Raul Torres
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Raul Torres | |
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Informação geral | |
Nome completo | Raul Montes Torres |
Nascimento | 11 de julho de 1906 |
Origem | Botucatu, São Paulo |
País | Brasil |
Morte | 12 de julho de 1970 (64 anos) |
Gênero(s) | Moda de viola, Música sertaneja. |
Gravadora(s) | Parlophon, Odeon, Victor |
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Raul Montes Torres (Botucatu, 11 de julho de 1906 — São Paulo, 12 de julho de 1970) foi um cantor e compositor brasileiro, parceiro de Serrinha e, depois, Florêncio, com quem formou dupla por mais de 30 anos.
Em sua cidade, ele já se dedicava à música, cantando música caipira em festas, mas foi na cidade de São Paulo na década de 1920 onde Raul decidiu dedicar-se definitivamente à vida artística. Passa a trabalhar na Rádio Educadora de São Paulo (hoje Rádio Gazeta) em 1927, tocando modas de viola.[1] Inicialmente não escreveu e nem cantou músicas sertanejas, mas sim sambas e emboladas, participando do grupo Turunas Paulistas.
No ano de 1937, forma dupla com Serrinha, que era seu sobrinho e passa a se dedicar a escrever e cantar músicas caipiras. No ano de 1940, escreve a clássica Saudades de Matão ("Neste mundo eu choro a dor, por uma paixão sem fim, ninguém conhece a razão por que eu choro no mundo, assim..."). Compôs mais de 100 canções, entre as quais a Moda da Mula Preta ("Eu tenho uma mula preta com sete palmo de altura...").
Começa a gravar com Florêncio (João Batista Pinto 1910 — 1970) em 1942, consagrando músicas como Cabocla Tereza, Pingo D'água e A Moda da Mula Preta, Mula Baia e Gostei da Morena.
Em 1945, Raul começa a compor com João Batista Filho, mais conhecido como João Pacífico e, desta parceria, resultam as canções Pingo d'Água ("Eu fiz promessa pra que Deus mandasse chuva pra crescer a minha roça e vingar a criação..."), Colcha de Retalhos ("Aquela colcha de retalhos que tu fizeste, juntando pedaço em pedaço foi costurada..."), Mourão da Porteira ("Lá no mourão esquerdo da porteira, onde encontrei vancê pra despedi..."), Cabocla Teresa ("Há tempos fiz um ranchinho, pra minha cabocla morar, pois era ali nosso ninho, bem longe desse lugar...").
Aos 50 anos, casou-se com Adelina Aurora Barreira, no ano de 1955. Sua mulher era funcionária pública. Eles permaneceram casados até o dia de sua morte. Raul e Adelina, tinham costume de espairecer e farrear em bares e praças, em São Paulo, onde se reuniam com um grupo de pessoas, para tocar clássicos da obra de Torres e se divertir. A principal acompanhante era prima de Adelina, Maria de Lourdes Barreira, nascida em Dezembro de 1926, falecida no mesmo mês, em 2012.
A partir de 1960, passou a se dedicar cada vez mais à apresentação de programas de rádio, especialmente pela Rádio Record de São Paulo.
Raul Torres faleceu um dia depois de seu aniversário de 64 anos, logo após a gravação do LP “O maior patrimônio da música sertaneja”.
Curiosidades[editar]
- Durante muitos anos apresentou um programa na Rádio Record com o violeiro Florêncio.
- Na década de 1950 apresentou o programa Embaixada do Torres na Rádio Piratininga.[2]
- Em Botucatu, sua cidade natal, foi construído um monumento em sua homenagem, na Praça Comendador Emilio Pedutti, a praça do bosque, marco zero do município. O monumento apresenta Raul Torres empunhando sua viola, apoiado em um dos bancos da praça.
Referências
- ↑ «Raul Torres - Dados Artísticos (Dicionário Cravo Albin)». Consultado em 1 de maio de 2010
- ↑ «Rádio Piratininga». São Paulo Minha Cidade
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