Porno Massacre

Porno Massacre
Porno Massacre
Informação geral
Origem	São Paulo
País	Brasil
Gênero(s)	Punk Glam Punk Glam Rock Horror punk
Período em atividade	2008 - atualmente
Gravadora(s)	Independente

Integrantes	General Sade Aiatolá do Rock and Roll Ossadah Little Lúcifer

Ex-integrantes	Dirty Fingers Henrique Sandrini Renan Okumura Mauro Terra
Página oficial	pornomassacre.com.br

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Porno Massacre é uma banda de glam punk fundada no ano de 2008 por Lupe Romero e Bruno Gozzi em São Paulo. Possui visual inspirado em filmes B e sonoridade rasgada que transita entre glam rock, horror punk e jazz cabaré.

A banda possui letras ácidas, que afrontam a posição política de pessoas conservadoras^[1].

Originalmente batizada de "Porno Holocausto", em referência ao filme de sexploitation Porno Holocaust, a banda entrou em uma discussão durante sua primeira apresentação devido o fato do nome fazer referência ao holocausto da segunda guerra. O nome então foi alterado para Porno Massacre, em referência ao filme Massacre da Serra elétrica.

História[editar]

Começo de carreira (2008-2010)[editar]

A banda foi formada em São Paulo começo do ano de 2008 com Bruno Gozzi na guitarra, Lupe Romero nos vocais, Renan Okumura na bateria e Henrique Sandrini no baixo. Lupe e Bruno se conheciam da noite em São Paulo, Renan e Henrique viriam a integrar a banda por intermédio de Bruno. Seus primeiros anos foram como tributo ao Sex Pistols e os ensaios ocorriam no fundo de uma fábrica desativada, que futuramente viria a ser apelidada de "O Chiqueiro".

Pensamento autoral e o abandono do mundo dos covers (2010-2016)[editar]

General Sade e Aiatolá, Festival Caquizada 2016.

A ideia de criar suas próprias músicas já era comum a todos integrantes desde os primeiros ensaios, porém as primeiras tentativas foram frustadas por não conseguirem atingir uma sonoridade interessante. O projeto de tributo então ganha importante papel no entrosamento e aporte financeiro da banda, que após passar por algumas reformulações (saida de Renan Okumura em 2009 / entrada de Mauro Terra, saída de Henrique Sandrini em 2010/ entrada de Paulo Bastos), passa a ter a formação que desenvolveria as primeiras músicas autorais.

Mesmo com as criações a todo vapor, a banda decide manter o projeto de tributo para custear as primeiras gravações chegando a se apresentar com frequência em eventos de casas como O Kazebre e Hangar 110 além do tradicional evento de covers no MIS^[2].

Em Março de 2012, conseguem seu primeiro show inteiramente autoral após serem selecionados para o Festival Grito Rock^[3], em Barretos. Ao notar grande receptividade do público, a banda decide então gravar suas músicas dando origem ao EP: "Os Arautos do apocalipse", que viria a ser lançado em 2013.

O lançamento e os shows cada vez mais performáticos colocaram a banda no circuito de pequenos bares e casas noturnas em SP além alguns eventos da prefeitura da cidade como a Virada Cultural^[4]. Em 2016 lançam seu debut album The Great Porno Massacre Adventures, Vol. 1, apresentando nove músicas pelo selo independente Dinamite Records, disco em que assumem os respectivos alter-egos de "General Sade" (Lupe Romero), "Aiatolá do Rock and Roll" (Bruno Gozzi), "Dirty Fingers" (Paulo Bastos) e "Black Nail" (Mauro Terra), passando também a adicionar elementos teatrais na performance de palco, o que se tornaria marca principal da banda.

Novos integrantes, coletâneas e shows fora do país (2016-presente)[editar]

Em 2017 a banda lança o EP "É o que me resta?"^[5]^[6]^[7] pelo selo Torto Records, contando com duas faixas inéditas e uma versão de "Isso para mim é perfume", música do álbum Tudo ao mesmo tempo agora dos Titãs também presente na coletânea-tributo "O Pulso Ainda Pulsa"^[8]. Nesse ano ainda a banda viria a desligar "Dirty Fingers" (Paulo Bastos) por desentendimentos pessoais e incorporando então "Little Lúcifer" (Marcelo Mourão) no baixo.

Apesar da desestabilização pela saída de Paulo, 2017 foi um grande ano para a banda que retorna aos palcos de SP e novamente no festival da Virada Cultural^[9], seu Ep recebe boas críticas e ainda neste ano participam da coletânea "O Verão do amor"^[10], que homenageia os discos lançados em 1967, ano em que o ocorreu o fenômeno Verão do Amor, com uma versão de da música Dirty Old Man do The Sonics.

Em 2018 em conjunto com selo NoWar Records embarcaram para uma pequena turnê no Chile, onde lançam o segundo full album: "Que venha o Caos" de nove faixas. Nesse período também foi incorporada uma segunda guitarra: Diego Souza, guitarrista e vocalista da banda "Atos de Vingança".

Em março de 2023, após uma pausa na banda imposto pelo período de pandemia, a banda recebeu a notícia de que o baterista Mauro Terra não iria mais continuar na banda por uma busca de outros objetivos pessoais, e então foi substituído pelo atual baterista Rodrigo "Ossadah" Fernandes^[11], que também é integrante da banda Kill Baidek de Campinas.

Integrantes[editar]

Formação atual

General Sade (Lupe Romero) - vocal principal, gaita (2008 - atualmente)
Aiatolá do Rock and Roll (Bruno Gozzi) - guitarra solo, vocal de apoio (2008 - atualmente)
Little Lúcifer (Marcelo Mourão) - baixo, vocal de apoio (2017 - atualmente)
Ossadah (Rodrigo Fernandes) - bateria (2022 - atualmente)

Ex-integrantes