (MS)». Momento - Diálogos em Educação. 27 (3): 227–247. ISSN 2316-3100. doi:10.14295/momento.v27i3.7787 
  5. 5,0 5,1 5,2 Miskolci, Richard; Campana, Maximiliano (2017). «"Ideologia de gênero": notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo». Sociedade e Estado. 32 (3): 725–748. ISSN 1980-5462. doi:10.1590/s0102-69922017.3203008 
  6. Correa, Sonia; Prado, Marco Aurélio Maximo (2018). «Retratos transnacionais e nacionais das cruzadas antigênero». Revista Psicologia Política. 18 (43): 444–448. ISSN 1519-549X 
  7. Junqueira, Rogério Diniz (2018). «A invenção da "ideologia de gênero": a emergência de um cenário político-discursivo e a elaboração de uma retórica reacionária antigênero». Revista Psicologia Política. 18 (43): 449–502. ISSN 1519-549X 
  8. Lowenkron, Laura; Mora, Claudia (2017). «A GÊNESE DE UMA CATEGORIA». Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos. Cópia arquivada em 15 de junho de 2019 
  9. Balieiro, Fernando de Figueiredo (13 de setembro de 2018). «"Não se meta com meus filhos": a construção do pânico moral da criança sob ameaça». Cadernos Pagu (53). ISSN 1809-4449 
  10. Miskolci, Richard; Miskolci, Richard (2018). «Exorcizando um fantasma: os interesses por trás do combate à "ideologia de gênero"». Cadernos Pagu (53). ISSN 0104-8333. doi:10.1590/18094449201800530002 
  11. Aguiar, Márcio Mucedula; Ferreira, Camila Camargo (2018). «"Ideologia de gênero": pânicos morais, silêncios tagarelas e a (re)produção de normas binárias de gênero». Revista Ñanduty. 6 (8): 114–143. ISSN 2317-8590. doi:10.30612/nty.v6i8.8838 
  12. Miskolci, Richard (2007). «Pânicos morais e controle social: reflexões sobre o casamento gay». Cadernos Pagu (28): 101–128. ISSN 0104-8333. doi:10.1590/S0104-83332007000100006 
  13. 13,0 13,1 Machado, Maria das Dores Campos (2018). «O discurso cristão sobre a "ideologia de gênero"». Revista Estudos Feministas. 26 (2). ISSN 0104-026X. doi:10.1590/1806-9584-2018v26n247463 
  14. Arribas, Célia da Graça (6 de maio de 2019). «O sexo dos espíritos». Revista USP (121): 97–108. ISSN 2316-9036. doi:10.11606/issn.2316-9036.v0i121p97-108 
  15. 15,0 15,1 «Bolsonaro pede ao MEC projeto de lei que proíba ideologia de gênero». Metrópoles. 3 de setembro de 2019. Consultado em 3 de setembro de 2019 
  16. Penelope Eckert; Eckert Penelope; Sally McConnell-Ginet (9 de janeiro de 2003). Language and Gender (em English). [S.l.]: Cambridge University Press. pp. 35–36. ISBN 978-0-521-65426-5 
  17. Duerst-Lahti, G. (2008). Gender ideology: Masculinism and feminalism. In G. Goertz & A. Mazur (Eds.), Politics, Gender, and Concepts: Theory and Methodology (pp. 159-192). Cambridge: Cambridge University Press. doi:10.1017/CBO9780511755910.008 (em inglês)
  18. Sarah M. Nelson; Myriam Rosen-Ayalon (2002). In Pursuit of Gender: Worldwide Archaeological Approaches (em English). [S.l.]: Rowman Altamira. p. 9. ISBN 978-0-7591-0087-9 
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  22. V. Nikolic-Ristanovic (17 de abril de 2013). Social Change, Gender and Violence: Post-communist and war affected societies. [S.l.]: Springer Science & Business Media. p. 174. ISBN 978-94-015-9872-9. (...)O estabelecimento de uma economia capitalista em sociedades pós-comunistas também contribuíram para o reforço do patriarcado. A privatização e a economia de mercado levaram ao desenvolvimento de ambas ideologias de gênero e re-tradicionalização das estruturas de gênero. 
  23. Nanneke Redclift; M Thea Sinclair; M. Thea Sinclair (23 de setembro de 2005). Working Women: International Perspectives on Labour and Gender Ideology. [S.l.]: Routledge. ISBN 978-1-134-97821-2 
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  28. Brigid M. Sackey (2006). New Directions in Gender and Religion: The Changing Status of Women in African Independent Churches. [S.l.]: Lexington Books. ISBN 978-0-7391-1058-4 
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  33. «Vaticano se posiciona contra o feminismo e a ideologia de gênero». noticias.uol.com.br. 2004. Cópia arquivada em 15 de junho de 2019 
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  35. A ideologia de género não é ciência, é ideologia
  36. Miguel, Luis Felipe (2016). «Da "doutrinação marxista" à "ideologia de gênero" - Escola Sem Partido e as leis da mordaça no parlamento brasileiro». Revista Direito e Práxis. 7 (15). ISSN 2179-8966. doi:10.12957/dep.2016.25163 
  37. Introvigne, Massimo (2015). «As origens sombrias da ideologia de gênero». padrepauloricardo.org. Cópia arquivada em 15 de junho de 2019 
  38. Araújo, Bruna Lassé (2017). «"Ideologia de gênero" e a juventude assembleiana. Perspectivas Sociológicas». Caxambu. Anais do 41º Encontro Anual da ANPOCS 
  39. Mariz, Renata (2019). «Enem 2019: Governo prepara inspeção em banco de questões para excluir da prova suposta 'ideologia de gênero'». O Globo. Cópia arquivada em 15 de junho de 2019 
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  42. «Bolsonaro defende 'família tradicional' e chama 'ideologia de gênero' de 'coisa do capeta' - Política». Estadão. Consultado em 10 de agosto de 2019 
  43. «"Ideologia de gênero é violência contra a criança", diz Damares Alves durante evento em SC». www.nsctotal.com.br. Consultado em 4 de setembro de 2019 
  44. «Bolsonaro diz preparar PL que proíbe 'ideologia de gênero' no ensino fundamental - Educação». Estadão. Consultado em 3 de setembro de 2019 
  45. «Bolsonaro pede a MEC projeto de lei para proibir 'ideologia de gênero'». Folha de S.Paulo. 3 de setembro de 2019. Consultado em 3 de setembro de 2019 
  46. «Doria manda recolher apostila de ciência que fala sobre diversidade sexual: 'Não aceitamos apologia à ideologia de gênero'». G1. Consultado em 3 de setembro de 2019 
  47. «Doria manda recolher material sobre identidade de gênero por suposta apologia». Folha de S.Paulo. 3 de setembro de 2019. Consultado em 3 de setembro de 2019 

Bibliografia[editar]

Ligações externas[editar]

Documentos da Igreja Católica Romana



Outros artigos do tema Religião : Igreja Cristã Reformada Avivalista, Lista de personagens do Livro de Mórmon, João Lima, Antônio Plínio da Silva Alvim, Vinde a Mim, Rene Kivitz, Em Tua Presença (álbum de Denise Cerqueira)

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