Paulo de Mesquita Lara

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Paulo de Mesquita Lara (Passos, 25 de dezembro de 1914 — São Paulo, 7 de maio de 2005) foi um advogado, poeta, político e auditor fiscal da Receita Federal brasileiro.

Biografia[editar]

Fez o curso primário no Grupo Escolar Wenceslau Brás e no Colégio do Sr. Lupércio Rocha, em Baependi, MG; secundário no Internato do Ginásio Mineiro, em Barbacena; superior na Faculdade de Direito da UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Fez cursos de aperfeiçoamento e especialização em Direito Tributário, Estatística, Mercado de Capitais e Administração Pública na USP, FGV, IDORT e na Graduate School, de Washington, USA.

Tinha o Certificado de Proficiência em Inglês da Universidade de Michigan e traduziu o livro americano "Graphs, how to make and use them", publicado pelo IBGE sob o título "Gráficos, Construção e Emprego".

Carreira[editar]

Seu primeiro emprego foi na Secretaria de Finanças do Estado de Minas durante todo o curso de Direito. Formado aos 23 anos, aos 24 foi o primeiro prefeito do município de Soledade de Minas, desmembrado de Caxambu em 1938.

Estagiou em repartições públicas do Canadá, México e Estados Unidos.

Entre outros, exerceu os seguintes cargos e funções na administração federal:

  • No IBGE - Diretor de Estatística Econômica do DEE da Bahia e Inspetor Regional de Estatística Municipal no Estado; Chefe dos Serviços Centrais de Estatística Militar e de Material e Diretor de Administração do Recenseamento de 1950.
  • No DASP - (Departamento Administrativo do Serviço Público) - Assessor do Diretor de Organização e Orçamento e do Diretor Geral.
  • No DFSP - (Departamento Federal de Segurança Pública) - Chefe do Gabinete do Diretor Geral, O Chefe de Polícia do Rio de Janeiro.
  • No Ministério da Fazenda - Agente Fiscal em Manaus, Santos, Santo André e São Paulo; Inspetor Fiscal funto à Alfândega de Santos.

Obras[editar]

Escreveu "Lembranças do Gungum", uma coletânea de sonetos parnasianos de apuradas técnica, ritmo, rima e métrica, perpetrados em dois períodos de sua vida - de 1932 a 1936 e de 1994 a 2002. Desde 15, 16 anos, sentia-se mais próximo dessa Escola do que dos arroubos chamados modernistas surgidos depois de 1922.

Interno no Ginásio Mineiro, de Barbacena, dos 13 aos 17 anos, participou com Vitrasiano Leonel da Silva, Célio Goyatá, João de Mesquita Lara e Geraldo França de Lima - imortal da ABL, Academia Brasileira de Letras - da fundação e das elucubrações literárias da "Arcádia Gymnasiana", idealizada nos moldes das antigas arcádias, sociedades onde se reuniam os literatos da época dos Inconfidentes, que se chamavam Árcades e adotavam pseudônimos românticos e poéticos como Dirceu, apaixonado por Marília, pseudônimo do inconfidente Tomás Antônio Gonzaga.

Publicou poesias nos jornais "O Kepi", "O Estudante" e "O Patriota", de Minas Gerais, e na "Gazeta de Notícias" e "O Malho" do Rio de Janeiro.



Outros artigos dos temas Literatura E EducaçãoConceição Rodrigues, Henrique Augusto Eduardo Martins, As Ciências no Brasil, Fábio Bahia, Voltaire, Luís Milanesi, Coleção Schaum

Outros artigos do tema Literatura : Juliana Cunha, Salomão Sousa, César Alexandre Pereira, Oscar Nestarez, Diário do Farol, Abelardo Barreto do Rosário, Academia Josefense de Letras

Outros artigos do tema Educação : Centro de Ciências do Homem da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Centro de Artes e Letras da UFSM, Centro de Desenvolvimento Técnico, Unidade de Arqueologia de Braga, Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação da Universidade Federal da Bahia, Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais, Henrique Augusto Eduardo Martins


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