Sabino Romariz
| Sabino Romariz | |
|---|---|
| Edit this InfoBox | |
| Nome completo | Sabino Cícero Romariz |
| Nascimento | 25 de março de 1873 Penedo (Alagoas) |
| Morte | 9 de maio de 1913 (40 anos) Penedo |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Alma mater | |
| Ocupação | poeta |
Sabino Cícero Romariz (Penedo, 25 de março de 1873 — Penedo, 9 de maio de 1913) foi um poeta, teatrólogo, jornalista e professor.[1][2][3][4][5]
Biografia[editar]
Natural de Penedo (Alagoas), nasceu em março de 1873, filho do poeta João de Almeida Romariz e de Maria de Assunção Romariz. Ainda na infancia ficou órfão, e foi acolhido pelos avós maternos, Sabino Feitosa e Ana Senhorinha Feitosa.[2][6][7]
Em 1890, concluiu o curso preparatório no Colégio Diocesano, no município de Olinda (Pernambuco), onde estudou Filosofia, com intenção de seguir carreira eclesiástica, porém não adaptou-se devido seu espírito boêmio.[2] Então, ainda no Colégio Diocesano dedicou-se ao magistério, ensinando latim e inglês.[6] No município de Maceió lecionou português no Colégio Vitória e no Colégio Dois de Outubro.[6]
No estado da Paraíba, colaborou com o jornal oficial regional e, também lecionou latim e francês. No município de Areia publicou no jornal O Democrata, as poesias: As Cardineiras e Redenção de Judas.
Seguiu Rio de Janeiro, onde continuou lecionando de francês e inglês no Colégio Alfredo Gomes, depois tornou-se vice-diretor do Colégio Castro Lopes. Foi o fundador do jornal "O Repórter", lançado em fevereiro de 1901.
Colaborou na "Revista Gêneses" e no jornal "O País", onde publicou os poemas: lírico A Mansinha, bíblico Magdalena e, série de sonetos históricos Rubros. Também colaborou no jornal "O Dia", "Cidade do Rio", "Gazeta da Tarde, "Gazeta de Notícias" e no "Jornal do Brasil", onde publicou As Três Gemas. Seguindo para o estado de Minas Gerais, publicou uma coleção de sonetos intitulada Solidôneos.[2]
Homenagem[editar]
Quando criada a Academia Alagoana de Letras (AAL), em 1919, foi homenageado como o patrono da cadeira nº 15, ocupada pela primeira vez por Cipriano Jucá.[8] A AAL também criou o "Prêmio Sabino Romariz".[9][10]
Obras[editar]
- Solidôneos (Coletânea de 30 sonetos – Estado de Minas Gerais, entre 1901/1902)
- A Madalena (livro/poesia – Rio de Janeiro – 1899)
- O Lírio (Antologia do soneto Alagoano – Revista da AAL, nº 12, p. 128)
- As Três Gemas (republicado após sua morte – Jornal do Brasil – Rio de Janeiro/1998)
Referências
- ↑ Academia Brasileira de Letras (2009). «Sabino Romariz» (PDF). Revista Brasileira (60): 269. Consultado em 21 de dezembro de 2020
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 Rocha, Luciano Santana Rocha (20 de junho de 2018). «A influência judaico-cristã em Sabino Romariz». Academia Penedense de Letras, Artes, Cultura e Ciências – APLACC. Consultado em 14 de dezembro de 2020
- ↑ «Sabino Romariz». Gazeta de Alagoas. Consultado em 14 de dezembro de 2020
- ↑ Niskier, Arnaldo (25 de março de 2015). «Sabino Romariz». Tribuna do Sertão. Consultado em 14 de dezembro de 2020
- ↑ «Projeto Editorial Banda Lusófona». Jornal de Poesia. Consultado em 14 de dezembro de 2020
- ↑ 6,0 6,1 6,2 de Barros, Francisco Reinaldo Amorim. «ABC das Alagoas, Dicionário Biobibliográfico, Histórico e, Geográfico». Conselho Editorial do Senado Federal. Dicionário do Senado Federal. 62B: 506. Consultado em 29 de janeiro de 2021
- ↑ «Sabino Romariz». Penedo Personagens. Rádio Penedo FM. Consultado em 2 de fevereiro de 2021
- ↑ «Imensurável amplitude». Gazeta de Alagoas. Consultado em 28 de janeiro de 2021
- ↑ Ticianeli (19 de outubro de 2020). «O Grito poético do modernista Francisco Valois». História de Alagoas. Consultado em 29 de janeiro de 2021
- ↑ «Academia Penedense de Letras divulga edital de Concurso de Poesia e Conto». Aqui Acontece. 3 de agosto de 2017. Consultado em 2 de fevereiro de 2021
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