Pedro Pavlovich Shuvalov

Pedro Pavlovich
Conde Shuvalov
Pedro Pavlovich Shuvalov Retrato de Pedro Pavlovich por Franz Xavier Winterhalter
Esposa	Sofia Lvovna Naryshkina(1829-1894)
Descendência	Paulo Petrovich Shuvalov Olga Petrovna Dolgorukova Varvara Petrovna Orlova Maria Petrovna Kantakuzina Sofia Petrovna Benckendorf Elena Petrovna Bobrinskaya
Casa	Shuvalov (por nascimento)
Nome completo	Pedro Pavlovich Shuvalov
Nascimento	1819
	Rússia
Morte	14 de julho de 1900 (81 anos)
	Rússia
1900
Pai	Paulo Andreievich Shuvalov (1776-1823)
Mãe	Varvara Petrovna Shuvalova (1796–1870)

Erro Lua em Módulo:Categorização_AD_e_AB_de_outras_wikis na linha 173: attempt to index field 'wikibase' (a nil value).Conde Pedro Pavlovich Shuvalov ( 1819 - 1900 ) - um grande latifundiário e fábrica de açúcar do ramo mais jovem do Shuvalovs , um camareiro, em 1857-62. São Petersburgo, governador da nobreza .

Biografia[editar]

Pedro Pavlovich Shuvalov nasceu em 1819 sendo o filho mais novo do conde Paulo Andreievich Shuvalov (1776-1823) de seu casamento com princesa Varvara Petrovna Shakhovskaya (1796–1870), herdeira de várias usinas mineiras dos Urais. Pelo lado paterno, Pedro era bisneto do Conde Pedro Ivanovich Shuvalov, marechal de campo e um dos homens mais influentes durante o reinado da Imperatriz Elizabeth Petrovna. Pelo lado materno, Pedro descendia Alexandre Grigorievich Stroganov.

Os primeiros anos de sua vida foram passados na mansão da família na rua Bolshaya Morskaya em São Petersburgo, que seu pai havia adquirido em 1816. A família também costumava visitar a propriedade dos Shuvalovs em Pargolovo, que seu pai havia herdado em 1789 após a morte do avô paterno de Pedro.

Quando Pedro tinha 3 anos de idade, seu pai faleceu aos 47 anos de idade. Tendo perdido seu pai, Pedro e seu irmão mais velho Andrei foram criados sob os cuidados de sua mãe e de Mikhail Mikhailovich Speransky, um amigo próximo de seu pai que foi nomeado guardião oficial dos jovens Shuvalov. Sendo um importante estadista, legislador e reformista, Speransky na função de guardião dos irmãos Shuvalov, supervisionou pessoalmente a educação de seus pupilos, selecionando ele próprio os professores dos irmãos. Sendo educado por tutores, Pedro passou a maior parte de sua infância e juventude no exterior com sua mãe e seu irmão.

Ele se formou na Faculdade de Direito da Universidade de São Petersburgo; participou da reunião " Caneca de 16 ". Em janeiro de 1837, junto com o príncipe Vyazemsky, ele foi ao apartamento de Pushkin para dizer adeus ao poeta. Ele começou seu serviço na hierarquia da câmara junker , desde 1856 - um secretário assistente freelancer do Conselho de Estado . Em 1857-1862 ele foi o líder provincial da nobreza em São Petersburgo . Desde 1860, ele é um conselheiro de estado completo , chamberlain . De 1857 a 1863 ele foi membro do Conselho de Curadores de instituições de caridade pública em São Petersburgo . Liderou o nobre comitê de Petersburgo sobre a preparação da reforma camponesa de 1861 . Segundo o Príncipe P. V. Dolgorukov , no serviço, o Conde Shuvalov era um homem gentil e inteligente, mas completamente incapaz, fraco, sem caráter, que nunca conseguia decidir nada, que é chamado de “nem peixe nem carne” . Após a aposentadoria em 1863, ele passou o resto de sua vida em resorts na Europa, na França e na Alemanha .

Em 1864, V.P. Shakhovskaya (Butero-Rodali) assinou um "ato preliminar de casa", e em 1 de junho de 1865 em Paris - um testamento. O primeiro documento que ela doou a seus filhos foi o patrimônio ancestral de Perm "em posse plena e perpétua". Em 26 de abril de 1864, os irmãos Peter Pavlovich e Andrey Pavlovich dividiram-no em duas partes, assinando um ato separado. Andrey Pavlovich obteve a planta de South-Kama e as salinas Novousolsk e Lenvensky com casas de terra de 440,400 acres . A segunda parte de Peter Pavlovich incluiu Lysvaensky, Bisersky e parte da planta de Kusye-Aleksandrovsky, bem como as minas de ouro e platina da Exaltação Santa Cruz e 496.156 acres de terra. Para uma princesa deixou apenas empréstimos de resgate de ex- servoscamponeses .

No final da sua vida, ele viveu na propriedade da aldeia de Talnoe , na província de Kiev , onde morreu em 14 de julho de 1900 e foi enterrado perto da Igreja da Santíssima Trindade. Segundo A. A. Polovtsov , o conde Shuvalov era :

''Cavaleiro da honestidade e nobreza, uma amostra da humanidade, condescendência, o ideal de polidez, o poder mais refinado e irrestrito. Era um nobre no sentido pleno e melhor da palavra. Desde os primeiros anos ele possuía uma enorme fortuna e, apesar disso, era completamente alheio ao conhecimento, como a história, a numismática; neste último, ele simplesmente podia ser considerado um cientista, mas a erudição era o menor de seus méritos.''

Casamento e família[editar]

Em 1846 Pedro pavlovich se casou com Sofia Lvovna Naryshkina (1829-1894), única filha tenente-general Lev Alexandrovich Naryshkina e de Olga Stanislavovna Pototskaya ; herdeira senhorial Talnoe e o famoso Palácio Naryshkin-Shuvalov. Com seu casamento com Shuvalov, eles cruzaram as antigas propriedades Naryshkin das gubernias de Tambov e Saratov. Dois anos antes de seu casamento, em 1844, o irmão mais velho de Pedro, o Conde Andrei Pavlovich Shuvalov havia se casado com a Condessa Sofia Mihailovna Vorontsova, meia irmã de Sofia Naryshina, de modo que o casamento dos irmãos Shuvalov uniram as 3 famílias, Shuvalov, Naryshkin e Vorontsov.

Devido à gentileza e falta de caráter de seu marido, Sofia Lvovna, ela mesma teve que administrar todo o estado, propriedades e a planta. Os cônjuges eram opositores das reformas liberais e eram muito hostis à Grã-Duquesa Elena Pavlovna e ao Grão-Duque Konstantino Nikolaevich. Há um caso em que Shuvalova ignorou um convite para uma das noites para a Grã-Duquesa e foi ao teatro desafiadoramente para enfatizar a intenção de sua ausência. O doutor Andreevsky deu a condessa Shuvalova uma característica muito dura :

''Doce Sofia Lvovna reuniu em seus ossos todo o lixo dos nomes dos Naryshkins, os nomes dos Potocki e corrigiu tudo isso com o molho escravo grego de Mudani . Poderíamos imaginar que uma criança brincalhona, uma doce atrevida, que conhecíamos em Odessa, acabaria se transformando em uma criatura tão nojenta, alheia a qualquer sentimento nobre. Ela nem sabe de cortesia ... tudo é baseado em mentiras e hipocrisia.''

Segundo Polovtsov, em sua juventude, a condessa Shuvalov era famosa apenas por sua extraordinária beleza, caprichos e pelo fato de ter sido perpetuada com um pincel e apreciada por seus contemporâneos. No final da década de 1870, era uma mulher idosa com vestígios de beleza, imponente, vazia e mimada. Ela viveu permanentemente na Suíça, às margens do Lago de Genebra, em um hotel, misturando as preocupações de numerosas filhas com disputas mesquinhas de sua ordem de vida nômade e alienígena pertencente à sua descendência polonesa.

Em 1872,sua filha Varvara Petrovna morreu durante o perto de sua segunda filha, na cidade de Vevey na Suíça. Em homenagem a sua filha falecida, Pedro Pavlovich ordenou a construção de uma igreja ortodoxa em Vevey. Em 1873, o conde pediu permissão para construir uma igreja em Vevey às suas próprias custas. Para o templo, ele transferiu a terra que possuía e a iconostase com os utensílios da capela da família, localizada inicialmente em Palermo e depois em Paris. Ao mesmo tempo, a construção de uma igreja ortodoxa foi reconhecida como importante para combater a propaganda protestante e católica. Em 5 de maio de 1873, foi permitido construir uma igreja com a condição de ser designada para a Igreja de Genebra, enquanto a realização de serviços divinos na igreja não afetaria o cumprimento dos deveres do diretor.

O projeto do templo foi preparado em 1874 pelo arquiteto I. A. Monighetti. No mesmo ano, a colocação do templo ocorreu. A obra foi supervisionada pelo técnico Jean-Samuel Keser-Doret (fr. Jean-Samuel Késer-Doret). Em 1 de outubro de 1878, a construção foi finalizada e a edificação foi consagrada, recebendo o nome de Igreja de Santa Bárbara.