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Tanit Ganz Sanchez

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki


Tanit Ganz Sanchez (São Paulo, 09 de dezembro de 1967) é médica otorrinolaringologista formada pela Faculdade de Medicina da USP, com reconhecimento nacional e internacional como a pesquisadora brasileira pioneira nos tópicos zumbido, misofonia e hiperacusia, áreas da medicina até então desacreditadas pela própria classe médica. Tornou-se conhecida pela criação de inúmeras ações voluntárias de conscientização do público e de profissionais da saúde, que foram amplamente divulgadas em muitos meios de comunicação. É autora do livro “Quem Disse que Zumbido Não Tem Cura?” e de vários capítulos em livros científicos, revisora da revista científica Brazilian Journal of Otorhinolaryngology[1] e ex-editora da revista International Archives of Otorhinolaryngology[2].


Formação e Titulação Profissional[editar]

Tanit Ganz Sanchez graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP, 1985 a 1990). A seguir, iniciou o Programa de Residência Médica em Otorrinolaringologia no Hospital das Clínicas da FMUSP (1991 a 1993). Durante esse período, equilibrou seu trabalho no hospital com a realização de inúmeros cursos adicionais na área de Otologia.

Em 1994, iniciou o doutorado e obteve o grau de Doutora em Otorrinolaringologia pela FMUSP ao defender sua primeira tese sobre zumbido (1997)[3]. Conquistou o grau de Livre-docente em Otorrinolaringologia pela FMUSP, ao defender sua segunda tese sobre zumbido (2003)[4]. Desde 2004, atua como Professora Associada da Disciplina de Otorrinolaringologia da FMUSP[5].

Carreira na Área de Ensino e Pesquisa[editar]

Na área de ensino, suas primeiras aulas aconteceram em 1998 e foram direcionadas a alunos da graduação da Medicina e da Fonoaudiologia da USP. A seguir, iniciou aulas regulares aos alunos do Programa de Residência Médica em Otorrinolaringologia e também aos da Pós-graduação de Otorrinolaringologia e de Fonoaudiologia da USP. Gradativamente tornou-se palestrante frequente nos eventos científicos nacionais e internacionais.

Já, na área de Pesquisa, de 1998 a 2018, foi orientadora de inúmeros alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado nas áreas de Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia[6]. Foi convidada para participar de várias bancas de mestrado e doutorado de alunos da USP e de outras instituições de ensino[7].

Publicações Selecionadas[editar]

Dra. Tanit Ganz Sanchez atuou intensamente como editora da revista International Archives of Otorhinolaryngology[8] (ex-Arquivos da Fundação Otorrinolaringologia) de 1997 a 2005. Publicou seu livro “Quem Disse Que Zumbido Não Tem Cura?”[9] (1ª ed - 2006; 2ª ed - 2019), desafiando o senso comum de que zumbido não tinha tratamento. Escreveu muitos artigos científicos em revistas nacionais e internacionais, em parceria com profissionais de diferentes países.

Iniciativas Pioneiras na Área Científica[editar]

Criou e coordenou o Grupo de Pesquisa em Zumbido do Hospital das Clínicas (2004 a 2010). Criou cursos básicos e avançados sobre Zumbido (1999 ate o presente). Foi líder de grupo de trabalho da Tinnitus Research Initiative, coordenando pesquisas sobre zumbido somatossensorial (2007 a 2013). Conquistou a presidência do International Tinnitus Seminar, evento tradicionalmente realizado na Europa ou nos Estados Unidos, para trazê-lo ao Brasil pela primeira vez (2011).

Iniciativas Pioneiras na Área Pública[editar]

Criou e coordenou o Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido (G.A.P.Z.), ação voluntária multiprofissional que atuou em 8 cidades: São Paulo, Campinas, Curitiba, Brasília, Salvador, Rio de Janeiro, São José do Rio Preto e São Luís do Maranhão (1999 a 2010). A seguir, ampliou o projeto para Grupo de Apoio Nacional a Pessoas com Zumbido (G.A.N.Z.)[10], que permitiu interação online com o público quem tem pouco acesso a profissionais (2012 a 2016). Criou o Dia Nacional de Conscientização sobre Zumbido (11 de Novembro) em 2006. A seguir, criou e coordena até hoje a Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido, que ficou conhecida como Novembro Laranja. Lançou o livro “Quem Disse Que Zumbido Não Tem Cura?”[11], primeira publicação brasileira destinada à população (2006; 2ª edição em 2019).

Em 2009, fundou e coordena até hoje o Instituto Ganz Sanchez[12], primeiro centro latino-americano que agrega atendimento, pesquisa e divulgação do zumbido. Nesse mesmo ano, criou e ainda coordena o conteúdo da TV Zumbido, website destinado a divulgar informação atualizada a quem tem pouco acesso a profissionais especializados. Participou 36 vezes do programa Bem Estar (Rede Globo, 2011 a 2018), além de conceder entrevistas a outros programas. Ajudou na oficialização do Dia Nacional de Conscientização sobre Misofonia (12 de novembro) e do Dia Nacional de Conscientização sobre Hiperacusia (13 de novembro) que, juntos com o Dia Nacional de Conscientização sobre Zumbido (11 de novembro), reforçaram a campanha Novembro Laranja (2017)[13][14].

Trabalhos Sociais[editar]

Os trabalhos voluntários realizados pela Dra. Tanit Ganz Sanchez começaram em 1999, quando criou e coordenou o Grupo de Apoio a pessoas com Zumbido (1999 a 2010) que, posteriormente, evoluiu para Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido (2012 a 2016). Presidiu gratuitamente a Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (2010 a 2015). Criou a Blitz do Ouvido, projeto itinerante de atendimento à população carente que acompanhava o programa Bem Estar Global (2013 a 2016). A partir de 2016, integra a equipe de atendimento do projeto Horas da Vida, ONG que promove atendimento gratuito à população carente.

Prêmios e Reconhecimentos[editar]

  • 2001: Menção Honrosa pelo trabalho: Influência da contração muscular voluntária no aparecimento e na modulação do zumbido.
  • 2002: Menção honrosa pelo trabalho: Contribuição da reabilitação vestibular na melhora do zumbido - um resultado inesperado.
  • 2003: Prêmio de 2º lugar pelo trabalho: Modulação somática do zumbido: reprodutibilidade do teste e resultados após treinamento com contrações musculares repetidas.
  • 2005: Prêmio de Melhor Tema Livre: O efeito da melhora da audição sobre o zumbido em pacientes submetidos à cirurgia da orelha média.
  • 2006: Prêmio de 2º lugar com o trabalho: Modulação do zumbido provocada por movimentos oculares e mandibulares.
  • 2006: Prêmio de Melhor Trabalho Científico: Spect em pacientes com zumbido antes e após injeção endovenosa de lidocaína.
  • 2006: Mérito Científico 2006 pelo trabalho: Pontos-gatilho miofasciais - ocorrência e capacidade de modulação em pacientes com zumbido.
  • 2009: Os Mais Admirados da Medicina - Edição Saúde 2008[15].
  • 2010: Prêmio Certificado de Excelência em Audiologia com o trabalho: Teste de resolução temporal em indivíduos ouvintes normais com e sem zumbido.
  • 2011: Prêmio Jack Vernon de melhor trabalho no X International Tinnitus Seminar: Tonic tensor tympani syndrome in tinnitus and hyperacusis patients: a multi-clinic incidence study[16].
  • 2013: Os Médicos mais Admirados do Brasil Segundo a Opinião dos Próprios Médicos, Análise Editorial.

Referências[editar]

  1. «Comitê editorial | Brazilian Journal of Otorhinolaryngology». www.bjorl.org. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  2. «Braz J Otorhinolaryngol. - Editorial board». www.scielo.br. Consultado em 12 de agosto de 2019 
  3. Alegre, Afonso Celso Monte; Sanchez, Tanit Ganz (1998). «Zumbido: estudo da correlação entre limiar tonal e eletrofisiológico e das respostas elétricas do tronco cerebral» 
  4. Sanchez, Tanit Ganz (2003). «Zumbido: análise crítica de uma experiência clínica e de pesquisa» 
  5. «OtorrinoUSP - Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo». otorrinousp.org.br. Consultado em 12 de agosto de 2019 
  6. «Orientadores USP» (PDF). Universidade de São Paulo. Consultado em 12 de agosto de 2019  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  7. «Google». www.teses.usp.br. Consultado em 12 de agosto de 2019 
  8. «FORL - Fundação Otorrinolaringologia». forl.org.br. Consultado em 12 de agosto de 2019 
  9. [http://www.sentirbem.com.br/ «Quem disse que zumbido n�o tem cura?»]. sentirbem. Consultado em 12 de agosto de 2019  replacement character character in |titulo= at position 25 (ajuda)
  10. «Brazilian Tinnitus Support Group (GAPZ): Methodology, Preliminary Results and Future Proposals». arquivosdeorl.org.br. Consultado em 12 de agosto de 2019 
  11. «Quem Disse que Zumbido Não Tem Cura ? PDF». www.skoob.com.br. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  12. «Home - PT». Instituto Ganz Sanchez. Consultado em 12 de agosto de 2019 
  13. «Palestra gratuita sobre zumbido e surdez para promover a campanha "Novembro laranja"». Algomais. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  14. «Na sua 12ª edição, a Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido vê reflexos de suas ações na sociedade». www.fonoaudiologia.org.br. Consultado em 12 de agosto de 2019 
  15. Os mais admirados da medicina: médicos e hospitais. Análise, São Paulo, p. 26, 2009. Edição "Análise Saúde 2009"
  16. «X Internacional Tinnitus Seminar». Instituto Ganz Sanchez. Consultado em 12 de agosto de 2019 


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