Marquette

Marquette
	Marquette
🏫 Parent	General Motors
industry	Automotiva
📟 products	Veículos de luxo
💀 Defunct	1930
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Marquette (automóvel)
Marquette (automóvel)
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Marquette foi uma marca usada em vários automóveis diferentes, mais recentemente pela Buick .

História[editar]

O início[editar]

O nome Marquette foi usado pela primeira vez para um automóvel quando a Berwick Auto Car Company, de Michigan, frequentemente o considerava como uma designação de modelo para seu carro elétrico que estava sendo projetado em 1904.

Em 1909, a General Motors comprou a Rainier Motor Car Company, que estava sofrendo com problemas financeiros. A partir disso, uma nova companhia foi criada para continuar com a produção do luxuoso Rainier até 1911: a Marquette Motor Company.

Mais tarde, a Marquette Motor Company passou a fabricar peças para outra marca luxuosa que pertencia à General Motors, a Welch Motor Car Company. A gerência era controlada por funcionários e representantes da Buick. Após William Durant (co-fundador da General Motors) sair da GM em setembro de 1910, tentaram manter a Rainier e a Welch lucrativas junto da Marquette. Assim, uma nova ramificação das marcas anteriores foi criada. Ela produziu duas linhas de veículos, ambos com gigantes motores 4 cilindros.

A linha dos 40 cv, era basicamente um Rainier melhorado e alongado (o entre-eixo dos Rainier era de 3,05 metros, enquanto dos novos veículos eram de 3,10 metros), e era disponibilizado em quatro tipos diferente de carroceria:

Model 22 (Modelo de passeio para 2 passageiros)
Model 24 (Modelo conversível para 4 passageiros)
Model 25 (Modelo conversível para 5 passageiros)
Model 27 (Modelo conversível para 7 passageiros)

Cada um deles era vendido por U$3,000.

Já a linha de 45 cv consistia em apenas um modelo, o Model 28 que era um modelo conversível para 7 passageiros, porém com um motor mais potente e com entre-eixos menores (3,02 metros). Esse modelo era vendido por U$4,000.

Infelizmente essa reorganização não deu certo, e a GM anunciou o fim da Marquette em 1912.

A volta da Marquette em 1929[editar]

A Marquette reviveu quando uma das divisões da GM, a Buick, projetou uma ramificação de veículos mais baratos para abranger um mercado que a GM não estava conseguindo conquistar no ano de 1929. E assim, a empresa resolveu comprar a Marquette e inseri-la em um mercado específico: os Marquette seriam veículos inferiores aos Buick, porém superiores aos Oldsmobile. A Marquette disponibilizou seus veículos nas concessionárias da Buick no dia 1 de junho de 1929.

A linha Marquette possuía entre-eixos de 2,89 metros e era equipado com um motor 6 cilindros “L-Head” de 3.5 Litros (212.8 polegadas cúbicas) que gerava 67 cv. Os carros Marquette foram construídos para serem vendidos na casa dos U$1,000 e possuía apenas uma linha automotiva: a série 30, que possuía 6 modelos de carroceria:

Model 30 (Sedan duas portas)
Model 34 (Sport Roadster: Conversível duas portas)
Model 35 (Phaeton: Sedan conversível quatro portas)
Model 36 (Coupé para 2 passageiros)
Model 36S (Coupé para 4 passageiros)
Model 37 (Sedan quatro portas)

Marquette Model 35 1929 em exposição no parque Movie Cars Entertainment, em Foz do Iguaçu.

A característica mais chamativa do Marquette é a grade no padrão de Herringbone. As pessoas naquela época chamavam o Marquette de “pequeno Cadillac”.

Comparado ao Viking do Oldsmobile, que teve uma produção total de apenas 7.224 em três anos (1929, 1930, 1931), a Marquette produziu em seu único ano de fabricação, no total, 41,542 veículos, sendo 35,007 nos Estados Unidos e 6,535 no Canadá.

Apesar de suas vendas promissoras já no primeiro ano, dois fatores foram contra a Marquette. O primeiro envolveu a Oldsmobile, que perdeu vendas para a Marquette; a segunda era que os executivos da Buick não achavam que haviam sido vendidos o suficiente para justificar o ônus extra sobre os resultados financeiros, dada a situação econômica do momento. A Buick não deu nenhum aviso prévio com relação ao desligamento da Marquette.

Depois da descontinuação da Marquette em 1930, as ferramentas e máquinas utilizadas na fabricação de motores foram enviadas para a Alemanha, onde foram usadas pela Opel Blitz. Esse foi o primeiro contato entre a Buick e a Opel, uma união esporádica que duraria até a General Motors romper os laços com a Opel no século XXI.