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Paróquia São José de Abreu e Lima

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki

O trabalho que segue nasceu do esforço de resgatar a memória da comunidade paroquial de São José, em Abreu e Lima, localizada na Região Metropolitana no Recife. Pertencente à Arquidiocese de Olinda e Recife, na época Diocese de Olinda, a Comunidade de São José de Maricota (antigo nome do Distrito) data do ano de 1885. A Paróquia é criada por Dom Hélder Pessoa Câmara no ano de 1965. No ano de 2020, a comunidade paroquial tem a alegria de comemorar os 135 anos de doação do terreno que daria origem à Paróquia, como também os 55 anos de ereção canônica.

DOAÇÃO DO TERRENO E INÍCIO DA COMUNIDADE DE SÃO JOSÉ[editar]

A comunidade de São José, que futuramente se tornaria a Paróquia de São José, foi fundada em 1885, quando da doação de um terreno para a construção de uma igreja em honra ao Pai Adotivo de Jesus e de um cemitério[1] (sendo o primeiro cemitério na região central do Distrito de Maricota[2], depois denominado de Abreu e Lima). O terreno que hoje abriga a Matriz de São José, o Salão Paroquial e a Área Externa de Eventos, faz parte dessa doação.

A doação do terreno, feita por José Dias Feijó e sua esposa Henriqueta Francisca, foi aceita pelo pároco da Paróquia dos Santos Cosme e Damião (Igarassu), Padre Floriano de Queiroz Coitinho[3], já que na época, Maricota era um distrito de Igarassu.

No jornal “Diario de Pernambuco”, na sessão destinada a divulgar os destinatários das rendas da loteria estadual, a partir de 1885, o Governo da Província de Pernambuco passa a destinar parte dos ganhos da loteria para “a continuação das obras da Igreja de Maricota, comarca de Igarassu” (Edição 152, de 10/07/1889). A primeira referência à Igreja de Maricota no “Diario” é na Edição 164 de 12/07/1885.

CRIAÇÃO DA PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ[editar]

Em 07 de março de 1965, o então Arcebispo de Olinda e Recife, hoje em processo de beatificação, Dom Hélder Pessoa Câmara, cria a Paróquia de Nossa Senhora das Dores, Apipucos – Recife, e a Paróquia São José, em Abreu e Lima, na época distrito da cidade do Paulista.

O decreto de criação da Paróquia de São José foi assinado em 07 de março de 1965 e registrado no Livro de Criação de Paróquias da Arquidiocese de Olinda e Recife em 09 de março do mesmo ano. O documento é assinado por Dom Hélder e chancelado pelo Cônego Ismael Fonseca, então chanceler da Cúria Metropolitana[4]. É elevada à condição de Igreja Matriz a então Capela de São José, que, como já vimos, remonta ao ano de 1885.

A nova paróquia foi desmembrada da Paróquia de Nossa Senhoras dos Prazeres e Santa Elisabeth de Paulista. No verso da cópia do documento de criação, que se encontra nos arquivos da Paróquia de São José e da Arquidiocese de Olinda e Recife, o Padre Bernardo, SCJ, anota que ele foi lido em 01 de maio de 1965, durante a Missa realizada na Matriz de Abreu e Lima, e na Matriz de Paulista, em 09 de maio do mesmo ano. De acordo com informações dessas anotações, o Padre Bernardo foi nomeado Vigário da recém-criada Paróquia. Segundo o jornal “Diario de Pernambuco”, em sua Edição 0094, de 27 de abril de 1965, no dia 1º de maio, dia dedicado a São José, operário, seria instalada a nova Paróquia, como também aconteceria a posse do seu primeiro vigário (o Padre Bernardo). Ainda de acordo com o “Diario”, a celebração seria presidida por Dom Hélder Câmara, que no mesmo dia daria a bênção à nova Igreja de São Francisco, em Paulista. O Padre Bernardo, SCJ, em suas primeiras anotações no I Livro de Tombo da recém-criada paróquia, aponta que essa celebração aconteceu às 07h, como também comenta que foi celebrada a festa do Padroeiro[5].

CONSTRUÇÃO, RECONSTRUÇÕES E REFORMAS NA IGREJA DE SÃO JOSÉ[editar]

A construção da Capela de São José, hoje Matriz de São José de Abreu e Lima, remonta a penúltima década do século XIX. De acordo com o documento de doção, foi cedido em 21 de março de 1885 um terreno para a construção “de uma capella sob a invocação de São José, afim de que nela se adore a Deus e se pratiquem os actos concernentes ao culto Católico Apostólico Romano”[6]. Não existem amplos registros escritos e/ou fotográficos sobre a construção e as reconstruções pela qual passou a igreja de São José. No entanto, podemos afirmar que a atual Matriz de São José é fruto de uma terceira profunda intervenção no templo.

Segundo informações do jornal “Diario de Pernambuco”, as rendas das loterias estaduais destinadas à construção da igreja de Maricota, comarca de Igarassu, datam de 22 de julho de 1885 (Edição 164). As ocorrências sobre o destino dessas loterias para a construção da capela de Maricota seguirão até o dia 22 de julho de 1889 (“Diario de Pernambuco”, Edição 154), não sendo encontrada mais nenhuma referência após essa data. Vale lembrar que é apenas em novembro de 1889 que o Brasil se torna uma República e inicia seu processo de laicização (separação da Igreja e do Estado), não sendo esse o motivo primeiro para o cessar dos destinos das loterias estaduais para a construção da capela de São José (que como vimos remonta ao mês de julho de 1889). Esse silenciamento pode indicar o fim das obras de construção. Essas obras, de acordo com o documento de doação, ficaram sobre a coordenação do Vigário da Paróquia dos Santos Cosme e Damião, o Padre Floriano Queiroz Coitinho. Ainda segundo informações do documento, as despesas com as obras de construção seriam responsabilidade dos doadores do terreno e dos “demais habitantes desta povoação”.

A primeira reconstrução da Igreja de São José remonta à década de 1950. A Edição 0036, de 12 de fevereiro de 1950, do “Diario de Pernambuco”, traz a informação que o Padre Camilo, SCJ[7], “em sua missão religiosa, acha-se trabalhando intensamente na obra de soerguimento da capela daquele povoado". A notícia prossegue informando a lista dos doadores de pedras, tijolos, areia, além daqueles que estão cedendo caminhões para o transporte dos materiais até à Capela. Os comerciantes do povoado, ainda segundo a notícia, “pagam uma cota mensal de Cr$ 50.00”. O jornal finaliza apontando a importância da Capela para o Distrito de Abreu e Lima: “assim o Padre Camilo, com a ajuda de inúmeros fieis, está reconstruindo aquela capela que muito se faz necessária em Abreu e Lima”.

A terceira reconstrução da Igreja de São José, agora Matriz de São José de Abreu e Lima, remonta ao final da década de 1980 e início da década de 1990. A reforma foi coordenada pelo atual Pároco, Padre Manoel Marques de Miranda. Essa série de reformas estruturais, além de reconstruir a Matriz, também foi responsável pela reconstrução do Salão Paroquial, que se encontrava em péssimo estado de conservação, segundo o I Livro de Tombo, como também da Casa Paroquial, em estado parecido, também de acordo com o Livro.

Outras reformas já haviam sido executadas na Casa Paroquial e na Matriz de São José desde a criação da Paróquia. Em 1966, o Padre Norberto, SCJ, anota no I Livro de Tombo que a Casa Paroquial (que abrigava os vigários e administrador até a década de 1990) acabava de ser construída. Já em agosto de 1967, o mesmo Padre aponta que foram realizados serviços de pintura e caiação na Matriz de São José, o que se repete, sobre a supervisão do mesmo Vigário, em 1967. Em julho de 1973, o Padre Adriano, SCJ registrou que houve a renovação das instalações elétricas da Matriz de São José, como também foram instaladas lâmpadas fluorescentes. Em anotação de 04 de dezembro de 1980, o Padre José Tavares, SCJ, então Vigário, aponta que foi entregue à comunidade paroquial o novo forro, iluminação e pintura da Matriz de São José. O Padre Luiz, SCJ, registrou, em 07 de setembro de 1984, por sua vez, que algumas reformas estavam sendo feitas na Casa Paroquial. Essas reformas tinham o intuito de melhorar a Casa para a chegada do novo Padre (que seria o Padre Manoel), já que o Padre Luiz era o Vigário substituto e morava em Paulista.

A última reconstrução, deu à igreja suas características atuais, sendo uma dessas a beleza e originalidade de sua torre sineira, que com seus quase 30 metros pode ser vista de vários pontos do Município. A torre parece nos indicar o céu, morada da Santíssima Trindade e de seus eleitos, sendo revestida de azulejos azuis marinhos, marrons (cor tradicional de São José) e brancos.

CHEGADA DO PADRE MANOEL À PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ E SUA ATIVIDADE PASTORAL[editar]

Em 07 de setembro de 1984, uma sexta-feira, chegava à Abreu e Lima o Padre Manoel Marques de Miranda[8]. Nascido em 16 de julho de 1952, no Poço Boi Terra, no então Distrito de Pombos (hoje Município), pertencente na época à Vitória de Santo Antão, Padre Manoelzinho, como é carinhosamente chamado por religiosos e fiéis, foi ordenado sacerdote em 29 de julho de 1980, na Matriz de Nossa Senhora do Bom Conselho de Pontes dos Carvalhos, Cabo de Santo Agostinho, pelas mãos de Dom José Lamartine Soares (então bispo-auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife)[9].

Tendo como mentor espiritual vocacional o Padre Geraldo Leite Bastos, que tinha sido pároco de Ponte dos Carvalhos, Padre Manoel era o seu sucessor na Paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho, atuando a partir da linha das Conferências de Medellín (1968) e Puebla (1979), que à luz do Concílio Vaticano II (1962 – 1965), defendiam uma Igreja que optasse preferencialmente pelos pobres. O padre foi formado, nesse sentido, a partir de um engajamento pastoral mais atento aos mais pobres e necessitados e às suas lutas. Foi nesse cenário específico que, segundo as memórias do Padre Manoel Marques, Dom Lamartine o convocou para assumir a Paróquia São José de Abreu e Lima, que no período passava por uma grave crise religiosa e estrutural em seus prédios[10].

A Paróquia estava sem padre fixo (residente no território paroquial para que além de celebrar a Santa Missa pudesse realizar um verdadeiro trabalho pastoral) desde o ano de 1981, o que motivava uma comissão de fiéis a procurar a Cúria Metropolitana quase todas as semanas. Padre Manoel foi bem recebido por alguns fiéis e não muito bem por alguns políticos e outros fiéis devido à sua linha de atuação pastoral. A sua posse como administrador paroquial aconteceu em 15 de setembro de 1984, em missa presidida por Dom Lamartine, na Matriz de São José.

A caminhada do Padre Manoelzinho foi marcada por grandes lutas sociais em prol da comunidade paroquial e de seus necessitados. As mobilizações por maior transparência e ética na administração do Município de Abreu e Lima, contra a desapropriação de casas para a duplicação da BR-101, contra o desmatamento de floresta remanescente da Mata Atlântica em Caetés, por terras para os camponeses de Pitanga I e Pitanga II e para provar a posse dos terrenos que hoje abrigam a Matriz de São José e seus prédios anexos[11] [12] são alguns dos exemplos da luta que Padre Manoel assumiu juntamente com e para a comunidade católica e não católica do Munícipio.

O Padre Manoel fundou grande parte das comunidades e capelas que hoje integram os territórios das quatro paróquias do Município de Abreu e Lima. É interessante notar que ele apoiou, no caso da Igreja Matriz de São João Bosco (Caetés I) e participou diretamente, no caso da Igreja Matriz de São Miguel (COHAB/Matinha) e da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores (Caetés Velho), da construção das sedes das paróquias que foram criadas em Abreu e Lima, além de trabalhar incansavelmente para angariar fundos internacionais para as obras de reconstrução da Matriz de São José, da Casa Paroquial e do Salão Paroquial.

Até o ano de 2006 Padre Manoel atuou como administrador paroquial da Paróquia de São José, a única de Abreu e Lima. Em 06 de dezembro de 2006, por Provisão Canônica assinada por Dom José Cardoso Sobrinho, OCarm, então Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife, foi conferido ao Padre Manoel Marques de Miranda o ofício de pároco da Paróquia São José de Abreu e Lima. A provisão foi registrada no Livro de Nomeações da Arquidiocese de Olinda e Recife em 13 de dezembro do mesmo ano [13] [14]. A Santa Missa de Posse foi presidida pelo Arcebispo e contou com grande participação de clérigos e dos fiéis da Paróquia e das comunidades paroquiais da região, que ocuparam a Matriz de São José e a avenida em frente, que foi interditada para o evento. Era 28 de dezembro de 2006.

Padre Manoel continua exercendo ainda hoje o tríplice múnus de ensinar, santificar e governar o povo de Deus reunido na Paróquia São José de Abreu e Lima.

HOMENAGENS A SÃO JOSÉ EM ABREU E LIMA[editar]

Além da Capela, construída, como já vimos, a partir de uma doação do ano de 1885, hoje Matriz, e da Paróquia, do ano de 1965, como também dos festejos em honra ao seu padroeiro, em Abreu e Lima, muitas são as homenagens a São José: feriado, monumento, praça, escola e um hospital.

Poucos sabem, mas a primeira lei do recém-criado município de Abreu e Lima foi a que declarou “feriado municipal o dia 19 de março” (Lei nº 001/83). Sancionada no dia 11 de maio de 1983 pelo então prefeito, a Lei surgiu de um projeto de lei aprovado pela Câmara de Vereadores. Segundo o Seu artigo primeiro, a partir da data, ficava “declarado feriado municipal o dia 19 de março, data consagrada a São José, santo padroeiro deste Município”.

Em 1991, de acordo com informações do II Livro de Tombo da Paróquia de São José, a Paróquia São José, “representada legalmente pelo seu Administrador Paroquial, Padre Manoel Marques de Miranda, resolveu, com anuência oral da Arquidiocese de Olinda e Recife” ceder à Prefeitura Municipal algumas terras de propriedade da Cúria Metropolitana que ficaram fora dos muros que circundam o Salão Paroquial e a Casa Paroquial. As terras, “consideradas de utilidade pública”, mediam 2.185 m² e foram desapropriadas a partir da Lei 0209/91, de autoria do Poder Legislativo de Abreu e Lima, e hoje abrigam a movimentada e conhecida Praça São José, no centro de Abreu e Lima.

Nessas terras deveriam ser construídos uma praça e um monumento, ambos em homenagem a São José, como também um terminal de ônibus. De acordo com as memórias do Padre Manoel, foi uma exigência da comunidade paroquial que a praça fosse denominada “São José” e que tivesse em seus limites um monumento em homenagem ao padroeiro do Município. De fato, a partir do projeto de lei (nº 009/91), a Câmara aprovou e o prefeito sancionou a lei que denominava a praça de “São José” para “homenagear o padroeiro da Cidade de Abreu e Lima” (Art. 1º) e que autorizava a ereção de um “monumento a São José” (Art. 4º).

Segundo o Padre Manoel, as passagens bíblicas que hoje fazem parte do monumento a São José e à Sagrada Família, datado de 1992, foram escolhidas por ele e buscam refletir a missão e o papel do Padroeiro da Paróquia e do Município na História da Salvação.

Outra homenagem ao padroeiro foi o, hoje extinto, Hospital São José. O estabelecimento de saúde funcionou entre março de 1969 e abril de 2009 e fez parte da vida de muitos abreu-limenses. De acordo com informações do “Diario de Pernambuco” em sua Edição 0053, de 06 de março de 1969, “com a presença de altas autoridades civis, militares e Eclesiásticas do Estado, afora médicos e estudantes de medicina, realizou-se às 16 horas de sábado último [01/03/1969], no Distrito de Abreu e Lima, a inauguração do Hospital Geral São José”. Para além do nome, o Hospital é inaugurado no primeiro dia do mês dedicado a São José. A demolição do prédio que abrigava as instalações médicas aconteceu em setembro de 2019. Mesmo com o Hospital desativado, era costume de alguns devotos de São José preparavam um andor em frente ao prédio, em homenagem ao Padroeiro (a tradicional Procissão de São José passa em frente ao antigo Hospital). Recentemente, essa imagem de São José, que ficava no oratório do hospital de mesmo nome, foi doada a uma comunidade da Paróquia São José.

O tradicional Colégio São José, fundado no ano de 1970 e localizado no Bairro do Centro, tem em seu nome o nome do Padroeiro do Município de Abreu e Lima.


[1] ABREU e Lima. Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco, [s.d]. Disponível em: <http://www.condepefidem.pe.gov.br/c/document_library/get_file?p_l_id=18393234&folderId=18394117&name=DLFE-89503.pdf>. Acesso em: jan. 2018.

[2] Segundo informações do jornal “Diario de Pernambuco”, na Edição 00171, de 28 de setembro de 1949 e na Edição 0053, de 04 de março de 1952, a pedra fundamental do cemitério do Distrito de Abreu e Lima (o atual Cemitério Municipal Santo Antônio) foi lançada em 1949 e sua inauguração se deu em 1952 ou 1953.

[3] ABREU e Lima. Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco, [s.d]. Disponível em: <http://www.condepefidem.pe.gov.br/c/document_library/get_file?p_l_id=18393234&folderId=18394117&name=DLFE-89503.pdf>. Acesso em: jan. 2018.

[4] ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE. Decreto da Criação da Paróquia de São José de Abreu e Lima (Paulista), de 07 de março de 1965.

[5] É interessante apontar que entre os anos de 1965 e 1983, conforme informações do I Livro de Tombo, a Festa em Honra a São José foi celebrada no dia 01 de maio, dia em que a Igreja Católica presta homenagens a São José, mas refletindo diretamente a sua condição de trabalhador. Acreditamos que isso se deva a coincidência de ter sido nessa data a Santa Missa de Ereção Canônica da Paróquia. Porém, a memória obrigatória de São José, operário é introduzida na Igreja Católica pelo Papa Pio XII apenas em 1955 (Actas Apostolicae Sedis 47, p. 406), 10 anos antes da ereção canônica e 80 anos depois da fundação da Comunidade. A partir de 1984 temos informações que a Festa em Honra a São José passou a ser celebrada no dia 19 de março, ou em um dia mais próximo dessa data. No entanto, se levarmos em consideração a data em que é celebrada a Festa de São José, operário (01/05) e juntamente com ela a data em que foi doado o terreno para a construção da Capela, 21/03/1885, perceberemos que a doação foi feita próxima da Solenidade de São José, esposo da Virgem Maria, 19/03 (cf. Calendário Romano Geral). Nesse sentido, podemos afirmar que a devoção em Abreu e Lima é a São José, esposo da Virgem Maria, portanto, 19 de março, sendo celebrada em alguns anos no dia 01 de maio para comemorar a data de criação da Paróquia.  

[6] Cópia fiel da escritura pública de doação de uma parte da propriedade de José Dias Feijó e Henriqueta Francisca, medindo sessenta palmos de frente e seiscentos palmos de fundo, situada no lugar Maricota, lavrada no livro sem número, às folhas 14 e 14 v., em data de 21 de março de 1985 e registrada no Cartório do Ofício único de Igarassu no Livro 8-B (de registro integral de Títulos, documentos e outros papéis, às fls. 57, sob o nº 782, em 10 de abril de 1987.

[7] Os sacerdotes da Congregação do Sagrado Coração de Jesus foram os responsáveis pelas atividades religiosas em Abreu e Lima até o ano de 1984. No entanto, em 1981, a Congregação entrega a administração da Paróquia à Arquidiocese de Olinda e Recife, alegando por sua vez a falta de sacerdotes. Essa informação está contida no I Livro de Tombo da Paróquia São José de Abreu e Lima (01/05/1965 – 12/03/1987).

[8] PARÓQUIA SÃO JOSÉ DE ABREU E LIMA. I Livro de Tombo (01/05/1965 – 12/03/1987).

[9] ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE. Carteira de identificação do clero do Padre Manoel Marques de Miranda, expedida em 07 de outubro de 1980.

[11] Ibidem.

[12] PARÓQUIA SÃO JOSÉ DE ABREU E LIMA. II Livro de Tombo (12/03/1987 – 03/05/2014).

[13] Ibidem.

[14] ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE. Provisão Canônica que confere o ofício de pároco da Paróquia São José – Município de Abreu e Lima – PE ao Padre Manoel Marques de Miranda, de 06 de dezembro de 2006.


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