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Luiz Carlos Laranjeiras

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki

Luís Carlos Ribeiro dos Santos (Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 1957), dito e conhecido como Luiz Carlos Laranjeiras, é um ator, diretor teatral e musical, autor-dramaturgo, compositor, cenógrafo, doutor em artes cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), mestre em filosofia, é ator-pedagogo-pesquisador brincante do teatro, da arte-educação e das artes visuais, da arte-ação com teatro, música e dança popular; da pedagogia do teatro musical popular brasileiro; artes cênicas e cultura popular brasileira. Integra o Grupo Multidisciplinar de Estudo e Pesquisa em Arte e Educação (USP).

Carreira[editar]

Nascido no dia de Reis no bairro das Laranjeiras, Rio de Janeiro, criado no morro do Pasmado[1], em Botafogo. Com a gentrificação, a remoção das favelas da zona sul carioca nos anos 1960, foi com a família em 20 de janeiro de 1964 para a Vila Kennedy. Foi aluno interno pela avó Enedina Ferreira Soares como carente sociocultural na FUNABEM (Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor), na Escola Wenceslau Brás, em Caxambu/MG, na Escola Nossa Senhora da Glória, em Jacarepaguá, e no Ginásio Industrial Quinze de Novembro, em Quintino, Rio de Janeiro, onde se tornou sapateiro e lustrador de móveis e se formou em Desenho Técnico de Arquitetura.

Ainda no Rio de Janeiro, estudou Litografia, Serigrafia, Projeto Gráfico, Desenho Artístico e Geométrico, Expressão Corporal e Teatro na Escola de Artes Visuais, no Parque Lage, de 1976 a 1979.

Em 1981 vai para São Paulo, se registra profissionalmente no SATED/SP, entra no elenco e se torna um dos artistas fundadores do núcleo paulistano do Teatro Ventoforte[2] [3] (RJ-SP) – Centro de Arte e Cultura Integradas, coletivo dirigido por Ilo Krugli. Atua no grupo em funções múltiplas como ator, cenógrafo, ator-educador, professor, fazendo bonecos, objetos, máscaras, formas animadas, murais, pinturas, cartazes e projetos gráficos.

Realizou diversos espetáculos com o teatro Ventoforte, projetos socioculturais, recebeu prêmios e teve participações em festivais nacionais e internacionais de teatro na Argentina, Peru, Cuba, Nicarágua, Espanha e Portugal.

Tornou-se mestre em Filosofia em 2012, com a dissertação em Epistemologia: O mundo tragicômico em A mulher sem Pecado de Nelson Rodrigues[4], primeira dissertação do Programa de Pós-Graduação da Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo, orientado por Hélio Salles Gentil.

Tornou-se doutor em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo/ECA USP em 2016, com a tese Jogos rapsódicos: a música e a dança popular na aprendizagem das Artes Cênicas, orientado por Ingrid Dormien Koudela[5]

Publicou os livros Teatro de Luiz Carlos Laranjeiras[6] em 2016 e Folia da terra[7] em 2009, que foi 1º lugar no Prêmio Ana Maria Machado de Dramaturgia 2008[8]. A peça Ossá, balada de uma mulher só, está no livro Cenas do Confinamento/Escenas del Confinamiento, Galpão Cine Horto 2020. Escreveu o capítulo Brincantoria para Ingrid Koudela no livro Ingrid Dormien Koudela: o teatro como alegoria 2018. Tem no prelo pela Editora UnB o livro A música e a dança popular na aprendizagem das Artes Cênicas, e a peça Rapsódia da banana-da-terra, 2º lugar Concurso de Dramaturgia Flávio Migliaccio, pela Editora Funilaria. Escreveu as peças de teatro adulto Sem nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Dez caminhos, Comicocracia e O vidiota.

Realiza o projeto cultural Teatro da Roda Dança/Palco e Rua, de estudo e prática do teatro musical popular brasileiro e do teatro na educação, na Fundação de Apoio à Faculdade de Educação da USP, no Programa de Formação Continuada, Educação Artística, e em 2003 no Programa de Vivências Culturais – Múltiplas Linguagens/Teatro.

Formação acadêmica[editar]

2000-2002 Graduação em Filosofia - Bacharelado. Universidade São Judas Tadeu, USJT, Brasil.

2003-2005 Mestrado em Filosofia - Epistemologia. Universidade São Judas Tadeu, USJT, Brasil. Título: Um mundo tragicômico em A mulher sem pecado de Nelson Rodrigues[4], Ano de Obtenção: 2006.

2012-2016 Doutorado em Artes Cênicas. Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Título: Jogos rapsódicos: a música e a dança popular na aprendizagem das Artes Cênicas[5], Ano de obtenção: 2016.

Atuação profissional[editar]

Universidade de Brasília – UnB – Instituto de Artes – IdA – CEN. Professor substituto do curso de Licenciatura em Artes Cênicas. 2017-2019

Grupo Multidisciplinar de Estudo e Pesquisa em Arte e Educação/GMEPAE-ECA/USP.

UFPESESC PE. 6º Congresso Internacional SESC de Arte/Educação.[9] 2018. Recife.

Centro de Pesquisa e Formação – SESC SP[10]. Gestão Cultural. Palestra. 2016 e 2017

FAFE USP – Fundação de Apoio à Faculdade de Educação da USP. 2003 e 2005.

Teatro Ventoforte (RJ-SP), ator, cenografia, bonecos e objetos, cartazes e professor.

Espetáculos[editar]

Onde atuou no Teatro Ventoforte[editar]

  • 1983: O gigante azul - texto e direção de Ilo Krugli
  • 1987: História de lenços e ventos - texto e direção de Ilo Krugli
  • 1985: Labirinto de Januário - texto e direção de Ilo Krugli
  • 1985: História do barquinho - texto e direção de Ilo Krugli
  • 1983: As quatro chaves - texto e direção de Ilo Krugli
  • 1983: Caminhadas - texto e direção de Ilo Krugli

Como diretor[editar]

  • 1991: Um, dois, três, tá com você - com Farândola Trupe/SP
  • 1991-1998: Tirésias - de Guillaume Apollinaire, com o grupo Mistérios Modernos, em São Paulo e com o grupo Teatro Impasse de Mágica, São José dos Campos/SP
  • 1995: Labirinto de Januário - de Ilo Krugli, com Tropa do Vale de São José dos Campos
  • 2008: As patacoadas de Cornélio Pires - “Estrepolia” musical em dois atos e uma chegança - Prosas e causos de Cornélio Pires com o Andaime Teatro
  • 2010: A casa de dentro da gente - Inspirado em contos de Cora Coralina, com o grupo Caixa de Histórias de São José dos Campos/SP
  • 2013: Sabiás do sertão - Teatro musical popular brasileiro em um ato, uma chegança e uma andança - O mundo poético-musical da dupla Cascatinha e Inhana, com a Cia. Cênica de São José do Rio Preto/SP
  • 2015: Ser Tão Seco - Rapsódia graciliana em dois atos e uma andança, Inspirada em Vidas Secas, de Graciliano Ramos, com o Coletivo dos Anjos de Jandira/SP
  • 2016: Guaiá de todos nós - Com a Cia. Burucutu de Itanhaém e Araraquara/SP
  • 2017: Eu sou eu, Anne Frank – Estripulia teatral em cinco quadros e uma chegança - Com Alumiah Teatro, coletivo feminino de Sumaré, Leme, Campinas e região
  • 2018: Entre o céu e a terra e Rapsódia caiçara Com o coletivo Pés no Chão de Ilhabela/SP

Publicações[editar]

  • 1981: O sol e eles - Léa Aparecida de Oliveira. Ilustrações Luís Carlos Ribeiro. Massao Ono – Roswitha Kempf Editores
  • 2002: Kant, o ceticismo e a idealidade das aparências Em Plural, temas de Filosofia, Editora Universidade São Judas Tadeu, capítulo publicado em periódico. p. 69-74
  • 2007: Coração diamante – Presepada teatral em dois atos, uma chegança e uma folgança - Luiz Carlos Laranjeiras
  • 2009: Entre o céu e a terra – Espetáculo musical em dois atos, uma chegança e uma festa de São João - Luiz Carlos Laranjeiras
  • 2009: Nas terras do sem fim do mundo – Estripulia teatral em dois atos, um prólogo e uma andança - Luiz Carlos Laranjeiras
  • 2009: Folia da terra – Estripulia musical em dois atos, um prólogo e uma Folia de Reis - Luiz Carlos Laranjeiras e Katia Helena pela Editora Autores Associados
  • 2012: Processos de criação na Educação e nas Artes Alberto Roiphe e Sumaya Mattar (Org), São Paulo: Escola de Comunicações e Artes/USP, capítulo publicado em livro. p. 96-101[11]
  • 2013: Diário de navegação artística – Diário de bardo de As patacoadas de Cornélio Pires - Em Andaime, um jeito de ser - Alexandre Mate, Piracicaba: Unimep, capítulo publicado em livro.
  • 2015: Teatro de Luiz Carlos Laranjeiras - Luiz Carlos Laranjeiras pela Giostri Editora [12]
  • 2017: Na pressão/Berimblues - Luiz Carlos Laranjeiras, disponíveis no Catálogo virtual do CBTIJ[13]
  • 2018: Brincantoria para Ingrid Dormien Koudela - Em Ingrid Dormien Koudela: o teatro como alegoria Igor de Almeida Silva (Org.), Recife: SESC PE, capítulo publicado em livro. p. 236-243
  • 2020: Ossá, balada de uma mulher só – Estripulia teatral em um ato e um ebó Luiz Carlos Laranjeiras pela Edições CPMT
  • 2020: Rapsódia de um sobrevivente - Luiz Carlos Laranjeiras no site Arcano Artes Escénicas[14]
  • 2020: Balada de um homem só - Luiz Carlos Laranjeiras no site Arcano Artes Escénicas[15]
  • 2021: Rapsódia da banana-da-terra – Presepada teatral com artistas de carne e osso (mais osso que carne) e bonecos em um ato, uma chegada e uma partida - Luiz Carlos Laranjeiras pela Editora Funilaria [16]

Pesquisas[editar]

  • Vadeia Coco com Mário de Andrade e Luiz Carlos Laranjeiras, Instituto de Estudos Brasileiros. IEB/USP, Podcast IEB números 43, 45, 47 e 49: [17][18][19][20][21]
  • Grupo Multidisciplinar de Estudo e Pesquisa em Arte e Educação – GMEPAE, da Escola de Comunicações e Artes/USP[22]
  • IV Congresso Internacional SESC de Arte/Educação. UFPE. SESC PE. 2018. [23]
  • Centro de Pesquisa e Formação do SESC SP[24]

Referências

  1. «Morro do Pasmado». Wikifavelas 
  2. «Grupo Ventoforte». Wiki Latino Americana. Consultado em 15 de julho de 2021 
  3. «Ilo Krugli - Poesia rasgada | Coleção Aplauso» (PDF). Imprensa oficial. pp. 181–220–222–227–233. Consultado em 15 de julho de 2021 
  4. 4,0 4,1 «Um mundo tragicômico em A mulher sem pecado». Biblioteca USJT. Consultado em 15 de julho de 2021 
  5. 5,0 5,1 «Jogos rapsódicos: a música e a dança popular na aprendizagem das artes cênicas». Biblioteca digital USP. Consultado em 15 de julho de 2021 
  6. «Teatro de Luiz Carlos Laranjeiras». Giostri Editora. ISBN 9788581085777. Consultado em 15 de julho de 2021 
  7. «Folia da Terra». Editora Autores Associados. ISBN 978-85-62018-03-9. Consultado em 15 de julho de 2021 
  8. «Vencedor do prêmio Ana Maria Machado de Dramaturgia». Suplemento Cultural. Consultado em 15 de julho de 2021 
  9. «VI Congresso SESC de Arte/Educação» (PDF). Consultado em 15 de julho de 2021 
  10. «A música e a dança popular na aprendizagem das artes cênicas». Centro de Pesquisa e Formação SESC SP. Consultado em 15 de julho de 2021 
  11. «Portal de livros abertos da USP - Processos de criação na educação e nas artes» 
  12. «Teatro de Luiz Carlos Laranjeiras» 
  13. «Peças de Luiz Carlos Laranjeiras» 
  14. «Rapsódia de um sobrevivente - Luiz Carlos Laranjeiras» 
  15. «Balada de um homem só de Luiz Carlos Laranjeiras» 
  16. «Conheça o segundo colocado no prêmio Flavio Migliaccio» 
  17. «Podcast do IEB» 
  18. «Podcast 43» 
  19. «Podcast 45» 
  20. «Podcast 47» 
  21. «Podcast 49» 
  22. «Grupos de Pesquisa da ECA - CAP» 
  23. «Congresso Internacional SESC de Arte/Educação» 
  24. «Centro de pesquisa e formação SESC SP - A música e a dança popular na aprendizagem das artes cênicas» 

Ligações externas[editar]


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