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Subtropicalidade

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As classificações climáticas são métodos empregados na identificação e caracterização de tipos climáticos, apresentando aplicação em várias áreas que dependem direta ou indiretamente das condições ambientais. Assim, a idéia de definir o clima em unidades ou tipos, que permitam seu agrupamento por afinidades, é antiga, remontando ao século XVIII.

Como resultante de trabalhos contínuos e simultâneos de geógrafos, naturalistas, biólogos e climatologistas, surgiram as classificações climáticas usadas no presente, e que, através de seus parâmetros, possibilitam definir e caracterizar com maior clareza e precisão as diversas condições climáticas (MALUF, 2000). O uso de modelos para classificação climática no Brasil já foi adotado por muitos autores, sendo os mais utilizados os de Strahler e de Köppen. O primeiro baseia-se nas áreas da superfície terrestre, controladas ou dominadas pelas massas de ar, onde os climas no Brasil são: Clima Equatorial Úmido (convergência de alísios), Clima Tropical Úmido, Clima Tropical alternadamente seco e úmido (Tropical), Clima Tropical tendendo a seco pela irregularidade de ação das massas de ar (Semi-árido) e Clima Subtropical Úmido. Já a classificação de Köppen é baseada no pressuposto, com origem na fitossociologia e na ecologia, de que a vegetação natural de cada grande região da Terra é essencialmente uma expressão do clima nela prevalecente. No Brasil alguns exemplos são: Af (Equatorial), Aw (Tropical Semi-úmido), Cwa (Tropical de Altitude), Cfa (Subtropical). Assim sendo, propõe-se uma remodelagem na classificação climática para as regiões serranas do sul e sudeste brasileiro, constituindo numa evolução no entendimento das relações topografia-clima e, conseqüentemente, uma ferramenta importante para identificar e mapear áreas climáticas de regiões distantes mas unidas pela homogeneidade climática proporcionada pelas altas elevações do relevo. Este é o condicionante para ampliar a subtropicalidade na Região Sudeste do Brasil, e também a presença do clima Temperado nas serras Gaúcha, Catarinense e da Mantiqueira. Assim sendo, dois modelos climáticos são introduzidos na Região Sudeste do Brasil, o Subtropical nos planaltos meridionais da Região, serras de Minas Gerais e do Mar; e o Temperado na Mantiqueira, Caparaó e Serra dos Órgãos. Na Região Sul, além do subtropical na maior parte, o Temperado nas Serras Gaúcha, Catarinense e Paranaense. Estes modelos climáticos propõem a estudar e entender melhor as relações entre as condições do clima e a topografia regional. Áreas contendo as mesmas características climáticas, principalmente em relação à redução da temperatura em regiões de terras altas, acompanhando a serra do Mar e da Mantiqueira com as mesmas características geográficas na região sul.

As classificações anteriores não esclarecem a semelhança dos aspectos subtropicais nas áreas que ele avança em relação à latitude considerando altitudes elevadas.

A classificação climática de NOVAIS pretende facilitar a interpretação da diversidade climática no estado de Minas Gerais, e ao mesmo tempo associar a semelhança com as áreas vizinhas do sul, deixando claro que as características geográficas são semelhantes, da mesma forma o clima se assemelha nesta região de minas. A interpretação se torna sistêmica/integrada, pois reforça a interação clima X vegetação X ocupação X hábitos X costumes.

Figura 1: Nova Classificação Climática para o Sul e Sudeste brasileiro (Base Cartográfica do IBGE).

Tropical Úmido (litoral leste e centro do Mato Grosso do Sul) Clima quente e úmido (no máximo dois meses de seca), influenciado pela Massa de Ar Tropical Atlântica, que sopra o ano inteiro pelo litoral Nordeste e Sudeste do Brasil, trazendo umidade para o continente.

Vai de Pernambuco até o litoral de São Paulo, onde neste Estado se registrou a maior pluviosidade média anual no Brasil, Ubatuba, com 4.450 mm de chuva.

Adentra pelo continente em média de 70 a 100 km no litoral leste e fica confinado entre a Serra do Mar e o oceano no litoral sudeste. No centro do Mato Grosso do Sul, nas regiões mais baixas também ocorre este clima, mais pela localização próxima das entradas de frentes frias e também pela Massa de Ar Tropical Continental, que muitas vezes também traz umidade para a região.

Tropical (Semi-Úmido, predomínio do Cerrado e regiões próximas do litoral leste) Clima tropical típico, quente e com chuvas concentradas de outubro a março (verão) e período seco de maio a agosto (inverno) em média. É o clima do cerrado brasileiro, também presente em regiões litorâneas mais secas (caso da região dos Lagos) e a menos de 200 km de todo o litoral leste. Podendo ser mais quente pela continentalidade, ou seja, quanto mais distante do litoral mais quente e seco, com exceção ao limite equatorial onde a umidade é mais alta pela proximidade da Zona de Convergência Intertropical.

Tropical Ameno (Planaltos com elevações mais modestas do Sudeste, litoral do Paraná e Santa Catarina).

Tem a característica de ser um clima quente na maior parte do ano, mas com temperaturas mais baixas no inverno, devido à topografia, principal condicionante deste tipo climático. Podendo chegar à 4 meses de seca no inverno (interior) e com chuvas concentradas no verão, com exceção do litoral sul, onde as chuvas são mais distribuídas e as temperaturas são mais elevadas no inverno pela proximidade do oceano. Corresponde ao clima das áreas altas, em média de 500 a 750 m no Sudeste e Centro-Oeste. Também ocorre no vale do Rio Paraná na Região Sul, litoral paranaense e catarinense até a ilha de Santa Catarina; estes influenciados mais pela latitude e proximidade marinha, onde a temperatura se torna mais homogênea durante o ano.

Subtropical (Região Sul, sul do Mato Grosso do Sul, planaltos meridionais do Sudeste, serras de Minas Gerais e do Mar) Excluindo as áreas tropicais, quase todo o território da Região Sul esta compreendido nos limites do clima Subtropical. Sua ocorrência se deve unicamente pela posição destes Estados em latitudes subtropicais. Seu aparecimento se verifica ao nível do mar a partir da ilha de Santa Catarina. No Sudeste compreendem as superfícies do sul de Minas Gerais, serra do Espinhaço, Mantiqueira e a Serra dos Órgãos no Rio de Janeiro; além dos planaltos do centro-sul de São Paulo. Trata-se de um clima cujo predomínio de temperaturas amenas o ano inteiro são devidas principalmente à orografia no Sudeste. A precipitação é distribuída durante todo o ano; no Sudeste, com picos no verão e com até três meses secos ao norte do paralelo 20º S. Este clima aparece acima das cotas altimétricas de 1.000 a 900m no Espinhaço e Canastra, 900m no sul de Minas, 800 e 700m no Caparaó, 700m nas escarpas da Mantiqueira e na Serra do Mar e 500m no norte da baía de Paranaguá.

Temperado (Serras e planaltos da Região Sul, Mantiqueira, Caparaó e Serra dos Órgãos e da Bocaina) Este clima aparece acima das cotas altimétricas de 1.000m no Paraná, entre 1.000-900m no norte de Santa Catarina, entre 900-800m no sul de Santa Catarina e entre 800-700 no norte do Rio Grande do Sul. Podem ocorrer nevadas nos planaltos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, devido à altitude e também a latitude, no mês de julho, seu mês mais frio é abaixo da média de 10°C. No Sudeste aparece acima das cotas altimétricas de 1.500m das Serras do Mar, Caparaó, Mantiqueira, da Bocaina e dos Órgãos. Nas regiões mais altas destas serras, o constante resfriamento adiabático do ar não permite calor nem mesmo no verão. Nelas jamais se registrou temperaturas acima de 30°C. Neste clima há pelo menos um mês com temperatura média inferior a 10°C. Na Mantiqueira, o número de dias com geada no ano é superior a 50, portanto é o clima mais frio do Brasil. A precipitação é bem distribuída (exceto o Caparaó, onde se tem seca de 2 a 3 meses) e as Estações do Ano bem definidas, sendo que nas regiões acima de 1.200 m no Sul e 1.800 m no Sudeste o verão é ameno.


NOVAIS, G.T.; PEREIRA, K.G.O. A subtropicalidade nas serras mineiras: uma proposta de classificação climática para o sudeste brasileiro. Apresentado no 8º Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica. Alto Caparaó. 2008.


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