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Roberto Gómez Bolaños

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki

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Chespirito
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Roberto Gómez Bolaños
Nome completo Roberto Mario Gómez y Bolaños
Pseudônimo(s) Chespirito
Outros nomes Bolaños
Robertinho
Roberto Bolaños
Chespirito
Conhecido(a) por Ser o criador de Chaves e Chapolin Colorado
Nascimento 21 de fevereiro de 1929
Cidade do México, México
Morte 28 de novembro de 2014 (85 anos)
Cancún, México
Nacionalidade mexicano
Etnia Latino
Fortuna US$ 1,791 bilhão (2014)
Parentesco Horácio Gómez Bolaños (irmão)
Cônjuge Graciela Fernández Pierre (1956-1977, separados); (2004, divorciados)
Florinda Meza (1977-2004, união estável); (2004-2014, casados)
Filho(s) 6, incluindo Roberto Gómez Fernández
Alma mater
Ocupação
Período de atividade 19472000
Magnum opus El Chavo del Ocho
El Chapulín Colorado
Carreira musical
Gravadora(s) Polydor
Fontana Records
PolyGram
Philips
Religião Católico romano
Causa da morte Parada cardiorrespiratória
Página oficial
chespirito.com
Assinatura
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Roberto Mario Gómez y Bolaños, também conhecido como Chespirito (Cidade do México, 21 de fevereiro de 1929Cancún, 28 de novembro de 2014) foi um ator, cantor, comediante, compositor, desenhista, escritor, filantropo, humorista, pintor, poeta, produtor, publicitário, diretor, dramaturgo e roteirista mexicano.[1][2][3]

Conforme o jornal El País é considerado um humorista que criou personagens que divertiram não só várias gerações de mexicanos como também milhões de pessoas em meia centena de países.[2] Ganhou notoriedade internacional, por ter sido o criador e protagonista das séries televisivas El Chavo del Ocho, ("Chaves", no Brasil) e El Chapulín Colorado, ("Chapolin", no Brasil) e com o Programa Chespirito que ganhou o título de o programa número 1 da televisão humorística, as quais lhe trouxeram grande prestígio e garantiram-lhe o reconhecimento como um dos escritores comediantes mais respeitados de todos os tempos.[4][5][6][7] O multitalentoso estudou engenharia, mas o seu talento verdadeiro foi encontrado no meio artístico, razão pela qual nunca exerceu formalmente a profissão de engenheiro.[4]

Biografia[editar]

Filho da secretária bilíngue Elsa Bolaños Cacho (1902–1968) e do pintor, cartunista e ilustrador Francisco Gómez Linares (1892–1935), Roberto Gómez Bolaños nasceu na Cidade do México em 21 de fevereiro de 1929. Roberto teve dois irmãos: Francisco e Horacio. O pai de Roberto sofria com o vício em bebida e faleceu de um derrame cerebral em 1935, quando Roberto tinha apenas seis anos. Na época, Roberto ficou na janela de casa, esperando seu pai chegar, até se dar conta de que ele não voltaria mais. Sua mãe Elsa então criou os filhos praticamente sozinha e, mesmo com algumas dificuldades econômicas, conseguiu matricular os filhos nas melhores escolas da cidade e lhes dar uma vida digna. Quando Roberto ainda era criança, gostava muito de jogar futebol e praticar boxe. Ele chegou a tentar se tornar jogador de futebol, mas não pôde seguir carreira devido ao baixo peso. No boxe, chegou a ganhar um campeonato amador, mas também não seguiu adiante. Já crescido, Roberto passou a gostar de fazer pinturas e desenhos, fazia muitas paisagens e rostos. Bolaños estudou engenharia mecânica na Universidade Nacional Autônoma do México, mas não chegou a se formar e nunca exerceu a profissão. Decidiu mudar de carreira e começou a trabalhar como escritor criativo, escrevendo para rádio e televisão durante a década de 1950. Em 1952, Roberto viu no jornal um anúncio da agência publicitária D'Arcy, que estava contratando um aprendiz de produtor de rádio e televisão e um aprendiz de redator publicitário. Ele então decidiu se candidatar a vaga de produtor, mas quando chegou na agência, a fila para os candidatos a aprendiz de produtor estava enorme, enquanto a de redator tinha poucas pessoas. Roberto então decidiu ir na fila menor e acabou ganhando a vaga para redator publicitário. Assim, Roberto começou a trabalhar na D'Arcy, onde escreveu vinhetas, jingles, cartazes e uma tirinha humorística. Em pouco tempo, Roberto se destacou e foi contratado para escrever roteiros para programas da dupla Viruta e Capulina (Marco Antonio Campos e Gaspar Henaine). Na época, a dupla tinha um programa no rádio e, com os roteiros de Roberto, o programa se tornou um sucesso ainda maior. Viruta e Capulina então ganharam um programa na televisão, chamado Cómicos y canciones, tendo Roberto como roteirista. Um dia, durante as gravações, um ator faltou e, como Roberto tinha escrito o roteiro e sabia o texto, ele o substituiu em cena. Assim, Roberto começou a atuar e fez diversas participações especiais no programa e também em alguns filmes. No cinema, atuou pela primeira vez no filme Dos locos en Escena de 1960.[8] No entanto, continuou a dedicar a maior parte de seu tempo a escrever, contribuindo para o diálogo de scripts da televisão mexicana. Os roteiros de Roberto para a televisão fizeram tanto sucesso que ele logo também passou a escrever para o cinema.

Em 1958, Roberto escreveu o roteiro para o filme Los Legionarios, primeiro filme em que trabalhou. O diretor do filme, Agustín P. Delgado, ficou impressionado com o roteiro de Roberto e disse que ele era um pequeno William Shakespeare, capaz de escrever histórias tão prolíficas e versáteis quanto o autor inglês. Agustín P. Delgado então deu a Roberto um apelido, "Chespirito", que é a forma diminutiva e castelhanizada do vocábulo inglês Shakespeare (Chekspir). Bolaños gostou tanto do apelido que passou a usá-lo como seu nome artístico.

Os roteiros de Roberto para o programa Cómicos y canciones agradaram tanto que ele também foi chamado para roteirizar o programa "El Estúdio de Pedro Vargas". O sucesso foi grande e e os dois programas passaram a disputar o primeiro lugar de audiência, sendo exibidos no mesmo canal, o Telesistema Mexicano. Chespirito permaneceu no canal até 1968, quando os dois programas chegaram ao fim. Nesse ano, Bolaños enfrentou dificuldades. Além do fim dos dois programas, Viruta e Capulina se incomodaram com o sucesso que Bolaños vinha fazendo e acharam que ele estava ofuscando a dupla. Além disso, a mãe de Roberto, Elsa Bolaños, faleceu devido a um câncer no pâncreas.

Vendo o sucesso que Roberto fazia com seus roteiros, Cantinflas, um dos maiores comediantes do México, quis fazer um programa com ele. Mas, devido à falta de dinheiro, o programa nunca foi realizado.

Além de roteirista, Chespirito também se destacou como ator, principalmente fazendo comédia. Mas, no início da carreira, ele não atuava tanto. Geralmente fazia apenas participações especiais e se dedicava mais a escrever os roteiros.

Em 1969, Chespirito foi contratado pelo produtor Sérgio Pena da recém criada Televisión Independiente de México para escrever um programa humorístico com duração de meia hora e então escreveu a série El ciudadano Gómez. Apesar de só ter durado 13 episódios, a série foi muito elogiada e fez sucesso. Nela, Chespirito, além de escrever os roteiros, atuou com o papel principal. A partir daí, Chespirito também seguiu trabalhando como ator, atuando nos seus próprios programas.

Em 1969 e 1970 Chespirito escreveu esquetes humorísticas para o programa Sábados de la fortuna. Entre essas esquetes, estava "Los Supergenios de la Mesa Cuadrada", criada em janeiro de 1970. Essa esquete fez tanto sucesso que, em pouco tempo, tornou-se um programa independente. Ao lado de Chespirito, contracenavam Ramón Valdés, Rubén Aguirre e María Antonieta de las Nieves.

Em outubro de 1970, o programa teve sua duração aumentada e passou a exibir outras esquetes de Chespirito. O programa também mudou de nome e passou a se chamar Programa Chespirito. Nessa época, surge o Chapolin Colorado, um herói atrapalhado. Dois anos depois, foi criado o personagem que se tornaria o maior sucesso de Bolaños, o Chaves. Ambos os personagens funcionaram tão bem que as esquetes se tornaram séries independentes de 30 minutos de duração em 1973, após o fim do Programa Chespirito.

Apesar de ser mais conhecido pelos papéis Chaves e Chapolin, Chespirito também foi autor de vários personagens, como Chompiras, Dr. Chapatin, Vicente Chambon e Chaparrón Bonaparte.

Por causa de seus roteiros recorrentes, os programas se tornaram sucesso em todo o mundo, graças a simpatia de Roberto Gómez Bolaños e do grupo de atores em distintas épocas formado por Carlos Villagrán, Ramón Valdés, Florinda Meza, Rubén Aguirre, Édgar Vivar, Angelines Fernández, Raúl Padilla, Horacio Gómez Bolaños e María Antonieta de las Nieves, que também encontraram a fama internacional.

Em 1973 o Telesistema Mexicano e a Televisión Independiente de México se fundiram, dando origem a Televisa. Os programas de Bolaños passaram a ser exibidos pela Televisa e contribuíram muito para o sucesso da emissora. Chapolin foi o primeiro programa do México a ser vendido para outros países, abrindo as portas da televisão mexicana para o mundo. E com Chaves o sucesso foi ainda maior, o que levou o elenco a gravar discos do seriado e a realizar várias turnês pela América Latina, sempre com grande presença de público.

Em 1979 o programa do Chapolin chegou ao final em setembro e Chespirito o substituiu por La Chicharra. A série durou 14 episódios e mostrava as aventuras do jornalista Vicente Chambon.

Em 1980 foi a vez do programa do Chaves chegar ao fim. Bolaños então trouxe de volta o Programa Chespirito em uma nova fase. O programa mais uma vez reunia esquetes do humorista e tinha duração de uma hora semanal. Desta vez, no programa, Chespirito deu mais destaque ao Chompiras, seu personagem favorito de interpretar. Chaves e Chapolin continuaram como esquetes do programa até 1992, quando Roberto decidiu parar de gravá-los definitivamente por se achar velho demais para fazer os dois. Mas o Programa Chespirito permaneceu no ar até 1995. Nesse ano, a Televisa quis trocar os programas de comédia por telenovelas e tirar o Programa Chespirito do horário nobre. Bolaños não concordou com as mudanças e decidiu acabar com o programa. Após o fim do programa, Chespirito se aposentou da televisão. Várias emissoras de TV no mundo inteiro ainda tentaram contratá-lo, mas ele recusou todas as ofertas.

Chespirito também estrelou em filmes mexicanos, escritos e realizados por ele mesmo como "El Chanfle" e "El Chanfle 2", "Don Ratón e Don Ratero", "Charrito" e "Música de viento". Mas os filmes de Chespirito não fizeram sucesso - com exceção de "El Chanfle", que teve um dos maiores públicos e bilheteria da história do cinema mexicano.

Entre 1996 e 1999, trabalhou na Televicine, unidade de cinema da Televisa, onde produziu mais dois filmes: "La Ultima Llamada" e "La Primera Noche".

Roberto também escreveu peças de teatro, como "Títere" e "11 e 12", que fizeram muito sucesso.

Em 1991 dirigiu e produziu a novela Milagro y Magia, estrelada por Florinda Meza.

Em 1992 recebeu o "Prêmio de Literatura da Sociedade Geral de Escritores do México" pelo roteiro da peça "La Reina Madre".[9]

Em 1995, publicou o seu livro "O Diário do Chaves", onde o próprio Chaves conta um pouco de sua história. O livro teve uma segunda edição em 2005.

Em 1999, Roberto teve uma grande tristeza: seu irmão Horácio faleceu, vítima de um infarto fulminante. Um ano depois, seu outro irmão, Francisco, também faleceu.

Em 2000 a rede de televisão mexicana Televisa homenageou todo o elenco dos seriados Chaves, Chapolin e Chespirito com o programa "¡No contaban con mi astucia!", ano em que o seriado completava 30 anos.[10] Essa homenagem ficou marcada pelo reencontro de Chespirito com o ator Carlos Villagrán, que interpretou o Quico no seriado "Chaves". Os dois não se viam há mais de 20 anos.

Em 2003, publicou seu segundo livro, sendo este um livro de poemas. O livro fez sucesso no México.

Em 2005 recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia de Vida pela Universidade Alberto Masferrer, de El Salvador.[11]

Em 2006 foi lançada a série animada do Chaves, produzida pelo filho de Bolaños, Roberto Gómez Fernández. O próprio Chespirito escreveu os roteiros dos episódios do desenho e participou de um especial organizado pela Televisa no lançamento da série animada, no dia 21 de outubro de 2006. No mesmo ano, Chespirito publicou no México a sua autobiografia, chamada "Memorias - Sin Querer Queriendo". Em 2007, o livro também foi lançado em outros países da América Latina, tendo Bolaños inclusive divulgado o livro na Feira do Livro de Bogotá, na Colômbia.[12]

Em 2008 e 2009 Roberto se despediu do teatro com uma turnê da sua peça "11 e 12". Ele apresentou a peça em vários países da América Latina, como Chile, Costa Rica, Colômbia e Peru. Quando esteve no Peru para apresentar a peça, em 2008, recebeu várias homenagens no país, inclusive do Congresso peruano e da Prefeitura de Lima.[13] E em 2009, quando apresentou a peça na Colômbia, foi homenageado pela emissora RCN.[14]

Em 12 de novembro de 2009 Chespirito foi internado em emergência em um hospital na Cidade do México. De acordo com declarações de seu filho Roberto Gómez Fernández, Chespirito teve uma complicação da próstata, e teve de fazer uma cirurgia.

Roberto admitiu ter fumado por 40 anos, deixando por considerar plenamente ruim. Mas por ter fumado muito, sofreu uma insuficiência respiratória. Em 2011, Roberto se mudou da Cidade do México para Cancún para minimizar o efeito da doença.

Em 28 de maio de 2011, Chespirito abriu sua conta no Twitter chegando em menos de um dia a mais de 170 000 seguidores, e no segundo dia a um total de 250 000 seguidores.[15][16] Em 29 de julho de 2011, Chespirito realizou uma Twitcam, que fez sucesso na internet e foi assistida por cerca de 40 000 pessoas.[17] Em 30 de abril de 2012, ele realizou uma segunda Twitcam, mas essa não fez o mesmo sucesso da primeira, sendo assistida por pouco mais de 5 000 pessoas.[18]

Estátua em homenagem a El Chavo (personagem).

Em 2012, um evento denominado América celebra a Chespirito em comemoração os quarenta anos de carreira do ator[19] foi programado para ocorrer em 17 países, entre eles Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Equador, Estados Unidos, México, Peru e Nicarágua.[5][6][7][20]

No dia 20 de novembro de 2013, foi condecorado com o Premio Ondas Iberoamericano pela trajetória destacada na televisão mundial.[21]

Roberto Gómez Bolaños faleceu em 28 de novembro de 2014, aos 85 anos, devido a uma parada cardíaca, em sua casa em Cancún, no México.[22][23]

Legado[editar]

Com uma carreira que durou décadas Bolaños se consagrou como um dos maiores dramaturgos e comediantes de todos os tempos, com humor caracterizado de uma forma simples e carismática fazendo parte da memória de crianças e adultos e inspirando gerações de atores, comediantes e escritores.

Roberto tem sido descrito como um dos comediantes mais reconhecidos do século XX, além de ser bem conhecido e honrado em toda a América Latina.

Para manter o legado de Bolaños, sua família criou o Grupo Chespirito, uma empresa responsável por administrar todo o legado dele. O grupo é liderado pelo filho de Bolaños, Roberto Gómez Fernández, e também mantém os direitos de exibição das séries juntamente com a Televisa.

Casamento[editar]

Bolaños casou-se pela primeira vez com Graciela Fernández Pierre, falecida em 26 de agosto de 2013. Tiveram os filhos Paulina, Graciela, Marcela, Teresa, Cecília e Roberto Gómez Fernández. Bolaños conheceu Graciela em um baile em 1951 e os dois se casaram em 1956, numa cerimônia simples e passaram a lua de mel em Acapulco. Foi Graciela quem confeccionou o uniforme do Chapolin. O casamento durou de 1956 a 1977, quando Bolaños decidiu se separar de Graciela.

Pouco depois, tornou-se público o relacionamento que ele teve com uma de suas colegas de elenco, a atriz Florinda Meza, que interpretou a Dona Florinda e a Pópis na série 'Chaves'. Os dois começaram o romance durante uma turnê do elenco no Chile em outubro de 1977. Antes disso, Gomez Bolaños havia a cortejado por cinco anos, mas ele ainda estava casado e Florinda não queria se envolver com ele por considerá-lo mulherengo e infiel. Depois de um tempo, Florinda aceitou ficar com Roberto. Ele então se separou de Graciela e foi morar junto com Florinda. No México, Roberto e Florinda foram criticados por manter essa relação, já que tudo começou quando Bolaños ainda era casado com Graciela. Florinda rebateu as alegações anos mais tarde: "Eu não sou uma rouba maridos. Ele teve problemas com seu casamento e era bem conhecido por suas infidelidades".

Depois de 27 anos de uma união estável com Florinda Meza, Bolaños casou-se com ela em uma cerimônia civil no cartório, no dia 19 de novembro de 2004, e comemorou com uma grande festa num restaurante da Cidade do México.

Apesar de ter se separado de Graciela em 1977, Bolaños continuou legalmente casado com ela até 2004, quando decidiu se casar com Florinda. Por isso, somente em 2004 Bolaños se divorciou de Graciela oficialmente, para poder se casar mais uma vez. Em sua autobiografia, Roberto admitiu que foi infiel com Graciela e contou que se sentia culpado por isso, motivo pelo qual deixou para ela todos os bens que tiveram juntos. Roberto e Graciela continuaram amigos, apesar de tudo que aconteceu. Bolaños também contou que seus filhos demoraram a aceitar a relação dele com Florinda Meza.

Ele teve 6 filhos do primeiro casamento, mas nenhum com Florinda, por ter feito uma vasectomia antes de conhecer Florinda.

Filantropia[editar]

Chespirito é fundador da Fundación Chespirito IAP, uma ONG criada em setembro de 2007, que leva saúde e educação à crianças carentes. A fundação é sustentada através de doações e leilões,[24] e ajudou mais de 200 mil crianças de 13 instituições do país.[25]

Acidentes[editar]

Em abril de 1973, Roberto, acidentalmente, deu um tiro na própria mão. Por causa disso, ficou oito semanas sem poder gravar os seriados Chaves e Chapolin. Nesse período, a Televisa reprisou episódios de 1972 do Programa Chespirito, para suprir a lacuna no horário da exibição. Roberto se recuperou, mas ficou com sequelas do tiro na mão até o final de sua vida.

Em abril de 1979, Roberto sofreu um segundo acidente. Durante as gravações do episódio "Vinte mil beijinhos para não morar com a sogra", do Chapolin, uma parte do cenário, acidentalmente, atingiu o olho esquerdo de Roberto e o machucou. Ele também se recuperou mas teve que gravar os dois episódios seguintes usando um tapa-olho. Edgar Vivar disse em entrevistas que, por causa desse acidente, Roberto decidiu acabar com o programa do Chapolin meses depois porque percebeu que estava perdendo a agilidade para fazer cenas de ação. O Chapolin ainda continuou como uma esquete do Programa Chespirito por muitos anos, mas focando mais na comédia e com menos cenas de ação.

Bullying[editar]

Em 2012, Chespirito admitiu que, apesar do sucesso, havia bullying em seus programas. Segundo seu filho Roberto Gómez Fernández, na época em que os programas foram feitos a comédia costumava fazer piadas com as características físicas das pessoas, por exemplo. Mas isso mudou, Chespirito está consciente das consequências que isso pode causar e não criaria hoje em dia personagens vítimas de bullying.[26]

Boatos sobre narcotráfico[editar]

Em 2007, Fernando Rodríguez Mondragón, filho do chefe de narcotráfico de Cali, Gilberto Rodríguez Orejuela, publicou um livro onde disse que Bolaños e o cantor mexicano Juan Gabriel animaram festas de narcotraficantes na Colômbia. Em 2008, o ator Carlos Villagrán fez afirmação semelhante e acusou Bolaños de trabalhar para narcotraficantes. Perguntado sobre o assunto, Bolaños sempre negou ter qualquer relação com narcotraficantes ou em ter se envolvido em negócios do crime organizado. Sustentou que, se narcotraficantes vieram a assistir os show dele na Colômbia, foi sem que ele tivesse conhecimento pois, quando ele dá um espetáculo, não solicita às pessoas que vão assistir que se identifiquem.[27]

"Nunca estive ligado ao narcotráfico, em nenhuma de suas formas, nem fui amigo pessoal de nenhum narcotraficante, nem participei de negócios provenientes de tal indústria criminosa, nem direta nem indiretamente. O que sim posso afirmar categoricamente é que não conheço as pessoas citadas nesta nota jornalística, e que nunca estive confraternizando com elas em alguma festa privada. Se estiveram presentes em um show meu ou houve coincidência de ordem física em algum lugar do mundo, e em qualquer data, foi sem que eu tenha consciência disso e sem que tenha envolvido relação pessoal ou profissional", disse Bolaños em um comunicado a imprensa, em 2007.[28]

Política[editar]

Em 1977, Roberto realizou uma turnê com o elenco de Chaves no Chile. Apesar da turnê ter sido um sucesso, também recebeu fortes críticas porque o Chile estava sob a ditadura de Augusto Pinochet e a apresentação do elenco foi realizada no Estádio Nacional de Santiago, mesmo local em que milhares de pessoas foram presas e torturadas pelo regime. Roberto alegou que ele e os atores não sabiam das prisões e torturas no estádio pelo regime de Pinochet.[29]

Em 2000, Roberto declarou apoio a Vicente Fox como candidato a Presidente do México. Na época, isso causou surpresa, porque até então Roberto era considerado antipolítico.

Em 2006, Roberto gravou anúncios em que apoiava o conservador Partido de Ação Nacional (PAN). Muitos criticaram o apoio ao partido.[30][31]

Em 2007, Roberto participou de campanhas contra o aborto no México, quando havia um projeto no Congresso para descriminalizar o aborto no país. Em um vídeo exibido na televisão, Bolaños se posicionou contra o aborto e lembrou que sua mãe foi orientada a abortá-lo quando ela estava grávida, mas ela se recusou e graças a isso ele estava vivo. O vídeo teve repercussão no México.[32]

Em 2012, Roberto apoiou a candidata Josefina Vázquez Mota, do PAN, para Presidente do México.[33]

Desentendimentos com o elenco de Chaves[editar]

Em sua carreira, Roberto Gómez Bolaños teve desentendimentos com dois atores do elenco de Chaves: Carlos Villagrán, que interpretou o personagem Quico; e María Antonieta de las Nieves, que interpretou a Chiquinha.

Os desentendimentos com Villagrán começaram ainda durante as gravações do seriado na década de 1970. Em 1976, Carlos assinou um contrato de exclusividade com uma gravadora para fazer discos solos do Quico. Isso não agradou Bolaños porque Villagrán assinou o contrato sem avisá-lo antes e isso impossibilitou que o Quico estivesse no disco da turma do Chaves que o elenco lançou na época.[34] Carlos estava fazendo muito sucesso com o Quico e, no início de 1979, ele deixou de fazer parte do elenco. A saída causou certa polêmica porque foram dadas versões diferentes para ela. Villagrán disse para a imprensa que Chespirito e os outros atores do elenco sentiam inveja dele, porque o Quico fazia mais sucesso entre os fãs do seriado do que o próprio Chaves; e que por isso Chespirito e os outros teriam tentado diminuir o personagem e depois o tiraram do programa. Já Chespirito, assim como os outros atores, disse que Carlos saiu por vontade própria, porque queria seguir carreira solo com o Quico. Eles também disseram que Carlos era indisciplinado, se deixou levar pela popularidade do Quico e queria ser a estrela do programa, o que causou muitos problemas ao grupo - e fez com que quase todos ficassem brigados com Villagrán. Depois da saída, Carlos pretendia continuar se apresentando como Quico no México e fazer um programa na Televisa, mas se recusou a colocar o nome de Bolaños como criador do Quico nos créditos. Carlos alegou para isso que ele seria o criador do Quico e não Bolaños. Chespirito não aceitou e, tendo os direitos autorais sobre os personagem Quico, não autorizou Villagrán a fazer o programa. Roberto falou em entrevistas que, depois disso, Villagrán o processou pelos direitos autorais do Quico, mas perdeu a disputa na Justiça rapidamente porque Roberto tinha um documento assinado pelo próprio Carlos em que este reconhecia Roberto como o criador do personagem. Carlos disse que tinha sido forçado a assinar o documento e continuou querendo se apresentar como Quico sem reconhecer o direito autoral de Bolaños, o que levou o presidente da Televisa, Emilio Azcárraga Milmo, a ordenar que nenhuma emissora do México contratasse Villagrán. Para poder continuar se apresentando, Villagrán registrou o Quico em seu nome com outra grafia, "Kiko", como se fosse outro personagem; e foi para a Venezuela realizar seu programa solo.[35] Quando Azcárraga soube que Carlos tinha ido fazer o Quico na Venezuela, sugeriu a Roberto que processasse Villagrán para impedi-lo de usar o Quico definitivamente, mas Roberto preferiu não fazer isso e deixou Villagrán seguir com o personagem. Posteriormente, Villagrán contestou publicamente o direito autoral de Bolaños sobre o personagem Quico e alegou que era mais dono do personagem por tê-lo interpretado.[36] Carlos ainda fez várias declarações criticando Bolaños e o chamando de invejoso e egoísta. Boatos diziam que Chespirito e Carlos Villagrán teriam brigado também por causa da atriz Florinda Meza, que antes de se envolver com Chespirito, chegou a namorar Villagrán. Tais boatos nunca foram confirmados, mas Villagrán chegou a acusar a atriz de influenciar Chespirito para que ele reduzisse o espaço do Quico na série.[37] Por causa desses desentendimentos, Chespirito e Carlos Villagrán ficaram anos sem se falar e só voltaram a se reencontrar na homenagem da Televisa aos 30 anos da série, em 2000. Eles chegaram a fazer as pazes nesse reencontro mas, apenas uma semana depois, Villagrán deu outra declaração falando mal de Roberto em uma entrevista na Argentina, o que deixou Bolaños magoado. Depois disso, os dois nunca mais se falaram. Mas Villagrán continuou fazendo algumas declarações fortes. Em 2008, Villagrán disse que Chespirito e outros atores do elenco teriam estado envolvidos com narcotraficantes colombianos, o que causou polêmica e foi negado pelo próprio Roberto.[38] Villagrán também continuou falando mal de Bolaños e o atacando publicamente várias vezes.[39] Chespirito e sua família não quiseram comentar as declarações de Villagrán.

Após o fim do Programa Chespirito em 1995, María Antonieta de las Nieves quis continuar se apresentando como Chiquinha em outros projetos. Para poder fazer isso, ela pensou, inicialmente, em registrar a Chiquinha no nome dela com outra grafia, "La Chilis", assim como fizera Carlos Villagrán para poder usar o Quico. Mas, ao chegar no Instituto Nacional de Direitos do Autor para fazer o registro, Maria descobriu que Roberto não havia renovado o registro dele da Chiquinha. Ela então fez um novo registro, colocando a Chiquinha, com o mesmo nome do seriado, no nome dela e assim passando a ser dona dos direitos autorais da personagem. Maria fez o registro sem falar com Chespirito antes ou lhe pedir autorização para usar a Chiquinha. Cinco anos depois, em 2000, Roberto Gómez Fernández assumiu os negócios do pai e, ao querer botar em ordem os registros de todos os personagens dele, descobriu que Maria havia registrado a Chiquinha no nome dela. Fernández procurou Maria Antonieta e lhe pediu que devolvesse a Chiquinha para Bolaños, mas ela recusou. Foram feitas negociações, mas Maria insistiu em não devolver a personagem para Bolaños. Por isso, em 2002, Chespirito iniciou um processo pelos direitos autorais da personagem Chiquinha. Quando soube do processo, Maria teve um pré-infarto mas logo se recuperou. Chespirito e seus advogados acusaram Maria de agir com má fé, por ter registrado a personagem criada por Bolaños no nome dela e sem autorização. Maria, por sua vez, alegou que ela teria criado a Chiquinha e não Bolaños; e que portanto podia sim registrar a Chiquinha no nome dela. Segundo Maria, Chespirito criou apenas o nome da personagem, mas toda a caracterização da Chiquinha teria sido criada por ela e antes mesmo do programa ser feito. Já Bolaños disse que a própria Maria assinou um documento, na década de 1970, em que reconhecia que a autoria da Chiquinha era dele. Ele também admitiu que não renovou o registro da Chiquinha, mas alegou que o Instituto de Direitos do Autor não lhe avisou de que era preciso renovar. Antes amigos, Chespirito e Maria Antonieta se distanciaram e passaram a trocar acusações pela imprensa. Maria acusou Chespirito de querer impedi-la de trabalhar como Chiquinha e ele negou, dizendo que nunca quis impedi-la disso, apenas queria ter a autoria dele reconhecida. Em 2003, a Justiça, em primeira instância, deu vitória para Maria Antonieta pois considerou que, como o registro de Roberto estava vencido, Maria podia sim registrar a Chiquinha no nome dela e seguir fazendo uso da personagem, já que ela renovou o registro em 2000. Chespirito recorreu da decisão e o processo continuou. Em 2005, Maria Antonieta declarou que tanto ela como Chespirito iriam poder usar o nome da personagem Chiquinha e que a briga tinha chegado ao fim.[40] O que aconteceu foi que a decisão de primeira instância se manteve, e com isso Maria ficou com os direitos sobre a Chiquinha por tê-la registrado, mas disse que sempre iria autorizar Bolaños a usar a Chiquinha, sem mesmo cobrar por isso, desde que ele pedisse antes - para evitar qualquer problema com as empresas. Mas Chespirito não concordou em perder os direitos autorais sobre a Chiquinha e ter que pedir autorização para usar uma personagem que ele criou. Por este motivo, em 2006, a Chiquinha ficou ausente da série animada do Chaves. Maria não gostou da ausência da Chiquinha no desenho e acusou Roberto Gómez Fernández, filho de Bolaños e produtor do desenho, de boicotá-la. Assim, a ausência da Chiquinha na série animada reascendeu a briga entre Chespirito e Maria Antonieta. Em 2010, a imprensa mexicana divulgou que Chespirito teria iniciado um novo processo pelos direitos autorais da Chiquinha, mas Roberto Gómez Fernández negou a informação.[41] Porém, em 2013, Maria declarou que tinha vencido o processo contra Bolaños. Roberto Gómez Fernández negou, dizendo que ainda não havia uma decisão judicial definitiva e avisou que iria continuar com o processo.[42] Assim, o processo seguiu. Em entrevistas, Bolaños falou que, na verdade, ele não processou Maria Antonieta e sim entrou com uma petição no Instituto Nacional de Direitos do Autor, onde Maria registrou a Chiquinha no nome dela, para tentar cancelar o registro da Maria e recuperar os direitos da Chiquinha, o que o Instituto não aceitou. Florinda Meza e parentes de Bolaños relataram que o processo causou muita decepção a Chespirito e que ele se decepcionou mais com esse conflito do que o com Carlos Villagrán. Após a morte de Roberto em 2014, o processo foi encerrado e, como já havia sido decidido anteriormente, Maria ficou com os direitos da personagem. Assim como Villagrán, Maria alegou que, por ter interpretado a personagem, ela seria a dona da Chiquinha.

Carlos Villagrán e María Antonieta de las Nieves não foram convidados para a homenagem da Televisa à Chespirito, em 2012.

No Brasil[editar]

Em 1981, Roberto Gómez Bolaños veio ao Brasil, enquanto fazia uma viagem à caminho do Paraguai (onde estava fazendo uma turnê com o elenco de "Chaves"). Na ocasião, esteve em Foz do Iguaçu por dois dias. Até onde se sabe atualmente, esta foi a única vez em que ele esteve no Brasil.

Há relatos de que no início da década de 1990 ele também teria vindo uma vez ao Rio de Janeiro e visitado a Editora Globo, que na época lançou gibis de Chaves e Chapolin no país. Mas ainda não há confirmação se essa vinda ocorreu.[43]

Em uma viagem a Buenos Aires, Bolaños se encontrou na rua com um grupo de brasileiros, que lhe pediram autógrafos. Neste dia, percebeu pela primeira vez que era querido no Brasil.

Chespirito realizou turnês com o elenco de "Chaves" nas décadas de 1970 e 1980, se apresentando em vários países, mas nunca trouxe as turnês para o Brasil. O motivo foi o idioma, pois Bolaños acreditava que causaria estranheza nos brasileiros ver os personagens falando espanhol. Ele e os outros atores do elenco chegaram a fazer aulas de português para se apresentar no Brasil. Depois disso, Chespirito quase realizou uma turnê no Brasil em 1992, com os atores que ainda estavam no programa. Mas o momento político do país, que passava por várias manifestações contra o então presidente Fernando Collor, fez com que a turnê fosse cancelada.[44][45]

Em 1997 o SBT quis fazer uma versão brasileira de "Chaves" e chegou a enviar um representante ao México para negociar com Roberto a realização do programa. Mas o projeto não se concretizou.[46]

Em 2006 Roberto disse que iria vir ao Brasil para o lançamento de seu livro O Diário do Chaves, mas ele não veio, por motivo desconhecido.[47]

Em 2011 o SBT tentou trazer Bolaños ao Brasil para a comemoração dos 30 anos da emissora mas, por causa dos problemas de saúde do ator, os médicos não autorizaram a viagem.[48]

Em conversas com os fãs pela Internet, Bolaños declarou que gosta muito do Brasil e que, quando sua saúde melhorasse, pretendia visitar o país e agradeceu o carinho dos fãs brasileiros.[49]

Bolaños tinha grande admiração pelo brasileiro Pelé e já disse várias vezes que o jogador é seu ídolo. Uma vez, o próprio Pelé lhe pediu que fizesse um filme de "Chaves". Mas Bolaños recusou, porque acreditava que "Chaves" só daria certo na televisão.[50]

A apresentadora Xuxa propôs que Bolaños fizesse roteiros para o programa dela, o que também acabou não acontecendo.[51]

Em 1988, o apresentador Gugu Liberato foi ao México e entrevistou Bolaños e outros atores de "Chaves". A entrevista, que foi exibida no programa Viva a Noite em janeiro de 1989, foi a primeira de Chespirito a um jornalista brasileiro. Ele voltou a dar outras entrevistas para programas brasileiros ao longo dos anos. A última foi dada ao Ratinho em 2011 e exibida no Programa do Ratinho. Nela, Roberto Gómez Bolaños mandou uma mensagem para os seus fãs nos Brasil: "Agradeço de todo o coração o que falam de mim no Brasil. Creio que nem mereço, digo isso sinceramente. Então agradeço muito mais. Amo vocês, seja como vocês são, como eu conheço vocês: muito alegres, muito brincalhões, bons, sejam muito, muito brasileiros. Brasil, amo vocês, eu te amo."

Em 2014, Bolaños acompanhou pela TV a Copa do Mundo realizada no Brasil. Na Copa, muitos torcedores brasileiros e mexicanos homenagearam Bolaños se vestindo como seus personagens, principalmente como o Chapolin. O gesto emocionou Chespirito.[52][53]

A última mensagem de Chespirito em seu perfil no Twitter foi para uma fã brasileira, em que ele disse: "Todo meu amor para o Brasil".[54]

Problemas de Saúde[editar]

Em dezembro de 2006 Chespirito foi internado no México após sofrer uma pneumonia, mas se recuperou e deixou o hospital cinco dias depois.[55]

No dia 12 de novembro de 2009 foi internado na Cidade do México para fazer uma cirurgia na próstata. Bolaños iria participar de um leilão na capital mexicana, mas não pôde comparecer ao evento devido à cirurgia. Ele deixou o hospital dois dias depois do ocorrido, e seu filho Roberto Gómez Fernández disse que o comediante estava bem, mas não deu muitos detalhes sobre a cirurgia, dizendo apenas que foi uma operação simples.[56][57]

Em fevereiro de 2010, Bolaños foi submetido a mais uma cirurgia na próstata. Após essa segunda cirurgia, o ator começou a apresentar dificuldades para andar. Sua filha, Marcela Gómez, confirmou que as cirurgias debilitaram o ator e que ele estava fazendo fisioterapia para tentar se recuperar.[58] Em julho do mesmo ano, Roberto Gómez Fernández disse que seu pai, devido às complicações para andar, estava sofrendo depressão.[59] Chespirito passou a andar de cadeira de rodas.

Foi convidado a participar da abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara; mas recusou o convite por motivo de saúde.[60]

Desde que nasceu, Bolaños sempre teve um problema de audição no ouvido esquerdo e que foi se agravando com a idade.

Por ter fumado durante muitos anos, Roberto acabou tendo um enfisema pulmonar e sofreu de insuficiência respiratória. Com o tempo, isso fez com que ele tivesse muitos problemas respiratórios na Cidade do México, devido à altitude e a poluição da cidade. Bolaños teve que se mudar para Cancún para poder respirar melhor, já que a cidade fica ao nível do mar. Antes disso, ele já tinha uma casa em Cancún onde costumava ficar durante parte do ano, mas com o agravamento das dificuldades para respirar, se mudou definitivamente para lá. Mesmo assim, devido aos problemas respiratórios, chegou a ser internado várias vezes. Uma delas foi em 2012, quando viajou novamente para a Cidade do México para estar presente no América Celebra a Chespirito, homenagem que recebeu da Televisa. Essa foi a última vez que Roberto apareceu em um evento público. Devido aos problemas de saúde, o comediante não saiu mais de sua casa em Cancún e parou de dar entrevistas para a televisão, mantendo contato com os fãs apenas pelo twitter. Roberto também queria evitar aparecer em público para que seus fãs não ficassem preocupados ao vê-lo debilitado. Muitos fãs tentaram visitá-lo em sua casa, mas poucos conseguiram, pois devido ao estado de saúde do ator, sua esposa Florinda Meza não permitiu muitas visitas.

Muitos boatos sobre a saúde de Chespirito circularam na mídia e na internet.[61][62] Entre eles, surgiram várias notícias falsas de que o ator teria morrido, que logo foram desmentidas por sua família, sua assessoria ou pelo próprio Bolaños.[63][64][65]

No dia 19 de novembro de 2014, nove dias antes da morte do ator, Roberto Gómez Fernández deu uma declaração à imprensa em que falou sobre a saúde de seu pai. Fernández disse que Bolaños estava bem, mas assegurou que, por causa da altitude, ele jamais iria retornar para a Cidade do México.[66]

Morte[editar]

Roberto Gómez Bolaños faleceu aos 85 anos em Cancún, onde morava nos últimos anos de sua vida, às 14h30 (horário local) de 28 de novembro de 2014,[67] devido a uma parada cardíaca. A notícia foi divulgada pouco tempo depois por dois dos grandes veículos de comunicação do México: a CNN México,[68][69] que foi o primeiro deles; e pouco tempo depois pela Televisa,[70] emissora onde Bolaños trabalhou por muitos anos de sua carreira. Mesmo assim, a causa da morte não foi confirmada de imediato. Ele estava com sua esposa, Florinda Meza, no momento de sua morte.[71] O comediante sofria de problemas respiratórios crônicos e tinha mobilidade reduzida.[72] Desde o final de 2013, Bolaños respirava com ajuda de um cilindro de oxigênio.[73] No dia 29 de novembro, o corpo foi levado por um carro fúnebre de Cancún até à Cidade do México, num cortejo até à sede da Televisa. No dia seguinte, foi velado no Estádio Azteca, também na Cidade do México.[74] No dia 1 de dezembro, o corpo de Roberto Gómez Bolaños foi enterrado no Panteón Francés de la Piedad, na Cidade do México.[75][76]

Em 10 de setembro de 2015, sua viúva Florinda Meza revelou que Roberto Gómez Bolaños sofreu o Mal de Parkinson, já chegou a ser violento com ela e a doença também foi uma das causas da morte dele. Em 2015, quase um ano da morte de Bolaños, tinha teorias de que Florinda Meza proibiu visitas ao túmulo de Roberto, mas em 2016 ela revelou que não proibiu.[77]

Em março de 2016, na entrevista que deu para o apresentador Gugu, Florinda contou que Bolaños também sofreu com edemas por todo o corpo e que, por causa dos problemas para andar, o ator teve uma profunda depressão que acabou agravando ainda mais seu estado de saúde. Além disso, a cirurgia que Bolaños fez na próstata em 2009 teria sido sem necessidade, apenas para prevenir a possibilidade de um câncer. Florinda contou também que, após a morte do humorista, ficou abraçada junto ao corpo dele por aproximadamente oito horas.[78]

Repercussão[editar]

O assunto se tornou um dos mais comentados do mundo, especialmente na América Latina. Várias personalidades de diversas nacionalidades falaram sobre a morte nas redes sociais, entre elas artistas do elenco das séries de Chespirito, e a sua filha Paulina Gómez:

México[editar]

No México, após o anúncio da morte de Bolaños pela própria Televisa em suas emissoras, a rede passou a exibir um especial em homenagem ao ator, intitulado Chespirito gracias por siempre, por volta das 15 horas (horário do México) pela FOROtv. A exibição foi feita em streaming através do site da emissora. Edgar Vivar, um dos atores que contracenavam com Chespirito, declarou no especial que a maior recordação que terá de Bolaños será o seu bom humor. No entanto, bastante emocionado, Edgar teve dificuldade em terminar o depoimento.[79] Na cobertura da Televisa foi anunciada em primeira mão as informações do enterro de Bolaños, dadas por Juan Ríos: no sábado, 29 de novembro, seria realizada uma homenagem de corpo presente, e no dia seguinte seu corpo seria velado no Estádio Azteca.[80]

Ainda no dia 28 de novembro, o Presidente do México, Enrique Peña Nieto, lamentou a morte de Bolaños, enviou condolências à família e disse que o país perdeu um ícone cujo trabalho transcendeu gerações e fronteiras.[81] No dia 29, os jogadores do clube América do México, o time de coração de Bolaños, o homenagearam durante a partida contra o Pumas, pelo Campeonato Mexicano. Os jogadores fizeram um minuto de silêncio antes da partida e jogaram com uma camisa com o nome "Chespirito" nas costas, enquanto na frente a camisa tinha fotos de Bolaños e a frase: "Sempre te recordaremos pelo seu grande coração azul e amarelo". Durante a partida, a imagem de Roberto também foi exibida no telão do estádio e a torcida aplaudiu.[82] No mesmo dia, foi realizada a missa de corpo presente na sede da Televisa, que contou com a presença de Edgar Vivar, Florinda Meza, filhos e amigos de Bolaños e funcionários da própria emissora.[83] Também esteve presente o ator Carlos Villagrán, com quem Roberto e Florinda tiveram desentendimentos, mas Villagrán lamentou a morte de Bolaños e abraçou Florinda Meza após a cerimônia.[84] No dia seguinte, o corpo de Bolaños foi velado no Estádio Azteca, a cerimônia foi aberta ao público e contou com a presença de 40 mil pessoas - muitas delas foram ao estádio fantasiadas dos personagens de Chespirito. Fotos de Bolaños foram colocadas no estádio e, junto ao caixão, foram postas duas estátuas, uma do Chaves e outra do Chapolin. Ao final da cerimônia, muitas crianças fantasiadas de Chaves e Chapolin acompanharam o corpo de Bolaños na saída do estádio.[85]

Em 1 de dezembro, o corpo de Bolaños foi enterrado na capital mexicana, no cemitério Panteón Francés de la Piedad, em uma cerimônia privada, realizada por volta das 12h30 no horário local.[86] Apesar da cerimônia ter sido privada, centenas de pessoas ficaram do lado de fora do cemitério, tentando acompanhar o enterro.[87] No dia seguinte ao enterro, as filhas de Bolaños usaram as redes sociais para agradecer o apoio dos fãs.[88]

Equador[editar]

No Equador, a atriz Maria Antonieta de las Nieves estava fazendo um show como Chiquinha em um circo na cidade de Ambato, quando foi informada do falecimento de Chespirito. Ela interrompeu o show para homenagear Bolaños e disse que o céu estava em festa com a chegada dele, recebendo muitos aplausos do público. Em seguida, Nieves declarou que os atritos que teve com Bolaños não eram pessoais. A filha da atriz, Verónica Fernández, disse que Maria estava muito consternada com a notícia.[89]

Argentina[editar]

Na Argentina, a morte de Chespirito foi destaque nos principais jornais do país, como o La Nacion.[90] O ex-jogador e ídolo argentino Diego Maradona, fã de Chaves, disse que Chespirito não se vai, continua em seu coração e assim vai permanecer até os últimos dias de sua vida. Ele também relembrou de quando conheceu pessoalmente Chespirito no programa La Noche del 10 ("A Noite do Dez"), em 2005.[91]

Peru[editar]

No Peru, políticos interromperam uma discussão sobre orçamento e realizaram um minuto de silêncio em homenagem a Chespirito no Congresso peruano.[92]

Colômbia[editar]

Na Colômbia, uma torre comercial em Bogotá foi toda iluminada com as cores vermelho e amarelo, do Chapolin Colorado, para homenagear Chespirito.[93] A cantora Shakira usou o twitter para postar uma mensagem para Bolaños, dizendo que todos iriam amá-lo para sempre.[94]

Chile[editar]

No Chile, durante a exibição do Teleton local, que coincidentemente estava marcado para o dia 28 de novembro, foi exibido um minuto de silêncio à memória de Bolaños, solicitado por Don Francisco. Também foi tocada a música "Que bonita sua roupa".[95]

Brasil[editar]

O falecimento de Chespirito foi o assunto mais comentado no Brasil na noite de 28 de novembro de 2014,[96] fato que foi noticiado em um telejornal da própria Televisa. Segundo Francho Barón, correspondente da emissora no Brasil, a morte de Bolaños teve um impacto enorme no país, e os principais jornais do Brasil deram destaque à manchete no dia seguinte, 29 de novembro.[97]

O Brasil foi um dos países onde a repercussão foi mais expressiva, e se deu após a confirmação da notícia pelos maiores portais brasileiros de notícia da Internet,[98][99][100] e pela principal comunidade sobre as séries do humorista, o Fórum Chaves, que tiveram como fonte da manchete a CNN e a Televisa. A notícia causou muita comoção e as mais diversas reações e manifestações na rede social twitter, onde hashtags sobre a morte de Chespirito estavam nos Trending Topics mundiais. A primeira emissora de televisão a anunciar a morte de Bolaños foi o SBT, emissora que exibiu várias produções de Chespirito no país, entre elas a série El Chavo del Ocho. O SBT exibiu um plantão por volta das 19 horas (horário brasileiro de verão), apresentado por Rachel Sheherazade, coincidentemente interrompendo a exibição do seriado.[101]

Em seguida, por volta das 19h30, foi exibido o telejornal SBT Brasil, que dedicou várias matérias ao humorista, entre elas, depoimentos de fãs e personalidades brasileiras,[102][103] gravados com antecedência, para serem exibidos no dia da morte do comediante. Várias emissoras de televisão do país também divulgaram notícias do falecimento de Bolaños, incluindo o Jornal Nacional da Rede Globo (que muito raramente cita artistas de outras emissoras), que o definiu como “fenômeno da cultura popular”.[104] O SBT também postou em seu site oficial uma nota sobre a morte do humorista,[105] que foi compartilhada nos perfis oficiais da emissora no Facebook e no Twitter, que inclusive foram uma das postagens mais compartilhadas no Brasil no dia, sendo compartilhado inclusive pelo perfil da Rede Globo,[106] maior emissora do país, que ainda completou “Fica aqui o nosso carinho. Vai deixar saudades”. A atitude gerou comentários pelo fato da Globo ser uma das principais concorrentes tanto do SBT quanto da Televisa. Às 21h25 do mesmo dia, o SBT exibiu entre Chiquititas e a reprise da versão mexicana de Rebelde um especial, intitulado Obrigado Chaves, em homenagem a Chespirito, contando sua trajetória. Pouco depois, o SBT também reprisou no Programa do Ratinho a entrevista de Bolaños em 2011 dada ao apresentador do programa. Ainda neste dia, e também durante o dia seguinte, muitos famosos no Brasil se manifestaram lamentando a morte de Bolaños.[107]

No dia 29 de novembro, por volta das 6h00 da manhã, o SBT exibiu uma maratona especial também com o título Obrigado Chaves, no mesmo horário de exibição em que Chaves era exibido toda semana. A emissora também exibiu a partir das 07h00 dentro do programa infantil Sábado Animado, e estendido por 3 horas e meia, terminando as 10h30 da manhã. Esse especial tinha sido divulgado pela emissora no dia anterior. A emissora exibiu também, durante a maratona, outros episódios de programas e esquetes de Chespirito, além do próprio Chaves. O especial foi transmitido também via streaming no canal do YouTube da emissora.[108] Ainda como parte das homenagens, o SBT montou no pavilhão México do Memorial da América Latina uma exposição dos seriados El Chavo del Ocho e El Chapulín Colorado, que foi aberta ao público apenas no dia 30 de novembro. Na exposição, foi montada uma réplica da vila, que foi o principal cenário do seriado.[109] No mesmo dia, a emissora transmitiu ao vivo do México o velório do ator mexicano no Estádio Azteca.[110] A maior parte da transmissão aconteceu durante o Programa Eliana, a partir das 14h. No entanto, a transmissão já tinha começado às 11h, dentro do Domingo Legal e ancorada por Carlos Nascimento. Excepcionalmente nesse dia, o Programa Eliana foi realizado ao vivo.[111] A transmissão do velório de Bolaños no SBT bateu recorde de audiência e garantiu à emissora o primeiro lugar no Ibope durante grande parte do tempo. No horário do Domingo Legal, a transmissão do velório registrou 9,5 pontos e picos de 13 na Grande São Paulo, ficando em primeiro lugar de forma absoluta. Já no horário do Programa Eliana, a audiência ficou em 11 pontos, a maior do ano no horário e permaneceu em primeiro lugar por 41 minutos. [112]

Nos dias seguintes, o SBT ainda realizou mais algumas reportagens especiais em homenagem a Chespirito. O SBT Brasil, por exemplo, fez uma reportagem mostrando o bairro onde Bolaños cresceu.[113]

Depois da Morte[editar]

Após sua morte, Roberto recebeu algumas homenagens póstumas. Em 2016, um busto dele foi inaugurando em Cancún, cidade onde o comediante viveu seus últimos anos. Sua viúva Florinda Meza participou da inauguração.[114] No mesmo ano, uma praça em São Paulo recebeu o nome de "Praça Roberto Bolaños", em homenagem ao ator.[115] O comediante também ganhou um museu, que reúne alguns de seus objetos pessoais. O museu fica na Cidade do México e é administrado pelo Grupo Chespirito. No museu também há uma réplica da vila do Chaves.[116][117]

Em 2015, durante a cerimônia do Oscar, foi feita uma homenagem aos artistas falecidos em 2014. Mas Roberto não foi citado na homenagem, assim como a comediante Joan Rivers, o que gerou revolta em internautas.[118]

Segundo levantamentos feitos pela imprensa, Bolaños teria deixado US$ 1,7 bilhão em herança para a família.[119]

Em março de 2015, a imprensa mexicana divulgou que Florinda Meza e os filhos de Roberto teriam brigado pela herança dele. Os filhos teriam exigido um valor maior do que foi deixado a eles no testamento, o que não teria agradado Florinda.[120] Mas em 2016, Florinda negou que brigou com os filhos de Bolaños pela herança. Ela também confirmou que pensa em vender a casa em que ela vivia com Roberto em Cancún porque tem dificuldades para mantê-la.[121]

Em 28 de novembro de 2015, um ano após a morte de Chespirito, Florinda Meza realizou uma missa em homenagem a ele no cemitério onde o corpo dele está enterrado. Mas houve uma confusão com a imprensa. Tentando entrevistar a Florinda, alguns repórteres acabaram derrubando um cristo no cemitério, o que irritou a Florinda.[122] No mesmo dia, no Brasil, fãs brasileiros homenagearam Bolaños em um evento chamado "CHDay", ocorrido em São Caetano do Sul, São Paulo.[123]

Roberto deixou os direitos autorais de toda a sua obra e seus personagens para o seu filho Roberto Gómez Fernández.[124] A única exceção foram os direitos da personagem Chimoltrúfia, da esquete Los Caquitos, que Bolaños deixou para Florinda Meza, sua esposa.[125] Desde a morte de Roberto, Florinda vive sozinha, com muitas saudades dele.[126]

Em 2019, foi homenageado no Brasil com a peça Chaves - Um Tributo Musical, que contou com apoio do SBT e do Grupo Chespirito. A peça esteve em cartaz em São Paulo durante o segundo semestre e foi um grande sucesso, tendo sido assistida por mais de 35 mil pessoas em sua primeira temporada.[127][128]

Em fevereiro de 2020, foi homenageado pelo Google com um doodle, em memória ao seu aniversário de 91 anos.[129][130][131] No mesmo mês, o Grupo Chespirito inaugurou um restaurante na Cidade do México em homenagem a Bolaños. O restaurante recebeu o nome de "Chanfle y Recontrachanfle", uma referência ao bordão de Chapolin e ao filme El Chanfle.[132][133]

Em 31 de julho de 2020, após quase 36 anos, as séries de Bolaños deixaram de ser exibidas no Brasil, devido a desentendimentos entre a Televisa e os herdeiros de Roberto. Além do Brasil, as séries também saíram do ar em todo o mundo pelo mesmo motivo. O anúncio da saída no SBT aconteceu no telejornal SBT Brasil e terminou com o clipe da música "Boa Noite Vizinhança", uma das mais conhecidas do seriado Chaves. A saída teve grande repercussão e comoção entre os fãs e o público, ficando entre os assuntos mais comentados do Twitter no dia.[134][135][136][137][138]

Filmes Biográficos[editar]

Alguns filmes contando a história de Roberto Gómez Bolaños foram feitos:

  • Chespirito: El Niño que Somos: documentário mostrando a trajetória de Roberto, do nascimento até o sucesso com seus seriados mais famosos, Chaves e Chapolin. Durante o filme, o próprio Bolaños fala de sua carreira. Este documentário foi lançado diretamente em DVD no México, mas não foi lançado no Brasil.
  • La Historia detrás del mito - Chespirito: documentário sobre Bolaños, produzido pela TV Azteca. Também não foi exibido no Brasil.
  • Biografia de Chespirito: documentário do Bio Channel, exibido em 2012. Também mostra a história de Roberto e conta com depoimentos de Rubén Aguirre, Florinda Meza, Roberto Gómez Fernández, além do próprio Roberto e suas filhas. Foi o único documentário sobre Roberto que foi dublado em português e exibido no Brasil.

Em 2018, Roberto Gómez Fernández anunciou que fará em breve uma série biográfica contando a história de seu pai, Chespirito.[139]

Principais trabalhos[editar]

Os programas de Chespirito foram gravados no México pela rede Televisa entre os anos de 1968 e 1995, e exibidos em mais de 120 países. Seus programas chegaram a ser vistos por 360 milhões de pessoas por semana.

Como ator[editar]

Como escritor[editar]

Como produtor[editar]

Livros[editar]

  • El Diario de El Chavo del Ocho (O Diário do Chaves)
  • ...Y También Poemas (...E Também Poemas)
  • Sin Querer Queriendo: Memorias (Sem Querer Querendo: Memórias)


Além desses três livros, Roberto também chegou a escrever um livro sobre futebol, mas ele morreu em 2014 sem finalizá-lo. Em algumas entrevistas, seu filho Roberto Gómez Fernández disse que mantém esse livro inédito guardado. Esse livro inédito se chama Adiós Amigo (Adeus Amigo).[140]

Discografia[editar]

Álbuns de estúdio[editar]

Título

Detalhes do álbum
Chespirito y sus canciones: no contaban con mi astucia
El chavo canta: eso, eso, eso...

Coletâneas e Trilha sonora[editar]

Título

Detalhes do álbum
Así cantamos y vacilamos en la vecindad del Chavo
1er. festival de la canción infantil de radio variedades: canta Chespirito y su compañía
Síganme los buenos a la vecindad del Chavo
Chaves

Prêmios e indicações[editar]

Ano Prêmio Indicação Trabalho Resultado Ref.
1973 México Prêmio Heraldo Melhor Programa Humorístico El Chavo Del Ocho Venceu [141]
1992 México Prêmio de Literatura da Sociedade Geral de Escritores do México Roteiro de peça "La Reina Madre" Venceu [9]
1997 México Mexican Cinema Journalists Awards (Special Silver Goddess) Por carreira e brilhante trajetória Personagem Chaves Venceu [142]
2003 México Lunas de Auditorio Trayectoria Artística Trajetória Artística Venceu
2004 México Premio Qualitas de la Asociación a Favor de lo Mejor Melhor Programa de Entretenimento em Televisão El Chavo del Ocho Venceu [143]
2007 México Premio Princípios Melhor Conteúdo de Televisão El Chavo Animado Venceu [144]
2010 Estados Unidos Premio Latino Conjunto da Obra Personagem Chaves Venceu [145]
2011 Estados Unidos Prêmio Herança Hispânica Lenda (Conjunto da Obra) Carreira Venceu [146]
2013 Espanha Premio Ondas Iberoamericano Trajetória destacada na televisão mundial Obra e vida Venceu [147]

Referências

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