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Imperialismo asiático

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki


O termo imperialismo asiático é usado geralmente e em sentido mais restrito aos únicos dois países asiáticos na qual tiveram uma interferência imperialista europeia desprezável, mas exerceram grande influência em outros países mais fracos, nomeadamente os seus vizinhos, ou até ocuparam e dominaram territórios ou países inteiros, aumentando assim os seus territórios e zonas de influência de um modo considerável.

Rússia[editar]

Mesmo sendo considerada uma gigante potência europeia, a Rússia volta-se para o Extremo Oriente, pois vê em sua política de expansão e conquistas de territórios pela Europa Oriental, às custas do Império Otomano, barradas pela Inglaterra e pela França na Guerra da Crimeia e pela dupla monarquia austro-húngara pelo Tratado de Berlim.

Introdução[editar]

No século XIX, começou a industrialização da Rússia por meio de empréstimos do exterior e a construção de redes ferroviárias. Com estas redes de transporte, o escoamento da produção acelerou-se e assim incentivou novos investimentos de capital privado na qual favoreceu um crescimento econômico rápido na Rússia.

Desenvolvimento russo e a anexação de territórios vizinhos[editar]

Mas como existia muitos produtos, para poucas pessoas consumirem, a Rússia viu-se obrigada a procurar mais mercados, ou seja, territórios na qual tenha um comércio favorável à Rússia.

Por esta razão, invadiu e ocupou países da Ásia Central, do Cáucaso, do Leste Europeu, e grande parte do norte da China, a fim de terem um maior número de consumidores para os seus produtos e serviços. Seguindo esta prática, no início da Primeira Guerra Mundial, a Rússia, vendo a iminente queda do Império Turco-Otomano, anexou vários territórios da Europa Oriental, conquistando assim mais mercados consumidores.

A crise russa e as suas mudanças econômicas[editar]

Na derrota face aos Alemães na I Guerra Mundial, a Rússia viu-se abalada externa e internamente.

Internamente, porque a Rússia Czarista sofria de muita oposição, que era gerada principalmente por ainda em alguns lugares praticarem o Feudalismo, pela indiferença do Governo russo com a crescente pobreza e o proletariado que sofria grandes dificuldades e a permanência na I Guerra Mundial, no que provocou a Revolução de 1917. E externamente, porque o Governo já tinha grandes baixas e a sua esperança em ganhar era baixa.

Assim, com o comunismo instaurado na Rússia, ela, e juntamente com outras repúblicas socialistas, transformou-se na poderosa União Soviética. Pesadas dívidas externas herdadas recaíram sobre os comunistas e pesada oposição fizeram com que a Rússia se transformasse. E com essas transformações económicas, um tempo de bonança apareceu na Rússia, que viu a sua economia e estatuto internacional a crescer novamente e em força.

Da década de 1990 até os dias atuais[editar]

Já nos finais do século XX, a União Soviética desmoronou-se, em 1991, devido principalmente à opressão à oposição, à supressão e limitação de muitas liberdades e direitos individuais e à falta de produtos de consumo, o que originou no colapso da economia e da qualidade de vida da população. Mas, mesmo com o colapso deste grande país comunista, o estatuto de grande potência e o papel imperialista (ou neo-imperialista) da Rússia continua a perpetuar até hoje, através principalmente da língua, da cultura e da economia dos países que continuam a ter monopólios russos.

Japão[editar]

O desenvolvimento do Japão e a anexação de territórios vizinhos[editar]

Após algumas manifestações de força por parte dos norte-americanos, o xogun, reconhecendo a superioridade bélica dessa nação, teve de assinar o Tratado de Kanagawa (1854), pelo qual dava amplas vantagens comerciais aos americanos, além de abrir os portos japoneses aos navios ocidentais. Vários acordos semelhantes se seguiram com a Inglaterra, a França e a Rússia.

A penetração das mercadorias e dos capitais estrangeiros terminou por desestabilizar a ordem feudal que caracterizava o Japão.

Em 1867, o último xogun abdicou em favor do imperador Mitsu-Hito, que subiu ao trono com o nome de Meiji Tanno (1867-1912). Iniciaram-se as reformas que deram os contornos básicos da moderna sociedade japonesa.

O Japão teve rápido e crescente industrialização, construindo várias redes ferroviárias, e o desenvolvimento econômico centrou-se nas empresas estatais. Mas só que este crescimento econômico também tinha limitações, sendo uma das maiores o fato de o Japão ser um país pobre em matérias-primas, que são indispensáveis para o fabricação de produtos industrializados.

Por esta razão, ele viu-se obrigado a invadir territórios vizinhos para ter as matérias-primas necessárias em abundância e novos mercados consumidores para os seus produtos. Desde o início do século XX, o Japão invadiu a Coreia, esteve do lado dos Aliados durante a I Guerra Mundial, mas como não ganhou nenhum território, não hesitou em ficar contra os Aliados e por isso do lado do Eixo durante a Segunda Guerra Mundial. Nesta última participação, conseguiu garantir a posse de países e territórios do Sudeste Asiático, como a China, Coreia, Taiwan, Hong Kong, a Indochina, as Filipinas e tantos outros territórios, nos quais o Japão exerceu uma grande influência e domínio imperialista.

Segunda Guerra Mundial e suas consequências[editar]

Com as duas bombas atómicas lançadas pelos EUA contra o Japão e consequente derrota do último, Japão viu-se arruinado em pesadas dívidas externas por causa da sua derrota, mas com a indenização dos EUA para o Japão por causa das bombas e a ajuda econômica concedida pelos EUA chamada de Plano Marshall do Extremo Oriente, este país asiático conseguiu reorganizar-se em pouco tempo e ressurgindo como uma potência hegemônica na região que anteriormente dominou, bem como na Austrália e na Nova Zelândia, mas agora apenas exercendo um papel imperialista social-industrial e econômica, podendo assim afirmar que se trata de um tipo de neo-imperialismo.

Ver também[editar]

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