Romildo Coutinho
Romildo Coutinho | |
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Nome completo | Romildo de Carvalho Coutinho |
Nascimento | 10 de novembro de 1932 João Pessoa, PB, Brasil |
Morte | |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Donatila de Carvalho Coutinho Pai: Mário Coutinho de Luna Freire |
Alma mater | |
Ocupação | Empresário (Presidente da SOTAVE e Fundador do Porto Sotave (Terminal Portuário de Outeiro) |
Prêmios | Amigo de Goiás (13 Mais de Goiás) |
Romildo de Carvalho Coutinho (João Pessoa, 10 de novembro de 1932) é um empresário brasileiro e médico veterinário. Foi diretor presidente da SOTAVE - Sociedade Técnica de Agronomia e Veterinária e SOTAVE Nordeste Indústria e Comércio, diretor presidente da COPLASA - Companhia de Planejamento Técnico e Serviços Agropecuários, diretor presidente da Ruralidade Editora e Promoções Ltda., vice presidente do Comité de Resoluciones da Sociedade Interamericana de Planificación, com sede em Porto Rico, diretor da Sociedade Protetora dos Animais, e presidente da Federação Goiana de Automobilismo.
Biografia[editar]
Filho de Mário Coutinho de Luna Freire e Donatila Carvalho Coutinho, Romildo nasceu em 10 de novembro em 1932. Iniciou seus estudos no Colégio Marista da Paraíba, onde cursou o primário e o ginásio. Transferiu-se depois para o Lyceu Paraibano (Colégio Estadual da Paraíba), onde fez o curso científico, concluindo em 1950. Durante o mesmo período fez o curso de técnico em contabilidade, na Academia de Comércio Epitácio Pessoa.
Começou a trabalhar aos 14 anos, como auxiliar do secretário do Colégio Marista; aos 15 anos passou a secretário substituto e aos 16 anos já respondia por toda a secretaria do estabelecimento. Ocupou essa função até transferir-se para Recife, no início de 1951, onde iniciou o curso de medicina veterinária na Universidade Rural do Pernambuco. Na capital pernambucana, Romildo trabalhou como auxiliar de contabilidade e posteriormente se tornou contador da Escola Superior de Veterinária. No mesmo período, durante as noites, lecionava matemática e desenho no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora.
Rio de Janeiro[editar]
Casou-se em 1953, com Edna Carvalho Coutinho e neste mesmo ano transferiu-se para a Niterói, onde cursou o 3º e 4º ano de veterinária na Escola Fluminense de Medicina e Veterinária na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. No Rio trabalhou como guarda-livros do Ministério da Fazenda e como contratado da DIPOA do Ministério da Agricultura, prestou serviços na Inspeção Fiscal de leite, carne e pescados. Em 1954, aos 22 anos, se tornou pai de sua primeira filha, do total de sete filhos, e concluiu o curso de Veterinária. Em seguida, foi trabalhar na Diretoria do Fomento da Produção Animal, também no Ministério da Agricultura.
Goiás[editar]
Em 1955, atendendo a um convite da Diretoria do Fomento Animal, Romildo se mudou para Goiânia - Goiás. Em 1956, fundou o Hospital Veterinário de Goiânia. Em 1958, juntamente com Antônio Flávio de Lima, fundou a SOTAVE - Sociedade Técnica de Agronomia e Veterinária, e a COMAG, que mais tarde seria incorporada à SOTAVE.
Em 1962, foi designado pelo Ministério da Agricultura como Inspetor-Chefe Substituto da Inspetoria Regional do Fomento Animal. No ano seguinte, foi nomeado Chefe do Serviço Federal de Promoção Agropecuária do Ministério da Agricultura (1963-1967). Após licenciar-se em 1967, fundou a COPLASA, empresa de planejamento que operava nas regiões centro-sul e nordeste do País. Em 1969, fundou a SOTAVE Nordeste Indústria e Comércio, com operações em Recife e João Pessoa.
Fundou ainda a Sociedade Cooperativa dos Servidores da Agricultura em Goiás, da qual foi presidente durante três anos. Foi presidente da Sociedade Goiana de Medicina Veterinária; membro da Junta Governativa da ACAR-Goiás; Interventor na Delegacia Federal da Agricultura; Secretário Executivo da reforma, Assessor Técnico e Chefe da Assessoria Técnica do Ministério da Agricultura; membro da Comissão para a mudança para Brasília do Ministério da Agricultura; Coordenador do Plano das Bacias Leiteiras nos Estados de Goiás, Maranhão, Sergipe e Distrito Federal; Fundador da Escola de Agronomia e Veterinária da Universidade Federal de Goiás.
Porto Sotave[editar]
Na métade da década de 70, em plena região amazônica[1], Romildo iniciou a construção do Porto Sotave, na ilha de Outeiro, em Belém do Pará. Em 1988, o terminal seria desapropriado pela extinta Portobrás. O imbróglio jurídico se extende até os dias de hoje, somando mais de 30 anos de processo[2]. Romildo Coutinho, hoje ex-dono do terminal, protagoniza uma encrenca que cruzou sete Presidências: Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma e Bolsonaro.[3] Passados mais de três décadas o caso Porto Sotave continua em aberto.[4]
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- ↑ «Jornal pessoal». ufdc.ufl.edu (em English). Consultado em 23 de janeiro de 2019
- ↑ «Órgãos do governo batem cabeça e pagam R$ 3,5 bilhões a mais por porto - Economia». Estadão. Consultado em 23 de janeiro de 2019
- ↑ «Folha de S.Paulo - No Planalto: Um descalabro que sobrevive a cinco presidentes - 25/07/2004». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 23 de janeiro de 2019
- ↑ Pinto, Publicado por Lúcio Flávio (27 de junho de 2018). «Belém (21)». Lúcio Flávio Pinto. Consultado em 23 de janeiro de 2019