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Opera (RPG)

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OPERA RPG ou simplesmente OPERA (pronunciado "ópera") é um sistema de RPG de mesa brasileiro genérico, criado por Rogério de Mello Godoy e Leonardo Antônio de Andrade, com vistas à flexibilidade e modularidade de regras e à possibilidade de ajuste do nível de realismo, entre outros objetivos[1][2]. O nome "OPERA" é um acrônimo de "Observadores Perdidos em Realidades Alternativas", sendo "Observador" o termo que designa o Mestre de jogo no sistema.

Surgiu em 1994 e começou a ser divulgado em encontros e convenções de RPG, onde os criadores do jogo mestravam aventuras no sistema. Por meio da Internet, davam suporte aos usuários, disponibilizando regras, suplementos e adaptações de filmes e livros.

Com o sistema tornando-se conhecido, houve interesse da Devir Livraria em publicar a versão impressa do OPERA RPG, o que não se concretizou.[3]

A partir de 2003 a editora Comic Store publicou o livro de regras básico e quatro livros de cenário: Conspiração do Amanhecer, 1887: Sob o Sol do Novo México, O Mais Longo dos Dias e Anel Elemental: A Nova Era.[4].

Em 2005 a Comic Store saiu do mercado e o OPERA teve sua linha impressa suspensa.

Diversos projetos foram e ainda são desenvolvidos pela comunidade de fãs, a maioria publicada no sítio oficial do OPERA e em outras plataformas.

O Sistema Básico[editar]

OPERA é um sistema genérico de RPG, seu livro básico possui suporte para construção de personagens, armas e armaduras, artes marciais, magia, psiquismo, super poderes e tecnologia. Além da grande diversidade de opções, o OPERA permite que o realismo seja ajustado de acordo com o estilo de jogo. Pode-se ter de uma abordagem realista até a heroica, passando por diversas etapas intermediárias, tudo para garantir que o estilo de jogo seja "absorvido" pelo sistema de regras.

A construção do personagem é feita por meio de distribuição de pontos. Os pontos de atributos devem ser distribuídos entre os atributos principais (Físico, Destreza e Inteligência). Os atributos secundários (Vontade, Percepção, Mana, Mente e Sorte) são definidos de acordo com a raça do personagem e do cenário em que eles estão.

A partir dos valores dos atributos é possível determinar os pontos de criação, que o jogador pode comprar Características Favoráveis Físicas ou Psíquicas (conhecidas comumente em outros sistemas como "Vantagens") e Habilidades (perícias Psíquicas, Físicas ou Bélicas). O personagem pode obter mais pontos de criação se assumir algumas Características Desfavoráveis ("Desvantagens").

O Teste de Verificação é feito lançando-se 2d6, comparando o resultado com o valor do atributo. Se o valor for igual ou menor o teste é bem sucedido. Testes de Disputa são feitos entre dois ou mais personagens, lançando-se 2d6 para cada um e somando os atributos, aquele que tiver o maior número vence a disputa.

As Habilidades podem conceder bônus em testes que envolvam esse conhecimento específico, aumentando as chances nos testes. Outros bônus (e penalidades) dependem das Características (Favoráveis ou Desfavoráveis) do personagem, e outras circunstâncias (distância, visibilidade, área do alvo, etc).

Variações Extras[editar]

O sistema básico permite que os jogadores possam jogar com humanos normais em qualquer tipo de época ou cenário. Mas o Módulo Básico ainda amplia as possibilidades. Por se tratar de um sistema genérico, as opções são diversas: o módulo básico contém regras para magia, psiquismo, superpoderes, artes marciais e tecnologia.

Uma característica importante é que o módulo básico ensina como a mecânica e a lógica do sistema funcionam, possibilitando que o Mestre de Jogos (aqui, chamado de Observador) crie suas magias e poderes da maneira que desejar. Além disso, o livro traz listas básicas que auxiliam Observadores menos experientes, além de poupar um pouco de trabalho. Uma recomendação importante é que jogadores menos acostumados com o OPERA utilizem primeiramente as listas prontas e só depois, já com uma certa familiaridade com o jogo, criem seus próprios poderes e magias.

Magia[editar]

A magia no OPERA é adquirida individualmente, comprando-as com pontos de criação ou futuramente com pontos de experiência. Sua utilização lembra um pouco o sistema GURPS, onde cada magia tem sua perícia. Entretanto, ela é construída através de parâmetros que definem o efeito, os elementos envolvidos e o custo.

Para lançar uma magia o jogador deve gastar pontos de mana (correspondentes ao custo original), além de alguns casos exigir um teste, onde cada magia tem um valor de habilidade diferente, de acordo com a preferência e escolha do jogador.

Psiquismo[editar]

Os poderes da mente também estão presentes no OPERA.

O atributo que relaciona a capacidade da utilização (e resistência) desses poderes é o atributo Mente.

Os poderes são comprados individualmente, e devem possuir tanto um valor para a habilidade (que irá determinar o quão bem o personagem pode lançar o poder) quanto o valor de potência que determina o efeito máximo que um poder causa. Existem inúmeros poderes, que cobrem praticamente todos os casos: telepatia, telecinese, pirocinese, clarividência, ilusão mental, etc.

Metamorfoses[editar]

De mêcanica bem simples, ele permite transformar qualquer magia em um super poder individual, além de oferecer inúmeras opções (a lista é enorme) de poderes e mutações para criação de super-heróis, mutantes e personagens não-humanos (no caso de alienígenas em aventuras de ficção científica ou raças de fantasia para campanhas de fantasia medieval).

Artes Marciais[editar]

As artes marciais funcionam de acordo com as escolas disponíveis. O personagem deve adquirir níveis nessa escola e também adquirir manobras de combate (cuja lista é determinada pela escola e pelo conhecimento do personagem) que causam efeitos variados no combate, acrescentando mais possibilidades ao sistema básico de combate.


  1. Leonardo Andrade (28 de dezembro de 2019). «Simulação vs. Jogabilidade». operarpg.com.br. Consultado em 7 de agosto de 2024 
  2. Roj Ventura (15 de setembro de 2020). «Como o OPERA se encaixa na Evolução do RPG». operarpg.com.br. Consultado em 7 de agosto de 2024 
  3. André “Oneiros” Sitowski (16 de dezembro de 2015). «Opera RPG: A saga da criação de um sistema». Medium. Consultado em 7 de agosto de 2024 
  4. Daniel "Talude" (23 de dezembro de 2010). «Re.Ops (Resenha)». RedeRPG 
Bibliografia

Ligações externas[editar]

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