Operação Jaleco Branco
Operação Jaleco Branco foi o nome da ação e investigação deflagrada pela Polícia Federal do Brasil no dia 21 de novembro de 2007 que, mobilizando 200 policiais federais brasileiros, mediante 20 mandados de prisão e 40 mandados de busca, resultou no desmembramento e na prisão de uma quadrilha composta de 16 pessoas especializadas em fraudes de licitações públicas na Bahia.
Investigações[editar]
A Operação Jaleco Branco é um desdobramento da Operação Octopus, que originou também a Operação Navalha, quando foram presos um empresário e um ex-prefeito de Camaçari. O esquema de corrupção começou a ser investigado, em 2005, com a descoberta de emissão fraudulenta de certidões negativas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para empresas de prestação de serviços, como a Macrocel, a Masp, a Ascop e a Pós-data.
Modus operandi[editar]
O modus operandi do cartel baseava-se ora em informações privilegiadas, fornecidas por servidores municipais, estaduais e federais, ora na combinação dos preços das propostas, de sorte a impedir que os concorrentes ganhassem as licitações.
Prejuízo aos cofres públicos[editar]
As investigações constataram que o cartel criminoso agia há mais de 10 anos e que o prejuízo aos cofres públicos seria da ordem de 600 milhões de reais.
Detidos[editar]
No grupo consta a participação de políticos, de empresários do ramo de prestação de serviços de conservação, limpeza e segurança, e de servidores públicos de vários órgãos: Receita Federal, INSS, Prefeitura de Salvador e algumas secretarias estaduais.
Entre os detidos, todos da Bahia, há a procuradora geral da Universidade Federal da Bahia (UFBA), um ex-deputado estadual, um ex-presidente da Assembleia Legislativa, um ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e um ex-presidente do Esporte Clube Bahia, Marcelo Guimarães, dono de uma das empresas envolvidas no esquema.
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