Moda no Paraná
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A moda no Paraná refere-se ao usos, hábitos e costumes do vestuário, e ao setor da indústria têxtil, beneficiamento de tecidos e de confecção no estado brasileiro do Paraná.[1][2][3][4] As atividades da cultura e indústria da moda e do vestuário formam a cadeia têxtil-vestuário paranaense, tendo uma importante e significativa participação na economia do Paraná.[3][5][6][7] O estado tem 5 mil indústrias de tecelagem e responde por 8,7% do PIB têxtil do país, tornando-se o segundo maior polo de confecção em volume de produção, ficando apenas atrás de São Paulo.[8]
Contexto cultural e trajes típicos[editar]
A moda é abordada como um fenômeno sociocultural que expressa os valores da sociedade, que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia a dia a um contexto maior, político, econômico e sociológico.[3][9]
No mundo da moda, o Paraná integra um dos principais nichos no segmento brasileiro, envolvendo-se em uma vasta diversidade cultural e produção artística.[3] Culturalmente, a indústria da moda, a produção de vestuário, bem como seus profissionais, estão bem presentes no cotidiano paranaense. A moda paranaense está presente nas artes, na música, nas festividades, no cinema e na televisão.[3]
Historicamente, muitos grupos desenvolveram suas atividades na confecção de roupas e trajes na região, deixando uma rica herança cultural e econômica.[3] Com características marcantes, a diversidade étnica e a miscigenação no estado contribuíram com cores, traços, cortes e texturas, recebendo influências desde da cultura indígena, portuguesa e africana, até de outras nações europeias, árabes e asiáticas, sendo observado, sobretudo, a forte tradição de influência eurocêntrica.[10]
Na cultura paranaense, estão identificados peças de vestuários bem específicas, remetendo aos trajes típicos,[10] como de grupos étnicos,[11] folclóricos, como de gaúchos, tropeiros e caipiras,[10] com influência portuguesa e espanhola, e com adaptações de origens indígenas, como o uso de bombachas, botas, chiripás, guaiacas, palas, pilchas, ponchos, vestidos de prendas, além de fitas, bordados, lenços (adorno), cintos, fivelas, chapéus e boinas.[10] É possível notar ainda traços indígenas em aldeais,[12] traços portugueses no litoral, africanos na Lapa,[13][14][15] italianos em Curitiba,[16] eslavos em Ponta Grossa,[17][18] germânicos em Guarapuava,[19] asiáticos no norte[20] e árabes no oeste.[21][22][23][24]
Industrialização[editar]
A indústria em termos de confecção de vestuário começou a atuar no Paraná na segunda metade do século XX.[3] Até a década de 1930 a industrialização no estado era baseada no beneficiamento da erva-mate e madeira, e posteriormente, principalmente a partir dos anos de 1940, devido o crescimento econômico com a atividade cafeeira, o setor industrial foi incentivado com a atividade de beneficiamento de café.[3]
Na década de 1960 o governo do estado criou um modelo de desenvolvimento voltado às indústrias que geravam produtos de maior valor agregado e uso de tecnologia. Nesta época aconteceu a industrialização de produtos de vestuário no Paraná.[3][25][24]
No ano de 1995 haviam 148 estabelecimentos do segmento têxtil-vestuário em Cianorte, 112 em Apucarana, 288 em Maringá e 245 em Londrina.[25] Já em 2004 eram 270 em Londrina, 572 em maringá, 328 em Apucarana e 459 estabelecimentos em Cianorte.[25]
No início da década de 2000 o Paraná já era destaque na indústria da moda, com 12 centros atacadistas e 2,4 mil empresas confeccionistas, gerando milhares de empregos.[25] Em 2003 sua produção era estimada em 150 milhões de peças/ano, com 2,8 bilhões de reais de faturamento/ano.[25] Em relação ao porte das empresas de vestuário no estado, a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), expôs que, em 2003, 59,5% se enquadram como microempresas, 36,6% de pequeno porte, 3,5% de médio porte e 0,4% de grande porte.[3] Em 2006 o setor têxtil-vestuário paranaense representava 14% da mão de obra industrial ocupada no estado, credenciando-se como o setor que mais emprega no âmbito estadual.[3]
Aspectos geoeconômicos[editar]
Em relação as características dos produtos confeccionados no estado, 60% são eram tecidos planos e 39,8% em tecidos de malha; 59,7% eram do segmento feminino, 31,1% do masculino e 2,2% no segmento infantil/bebê.[3] Em valores monetários, o setor de vestuário paranaense movimentou cerca de 7,9 bilhões de reais em 2012.[3]
As cidades polos de confecção de roupas são, especialmente, em Curitiba, Maringá, Londrina,[26] Cianorte,[24][27] Imbituva, Guarapuava, Apucarana, Ponta Grossa, Goioerê, Cascavel, Pato Branco e Francisco Beltrão.[28][29] Na região noroeste, concentradas nas cidades de Maringá e Cianorte, estão as maiores confecções e marcas de moda paranaense, com destaque para o jeans[30] e a moda feminina.[31][32] As cidades do eixo norte-noroeste do Paraná, integram o chamado Corredor da Moda. A região busca fortalecer a identidade cultural e econômica, tendo como polos as cidades de Cianorte, Maringá, Apucarana e Londrina.[33][25][34]
Cianorte, que detém o título de Capital do Vestuário, realiza duas vezes por ano uma das maiores feiras do vestuário do Brasil, a Expovest, lançando as coleções primavera/verão e outono/inverno, sendo responsável por 20% de todo jeans comercializado no país.[2] O evento é o maior de pronta entrega do país e chega a comercializar mais de 1 milhão de peças.[35] Maringá tornou-se um polo atacadista de moda, possuindo mais de 500 lojas com este perfil,[2] além de grandes eventos com desfiles de lançamentos de coleções em seus centros comerciais.[2]
Apucarana é também um grande polo de confecções, com destaque para a produção de bonés, fabrica 4 milhões de peças por mês, o que lhe deu o título de Capital do Boné.[2] Imbituva é famosa pelas suas malhas, suas malharias são consideradas referência na moda e sua Feira de Malhas, que já atingiu a 35ª edição, é considerada a maior feira da moda tricot do Paraná, e acontece normalmente pouco antes do inverno, em abril.[2] A feira, promovida pela Associação das Malharias de Imbituva, atrai milhares de visitantes todos os anos.[2] Em 2018 foram mais de 60 mil visitantes do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso. São mais de 50 empresas do ramo têxtil e, por isso, é conhecida como a Cidade das Malhas.[2][36][37]
Terra Roxa, que realiza a Feira Moda Bebê, é conhecida como o Polo Nacional do Vestuário Infantil,[38] com cerca de 50 empresas que atuam nesse segmento, produzindo aproximadamente 500 mil peças por mês.[2][39] Terra Roxa recebeu os títulos de Capital da Moda Bebê do Paraná (Lei Estadual 17.058/2012) e de Capital Nacional da Moda Bebê (Lei Federal 13.537/2017).[40] A região sudoeste também se destaca, reunindo mais de 400 indústrias de confecção.[2]
O Paraná Business Collection[41] é um evento criado em 2007, sendo realizado semestralmente em Curitiba. Foi elaborado pelo Sistema Fiep e pelo Conselho Setorial da Indústria Têxtil e Vestuário do Paraná, que objetiva lançar novos estilistas e marcas paranaenses.[3]
Profissionalização[editar]
Com a potência consolidada do setor no Paraná, surge a necessidade da profissionalização da mão de obra para o mercado de trabalho, sendo criados cursos técnicos e superiores, em instituições públicas e privadas.[3][42] Cursos como Design, Moda e Engenharia Têxtil. No Paraná, os primeiros cursos superiores de moda foram criados em 1997, na Universidade Estadual de Londrina (UEL),[3][43] e na Universidade Tuiuti do Paraná (UTP).[44] Em 1999 foi criado o curso no Centro Universitário de Maringá (UniCesumar),[45] e em 2002 na Universidade Estadual de Maringá (UEM).[46] Posteriormente, outras instituições passaram a oferecer cursos de moda, como a Universidade Paranaense (Unipar), o Instituto Federal do Paraná (IFPR)[47] e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).[48][49]
A integração das instituições visam promover o ensino, a pesquisa e a extensão, além do empreendedorismo, inovação e desenvolvido econômico.[3] O aprimoramento acadêmico e profissional é importante para o fortalecimento do setor, bem como para o aperfeiçoamento de técnicas de produção de qualidade e na difusão do conhecimentos técnico-científico no Paraná.[50]
Além de empresas ligadas ao setor, agências, indústrias têxteis, escolas e eventos como feiras e desfiles, há uma diversidade de estilistas, figurinistas, designers, consultores e modelos.[51] O Paraná é representado, entre outros, por vários profissionais da moda, nascidos ou radicados no estado: Bárbara Vitorelli; Caroline Correa; Diego Cristo; Fabiana Semprebom; Flávia de Oliveira; Flávia Lucini; Francisco Lachowski; Raissa Santana; Grazi Massafera; Isabeli Fontana; Juliana Imai; Josiane Kruliskoski; Marcelle Bittar; Maria Carolina Portella; Maria Joana Parizotto; Michelle Alves; Mônica Januzzi; Tânia Mara Franco de Souza; Taynara Gargantini; Tiago Gass. Além de Isadora Ribeiro, ex-modelo e atriz; Maria Fernanda Cândido, ex-modelo e atriz; Larissa Manoela, atriz e cantora.
Ver também[editar]
Referências
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- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 «Descubra os caminhos das rotas da moda paranaense que fazem sucesso no País». Bem Paraná. 2019. Consultado em 9 de março de 2020
- ↑ 3,00 3,01 3,02 3,03 3,04 3,05 3,06 3,07 3,08 3,09 3,10 3,11 3,12 3,13 3,14 3,15 3,16 Nathaly Paulo da Cruz de Oliveira, Ana Carolina Siqueira Martins, Marcio José Silva (2017). «PUBLICAÇÕES ACERCA DA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO/MODA NO PARANÁ: UMA ANÁLISE». ConTexMod - Congresso Científico Textil e Moda. Consultado em 9 de março de 2020
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Bibliografia[editar]
- Wons, Iaroslaw (1994). Geografia do Paraná 6 ed. Curitiba: Ensino Renovado
Ligações externas[editar]
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