Paulo Ghiraldelli Jr.
Paulo Ghiraldelli Jr. (São Paulo em 23 de agosto de 1957) é um filósofo, professor e escritor brasileiro. É doutor e mestre em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Também é doutor e mestre em filosofia e história da educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), além de possuir pós-doutorado em medicina social pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente é diretor do Centro de Estudos em Filosofia Americana (CEFA).
É autor de mais de 40 livros em filosofia e educação.[1][2][3]
Posicionamentos[editar]
Em entrevista, Ghiraldelli define sua filosofia
“ | A filosofia que desenvolvo é a que batizei como desbanalização do banal. Ela é feita a partir da história da filosofia e de seu contato com o cotidiano. Faço diferente da filosofia crítica (Kant-Marx) e da filosofia como terapia (Wittgenstein). No primeiro caso, há a saída da Caverna (Ideologia) para o encontro com o Real, no segundo há a dissolução dos problemas filosóficos a partir da linguagem. No meu caso, tomo o que é muito visto, não o que é oculto ou o que estaria mascarado, tomo o que é não interessante, o que é banal para, então, redescrevê-lo (Rorty) e formular narrativas que possam desbanalizá-lo, torná-lo algo que levem as pessoas a não mais tropeçar neles como banais. Fiz isso em dezenas de livros, especialmente no O corpo, da Ática, e no A aventura da filosofia, da Manole. Também é Filosofia e história da educação brasileira (Manole) há esse procedimento. | ” |
Em relação a política, Paulo se queixa de que a esquerda ainda não se deu conta do valor da liberdade, e a deixa essa bandeira ser da direita.[4]
Controvérsias[editar]
Paulo Ghiraldelli Júnior é um professor universitário aposentado de Filosofia que foi expulso da UNESP e foi dar aula na UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), onde aposentou-se. Ele publica fotos de mulher pelada na internet (nas redes sociais), escreve contos eróticos e só namora com ninfetas (mulheres muito mais jovens), como um sugar daddy pobretão, tiozão e profissional. É namorado da YouTuber Mariangela Pentelho, uma estudante de medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul muito mais jovem que o velho. Sua última esposa, Francielle Chies, foi aluna de Paulo Ghiraldelli Júnior e também é muito mais jovem que o professorzinho. É o Tio da Sukita atrás das donzelas.
Alguns anos atrás, em 2013, Paulo Ghiraldelli Júnior publicou duas mensagens no Facebook dizendo que a jornalista Rachel Sheherazade merecia ser estuprada e o caso foi parar na Polícia. Para escapar da Justiça, ele disse que a página do Facebook dele foi hackeada e o delegado de polícia arquivou o inquérito policial.
Paulo Ghiraldelli Júnior também escreveu alguns artigos dizendo que Jesus Cristo era pedófilo e passando pano para o crime de pedofilia.
"Sexo com crianças é bom":
"Pedofilia saudável e recomendável. Jesus era pedófilo":
No artigo "Pedofilia saudável e recomendável. Jesus era pedófilo", Paulo Ghiraldelli defende que a palavra pedofilia, em sua origem grega, indica filiação, amor de amigo, sócio ou parceiro — e não um amor erótico, como é definida e compreendida atualmente. Em resposta ao artigo, Nando Moura ressaltou que na realidade, Paulo Ghiraldelli fez um jogo entre a etimologia (que estuda a origem das palavras) e a semântica (que explora o sentido e a interpretação das palavras).
Segundo a Wikipédia:
“ | Em fevereiro de 2016, Ghiraldelli gerou polêmica ao afirmar que "Jesus era pedófilo" por amar as "criancinhas". Em sua defesa, o filósofo se apoiou no significado original do termo na antiguidade: certo de que a palavra pedofilia quando remonta ao grego παῖς, παιδός (paîs, paidós [criança]) e φιλία (philía [amor amigável]) apresenta o significado de "amigo de crianças", Ghiraldelli argumentou ter usado o termo nesse sentido e não no sentido de um transtorno psiquiátrico (paedophilia erotica). Em fevereiro de 2020 ele repostou o texto sob o título A pedofilia de Augusto Nunes em resposta ao jornalista Augusto Nunes. | ” |
Paulo Ghiraldelli tem se revelado homofóbico usando argumentum ad hominem sobre a homossexualidade de Luiz Felipe Pondé ao invés de atacar as ideias do seu colega de profissão.
Em agosto de 2016, Ghiraldelli foi acusado de racismo ao se referir a Fernando Holiday como o "negrinho do DEM". Paulo publicara em seu site oficial um artigo sobre o então candidato a vereador da cidade de São Paulo. Naquela ocasião, Ghiraldelli declarou que "O Brasil contabiliza 57 mil mortes por homicídio, por ano! É uma cidade por ano! A maioria dessas mortes é de jovens negros. O “negrinho do DEM” não quer saber disso."[5]
No dia 19 de novembro de 2013, em um evento de filosofia em que Ghiraldelli estava presente, alunos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) fizeram um protesto contra atos de discriminação que o filósofo recorrentemente estaria praticando durante as aulas. De acordo com os estudantes, estereótipos de natureza homofóbica, preconceituosa e racista vinham sendo dirigidos aos alunos. Ghiraldelli abandonou o evento, registou a ocorrência no Departamento de Polícia local e afirmou aos jornais não reconhecer nenhum de seus alunos entre os manifestantes.
Livros[editar]
Algumas das obras de Ghiraldelli:[6]
- O Que é Pedagogia (1989)
- Educação e Razão Histórica (1994)
- Filosofia da Educação (2000)
- História da Educação (2001)
- Como a Filosofia Pode Explicar o Amor (2011)
- Dossiê Platão (2011)
- As lições de Paulo Freire: filosofia, educação e política (2012)
- A Filosofia como Crítica da Cultura (2014)
- Sócrates - pensador e educador - a filosofia do conhece-te a ti mesmo (2015)
- Para ler Sloterdijk (2017)
- 10 Lições sobre Sloterdijk (2018)
Referências
- ↑ «Bio». Paulo Ghiraldelli Jr. 2 de novembro de 2007
- ↑ «Paulo Ghiraldelli Jr. - Autores». Editora Contexto. Consultado em 23 de agosto de 2017
- ↑ «CV - Paulo Ghiraldelli». Paulo Ghiraldelli
- ↑ «.:: Entrevistando o filósofo Paulo Giraldelli - Só Filosofia - Entrevista ::.». www.filosofia.com.br. Consultado em 23 de agosto de 2017
- ↑ editorjornalivre (27 de agosto de 2016). «Cúmulo do racismo: Ghiraldelli chama Holiday de "negrinho do DEM"». JORNALIVRE. Consultado em 23 de agosto de 2017
- ↑ «Livros por Paulo Ghiraldelli Jr. na Estante Virtual». Estante Virtual. Consultado em 23 de agosto de 2017
- Alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo
- Ateus do Brasil
- Escritores de São Paulo
- Filósofos de São Paulo
- Brasileiros de ascendência italiana
- Naturais do estado de São Paulo
- Professores da Universidade de São Paulo
- Alunos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo