TV Alvorada (Imperatriz)
| TV Alvorada | |
|---|---|
| Rádio Curimã Ltda.[1][2] | |
| Cidade de concessão | Imperatriz, MA |
| Canais 📺 | 7 VHF analógico |
| Rede | SBT |
| Fundação | 15 de agosto de 1990 (34 anos)[2] |
| Extinção | 1992 (33 anos)[2] |
| Cobertura | Imperatriz e municípios adjacentes |
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A TV Alvorada foi uma emissora de televisão brasileira com sede em Imperatriz, no estado do Maranhão. Era sintonizado no Canal 7 VHF analógico e afiliada ao Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). A emissora entrou no ar em 1990 até ser extinta em 1992.
História[editar]
1983-90: TV Curimã[editar]
Ver artigo principal: TV CurimãEm 12 de julho de 1983,[3] a TV Curimã entra no ar como afiliada à então recém-inaugurada Rede Manhete do Rio de Janeiro,[1][2] a primeira rede de televisão inaugurada junto com sinal de satélite (a primeira afiliada da Manchete no Maranhão) e quatra emissora de televisão na região (na época, a TV Imperatriz era afiliada à Globo, a TV Tropical era Bandeirantes e a TV Karajás era SBT).[1] Sua sede era localizada no mesmo prédio da rádio Cultura FM (atual Difusora FM Imperatriz), na Rua Simplício Moreira, no Centro da cidade.[2]
A TV Curimã foi fundada em uma sociedade formada empresários locais (Raimundo Cabeludo e Gilberto Bontempo) para participarem da concorrência do então quatro canal na cidade oferecido pelo Ministério das Comunicações do Governo Federal.[1][2] De acordo com informações, a TV foi concedida a Raimundo Cabeludo, em consequência de apadrinhamento político.[1][2]
Entre 1985 a 1986, devido a outros negócios que ficaram rentáveis no Maranhão e outros estados, o empresário Gilberto Bontempo vende aos poucos seu controle acionário da TV Curimã para Raimundo Cabeludo e com isso ele se torna único sócio majoritário da emissora (como tinha acontecido com a TVs Tropical e Karajás). Em 1986, Raimundo Cabeludo entra com pedido ao Ministério das Comunicações do Brasil de transformar a retransmissora de TV em geradora de TV e em troca desiste da concessão do Canal 7 VHF. A desistência acontece devido a Lei brasileira que proíbe pessoas ou empresas de serem donos de mais uma emissora de rádio ou TV na mesma banda de transmissão na cidade (nesse caso em Imperatriz) já que na época era detentor de três emissoras (além da TV Curimã, era dono das TVs Tropical e Karajás).
Em 1987, o Ministério das Comunicações abriu a licitação para transformar o canal 7 VHF de retransmissora de TV (RTV) para geradora de TV (GTV). Ao saber da licitação, o então prefeito de Imperatriz e o empresário Ribamar Fiquene se junta numa sociedade com sua esposa Zenira Fiquene e outros (Lia Evangelista de Souza e Marcelo Rodrigues) para participarem da concorrência oferecida pelo Ministério das Comunicações do Governo Federal. A concorrência formada pela sociedade formada por Ribamar Fiquene foi a vencedora e leva a concessão.
Em 23 de agosto de 1988, o então Presidente da República, José Sarney outorgou concessão da TV Curimã como geradora de TV (GTV),[4] condição que foi revogada pelo seu sucessor Fernando Collor em 10 de março de 1991.[5]
Em 1989,[2] é iniciada a construção do prédio e a torre na Rua Monte Castelo no bairro União (hoje o endereço é o mesmo, mas com o número 207) para instalar a nova TV Curimã e ao mesmo tempo foram comprados modernos equipamentos para servir o novo Canal 7 VHF e no ano seguinte após a conclusão, foram instalados os equipamentos e contratados os funcionários para a futura emissora.
Após a conclusão das instalações físicas da nova emissora, a futura direção da emissora inicialmente iria manter afiliação com a Rede Manchete e o nome TV Curimã. No entanto, a Rede Manchete tinha pouco espaço para a programação local em suas afiliadas, o que fez interessar pelo SBT (na época com a TV Karajás) e trocar seu nome para TV Alvorada para evitar possível conflito de nomes para metade do ano (foi adiado para dia 15 de agosto).
1990-92: TV Alvorada[editar]
Na madrugada do dia 15 de agosto de 1990,[2] após a rede SBT encerrar sua programação com filme e em seguida o slide "SBT" que mostra a hora, a TV Karajás troca sua antiga afiliação de rede pela Manchete que também exibia seu slide "REDE MANCHETE" e a hora. Ao perceber a mudança das redes, a TV Curimã sai do ar quase de imediato para que a TV Alvorada entre ao ar em caráter experimental.
Era fim dos sete anos da TV Curimã, a quarta emissora de TV mais antiga na cidade e então afiliada mais antiga da Manchete no Maranhão. Apesar do seu fim, a TV Alvorada mantém sua razão social da antiga emissora (Rádio Curimã Ltda.) oriundo da antiga concessão anterior do Canal 7 VHF.
O primeiro diretor do departamento comercial da emissora, João Vitor do Nascimento, lembra que foi convidado por Zenira Fiquene (sócia majoritária da emissora) para fazer a TV funcionar e dar lucros, ele conta que já trabalhava com vendas na TV Mirante e achou a proposta um desafio.[2]
O primeiro programa local da emissora só entrou ao ar em 1991, quando o telejornal TJ Notícias entrou ao ar às 19h30min com duração de apenas 20 minutos (até 19hs50min), sendo apresentado por Demerval Moreno e Silvanete Gomes.[2]
O primeiro diretor de jornalismo da emissora, Marcelo Rodrigues lembra que a equipe já começou estruturada. "Eram dois apresentadores e cinco repórteres entre novatos e pessoas remanescentes do rádio: Carloto Junior, Dilma Brandão, Jânio Arley, Luzia Sousa e Mara Santos".[2]
No mesmo ano, aproveitando o sucesso dos cantores sertanejos pelo país (Leandro & Leonardo, Zezé di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó, entre outros), a emissora estreou o programa Alvorada Sertaneja (versão local do Sabadão Sertanejo exibida pelo SBT), o que fez relevar alguns talentos e covers do sertanejo local.
Em 1992, o Canal 7 muda novamente de nome: a TV Alvorada passa a se chamar TV Difusora Imperatriz e ter operação conjunta com a TV Difusora de São Luís,[2] o que fez que a emissora voltar ter presença em Imperatriz (na época, tinha a parceria com a TV Imperatriz).[2]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 «História da TV em Imperatriz» (PDF). Intercom. 2009
- ↑ 2,00 2,01 2,02 2,03 2,04 2,05 2,06 2,07 2,08 2,09 2,10 2,11 2,12 2,13 Luzia de Sousa (12 de junho de 2011). «Bandeira 2: Estudo de caso do jornalismo policial da TV Difusora de Imperatriz (MA)» (PDF). UFMA. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 16 de fevereiro de 2015
- ↑ «A Empresa». TV Difusora. 2003. Consultado em 13 de julho de 2024. Arquivado do original em 18 de dezembro de 2003
- ↑ «Decreto nº 96.547, de 23 de agosto de 1988». Planalto. Consultado em 4 de julho de 2021
- ↑ «DECRETO DE 10 DE MAIO DE 1991.». Planalto. Consultado em 6 de fevereiro de 2022
| Precedido por TV Curimã |
Canal 7 VHF analógico em Imperatriz 1990 a 1992 |
Sucedido por TV Difusora Imperatriz |
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