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Quimiolitoautotrófico

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki


Quimioautotrófico (do grego litós, rocha) é o ser vivo que produz suas próprias substâncias alimentares a partir da energia liberada por reações químicas entre componentes inorgânicos da crosta terrestre. Os defensores da hipótese autotrófica acreditam que os primeiros seres vivos, as arqueobactérias, eram quimioautotróficos, que utilizavam do ferro e do enxofre abundantes no atmosfera primitiva para realizar reações de obtenção de matéria orgânica.

Hipótese[editar]

A hipótese vem de bactérias no dia de hoje que vivem nas fontes termais no fundo dos oceanos, descobertas em 1977, os quais simulam bem a biosfera antiga terrestre. A hipótese se encaixa, visto que as fontes termais, vulcões submersos, expulsavam material sulfuroso no sistema, produzindo o gás sulfídrico (ácido sulfídrico). Esse era utilizado pelos seres unicelulares arcaicos para fixar o carbono em energia, através das moléculas de glicose através da reação de quimiossíntese. A origem Quimiolitoautotrófica faz todo o sentido bioquímico em virtude da simplicidade destas reações e a sua eficiência. Estes processos permitiram a prosperidade das arqueobactérias, pela produção extra de energia e, em conjunto com as moléculas orgânicas, principalmente aminoácidos, produzidos pela atmosfera primitiva por choques elétricos em meios altamente concentrados em hidrogênio, amônia, nitrogênio e água, provada possível por Stanley Miller, supervisionado por Harold Clayton Urey, denominada de sopa primordial. A fermentação foi consequência aumento da complexidade das bactérias quimiossintetizantes, aumentando a produção de energia através da quebra de moléculas orgânicas do meio por milhares de anos, liberando gás carbônico na atmosfera. Com o passar do tempo, o ambiente ficou saturado de dióxido de carbono, permitindo o surgimento da reação de fotossíntese, que possui um alto rendimento, fazendo com que a seleção natural selecionasse os poucos organismos que realizavam esse processo, o qual foi o ápice da produção da própria matéria energética, evidenciado pelo sucesso do reino Metaphyta. Com o tempo, a fotossíntese liberou enormes quantidades de oxigênio atmosférico para o meio, causando uma extinção em massa dos organismos que não possuíam proteção contra os processos oxidativos de suas células gerada pelo oxigênio. Essa extinção foi denominada pela bióloga americana, Lynn Margulis, como o Holocausto do Oxigênio. Apesar da grande mortalha de muitos seres vivos, alguns evoluíram e se beneficiaram das reações de oxidação, originando, lenta e gradativamente, os organismos heterotróficos, que se utilizam das moléculas orgânicas dos organismos autotróficos para realizar catálises oxidativas (respiração celular) para a liberação de energia. Essa por sua vez, foi o ápice para os organismos heterotróficos, visto nos reinos Fungi, Metazoa & Protista A hipótese Autotrófica é colocada como a mais defendida nos dias de hoje, muito parecida com a heterotrófica, que foi muito defendida por Aleksandr Oparin, bioquímico russo e um dos maiores contribuidores para a hipótese da evolução gradual dos sistemas químicos, ao lado de J. B. S. Haldane, biólogo e geneticista britânico.

Ver também[editar]

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