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Rede 21

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki

Rede 21
Rede 21 Comunicações S/A
Rede 21
Tipo Rede de televisão comercial aberta
País  Brasil
Fundação 21 de outubro de 1996 (27 anos)
por João Jorge Saad
Pertence a Grupo Bandeirantes de Comunicação
Proprietário Johnny Saad
Antigo proprietário João Jorge Saad (1996-1999)
Presidente Johnny Saad
Cidade de origem São Paulo São Paulo, SP
Sede São Paulo, SP
Estúdios São Paulo, SP
Slogan Tá na TV, tá na 21
Formato de vídeo
Canais irmãos
Afiliações
Cobertura Grande São Paulo e mais 44 municípios no Brasil
Nome(s) anterior(es)
  • Canal 21 (1996-2003)
  • PlayTV (2006-2008)
Disponibilidade aberta e gratuita
Digital
Disponibilidade por satélite
Star One C2
3910 MHz (1240 MHz Banda L), Horizontal (Analógico)
Star One C3
3855 MHz @ 7500 Msb/s, Horizontal (HDTV)
Disponibilidade por cabo
Claro TV
Vivo TV
Canal 15
TV Alphaville
Canal 323
MasterCabo
Canal 14 (Montes Claros)
VerTV
Canal 17 (Campos dos Goytacazes)
Techcable
Max TV
Canal 37
Blue TV
Canal 16 (Macaé)
RCA

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Rede 21 é uma rede de televisão comercial aberta brasileira com sede na cidade de São Paulo. Pertencente ao Grupo Bandeirantes de Comunicação, a emissora é afiliada a TV Universal.

História[editar]

1996-1999: Canal 21[editar]

A Rede 21 entrou no ar em 21 de outubro de 1996, inicialmente transmitindo apenas para Grande São Paulo e chamado de Canal 21 São Paulo ou apenas Canal 21, tendo programação especializada apenas na capital paulista. O projeto artístico e a grade de programação foram criados pelo jornalista e produtor de TV: Rogério Brandão e pelo também jornalista Alberto Luchetti, para família Saad, proprietária da concessão do canal. O conceito inicial era o de um canal de TV urbana, com notícias ao vivo, linguagem radiofônica, prestação de serviços e entretenimento e um visual moderno, arrojado, diferente do que era feito em outras televisões até então.

A primeira imagem a ir ao ar foi a de um bombeiro escalando a torre da própria televisão, na Avenida Doutor Arnaldo, enquanto ele narrava o percurso através de um micro headphone. Na mão, ele levava única faixa com símbolo oval do Canal 21 em vermelho e branco. Ao chegar no topo, a faixa foi aberta, tremulando ao vento (em boa parte feito pelo helicóptero que carregava câmera). Essa ideia era para homenagear todos os heróis anônimos da cidade de São Paulo representada pelo soldado do Corpo de Bombeiros, uma organização exemplar e solidaria.

Logo depois começou o primeiro programa: Jornal Meio-Dia, com José Nello Marques e Silvânia Alves, com uma hora de duração. Links, câmeras do trânsito, uma inovação na época, e reportagens rápidas, em plano sequência, de serviços. Logo depois entrava no ar o Jogo Aberto, programa de esportes, com Ricardo Capriotti (posteriormente o nome Jogo Aberto seria utilizado pela própria Rede Bandeirantes para o atual programa de Renata Fan). No alto da tela, em ambos os lados, um gerador de caracteres informava a temperatura e a hora exata na cidade informando ao paulistano as condições de tempo. Um serviço diferenciado que atraía muitos telespectadores.

A tarde era preenchida por videoclipes exibidos no Top Teen e séries. Para fechar as horas cheias, entrava imagem de peixes nadando. A ideia foi de Rogério Brandão, diretor de programação. Era um aquário mesmo, gravado no Oceanarium, que ficava no Shopping Morumbi. Essa intervenção, inspirada pelo vídeo-artista sul-coreano Nam June Paik, que tinha programa experimental no canal americano PBS em Arlington, VA, chamado de TV Fish que abria e encerrava a programação. A trilha sonora new age era do filme Deep Blue, considerado cult do cinema francês com o ator Jean Reno.

Às seis da tarde entrava no ar o Jornal São Paulo, com Marco Antonio Sabino e Luciana Bonafé. Com uma hora de duração, ao vivo, trazia entrevistas no estúdio, câmeras do trânsito, etc. Depois às oito da noite, entrava um filme. E às dez da noite, entrava no ar o telejornal de maior tempo de exibição na emissora (até ela ser repassada à Igreja Mundial): Jornal Dez, apresentado por Eduardo Castro. Tinha meia hora e tinha mais material nacional e internacional, reutilizando produções do Jornal Bandeirantes (que em 1997, mudou nome para Jornal da Band, na época, apresentado por Paulo Henrique Amorim).

Havia outros programa na grade, como o Trânsito Livre, das 6 as 8 da manhã, com Roberto Scaringella e Fernanda Ortiz, bem como o Circular (apresentado por Maria Cristina Poli, no qual as entrevistas eram realizadas dentro de um ônibus) e as sessões de filmes e séries que ocupavam a grade do canal.

1999-2003: Sinal via satélite[editar]

Em 1999, estreou no cenário nacional, através das antenas parabólicas, em sinal aberto e digital na BrasilSat B1, que estava em testes no solo brasileiro.

Em julho de 2000, ganhou a primeira afiliada: TV Super, no Canal 23 UHF em Belo Horizonte.[2]

Em 1.º de janeiro de 2002, ganhou a primeira retransmissora: no Canal 48 UHF em Salvador e Região Metropolitana.[3]

Em 1.º de março de 2003, a TV Marabaixo em Macapá passa a transmitir o sinal do Canal 21.[3]

No mesmo ano (e em data incerta), inicia-se a parceria entre a Ultrafarma e a então desconhecida Pernas Vídeo Produções para a geração da programação matinal. Nela eram gerados o Programa do Jacaré, Jerry Roberto e o Programa Nerivan Silva. Alguns programas, geralmente, entraram no ar por volta do final da madrugada (mais precisamente às quatro horas da manhã).

2003-2005: Surgimento da Rede 21 e expansão[editar]

Em 1.º de junho de 2003, até então chamada de Canal 21, tornou-se oficialmente Rede Nacional, ao passar a ser chamada de Rede 21,[4] com afiliação da TV Brasília, canal 6, que deixava de retransmitir a RedeTV! no Distrito Federal no dia anterior.[5][6] O motivo da troca de rede é por que a TV Brasília já expandia programas locais em quase toda programação, deixando antiga rede apenas oito horas diárias, o que levou fim da parceria da afiliada com a rede desde 1999.[7]

Em 20 de janeiro de 2004,[3] a cidade de Rio de Janeiro passou a receber o sinal pelo Canal 54 UHF,[3] concessão de canal de TV pertencente ao Grupo Abril.[8]

No decorrer do ano, passaram serem afiliadas da rede em São Luís (através da TV Athenas, pelo Canal 39 UHF desde 22 de março, ao trocar pela Rede Mulher),[3] Recife (através da TV Olinda, pelo Canal 27 UHF desde 23 de junho, ao trocar pela CNT),[3] Belo Horizonte[8] (através da TV SUR, pelo Canal 24 UHF desde 1.º de julho, quando a TV Super deixou de ser afiliada, passando ser independente e passou se chamar Rede Super), Curitiba[8] (através da TV Exclusiva, pelo Canal 59, desde 4 de outubro),[3] Cuiabá (através da TV Cuiabá, pelo Canal 27 UHF desde 10 de novembro, que operava como estação televisiva independente);[3] as retransmissoras de Porto Alegre (Canal 40 UHF, desde 6 de julho)[3] e Cascavel (Canal 55 UHF, desde 20 de julho).[3]

O ano de 2005 para a rede começa em 2 de janeiro, quando outra capital Vitória e cidades da Região Metropolitana, no Espírito Santo, passaram a receberem o sinal da rede pelo Canal 13 UHF, através da TV Litorânea.

Em 23 de março do mesmo ano, ganhou a primeira afiliada no interior de estado fora da capital: TV Chapada, no Canal 13 VHF em Chapada dos Guimarães.[3]

2005-2006: Crise e esvaziamento[editar]

Nos primeiros meses de 2005, a rede veiculava apenas cinco horas de programação, das 19h à meia-noite. A maior parte da grade era formada por seriados americanos e animes. Da meia-noite até às 19h, a tela é invadida por infomerciais e programas religiosos (esse é o caso de São Paulo). Em Brasília e Distrito Federal, através da TV Brasília, os programas independentes e infomerciais não vão no ar, pois a afiliada coloca programas locais, que muitas das vezes liderava audiência, até então, o espaço desses programas locais já foi menor.

Os programas Nerivan Silva, Jerry Roberto e o Programa do Jacaré, saem do ar devido ao fim do contrato envolvendo a Pernas Vídeo e a Ultrafarma. Sendo que o último, por sua vez, transferiu-se para a RedeTV!.

Até junho do mesmo ano, quando a Rede 21 que estava em presença em 14 capitais e cidades do interior com maior número de afiliadas e retransmissoras, começou a perder muitas delas depois de julho em capitais brasileiras. O Sistema TV Paulista que garantia a boa cobertura, por possuir diversas retransmissoras espalhadas em diversas capitais, passa a retransmitir os sinais de diversas redes (entre elas, as redes TV Diário e Gênesis) até o surgimento da TV Aparecida em 2007. No final do ano, a retransmissora da cidade do Rio de Janeiro saiu do ar.

No fim do ano, a grade, que tinha apenas 5 horas, é reduzida ainda mais. Lilian Witte Fibe foi demitida (ela apresentava o Jornal 10 da emissora), o programa Blog 21 foi cancelado e seus apresentadores (Felipe Xavier, Marcelo Markss, Xis e Paola Bragança) também foram demitidos. Entre os apresentadores demitidos, se encontram também Mariana Weickert, Soninha, Marcelo Tas, entre vários.

Além disso, o canal do Grupo Bandeirantes terminou o contrato que permitia exibir os programas Top of the Pops, Seinfeld, Absolutely Fabulous, That '70s Show, Will and Grace, Sex and the City, A Feiticeira, Jeannie é um Gênio, entre várias outras séries. Cancelou o programa Doc 21 e os planos do Top of the Pops Brasil, que estrearia em breve e rompeu contratos com Larry King.

No início de 2006, a Rede 21 viu como saída exibir os programas da Gamecorp, que até então os exibia na Mix TV.

2006-2008: Extinção da Rede 21 e estreia da PlayTV[editar]

Ver artigos principais: PlayTV e Caso Gamecorp

Após permanecer no ar por quase dez anos, a Rede 21 foi extinta e passou a se chamar PlayTV em 5 de junho de 2006. O canal passou a transmitir programas da Gamecorp na faixa das 17h às 22h, enquanto o horário restante seria administrado pela Bandeirantes.

Ao contrário do que diziam, a PlayTV continuou sendo do Grupo Bandeirantes. A Gamecorp apenas fazia programas para a emissora. Sem contar que, desde 2003, o Grupo Bandeirantes tenta registrar a marca PlayTV para novo canal jovem. Mas a Rede 21 entrou em crise e só com a parceria da Gamecorp isso foi possível.

Porém, a associação do Grupo Bandeirantes com a empresa Gamecorp provocou várias denúncias pela imprensa, pois o presidente da empresa, Fábio Luís Lula da Silva (conhecido como Lulinha), é filho do então presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, foi alvo de denúncias que apontariam rápido enriquecimento no patrimônio pessoal graças à presença do então presidente Lula no poder (ver seção "Controvérsias").

A parceria que deveria durar por dez anos (até 2016), começa ser desfeita com o fim dos programas da PlayTV no início de 2008 (entre eles, o bloco de animes Otacraze, ocorrido em 29 de fevereiro), pois o Grupo Bandeirantes não ficou satisfeito com novo canal e decidiu quebrar contrato com a parceira. Desta maneira, ficou como certo o fim da PlayTV e a volta da Rede 21.[9]

2008-2013: Retorno da Rede 21 e parceria com a Igreja Mundial[editar]

O fim dos programas da PlayTV só ocorre no fim da noite do dia 6 de julho de 2008, num dia de domingo, onde ocorre a última exibição da rede, depois da não renovação do contrato entre o Grupo Bandeirantes e a Gamecorp. No dia seguinte, a Rede 21 voltou ao ar com nova programação, sem nenhum vestígio da antiga rede. No entanto, a volta repentina da rede surpreende, pois ocorreu sem prévio aviso nem aos telespectadores e a imprensa.[9][10] Desta vez, a Rede 21 trouxe o programa Território Livre, que foi apresentado por Jackeline Petkovic e Maurício Mendes, apresentado de segunda a sexta às 22h30min.

Em 1.º de agosto, menos de um mês depois do fim da parceria com a Gamecorp, o Grupo Bandeirantes fechou novo contrato com outro grupo, desta vez religioso, com a Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD) por 5 anos (2008-2013). A igreja evangélica ocupava a Rede 21 desde 7 de julho, às 7 horas na programação da emissora (das 3 até 10 horas). Com nova parceria, passou a ocupar programação por 22 horas (meia-noite até 22 horas) e o restante produzida pela emissora apenas ao jornalismo, previsto a acontecer em 10 dias.[11]

No dia 10 de agosto, dez dias depois do acordo, a emissora passa a exibir 22 horas da IMPD, substituindo diversos programas da emissora e independentes.[11] A nova programação da emissora é desenvolvida pelo pastor Ronaldo Didini, gestor do canal através da retransmissão da Rede Mundial pela TV a cabo.

Em outubro, o telejornal Jornal Dez é extinto e lugar entra o Doc. 21. O novo telejornal não tem apresentadores, exibindo matérias que foram exibidas pela TV paga BandNews e nem mesmo os geradores de caracteres (usadas pelas emissoras para veicular matérias jornalísticas gravadas ou ao vivo para identificarem os nomes das pessoas que estão sendo entrevistadas ou falando, inclusive em reportagem com cinegrafistas, repórteres e editores de matérias), só exibindo apenas o logotipo do canal.

Em 13 de novembro, o Superior Tribunal de Justiça anuncia que não vai examinar, por perda de prazo, o recurso especial por meio do qual a Rede 21 pretendia modificar a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que negou o pedido de indenização contra a Editora Abril e três jornalistas (Diogo Mainardi, Alexandra Oltramari e Julio César de Barros), em razão das matérias publicadas pela revista Veja em 2006 envolvendo o canal de TV e Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente da República (Lula) e acionista da Gamecorp.[12]

A IMPD inaugurou no dia 19 de novembro um parque de estúdios denominado Cidade Mundial.[13]

Em dezembro, o Doc. 21 passa a ocupar às duas horas da programação (22-24hs), após saída de programas independentes. O Doc. 21, porém, foi em suas duas horas de duração preenchido por intervalos comerciais cujos anunciantes são os mesmos que antes ocupavam a grade de infomerciais (22:30 h-23h). A soma dos intervalos resulta no tempo de 50 minutos, baixando para pouco mais de uma hora a programação própria da Rede 21.

Em julho de 2009, a Rede 21 passa a transmitir a Fórmula Indy, a cada duas semanas aos domingos, ao entrar em cadeia com o BandSports.

Em setembro, o Doc. 21 é substituído de horário. A IMPD passa a ocupar o horário das 22 às 24h, e o Doc. 21 passa a ser apresentado das 8h30 às 9h, 11h30 às 12h e das 1h às 1h15, sem intervalos. A Fórmula Indy deixa de ser exibida pelo canal, coincidindo com o fim da temporada 2009, não sendo transmitido em 2010, uma vez que a Bandeirantes transmitiu a temporada completa.

Em 23 de dezembro de 2010 a TVB Litoral assinou contrato com a Bandeirantes e passou a transmitir sua programação para a Baixada Santista no dia 31 de março de 2011 e assim o canal 10 VHF (em Santos, São Paulo), que exibia a programação da Band gerada em São Paulo pela Band SP, logo após a afiliação da TVB, passou a exibir um slide, informando da mudança. O canal 10, que era retransmissora da Band em Santos, após exibir o slide passou a retransmitir a programação da Rede 21.

Em 5 de dezembro, a Rede 21 volta em Belo Horizonte (através do Canal 29) depois de cinco anos de ausência, quando o contrato com a TV SUR (no canal 24) acabou e a emissora não renovou. No mesmo mês, a emissora volta em Fortaleza (através do Canal 54), depois de mais de seis anos em que o canal exibia a programação da RIT.

No fim de setembro de 2012, a Igreja Mundial alugou um canal na NET, por um custo mensal de aproximadamente 500 mil reais, o mesmo preço da Rede 21.[14] Santiago poderia desistir da Rede 21, mas preferiu renovar o contrato até 2015.[15] Os arredamentos custam 18 milhões de reais mensais, para Igreja Mundial do Poder de Deus,[16] isso tudo somando rádio e emissoras de TV pequenas espalhadas pelo Brasil. Santiago estava devendo à Grupo Bandeirantes, proprietária da Rede 21, mas pagou a dívida, colocando um imóvel em Santo Amaro como garantia.[17] A imprensa afirma que Valdemiro Santiago estaria negociando a compra da Rede 21 e a CNT,[18] apesar dos arrendamentos terem sidos renovados, porém os envolvidos nas negociações não se pronunciaram oficialmente sobre as informações, mas meses depois, desmentem as informações.

Multa[editar]

Em 19 de fevereiro de 2013, em publicação do jornalista Daniel Castro, do R7, afirma que a Rede 21 foi multada por 12 794,08 reais pelo Ministério das Comunicações, por não cumprir a lei que obriga todas as emissoras e redes de televisões brasileiras com sinal aberto a terem pelo menos 5% por dia (72 minutos) na grade de programação de jornalismo como uma das formas para manter concessão a cada 20 anos, e a fiscalização realizada no dia 27 de março de 2012 constatou o não cumprimento da lei pelo canal.[19] A publicação teve repercussão imediata na imprensa on-line, mas apesar disso, o primeiro a publicar essa informação foi o Diário Oficial da União (DOU), no dia 15 de fevereiro, quase uma semana depois, sem nenhum órgão da imprensa dar destaque ao fato até a publicação do jornalista Daniel Castro.[20] Ao saber da informação da multa, o Grupo Bandeirantes de Comunicação nega às informações da DOU ter infringido a lei e cumpre a norma legal, alegando que o canal transmite diariamente dois telejornais de meia hora cada um e mais um boletim de 15 minutos, totalizando 75 minutos de jornalismo diário produzidos com conteúdo dos canais pagos do grupo, três minutos a mais do que o necessário que ela exibe (72 minutos) do que o exigido pela lei 4.117, de 1962. A multa teve repercussão na imprensa on-line, por ser a rede que foi arrendada para IMPD.[21][22][23][24][25][26]

Em 21 de outubro de 2013, segundo informações dadas pelo jornalista Ricardo Feltrin, em sua coluna no Universo Online, a IMPD perdeu seu espaço para a Igreja Universal do Reino de Deus a partir do dia 23 de outubro, devido aos constates atrasos de pagamento de arrendamento desde que foi feita em 2008.[27] Apesar da data errada, a imprensa repercute a notícia e revela que a igreja liderada pelo pastor Valdemiro Santiago deve entre R$ 14 a 21 milhões a emissora por falta de pagamento.[28]

Numa tentativa desesperada, o pastor Valdemiro Santiago tenta em vão convencer os fiéis a darem mais dinheiro e faz duros ataques contra outro pastor Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, acusando-o de ter convencido a emissora a tirar-lo do ar da Rede 21. Em nenhum momento, o pastor Santiago fez comentários para negar ou confirmar sobre os constantes atrasos nas mensalidades na Rede 21 e nas outras emissoras (a exemplo da CNT) que terminaram tumultuadas.

Na meia-noite do dia 8 de novembro, depois de mais de cinco anos, a Rede 21 deixou de transmitir a programação da Rede Mundial para exibir a programação de outra emissora do Grupo Bandeirantes, o Terra Viva, sem prévio aviso à imprensa e nem as afiliadas e retransmissoras, pegas de surpresas naquele dia.[29]

2013-presente: Parceria com a Igreja Universal[editar]

Antes do fim da Parceria com a Igreja Mundial do Poder de Deus, o Grupo Bandeirantes procurou fazer parceria com a Igreja Universal do Reino de Deus. Menos de uma semana do fim das transmissões com a Igreja Mundial, passou transmitir a TV Universal. Em 2014, o telejornal Doc. 21 e os programas do Terra Viva são extintos e a Igreja Universal passa a ocupar toda a programação da emissora.

Nos dias 2 de julho[30] e 3 de julho,[31] em notícia divulga pelos sites Portal Imprensa[30] e Consultor Jurídico,[31] no dia 30 de junho, o juiz Carlos Eduardo Borges Fantacini, da 26.ª Vara Cível da Justiça do Estado de São Paulo, determina penhora de 10% do faturamento bruto da Igreja Mundial do Poder de Deus, incluindo dízimos, doações e quaisquer outros tipos de arrecadações.[30][31] O processo é movido pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação em novembro do ano passado que cobra da igreja evangélica ter deixado de pagar pelo espaço usado para veicular programas próprios na Rede 21, o que levou a direção a não continuar a transmitir os cultos da igreja.[30][31] O Grupo Bandeirantes é defendido pelo advogado Cristiano Zanin Martins, do escritório Teixeira, Martins & Advogados.[30][31] Por outro lado, nem a Igreja Mundial do Poder de Deus e nem o Grupo Bandeirantes não comentaram sobre este processo.[30][31]

Programação[editar]

Com a parceria com a Igreja Universal do Reino de Deus, a programação da emissora é composta em sua maior parte por produções da TV Universal. De 2008 a 2014, com o aluguel de sua programação para igrejas, tinha como única produção própria o Doc. 21, um boletim de notícias que compilava matérias e reportagens especiais exibidas nos canais de televisão do Grupo Bandeirantes. Em 2016, o jornalístico volta a ser exibido, juntamente com uma reapresentação do Jornal Terraviva, do canal Terra Viva.[32]

Retransmissoras[editar]

Afiliadas[editar]

Nome Cidade UF Canal Situação/afiliação atual Período de afiliação
TV Lajeado Palmas TO 2 Extinta 2012-2014
Canal 54 Fortaleza Fortaleza CE 54 Hoje TV Capital, independente 2009-2013
TV Brasil Oeste Cuiabá MT 8 RBTV 2009-2013
TV Athenas São Luís MA 39 Hoje emissora independente 2004-2013
TV Marajoara Ananindeua PA 50 Rede Mundial 2003-2008; 2012
TV Mani Macapá AP 19 Extinta 2009
TV Mundial Cuiabá MT 27 Hoje TV Mato Grosso, independente 2004-2009
TV Brasília Brasília DF 6 RedeTV! 2003-2008
TV Transamérica Curitiba PR 59 Extinta 2004-2010
TV Chapada Chapada dos Guimarães MT 13 Hoje retransmissora da CNT 2004-2006
TV Pernambuco Caruaru PE 12 TV Brasil 1998-2001

Controvérsias[editar]

Caso Luciana Bonafé[editar]

Em 2001, a apresentadora do telejornal Jornal das 10, a jornalista Luciana Bonafé Ferraz do Amaral, foi obrigada a se afastar do telejornal e da Rede 21, após exames de rotina ter descoberto o câncer de mama em estágio inicial, mas com alta porcentagem de desenvolvê-la e matá-la em poucos anos.[33]

Em virtude da doença, Luciana Bonafé precisou se submeter a mastectomia (remoção total das mamas) e fazer tratamento quimioterápico, que provocou total queda de cabelos. Mesmo assim, com esses problemas, não se afastou do trabalho na Rede 21, onde propôs por escrito à sua chefia que permanecesse na apresentação no telejornal.[33]

Há algum tempo, ao receber resposta da chefia da emissora, na época presidida por Ubirajara Valdez, ela se surpreendeu com a resposta dada por ele sobre a própria saúde e que não aceita a volta ao telejornal, presenciada por várias testemunhas dentro da emissora: “a novela ‘Laços de Família’ acabou. A personagem morreu. O Canal 21 não se presta a experiências”.[33]

Em razão da resposta agressiva,[33] Luciana Bonafé resolveu nunca comparecer na emissora e entrar processo contra o Grupo Bandeirantes de Comunicação (responsável pelo canal) por danos morais e de que a empresa ter impedido de trabalhar na emissora[34] e ainda denunciar a emissora por fraude de contratação (de 1994 a 1998 era contratada pela Rede Bandeirantes, quando foi transferida para Rede 21 até sair no final de 2001, como se tivesse trabalhando única emissora).[33] No processo, agora a ex-jornalista da emissora pediu R$ 1,00 para reparar dano moral sofrido, mas o grupo preferiu recorrer da sentença.[33][34]

Em 3 de dezembro de 2004, a Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda e a Rede 21 de Comunicações Ltda foram condenadas pela Justiça a indenizarem ex-apresentadora de telejornal, a jornalista Luciana Bonafé.[33] A decisão é da 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo).[33][34] A jornalista pedia R$ 1,00 (valor simbólico) para reparar dano moral sofrido, mas a Justiça estipulou o valor de R$ 25 mil, que será revertido em favor do Hospital do Câncer de São Paulo.[33][34] No entanto, o grupo decidiu recorrer da sentença.[34]

Em 29 de novembro de 2007, o Grupo Bandeirantes tentou Mandado de Segurança contra Justiça para não indenizar a ex-jornalista, que nos valores atuais e com juros, chegava aos R$ 233.342,47, mas a Justiça negou recurso.[35] O caso segue em andamento.

Parceria com a Gamecorp[editar]

Ver artigo principal: Caso Gamecorp

Em 2006, após permanecer no ar por quase dez anos, a Rede 21 foi extinta e passou a se chamar PlayTV em 5 de junho, depois da crise da emissora, o que levou o Grupo Bandeirantes fazer parceria com a Gamecorp.

Ao contrário do que publicava a imprensa da época, a PlayTV continuou sendo do Grupo Bandeirantes, pois o canal passou a transmitir programas da Gamecorp na faixa das 17h às 22h, enquanto o horário restante seria administrado pela Bandeirantes.

Porém, a associação do Grupo Bandeirantes com a empresa Gamecorp, provocou várias denúncias pela imprensa, pois o presidente da empresa, conhecido como Lulinha, é o filho do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Aluguel da Rede 21 para a Igreja Mundial do Poder de Deus[editar]

Desde que o Grupo Bandeirantes de Comunicação (GBC) alugou 22 horas da Rede 21 para a Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD) em agosto de 2008, surgiram diversas críticas em setores da sociedade e da imprensa sobre os motivos para o aluguel de horários, principalmente em sites da internet.

O GBC e os bispos da igreja se defendem. Na versão do primeiro, foi a única solução para o canal depois do fracasso da parceria com a Gamecorp e que o alugamento levaria a igreja ser conhecida por todo o Brasil. Na versão dos bispos e responsáveis da IMPD, os horários foram alugados para divulgar as pregações dos pastores da mesma igreja em São Paulo, bem como também de diversos lugares do Brasil onde as imagens da igreja chega.

Há várias versões sobre a escolha dos críticos mais radicais da parceria (ou alugamento) entre o Grupo Bandeirantes e a Igreja Mundial do Poder de Deus:

  • A parceria e/ou alugamento tem finalidade de reerguer a Rede 21 e o GBC, que amargou prejuízos financeiros e queda de audiência da Rede Bandeirantes de Televisão (Band) desde a década passada (anos 90).
  • Ao acabar a parceria com a Gamecorp, o Grupo Bandeirantes procurou líderes da IMPD com uma proposta: receber um pagamento mensal em troca da transmissão dos cultos. Segundo fontes da própria igreja e do grupo, o alugamento é de R$ 400.000,00 por mês, uns dos mais altos da televisão brasileira.
  • Ao iniciar as transmissões dos cultos da igreja através do canal 21 de São Paulo, a emissora está cometendo uma irregularidade: pela lei das telecomunicações brasileiras de 1963, os infomerciais e os merchandising, entre outros programas de uma produção independente paga exibir em uma emissora de rede ou local, devem obedecer 25% do horário (ou seja 6 horas por dia). Caso ultrapasse isso, as emissoras serão multadas e, se insistir com a irregularidade, terão as concessões cassadas.

Referências

  1. Congresso Em Foco (13 de abril de 2006). «Empresa de Lulinha assume programação da Rede 21». congressoemfoco.uol.com.br. Consultado em 23 de julho de 2021 
  2. Daniel Castro (20 de julho de 2000). «Canal 21 fecha acordo e quer virar rede nacional». Ilustrada. Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de setembro de 2017 
  3. 3,00 3,01 3,02 3,03 3,04 3,05 3,06 3,07 3,08 3,09 3,10 «CANAIS DA REDE 21 NO BRASIL». Rede 21. 2004. Consultado em 10 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 29 de abril de 2007 
  4. «A NOVA REDE 21». Rede 21. 2005. Consultado em 10 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 23 de novembro de 2005 
  5. «Rede 21 estréia programação em rede nacional». Área Vip. 19 de agosto de 2003 
  6. «Canal 21 agora em Brasília». Comunique-se. 2003 [ligação inativa]
  7. Daniel Castro (2 de junho de 2003). «Chuvisco». Folha Online. Consultado em 9 de dezembro de 2013 
  8. 8,0 8,1 8,2 Daniel Castro (26 de dezembro de 2003). «Outro canal: Campeonato na TV vira presente de Natal». Ilustrada. Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de setembro de 2017 
  9. 9,0 9,1 «PlayTV sai do ar e Band volta a apostar na Rede 21». Ilustrada. Folha de S.Paulo. 8 de julho de 2008. Consultado em 30 de setembro de 2017 
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