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Rotomusic de Liquidificapum

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki

Rotomusic de Liquidificapum é o álbum de estreia da banda brasileira alternativa Pato Fu. Foi gravado no estúdio caseiro de Haroldo Ferretti e distribuído pela Cogumelo Records, em 1993.

Rotomusic de Liquidificapum
Estreia de Pato Fu
Lançamento 1993 (1993)
Gravação Entre abril e maio de 1993
Gênero(s) Alternativo, música experimental, hard rock, rock nacional
Duração 47:25
Idioma(s) Português brasileiro, inglês e italiano
Formato(s) CD
Gravadora(s) Cogumelo
Produção Haroldo Ferretti e John Ulhoa

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Antecedentes[editar]

O Pato Fu surgiu a partir da banda Sustados por 1 Gesto, liderada por Bob Faria. Segundo John Ulhoa, "Sustados por um Gesto foi mais ou menos o pai do Pato Fu. Com algumas modificações ele virou Pato Fu…. Era rock, um som bem misturado, também." A formação inicial era Bob Faria, John Ulhoa e Fernanda Takai. Depois Ricardo Koctus substitui Bob Faria. Eles fizeram a demo Sustados por 1 Japs, que pode ser ouvida no Demo-tapes Brasil. O nome Pato Fu, segundo Fernanda, surgiu assim:

O nome foi inspirado numa tirinha de jornal do Garfield. Ele luta "gato fu", uma luta marcial de gatos. Mudamos para Pato Fu para não ter problema de autorização com o Jim Davis. Há também significados subliminares como o círculo vermelho da bandeira do Japão que integra a nossa logomarca. O nome faz uma referência ao Oriente em geral, pois no início éramos um trio eletrônico. Nome de banda é assim mesmo, vai ficando menos esquisito com o passar dos anos. Se vocês forem pensar bem nos outros nomes que têm por aí, o nosso até que tem uma explicação de verdade.

Também há a troca de "gato" por "pato" devido à identificação maior do grupo com o pato, pois o gato "é elegante". A banda já fazia shows com Fernanda Takai (voz e violão), John Ulhoa (voz, guitarras e programação), Ricardo Koctus (voz e baixo) e "os 128 japoneses", apelido que a banda deu a um Roland MC-50 - programado pelo John - que fazia o papel da bateria. Nessa época, eles também gravaram a "Pato Fu Demo", que trazia boa parte do que sairia no Rotomusic de Liquidificapum e nos outros dois discos, Gol de Quem? e Tem mas Acabou. Sobre a demo, Fernanda disse:

Nossa fita fedia demais, mas tínhamos de fazê-la se destacar na pilha das gravadoras. (Colocava-se um pedaço de queijo junto com a fita).

John também falou sobre a demo:

Apesar do trocadilho infame - que só percebemos depois de feito - essa fitinha gravada no quarto de ensaio da casa de meus pais nos levou longe. Enviávamos com um pedaço de queijo Minas bem chulezento no pacote. A idéia era que o acompanhamento chamasse a atenção entre as milhares de fitas k7 que circulavam entre redações e gravadoras na época, 1992. Acho que deu certo pois começamos a receber uma correspondência muito entusiasmada. E um monte de resenhas - quase todas positivas - em diversos jornais, revistas e fanzines. Mesmo quem não gostava do som, ao menos gostava do queijo!

A demo pode ser ouvida no Soundcloud.

Depoimentos da banda[editar]

Sobre o disco[editar]

John: Eu acho que o Rotomusic era só mais pesado e hoje em dia ser pesado não significa que você não é pop, porque o que tá fazendo sucesso ai? Metallica é mainstream, Sepultura é mainstream também. O Rotomusic, eu acho que ele é mais pesado, principalmente porque a gente tava dentro da Cogumelo, que é uma gravadora de metal. [...] Com o disco com a Cogumelo, a gente considerou aquele disco – além de um disco de carreira – uma espécie de carta de visitas. Pra gente se apresentar pra outras gravadoras porque realmente o mercado independente aqui no Brasil é legal pruma banda se lançar, mas, putz, não dá camisa mesmo. Pra você seguir uma carreira, abandonar seu outro emprego, é difícil.

Sobre a Cogumelo[editar]

John: O cast da Cogumelo era bem variado… o que refletia mais ou menos a cabeça do dono da gravadora. Naquela época tinha também o De Falla, com o Kingzobullshit, que é um disco fenomenal… e naquele ano nós fomos o EP. Foi bem legal, porque com seis meses de estrada com o Pato Fu a gente conseguiu lançar o disco com uma gravadora independente. O custo dele foi de quinhentos dólares. Só que a gente tinha seis meses de Pato Fu, e eu, por exemplo já tinha dez anos de estrada. Com o Sexo Explícito, o Último Número, com várias outras bandas.

Sobre a produção de Haroldo Ferretti[editar]

Fernanda: O Haroldo é o Ferretti sim, baterista do Skank. Ele tem um estúdio aqui em BH, junto com um irmão. Em 93 gravamos com ele, durante umas madrugadas entre as viagens do Skank e nossos ensaios. Foi até meio demorado porque naquela época, eles estavam começando a ser conhecidos em todo o Brasil, daí tínhamos que esperar ele chegar de gravações de TV, shows etc.

John: Fiz esse disco no estúdio do Haroldo Ferretti (baterista d o Skank). Lá havia um técnico e o próprio Haroldo também tinha a manha, então foi produção minha e dele.

Ficha técnica[editar]

No Pato Fu, o John toca guitarra e canta, a Fernanda toca violão e canta, o Ricardo toca baixo e canta. 128 japoneses tocam o resto e quem programa os tais japs é o John.

Gravado e mixado no Studio Ferreti, abril/maio, 93, BHZ.

Técnico de Gravação e mixagem: Haroldo “Isso É Que Arregaça” Ferreti. Mixagem: Pato Fu.

Sampleagem: Valtão. Participação Especial: Bob Faria (G.R.E.S.).

Projeto Gráfico: DMJ Projetos de Comunicação.

Faixas[editar]

Todas as músicas foram compostas por John Ulhoa, exceto onde indicado.

N°. Título Compositor(es)
1. Rotomusic de Liquidificapum Ulhoa, Fernanda Takai
2. Sítio do Picapau Amarelo Gilberto Gil
3. O Processo de Criação Vai de 10 até 100 Mil Ulhoa, Ricardo Koctus
4. Meu Coração É U'a Privada
5. Minhas Férias Compositor desconhecido
6. Meu Pai, Meu Irmão
7. Hino Nacional do Pato Fu
8. G.R.E.S. Ulhoa, Rubinho Troll
9. Gimme 30
10. O Mundo Ainda Não Está Pronto Ulhoa, Troll
11. Eu Sou o Umbigo do Mundo Koctus
12. O Amor em Carne e Osso

Recepção[editar]

Embora o disco não tenha obtido o sucesso esperado, acabou atraindo a BMG, em 1994, durante uma apresentação no Rio de Janeiro. Em meio a outras bandas sem sucesso, o Pato Fu foi escolhido por Maurício Valadares (coordenador do selo Plug da BMG) para assinar um contrato com a gravadora, que originaria o próximo disco, Gol de Quem?. O que atraía justamente na musicalidade da banda era a inovação, as letras complexas e críticas, além do bom humor dos integrantes.

Referências[editar]

http://www.liviafukuda.com.br/patofulogia/discografia/rotomusic-de-liquidificapum/

https://patofu.com.br/rotomusic/


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