You can edit almost every page by Creating an account. Otherwise, see the FAQ.

Sobrenome Gois, Goes, Góis Góes

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki

Góis
Sobrenome Gois, Goes, Góis Góes
Local de Origem
Portugal

Erro Lua em Módulo:Categorização_AD_e_AB_de_outras_wikis na linha 173: attempt to index field 'wikibase' (a nil value).Góis (incluindo suas variantes Gois, Goes, Goes, Goiz e Goez[1]) é um sobrenome de origem judaica.[2][3][4][5] que Significa ""Montanha de Ouro" ou "Montes Dourados" existem hipóteses que citam que a palavra Góis é uma variante de gói (do hebraico גוי : plural גויים , translit. goyim), que significa nação ou povo. Na Torá (Pentateuco), as palavras gói e goyim aparecem cerca de 550 vezes em referência ao povo judeu.[6]

O primeiro indivíduo conhecido por ter utilizado esse nome foi Pedro Salvadores de Góis, o 4º senhor de Góis, filho de Salvador Gonçalves, o 3º senhor de Góis. Salvador Gonçalves herdou o senhorio de seu tio materno, D. João Anaia, que foi bispo de Coimbra e o 2º senhor de Góis. D. João Anaia era filho de Anaia Vestrariz "da Estrada", o senhor de Semide, em Miranda do Corvo. Em 1110, ele recebeu o senhorio de Góis da rainha D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques. Em 1113, D. João Anaia fundou a atual vila de Góis, juntamente com sua primeira igreja matriz.[7]

Judeus de Portugal[editar]

Alguns historiadores e etimologistas afirmam que várias famílias judaicas adotaram o sobrenome Góis como uma forma de preservar sua identidade durante os períodos de perseguição e intolerância religiosa. Essa prática era especialmente comum entre os judeus sefarditas que se estabeleceram em Portugal. [8][9][10]

Grande Parte desses Judeus que chegaram em Portugal se estabeleceram na Vila de Góis e na Villa de Alenquer (Portugal) .[11][12][13]

A vila de Góis desempenhou um papel significativo nesse contexto. Localizada na região central de Portugal, ela abrigava uma considerável população judaica, que encontrava na comunidade um espaço de convivência e fortalecimento de sua identidade. A vila era conhecida por seu ambiente acolhedor e próspero, que proporcionava aos judeus sefarditas uma sensação de segurança e pertencimento.[14][15]

Além disso, a palavra "Góis" também pode ter uma conexão interessante com a origem do termo "Goy Gadol". Na língua hebraica, "Goy" significa "nação" ou "povo", enquanto "Gadol" significa "grande" ou "importante". Juntas, essas palavras formam a expressão "Goy Gadol", que pode ser traduzida como "grande nação" ou "povo importante". É possível que o sobrenome Góis tenha uma relação simbólica com esse termo, representando a importância da comunidade judaica que se estabeleceu na vila.

Essa associação entre o sobrenome Góis e a origem da palavra "Goy Gadol" ressalta a significância histórica e cultural da comunidade judaica presente na Vila de Góis. Os judeus sefarditas, ao adotarem esse sobrenome, podem ter buscado reforçar sua identidade como uma comunidade distinta, enfatizando seu papel como uma "nação" ou "povo importante".[16][17]

Brasão do Sobrenome Gois[editar]

As famílias ancestrais de Góis eram identificadas por possuírem provavelmente três grandes marquetas de armílio e um castelo de três torres, conforme pode ser deduzido tanto das insígnias atribuídas aos Góios, uma das formas medievais de escrever Góis, quanto das armas registadas de Estêvão Vasques de Góis, alcaide-mor de Lisboa.[18]

Localização do brasão dos Góis no canto do tecto da Sala de Sintra, entre Pestana e Bettencourt.

Durante o período de reforma heráldica sob o reinado de D. Manuel I, houve uma confusão na atribuição das armas da família Gois, Goes. Por engano, essas armas foram sobrepostas às dos Lemos, devido à associação com os Góis que utilizavam brasões daquela linhagem. Esse equívoco ocorreu em decorrência do casamento de Gomes Martins de Lemos com Mecia Vasques de Góis, neta do renomado Estêvão Vasques de Góis. Em 6 de abril de 1513, foi concedida uma carta de armas a Pedro de Góis, natural de Óbidos, que comprovou sua linhagem e ancestralidade. Essa carta foi emitida de acordo com os registros dos nobres e fidalgos de Portugal, pelo principal rei de armas, com todos os privilégios, honras e concessões correspondentes.

As armas concedidas a Pedro de Góis consistiam em seis cadernas de prata em um campo azul, diferenciando-se por uma brica de ouro com uma merleta de azul. Essa diferenciação se deu devido à origem feminina dessas armas. O timbre utilizado foi uma serpe verde. A concessão das armas foi realizada por ordem do rei D. Manuel I, através do bacharel António Rodrigues Portugal, seu principal rei de armas, e a carta foi assinada pelo escrivão Diogo Fernandes.

Segundo registros históricos, essa carta de armas foi a primeira em que a reforma heráldica manuelina confundiu as armas dos Lemos, utilizadas pelos Góis dessa linhagem, com a antiga família Góis. Essa confusão resultou na atribuição das armas dos Lemos aos Góis por engano.

Uma representação visual das armas dos Góis pode ser encontrada na Sala de Sintra, entre os 72 brasões presentes no teto. Essa versão do brasão é representada em azul, com seis cadernas de crescentes em prata. O timbre utilizado nesse brasão é um dragão alado em ouro.

Apesar da confusão inicial na atribuição das armas, o brasão de armas das famílias com sobrenome Gois, Goes mantém-se como um elemento distintivo e representativo. Esse brasão é uma expressão simbólica da linhagem e do legado dessas famílias, transmitindo valores de honra, tradição e orgulho.

As seis cadernas de prata em campo azul simbolizam a nobreza e a pureza de linhagem. Cada caderna representa uma característica valorizada, como coragem, sabedoria, lealdade, generosidade, justiça e perseverança. Essas virtudes eram consideradas essenciais para os membros da família Gois, Goes e eram transmitidas de geração em geração.

A brica de ouro com uma merleta de azul, inserida nas armas, é um elemento distintivo que diferencia essa linhagem de outras. A brica de ouro representa a riqueza e a prosperidade conquistadas ao longo dos séculos. A merleta de azul simboliza a perseverança e a superação dos desafios enfrentados pelos membros da família.

O timbre, que é o elemento que coroa o brasão, apresenta uma serpe verde. A serpe é um símbolo de sabedoria, conhecimento e proteção. Ela representa a ancestralidade e a conexão com as raízes familiares, que remontam a tempos antigos.

O brasão de armas das famílias Gois, Goes é uma herança valiosa, transmitida de geração em geração. Ele representa a história, a linhagem e as conquistas dessas famílias, destacando sua posição na sociedade e seu legado de nobreza.

É importante ressaltar que o brasão de armas não é apenas um símbolo visual, mas também carrega consigo uma carga emocional e um senso de identidade. Ele serve como um lembrete constante dos valores e princípios pelos quais os membros da família devem se orientar.

Apesar das variações que podem existir nas representações e interpretações do brasão ao longo do tempo, seu significado central permanece inalterado. O brasão de armas das famílias Gois, Goes é um símbolo de orgulho e pertencimento, representando a história, a herança e a tradição dessas famílias ao longo dos séculos.

Essa história do brasão de armas das famílias com sobrenome Gois, Goes revela a complexidade e as mudanças que ocorreram ao longo do tempo na atribuição e interpretação dos brasões heráldicos. Embora tenha havido confusões e equívocos, o brasão dos Góis é um símbolo de identidade e tradição familiar, representando a nobreza e a história dessas linhagens.[7][18]

Essa variante das insígnias dos Góis é exibida entre os 72 emblemas do teto da Sala de Sintra, situando-se numa extremidade da sala, entre o brasão dos Pestana e o dos Bettencourt, apresentando-se em tonalidade azul, com seis manuscritos de crescentes em prata, tendo como timbre um dragão em voo de ouro.[19]

Referências

  1. [1]
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome acervo
  3. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome digitarq
  4. O Brasil era um dos destinos favoritos dos judeus em fuga
  5. A marca que a inquisição deixou na genética de populações da América Latina – inclusive do Brasil
  6. Palavra Goi e Goym na Biblia
  7. 7,0 7,1 Soveral, Manuel Abranches (2005). «Argollo, uma família brasileira de 1500 - Subsídios para a sua genealogia, para a dos Lobo de Souza e para a dos Góis» 
  8. https://www.bb.com.br/docs/pub/voce/dwn/MariaJoseFerTavares.pdf
  9. https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/goes-gois-gois/#:~:text=G%C3%B3is%20(ou%20G%C3%B3es)%20%C3%A9%20um,designaria%20caminho%2C%20distrito%20ou%20comarca.
  10. https://brapci.inf.br/index.php/res/v/107552
  11. https://www.redejudiariasportugal.com/index.php/pt/cidades/alenquer
  12. https://www.centerofportugal.com/pt/tour/rota-das-judiarias
  13. https://lifestyle.sapo.pt/casa-e-lazer/viagens-e-turismo/artigos/10-locais-que-integram-a-rede-de-judiarias-de-portugal-a-incluir-no-seu-roteiro
  14. https://www.centerofportugal.com/pt/tour/rota-das-judiarias
  15. https://www.freguesiadegois.pt/resenha-historica
  16. https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1614704/jewish/Goy.htm
  17. https://revista.fuv.edu.br/index.php/reflexus/article/view/653/612
  18. 18,0 18,1 Soveral, Manuel Abranches (1999). «Casa da Trofa» 
  19. Braamcamp Freire, Anselmo, (1921). Brasões da sala de Sintra. I. [S.l.]: Impr. da Universidade. p. 37. OCLC 1466459 



Outros artigos do tema Portugal : A.R.C.A. Rádio1, Relações entre Moçambique e Portugal, Ana Patricia Carvalho, Presidentes de juntas de freguesia de Portugal, Relações entre Alemanha e Portugal, Relações entre Luxemburgo e Portugal, Hit List Portugal




Read or create/edit this page in another language[editar]