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TV Goyá

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki

TV Goyá
Televisão Goyá Ltda.
Cidade de concessão Goiânia, GO
Canais 📺
4 VHF analógico
Rede REI
TVS
SBT
TV Rio
Rede Record
Proprietário Múcio Athayde
Fundação 1976 (48 anos)
Extinção 1991 (33 anos)
Sucessora TV Record Goiás
Prefixo ZYA 572
Nome(s) anteriore(s) TV Rádio Clube de Goiânia
TV Goiânia
Cobertura Goiânia
64 cidades de Goiás
Potência 10 kW

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A TV Goyá foi uma emissora de televisão brasileira sediada em Goiânia, Capital do Estado de Goiás. A emissora era sintonizada através do canal 4 VHF analógico e era afiliada à Rede Record.

A emissora surgiu em 1980, sendo sucessora das TVs Rádio Clube de Goiânia e Goiânia que retransmitia a programação da Rede Tupi até sua extinção, quando mudou de nome e de rede, permanecendo no ar até 1994, quando foi vendida para Edir Macedo (dono da Rede Record) e mudou de nome.

História[editar]

1961-63: TV Rádio Clube de Goiânia[editar]

Ver artigo principal: TV Rádio Clube de Goiânia

Em 1956 Assis Chateaubriand decidiu implantar um antena retransmissora em cada grande cidade. De uma só vez adquiriu 10 estações. Assim, no dia 7 de setembro de 1961, é inaugurada a TV Rádio Clube de Goiânia no canal 7 VHF analógico, que por volta de 1962 é transferido para o canal 9, para depois por volta de 1963 ao definitivo canal 4. Retransmitia programas da TV Tupi e produzindo alguns programas como as tradicionais mesas-redondas de futebol. Em seu começo, contava com o aparato da pioneira TV Tupi de São Paulo (inaugurada em 1950).

Em 1963, o monopólio da única emissora de TV em Goiás é quebrado com a inauguração da TV Anhanguera (sintonizado no Canal 2 VHF analógico) também em Goiânia. Com isso, a TV Rádio Clube de Goiânia dos Diários Associados (proprietário da emissora) passou a concorrer em audiência e faturamento com a nova emissora rival, que assim como a sua matriz, também tinha como seu logotipo a figura de um índio.[1] O canal 4 liderava com folga a audiência em Goiânia e possuía a melhor programação, enquanto o iniciante canal 2 era um laboratório ambulante, onde as atrações eram feitas seguindo o gosto popular, além de exibir atrações da TV Excelsior.

1963-76: TV Goiânia[editar]

Ver artigo principal: TV Goiânia

Em 1963, algum tempo depois da inauguração da TV Anhanguera, a TV Rádio Clube de Goiânia mudou de nome para TV Goiânia no mesmo ano.[1] Nesta época, a gerência da emissora era o advogado e jornalista Francisco Braga Sobrinho,[1] bem como dos demais veículos dos Diários Associados em Goiânia, a Rádio Clube de Goiânia AM 1320 KHz (nos anos 90 a frequência foi alterada para 730 KHz e vendida para Jorge Kajuru mudando o nome para a Rádio K., que vendeu a emissora que passou mudar de nome para Rádio 730 e depois Rádio Sagres) e o jornal Folha de Goiaz (com "z" e sem acento no "a", depois revendido para o jornalista Batista Custódio até falir no começo dos anos 80 e cujo título atualmente pertence à Organização Jaime Câmara).

Após a chegada do videotape, começa a mesclar sua programação com as das TVs Tupi de São Paulo e do Rio de Janeiro. Com o aumento da potência de seu transmissor, que segundo anúncios da época (entre eles, nas listas telefônicas) chegava a abranger 65 cidades, embora seu sinal tivesse uma recepção irregular na própria capital.

Parte da programação nacional passa a ser recebida via satélite com a então recém-criada Rede Tupi de Televisão em 1972, além de evoluir tecnicamente. Além retransmitir a programação da Tupi, a TV Goiânia tinha alguns programas locais e um pequeno noticiário, geralmente agrupado no telejornal de rede da pioneira.

Alguns profissionais que hoje atuam ou já atuaram em diversos meios de comunicação do estado ou setores afins estiveram na emissora, como por exemplo, o publicitário e apresentador do programa Frutos da Terra, exibido na TV Anhanguera, Hamilton Carneiro e o jornalista Luiz Carlos Bordoni.

Braga Sobrinho, o diretor da estação foi um dos 22 funcionários que receberam de Assis Chateaubriand a parcela de 49% das ações de todo o conglomerado dos Associados.[2]

1976-91: TV Goyá[editar]

Mesmo estando no ar desde 1961 com TV Rádio Clube de Goiânia e depois em 1963 com a TV Goiânia, o Canal 4 VHF analógico não possuía licença para operar, situação que era similar a da sua coirmã TV Vitória, de Vitória, Espírito Santo, que só foi regularizada em 1979. O presidente Ernesto Geisel outorgou a concessão do Canal 4 em 22 de junho de 1976, para a Televisão Goyá Ltda.[3] Assim, a TV Goiânia passava a se chamar TV Goyá (o antigo nome fantasia "TV Goiânia" seria mais tarde reaproveitado em outra emissora associada, inaugurada em 1996).

No final da década de 1970, a emissora muda-se de suas antigas instalações no Setor Universitário, e divide seus departamentos pela cidade, com a ida do seu departamento de jornalismo para o bairro da Serrinha e de seus estúdios para o Jardim Petrópolis, em um prédio contíguo aos seus transmissores no alto do Morro do Mendanha.

Em 18 de julho de 1980, a Rede Tupi era extinta após um decreto publicado dois dias antes pelo Governo Federal no Diário Oficial da União declarar cassadas 7 emissoras por dívidas com a previdência social e corrupção financeira.[4] Das 14 emissoras próprias que integravam a Rede Tupi, a TV Goyá foi uma das 7 remanescentes que se salvaram da cassação por estarem em dia com suas contas e financeiramente saudáveis. Após o fim da pioneira, a emissora passa a retransmitir provisoriamente a programação da Rede de Emissoras Independentes (REI), encabeçada pela TV Record e pela TVS Rio de Janeiro. Em 19 de agosto de 1981, tornou-se uma de suas primeiras afiliadas do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Nesta época, a emissora passou por um período de decadência, que era simbolizado pela extinção da Rede Tupi e o advento da TV Anhanguera como afiliada da Rede Globo e líder de audiência, bem como detentora de uma área de cobertura superior a do canal 4 com várias emissoras espalhadas pelo interior.

Na mesma época, a emissora juntamente com a TV Brasília, transmitiu de 1980 à 1987 o programa infantil Carrossel, que era gravado no teatro da antiga sede do canal 6 na Avenida W3 Sul, altura da Asa Sul Setor de Rádio e TV Sul, na Capital Federal.

Em 1981, estreou o programa jornalístico Goiânia Urgente, que se consolidou como um dos principais programas da emissora. Fazendo um jornalismo informal e popularesco, foi um dos percussores de vários outros programas pelo país. Entre suas principais revelações a emissora estão a jornalista Lilia Teles (atual repórter da Rede Globo, no Rio de Janeiro), Rachel Azeredo (futura política com mandato de deputada e apresentadora do Goiás no Ar), Luís Carlos Bordoni e Luís César do Amaral Muniz, o "Leleco".[5] A atração foi durante anos o principal espaço para reivindicações da população goianiense, tendo sempre um repórter na Praça do Bandeirante ouvindo populares diariamente. No fim da década de 1980, porém, o programa passou a sofrer com a concorrência do Jornal do Meio-Dia, apresentado na sua mais nova concorrente, TV Serra Dourada. Nesta época, também surgem os programas Cidade Alerta e Jornal da Cidade. O "GU" permaneceu no ar por quase 27 anos ininteruptos, até ser extinto em janeiro de 2008 (já como TV Record Goiás).

Em 1983, ainda sofrendo com a crise financeira, os Diários Associados vendem a TV Goyá para o empresário e então deputado federal por Rondônia, Múcio Athayde, proprietário do Grupo Desenvolvimento. Na época, assumiu a gerência da emissora o diretor Robson José Dias.

Envolvido em vários escândalos, sendo o mais notório o da construção do Centro da Barra chamado de Athaydeville (criado na década de 1970 que terminou inacabado) e a bancarrota de algumas das suas empresas, Athayde teve vários problemas quanto ao direito de administrar a concessão da TV Goyá, que pretendia usar junto com outros veículos de comunicação de sua propriedade em Goiás e no Distrito Federal para criar uma base eleitoral que viabilizasse sua candidatura ao Senado Federal nas eleições de 1986, que no entanto foi impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) devido a diversas irregularidades.

Ainda na década de 1980, a emissora migrou sua redação de jornalismo da antiga sede na Serrinha (que hoje abriga a TV Goiânia) para um novo endereço na Praça Tamandaré, no setor Oeste.

A TV Goyá foi a primeira emissora a dar publicidade ao acidente radiológico de Goiânia em setembro de 1987, quando a repórter Rachel Azeredo foi enviada à Secretaria Estadual de Saúde para ouvir o secretário Antônio Faleiros Filho sobre um surto de meningite na FEBEM do município, e se deparou com membros do gabinete discutindo o que fazer com as pessoas que haviam sido contaminadas pelo césio-137. Após todo o trabalho de apuração, que incluiu ainda registros exclusivos feitos no ferro velho da Rua 26-A antes que as autoridades começassem a isolar o local, a emissora divulgou as primeiras informações no Goiânia Urgente do dia 29 de setembro, atraindo a atenção da imprensa de todo o país e do mundo para a tragédia.[6] Rachel e o também jornalista Weber Borges foram convidados a falar sobre a cobertura jornalística em uma entrevista para o programa Hebe em 13 de outubro, em episódio que ficou marcado negativamente pelas críticas da apresentadora à condução que o governador Henrique Santillo estava dando ao caso.[7] Por conta disso, ao retornarem à Goiânia, Rachel e Weber acabaram sendo demitidos pela emissora após pressões do governador. Como Rachel foi considerada isenta de culpa pelas declarações de Hebe Camargo, que haviam sido motivadas pelo seu companheiro de trabalho, ela foi posteriormente readmitida pela TV Goyá.[8]

No fim de 1988, a TV Goyá foi comunicada pelo SBT a sua perda de condição como afiliada da rede em 1989, que transferiu para futura afiliação a TV Serra Dourada (que só seria inaugurada no canal 9 VHF analógico meses depois, dia 14 de maio). Segundo denúncias da imprensa na época, a forma com que a então afiliada perdeu sua rede foi tão controversa que há pouco ou nenhum detalhe sobre o caso. Naquele ano, havia a possibilidade do SBT renovar o contrato com a TV Goyá devido ao fato da rede ter consolidado sua vice-liderança na região e nacional (perdendo apenas a TV Anhanguera, afiliada à Globo). No entanto, o SBT mudou radicalmente de postura e decidiu não renovar a emissora por vários motivos: condições precárias (falta de retransmissoras no interior de Goiás e equipamentos ultrapassados) e os diversos escândalos financeiros em que o dono da emissora Múcio Athayde era envolvido que pararam em noticiário nacional (entre eles a própria SBT), nas quais Athayde provavelmente ficava incomodado com a repercussão pela rede.

Após ser comunicada pelo SBT a sua perda de condição como afiliada da rede, surgiu outro problema para a TV Goyá: exibir atração no Canal 4 após saída do SBT (já que todos os canais retransmitiam todas as redes existentes na época). A cidade de Goiânia tinha seguintes emissoras: no Canal 2 (TV Anhanguera com a Globo), no Canal 11 (TV Manchete) e Canal 13 (TV Brasil Central com a Bandeirantes). Quase perto do fim do contrato com o SBT, Múcio Athayde resolve fazer uma associação com a TV Rio, de propriedade do pastor Nilson Fanini, para formar uma mini-rede, partindo para uma programação independente baseada em programas locais, clipes musicais e enlatados.

Em janeiro de 1989, a TV Goyá deixou o SBT, enquanto a TV Serra Dourada entrava no ar em caráter experimental com SBT até sua inauguração oficial em 14 de maio. A partir de então a TV Goyá se tornou uma emissora independente com programas locais intercaladas com atrações da TV Rio (Rio de Janeiro) e a TV Record (São Paulo), destacando-se na produção de uma programação local. Na área do jornalismo, além do Goiânia Urgente, exibiu o Goiânia, Cidade Alerta e o Jornal da Cidade. Exibiu o Programa Vip, uma espécie de colunismo social apresentado pela jornalista Ivone Silva.

Outro grande momento do jornalismo da emissora ocorreu em 1989, na cobertura do sequestro do garoto Said Agel Filho. Em 9 de agosto daquele ano, durante as negociações entre os sequestradores e a polícia, a repórter Mônica Calassa foi uma das três pessoas (juntamente com o motorista Cícero Tavares e a repórter Solange Franco, da TV Anhanguera) que se ofereceram para ficar como reféns no lugar do garoto de 9 anos. Depois da troca, os reféns foram levados pelos criminosos em um carro forte, numa perseguição que terminou em 13 de agosto, no município de Pirapozinho, São Paulo, quando os reféns foram soltos e a quadrilha fugiu de avião com outros reféns para o Paraguai.[9][10]

Mas o seu destaque foi a produção de programas musicais. De segunda à sexta, das 8h às 10h da manhã tinha o Programa das 8, que misturava vídeos de músicas sertanejas (normalmente gravados da TV Record) com informações sobre horóscopo e outros fatos. Era como um programa de rádio. Das 10h às 12h exibia o CLIP TV, homônimo da TV Rio, mas com apresentador local. À tarde tinha o Sucessos 99 FM, apresentado pelo radialista Zé Luis. À noite tinha o Rádio Jornal Especial, das 19h às 21h30, com vídeos gravados de programas da TV Record, só de música sertaneja. Aos domingos pela manhã exibia programas de música sertaneja. Das 9h às 11h, Programa Roda de Chimarrão, apresentado por Odair Terra. Das 11h às 13h, Programa Na Beira da Mata, apresentado pelo radialista João Veloso. À tarde havia um programa de Clips chamado Rock Drinks. Dentro de uma boate, com um copo de uma bebida qualquer, o apresentador chamava os vídeos.

Na linha infantil chegou a exibir em 1991 o Circo da Alegria, programa apresentado por um casal de palhaços. Na produção independente destacou-se a parceria com a Ideia Produções. Foi desta produtora a realização do Programa Porteira Aberta e o programa esportivo do Mané de Oliveira. Na parte de séries, exibiu São Francisco Urgente, Perdidos no Espaço, Túnel do Tempo e Kung Fu. No final de 1991, a emissora faz uma renovação no visual, com novo cenário para o Goiânia Urgente, novas vinhetas e passa a produção do Clip TV para a Idéia Produções.

Em 1991, com o fracasso do projeto da mini-rede e as pretensões de ir morar fora do país, Athayde negocia suas emissoras de TV com o empresário e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, proprietário da Rede Record, que iniciava a expansão do seu sinal pelo país. Em setembro, a TV Goyá passa a transmitir a programação da Record, tornando-se TV Record Goiás, quarta emissora própria da rede e a primeira a ser adquirida pelo Grupo Record, antes da TV Rio ser integrada à rede em 1992, tornando-se a sua filial carioca após o grupo adquirir os 49% que eram de propriedade de Athayde.[11]

Curiosidade[editar]

Por mais de uma década (anos 2000 a 2010), por erro ou lapso, alguém escreveu na Wikipédia em português que a TV Goyá foi afiliada à Rede Manchete entre 1988 a 1994 e que depois da venda virou emissora própria da Rede Record, enquanto na mesma época entrou no ar a retransmissora da Manchete entre 1994 a 1996 no canal 7 para cobrir ausência da rede, que depois da saída nunca mais voltou ao ar. Na verdade, a Manchete teve uma afiliada entre 1987 a 1996 pelo canal 11 vinda da repetidora TV Brasília e depois disso a rede nunca mais voltou em Goiânia até sua extinção em 1999 e que o canal 7 nunca chegou a entrar no ar.

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 Godinho, Iúri Rincon (11 de agosto de 2011). «A história da primeira TV de Goiás, que tinha uma só câmera e nome de rádio». Contato Comunicação. Consultado em 11 de setembro de 2020 
  2. História do diretor da emissora, o alagoano Francisco Braga Sobrinho
  3. «Decreto nº 77.882, de 22 de junho de 1976». Planalto. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  4. «DENTEL lacra 7 emissoras de TVs Associadas». PUC-Rio. Jornal do Brasil. 19 de julho de 1980. Consultado em 7 de junho de 2016 
  5. Lopes, Afonso (13 de maio de 2014). «Reminiscências de um velho repórter...». afonsolopes.com. Consultado em 7 de junho de 2016 
  6. Sales, Yago (27 de agosto de 2017). «Césio 137: 30 Anos». Tribuna do Planalto. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  7. «Hebe Camargo vira persona non grata». Biblioteca Nacional do Brasil. Correio Braziliense: 15. 15 de outubro de 1987. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  8. Rocha, Hélio (30 de julho de 2020). «Hebe Camargo demonstrou preconceito contra Goiás na época do acidente com o césio». Jornal Opção. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  9. Filho, William Helal (9 de agosto de 2019). «Pastor relembra sequestro que terminou com maior perseguição policial do país, há 30 anos: 'Milagre estar vivo'». O Globo. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  10. «Sequestradores libertam reféns e fogem». Biblioteca Nacional do Brasil. Correio Braziliense: 9. 14 de agosto de 1989. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  11. Santos, Aldair dos (28 de setembro de 2017). «Noite de homenagens à Record TV na Câmara Municipal de Goiânia». Imprensa & Mídida. Consultado em 8 de outubro de 2021 

Fontes[editar]

  • TV Goyá na Wikipédia em 8 de maio de 2016.
  • TV Goyá na Wikipédia em 1º de outubro de 2012 (em Web Archive).
Precedido por
TV Goiânia
Canal 4 VHF analógico em Goiânia
1976 a 1991
Sucedido por
TV Record Goiás


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