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ThanatoSchizO

Fonte: EverybodyWiki Bios & Wiki


ThanatoSchizO

Foto promocional de Zoom Code
Informação geral
Origem Santa Marta de Penaguião
País Portugal Portugal
Gênero(s) Avant-garde metal
Death metal progressivo
Rock progressivo
Doom metal atmosférico
Art rock
New prog
Metal progressivo
Período em atividade 1997 - 2011
Gravadora(s) My Kingdom Music
Major Label Industries
Integrantes Patrícia Rodrigues
Guilhermino Martins
Filipe Miguel
Paulo Adelino
Página oficial Site oficial

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Os ThanatoSchizO foram um grupo de metal de Santa Marta de Penaguião (Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal), formado em finais de 1997. Praticantes de uma sonoridade associada ao death metal progressivo, a banda faz inúmeras incursões por outros géneros musicais como o black metal, doom metal, world music, rock progressivo, a música ambiente e electrónica, sendo por isso genericamente referenciada no âmbito da música avant-garde.

Iniciando a sua carreira com o nome Thanatos, a discografia do grupo inclui quatro álbuns (Schizo Level, InsomniousNightLift, Turbulence e Zoom Code), um EP (Melégnia) e uma demo. A banda tem passado por diversas editoras internacionais (Rage of Achilles, Divenia Records, Burning Elf Records) que têm lançado os registos a uma escala mundial. Na actualidade, o grupo está ligado à independente Portuguesa Major Label Industries.

O colectivo foi considerado a segunda melhor banda do metal Português na edição de Janeiro de 2005 da revista LOUD!, muito graças ao seu terceiro álbum – Turbulence, eleito o melhor registo de 2004 -, aos subsequentes concertos de promoção e ao forte carisma dos seus elementos.

A 21 de Fevereiro de 2011, os ThanatoSchizO viram editado o seu quinto álbum de longa duraçao. Intitulado Origami, o CD é constituído por versões semi-acústicas, étnicas e electrónicas de temas dos seus registos anteriores.

Os primeiros anos (1997–2000)[editar]

Iniciando a sua carreira em finais de 1997 como sequência lógica de um projecto de versões anterior (Blind & Lost), aos fundadores Guilhermino Martins, Paulo Adelino e Marco “China” juntou-se Tómané.

Após uma série de ensaios regulares ao longo de três meses, o grupo decide registar a sua primeira demo. Gravada nos estúdios da Rádio Universidade (Vila Real), esta Demo ’98 apresentava três temas com um som fraco e seco, apesar da boa execução dos músicos, servindo apenas para a banda entrar num circuito de concertos/concursos de música moderna (conseguindo ganhar alguns prémios), de forma a poder ganhar a experiência e o crédito necessários para os anos vindouros.

Em Agosto de 1998 o grupo é convidado para fazer a primeira parte dos Suecos Clawfinger e dos Ingleses Senser no Festival Internacional Praias em Mira.

Em finais de 1998, os transmontanos rumam até aos Rec’n’Roll Studios e registam o EP Melégnia em três dias (na prática foram três manhãs e duas tardes de gravações, mais uma tarde de misturas). Praticamente todo o material foi gravado ao primeiro take, tendo resultado num conjunto de seis temas (três deles transitaram da Demo ’98, agora com melhores arranjos e interpretação) com um som bem definido, porém incategorizável.

O EP foi totalmente auto-financiado pelo grupo e editado em Fevereiro de 1999. Com distribuição da parte de uma série de entidades nacionais e internacionais, as críticas foram bastante positivas, pela lufada de ar fresco que o som praticado instigava numa cena ainda muito apegada aos clichés do black metal sinfónico tão em voga em meados da última década.

As primeiras críticas faziam-se também ouvir e o facto do som da banda ser incategorizável levava algumas facções mais extremas em Portugal a acusar a banda de nem sequer praticar metal. No seu íntimo, o grupo não podia apreciar mais esse tipo de polémica que o EP tinha criado; afinal era a isso que se propunha desde a sua génese: criar algo único, novo, revolucionário.

Desta forma, num Top 20 elaborado pelo programa de rádio "Holocausto" com emissão nacional (em que IX Equilibrium de Emperor foi considerado o melhor álbum), Melégnia alcançou a 11.ª posição, sendo a melhor de entre as bandas portuguesas e ficando acima de bandas como Dimmu Borgir, Immortal e Primordial.

A promoção de Melégnia na estrada contou com mais de 60 concertos ao lado de bandas como Sinister, Asgaroth, Pandemia, Purgatory, Tarantula, Sirius e Aborted. Um dos concertos ocorreu no Steel Warrior’s Rebellion – Barroselas Metalfest e rodeou-se de intensa curiosidade, uma vez que durante todo o festival era frequente a luz ir abaixo. Assim, enquanto outras bandas eram obrigadas a parar de tocar (nalgumas situações mais do que uma vez no mesmo tema), o grupo transmontano optou por uma atitude diferente, continuando a tocar mesmo quando a luz era cortada.

Durante a Chaos & Disorder Tour (em que o grupo promovia Melégnia) e, principalmente, durante os ensaios de composição do novo material foi óbvia a necessidade de mudança, de forma a evitar a temível estagnação, pelo que o núcleo original sofreu uma cisão após o concerto no Hard Club em Outubro de 2000: Guilhermino e Paulo mantiveram-se juntos, Tomané e Marco (este por motivos de saúde) abandonaram o grupo.

A época da experimentação (2001)[editar]

Com novo material praticamente pronto a ser gravado e para terminar com tantas indefinições, Filipe Miguel e Patrícia Rodrigues entram no "quadro", respectivamente como teclista e vocalista. Tratava-se de elementos que já tinham vindo a colaborar com o grupo no passado, pelo que a sua entrada na banda acabou por se revestir da maior das normalidades.

Para o papel de vocalista principal a banda convidou Eduardo Paulo, um velho amigo que, depois de ter feito parte da primeira encarnação de Blind & Lost, se encontrava por esta altura a finalizar o serviço militar obrigatório. Eduardo aceitou e estava assim encontrado o line-up que gravaria o primeiro álbum Schizo Level.

Após alguns ensaios e uma breve pré-produção, o grupo voltou aos Rec’n’Roll Studios e registou o seu primeiro álbum ao longo de cerca de um mês.

Schizo Level é um CD absolutamente atípico, iniciando-se numa toada agressiva, declaradamente black metal e deambulando por caminhos do metal atmosférico, doom metal, world music e electrónica. A necessidade de criar algo realmente original levou a banda a convidar músicos amigos para gravar, por exemplo, trompa e trompete no tema RAW que abre o disco, resultando numa cacofonia de black metal extremo com instrumentos de sopro; ou, noutro caso, flauta transversal em Nightmares Within, originando um dos melhores momentos de sempre da carreira do grupo.

Logo que a banda finalizou as gravações procurou um baixista para preencher a vaga em aberto. Guilhermino gravou as linhas de baixo no álbum, mas era tempo de encontrar um elemento que se identificasse com o que a banda tinha vindo a fazer, de forma a executar o material ao vivo. Deu-se, assim, a entrada de Miguel Ângelo no grupo, um músico de Vila Real que já tinha passada por grupos de metal da zona e, até à época, dispunha de um projecto de índole progressiva. A importância de Miguel Ângelo e da sua forma de encarar o baixo viria a provar-se em registos futuros.

O lançamento de Schizo Level ficou a cargo da Misdeed Records, uma recém-formada independente nacional que, enquanto distribuidora, já tinha trabalhado com o EP da banda.

Aquando da sua edição (em digipack) o disco foi muito bem recebido, mas provavelmente mal interpretado. Quando confrontados com o álbum, os críticos analisavam-no sobre uma perspectiva monocromática. Muitas das menções ao álbum referiam-no como um registo black metal, valorizando (ou ouvindo apenas) em demasia as três primeiras faixas do álbum (assumidamente de cariz black metal) e esquecendo todo o trabalho subsequente.

De qualquer forma, destaca-se o primeiro lugar alcançado na poll de melhores álbuns de 2001 a nível internacional, novamente no programa de rádio português "Holocausto" por votação dos ouvintes. Schizo Level alcançou ainda o quinto lugar na poll elaborada pelos próprios realizadores do programa. Além disso, o álbum foi incluído no top 20 numa poll similar votada pelos leitores da magazine portuguesa LOUD!.

Hoje em dia é dos registos mais procurados no fundo de catálogo da banda e pertencem a este CD alguns dos temas mais requisitados ao vivo: Suturn é o melhor exemplo.

Em termos de concertos, a banda acabou por tocar pouco ao vivo, procurando acima de tudo apresentar-se em locais que lhe permitissem uma boa performance em termos de som. Dessa forma e porque nessa altura o país dispunha de pouquíssimas salas decentes para uma banda tocar ao vivo, acabaram por ser dados apenas três concertos.

Acima de tudo o grupo já estava a pensar no próximo passo - o segundo álbum -, o qual começou a ser escrito poucos meses depois da gravação de Schizo Level.

A idade adulta (2002-2003)[editar]

Se o material de Schizo Level já estava praticamente todo composto aquando da entrada de Eduardo na banda, o mesmo não se poderá dizer do seu input no registo que se seguiria: InsomniousNightLift. Eduardo cedo começou a levar a sua guitarra acústica para a sala de ensaios e a sugerir uma série de riffs, tornando-se, por esta altura, o compositor principal do grupo.

Quase que inconscientemente tentando livrar-se do estereótipo de grupo de black metal ganho com o álbum anterior (demasiado limitativo aos olhos dos seus membros), a banda inicia a composição de temas bastante homogéneos, algures entre o doom/death metal progressivo. A um passado de pura ambiguidade musical respondem, pois, com um trabalho coeso, talvez mais adulto.

A partir daqui o grupo começou a valorizar o formato "canção" e a dar cada vez mais atenção às vozes. Eduardo começou aqui algumas incursões pelo registo de voz limpa e Patrícia assume maior enfoque na sonoridade do grupo. Se anteriormente a tendência era desconstruir, agora a ideia era precisamente o oposto.

Talvez fruto de uma ténue frustração originada pela parca actividade ao vivo com o primeiro álbum, a própria velocidade dos temas é diminuída, assumindo uma toada mais lenta, por vezes quase rock. Temas como Of Lunar Water... ou The Journey’s Shiver alargavam os horizontes criativos da banda, levando as suas composições para campos nunca antes visitados.

Em inícios de 2002 ocorrem, pois, as gravações de InsomniousNightLift, novamente nos Rec’n’Roll Studios com Luís Barros na cadeira de produtor. Tendo durado cerca de dois meses e meio, durante o processo a banda acabou por assinar contrato com a independente inglesa Rage of Achilles e, assim sendo, ficava acordada a edição de InsomniousNightLift a nível mundial em Janeiro de 2003, com pré-edição em território luso pela Misdeed Records em Setembro de 2002.

A forma como a banda usava e abusava de guitarras acústicas, ambientes psicadélicos e tiques usualmente associados ao rock progressivo elevou o interesse à volta da banda. O distinto trabalho de Miguel Ângelo fazia-se notar com toda a classe e o grupo começava mesmo a suscitar curiosidade fora do tradicional núcleo do metal. Adeptos de rock progressivo, por exemplo, demonstravam entusiasmo com este novo trabalho e, fruto disso, acabavam por descobrir o lado avant-garde de Schizo Level.

Em 2003 Kerrang! e Metal Hammer (ambas publicações inglesas) valorizaram InsomniousNightLift com 4 estrelas em 5 possíveis. Esta última publicação chegou mesmo a escrever que o futuro do doom/death metal passaria pela frescura/originalidade dos ThanatoSchizO.

Com o balanço feito pela imprensa musical nacional no final de 2002, o grupo transmontano arrecadou um importante primeiro lugar na lista dos melhores álbuns (nacionais e internacionais) no site "Metal Open Minded" e na revista LOUD! cinco dos sete colaboradores elegeram o álbum InsomniousNightLift como um dos melhores do ano a nível nacional. Da mesma forma, a edição portuguesa da revista Rock Sound destacou o grupo no âmbito da votação dos melhores álbuns (levada a cabo pelos seus colaboradores), bem como indicou o baixista Miguel Ângelo e o teclista Filipe Miguel para o top 10 dos melhores músicos desse ano.

A promoção de InsomniousNightLif foi vasta, permitindo ao grupo conquistar a posição de banda-suporte na passagem da tournée de Katatonia e Finntroll por Portugal, em Abril de 2003. Além disso, em Fevereiro de 2003 o grupo apresenta-se pela segunda vez perante um Hard Club repleto de fãs – tendo alguns deles tido aí a primeira oportunidade de ver a banda ao vivo.

A banda fez também questão de apresentar os temas do álbum em regime semi-acústico em várias lojas Fnac ao longo do país. Tratou-se de mais um aliciante desafio que culminou em showcases repletos de fãs e curiosos.

O regresso ao som mais forte (2004-2005)[editar]

Pela primeira vez com o mesmo line-up do registo anterior, a banda sentiu necessidade de, mantendo o cariz progressivo, aprimorar a face mais death metal do seu som. Com essa premissa começou, pois, a composição de Turbulence, o terceiro álbum de originais.

Por esta altura Eduardo passa das guitarras acústicas para as eléctricas, reforçando o seu peso no som da banda e a rodagem dos concertos passados faz-se notar pela forma como é dada importância à dinâmica dos novos temas. Filipe começa também a orquestrar as suas linhas de teclados, resultando num som final cada vez mais cheio e poderoso. Por sua vez, Patrícia reforça a subtileza da música, pela cada vez maior confiança com que interpreta os temas. À rara sensibilidade progressiva adiciona-se agora o death metal mais directo e agressivo por um lado e por outro a tendência étnica assume-se cada vez mais evidente.

De finais de 2003 até Abril de 2004, o colectivo fecha-se novamente nos Rec’n’Roll Studios, sendo que a masterização esteve a cargo de Tommy Newton, conceituado produtor alemão. Quer a produção quer a masterização enriqueceram sobremaneira o som do álbum, tornando-o forte, viciante e apresentando-se recheado de inúmeros detalhes e camadas.

O registo teve um pré-lançamento especial em Portugal através da Misdeed Records em Julho de 2004. Limitado ao território nacional, em formato digipack e incluindo uma secção multimédia com um diário de estúdio, várias fotos promocionais e um vídeo com vários episódios captados durante as gravações. A nível internacional a edição esteve a cargo da independente australiana Burning Elf Records, fruto do prematuro término da Rage of Achilles com quem o grupo ainda tinha mais um álbum de contrato.

Turbulence assumiu-se como o álbum mais bem recebido por fãs e crítica especializada, talvez fruto do seu timing, com o definitivo despertar de uma consciência progressiva no mundo da música extrema.

O culminar da sua consagração dá-se em Janeiro de 2005, quando a revista LOUD! publica as votações referentes aos melhores do ano transacto: o álbum é eleito pelos leitores como o melhor do ano a nível nacional, a banda é cotada como o segundo melhor grupo português logo atrás de Moonspell e Guilhermino é indicado como o terceiro melhor músico nacional.

Além disso, o programa de rádio "Holocausto" nomeou o terceiro álbum do grupo como o segundo melhor lançamento internacional de 2004, tendo o primeiro classificado sido Songs of Darkness, Words of Light de My Dying Bride.

Em termos de actividade ao vivo, a banda repetiu os showcases nas Fnacs. Sendo desta vez ainda mais desafiante, a tarefa de transpor os temas de Turbulence para o registo acústico revelou-se meritória depois das excelentes reacções por parte do público.

Além disso, o grupo encabeçou uma série de eventos, abriu o concerto dos suecos Nightrage no Festival Outubro Negro 2005 (organizado pela Fnac, em Lisboa) e foi convidado por António Freitas – reconhecido jornalista português – para integrar os cartazes do itinerante Festival Alta Tensão, ao lado de grupos como Moonspell e Ramp. Os concertos tinham cada vez mais público e as reacções eram entusiastas, permitindo ao grupo ter a percepção do seu crescente sucesso.

Decifrando o código (2006-2007)[editar]

Tempo de descansar e reflectir sobre o próximo passo, o grupo decidiu refugiar-se na sua sala de ensaios e começar a composição do novo álbum, abdicando de dar concertos durante este período, de forma a estar totalmente concentrado neste processo.

A generalidade dos temas do novo registo surgiram no Verão de 2006, depois da banda ter abdicado de cinco temas entretanto compostos, já com Eduardo totalmente integrado no papel de guitarrista e os vários anos de estrada a pesarem positivamente nas costas do grupo. Acima de tudo era importante criar algo que agradasse aos seis elementos e não representasse uma repetição do que já tinha sido feito em álbuns anteriores.

Assim, em Setembro do mesmo ano, o grupo ruma ao Wagner Studios em Chaves para captar a bateria da pré-produção do novo álbum. Os restantes instrumentos foram gravados nos Blind & Lost Studios, propriedade da própria banda. O processo estendeu-se durante quase seis meses. Em Fevereiro de 2007, a banda regressa a Valadares para gravar o quarto álbum nos Rec’n’Roll Studios. A gravação estendeu-se até Maio e a masterização do registo esteve a cargo de Tommy Newton nos seus Area 51 Studios (Alemanha). É possível revisitar o processo de gravação do álbum através de alguns vlogs (vídeo-reportagens) que a banda disponibilizou no seu Canal de Youtube.

Em Julho o grupo abriu ainda os concertos em Portugal dos Israelitas Orphaned Land (Lisboa e Braga) e dos Suíços Samael (Corroios).

Curiosa foi a interpretação que os Gauchos de Acero - grupo Argentino com idades compreendidas entre os 10 e os 14 anos, tornado famoso através do Youtube pelas suas covers de Sepultura e Iron Maiden - fizeram do tema Suturn do primeiro álbum Schizo Level.

Zoom in (2008)[editar]

Zoom Code promotional photo

Em 2008 os ThanatoSchizO assinam um contrato discográfico com vista à edição internacional do seu quarto álbum Zoom Code pela italiana My Kingdom Music. O cd foi posto à venda a 11 de Abril, tendo o pré-lançamento em Portugal - a cargo da Recital Records - ocorrido a 31 de Março. Zoom Code foi produzido por Luís Barros (Tarantula), masterizado por Tommy Newton (Conception, Helloween) e conta com a colaboração de Timb Harris (Estradasphere, Secret Chiefs 3) e Zweizz (Fleurety, ex-Dødheimsgard).

No passado dia 9 de Maio, a editora Mexicana Sun Empire Productions lançou uma deluxe edition do primeiro álbum Schizo Level em formato digipack com nova capa e logotipo dourado em relevo.

A 17 de Maio o grupo celebrou o seu décimo aniversário com uma actuação no Penaguião Metalfest - Liperske IV. As outras bandas convidadas foram Before the Rain, Pitch Black, Daemogorgon, Loss Spectra of Pure, My Eyes Inside and Primordial Melody e os ThanatoSchizO fizeram desfilar temas de todos os seus lançamentos ao longo de um concerto com perto de duas horas.

Nessa mesma semana, Zoom Code entrou directamente para o primeiro lugar do Broadcast Top List da revista portuguesa LOUD!. Esta tabela representa a lista dos álbuns mais rodados nos programas de rádio nacionais dedicados a sonoridades mais fortes.

A 28 de Junho a banda apresentou-se como o único grupo português no palco principal do Festival Metal GDL (Grândola, Portugal), imediatamente antes das actuações de Krisiun [BRA] e Devildriver [USA].

Nos meses de Setembro e Outubro, o grupo encabeçou o Berço Fest (Guimarães, Portugal) e apresentou uma revisão semi-acústica dos temas de Zoom Code nas Fnacs da zona de Lisboa e Porto.

Nos balanços de final de ano da imprensa internacional Zoom Code recolheu diversos louvores, como são exemplo as nomeações nos sítios Metal District e Metal Imperium. A nível nacional destaca-se a votação dos leitores da revista LOUD! que elegeu os ThanatoSchizO como a quarta melhor banda de 2008. Na mesma revista, o álbum foi referido no top 5 de três dos seus colaboradores.

O Quinto Passo (2009)[editar]

A 28 de Fevereiro o grupo esgotou o Pequeno Auditório do Teatro de Vila Real, apresentando um set semi-acústico ao longo de 80 minutos.

Entretanto, o grupo foi um dos principais nomes em cartaz em três festivais: Barreiro Metalfest (Lavradio), Metal Horror Picture Show 2 (Fundão) e Silent Night - Christmas Metal Fest (São Pedro do Sul) e actuou no Festival Ilha do Ermal com Sepultura, Obituary e Blind Guardaian como principais atracções.

Nesse Verão, a banda iniciou o processo de captação de Origami, o seu quinto álbum, constituído por versões semi-acústicas de temas dos seus CDs anteriores. As gravações tiveram lugar no Teatro de Vila Real e nos estúdios Blind & Lost, propriedade da banda. A produção esteve a cargo de Guilhermino.

Dores de Crescimento (2010)[editar]

Os ThanatoSchizO passaram todo o ano de 2010 em estúdio. O grupo colaborou com diversos convidados, como a Banda de Mateus (Grupo filarmónico de Vila Real), Ricardo Frade (um jovem percussionista local), Hugo Correia (membro dos Fadomorse, responsável por múltiplas orquestrações), Pan-lellos (um grupo coral), João Apolinário (acordeão), José Silva (balalaica) e Francisco Silva (cavaquinho).

Ao fim de dez anos com um line up estável, os TSO viram-se reduzidos a um quarteto. Patrícia, Guilhermino, Filipe and Paulo iniciaram uma nova vaga de ensaios com dois membros convidados

Origami (2011)[editar]

A 19 de Fevereiro o grupo esgotou - pela segunda vez - o Teatro de Vila Real, no concerto de apresentação de Origami, cujo lançamento oficial ocorreu dois dias depois.

Membros da banda[editar]

Actuais[editar]

  • Patrícia Rodrigues - Vocal
  • Guilhermino Martins – Guitarra, sampling, voz
  • Filipe Miguel – teclado, sampling
  • Paulo Adelino – Bateria, percussão

Membros de Sessão[editar]

  • Nuno Leitão - baixo
  • Pedro Cardoso - guitarra

Antigos[editar]

  • Eduardo Paulo - vocal, guitarra
  • Miguel Ângelo - baixo
  • Marco "China" - baixo

Discografia[editar]

Como Thanatos (antigo nome)[editar]

Como ThanatoSchizO[editar]

Participações em compilações[editar]

  • Entulho Sonoro - L.
  • Lusitania de Peso – Vol I – Sweet Suicidal Serenade
  • Arauto Metálico - Vol II - Freedom Subways
  • Pure Underground - Necromance Records Compilation Vol.13 - Of Lunar Water...
  • Rock Sound nº6 (Portuguese edition) "Sampler CD" - Sublime Loss
  • Thrash Publishing "Promo Compilation #4" - Withering Art e Nausea
  • Riff nº23 "CD Vol. 6" - Suturn
  • Abadon Cryptic Scripts II "Sampler CD" - Love & Death
  • Thrash Publishing "Promo Compilation #1" - Raven
  • Dismal Whispers... "Chapter II" 1999 - Raven

Curiosidades[editar]

  • A Demo ’98 nunca chegou a ter distribuição oficial, sendo utilizada primariamente para conseguir a participação em concursos de música moderna e pontualmente, marcar outros concertos.
  • A respeito do lançamento de Melégnia, a banda envolveu-se numa intensa discussão interna sobre qual o suporte físico que o registo deveria ter. A decisão final acabou por consagrar o formato CD em detrimento da – até aí em voga – cassete. Desta forma, os ThanatoSchizO acabaram por ser o primeiro grupo de metal em Portugal a lançar um CD auto-financiado, abrindo caminho a algo que entretanto se tornou comum.
  • O primeiro tema do EP Melégnia, intitulado Melégnia (Ode to the Predicted Funeral) inicia-se com um Trítono, um intervalo musical também apelidado de Diabolus in Música. Este acorde, congrega em si algumas referências histórias, uma vez que era frequentemente proibido em cânticos eclesiástico medievais, devido à sua qualidade dissonante.
  • Muitas questões são colocadas a respeito da origem do termo Melégnia, mas o grupo tem mantido o mistério a esse respeito. A única certeza é que surgiu no segundo dia de gravações do EP, durante uma animada conversa entre os quatro elementos da banda no pátio dos Rec’n’Roll Studios.
  • As gravações de Schizo Level revestiram-se de uma intensidade fora do normal, recheadas de momentos hilariantes como o da gravação dos coros de Suturn, com a participação de Joca, um amigo da banda, que no fim da sua sessão se questionou se tinha gritado "Satan" ou "Suturn". Na realidade Joca gritou "Satan", mas o resto das vozes do coro acabou por anular o efeito desse seu erro.
  • Os temas Suturn, Patheon, Tiger’s Doom e Thanatos (todos do primeiro álbum Schizo Level) foram compostos ainda durante a fase pré-ThanatoSchizO e alguns deles chegaram a ter rodagem ao vivo com o primeiro vocalista da banda. A título de exemplo, Suturn começou por chamar-se Morag.
  • Eduardo, o vocalista de ThanatoSchizO, foi também o primeiro vocalista de Blind & Lost, tendo depois passado por diversos grupos de death e black metal da região. Durante os primeiros anos (fase Thanatos) acompanhava frequentemente o grupo na estrada como roadie.
  • Filipe, o teclista de ThanatoSchizO, começou por se juntar ao grupo ainda na fase Thanatos, tocando ainda nalguns concertos da Chaos & Disorder Tour. Até então passou por algumas bandas de Vila Real.
  • A primeira participação de Patrícia no grupo deu-se por mero acaso, durante as gravações de Melégnia, quando lhe foi sugerido, por brincadeira, que tentasse cantar uma parte do tema Dream of Eternity. A sua voz acabou por convencer Luís Barros, o qual lhe sugeriu imediatamente que gravasse um take com esse registo.
  • Paulo Adelino chegou a ter um projecto paralelo no final dos anos 1990, intitulado Alien’s Dark e praticante de groovy death metal. Chegaram a fazer a primeira parte de um concerto de Thanatos, na Régua
  • Guilhermino assumiu as guitarras dos The Anti-Frog Project, uma joke band com elementos de Holocausto Canibal, Amor-te e Fetal Incest que chegou a dar um concerto em 2002, dissolvendo-se logo após..
  • O nome do grupo é várias vezes adulterado em cartazes/menções na imprensa. Os erros mais comuns são ThanathoSchizO e ThanatoShizO. O nome do segundo álbum – InsomniousNightLift - também é frequente e erroneamente utilizado com espaços.
  • Existe também confusão em relação ao ano de edição de InsomniousNightLift. O registo foi lançado em Janeiro de 2003 pela inglesa Rage of Achilles, tendo direito a uma pré-edição no mercado português a cargo da Misdeed Records em Setembro de 2002.
  • Como produtor, Guilhermino já trabalhou com diversas bandas nos seus Blind & Lost Studios. A título de exemplo, aponta-se os primeiros demo-CDs de Encephalon (Vila Real) e Primordial Melody (Chaves) ou o EP de ManinFeast (Lamego).
  • O grupo organiza o Festival Liperske, um festival anual realizado em Santa Marta de Penaguião que agrega sete grupos de metal dos mais diversos subgéneros. O nome do festival deriva de uma "private joke" entre os elementos da banda, relativa à sua - suposta - bebida oficial.
  • O primeiro contacto entre os ThanatoSchizO e o seu produtor de sempre deu-se em meados de 1998, quando os Tarantula (banda onde Luís Barros ocupa a função de baterista) tocaram em Vila Real (no prestigiado Copos & Rezas). Desde aí Luís Barros produziu todos os registos da banda, à excepção da inicial Demo ’98.
  • Em 2000 a banda encetou a sua participação na Chaos & Disorder Tour ao lado de Holocausto Canibal e The Firstborn, uma série de mais de 20 concertos que estabeleceram um roteiro de salas de espectáculo em Portugal, tendo-se prolongado ao longo de 9 meses.
  • O nome do grupo deriva, originalmente, do Thanatos de Sigmund Freud e do seu interesse pela pulsão humana pelo abismo (o impulso urgente perante a morte). O sufixo SchizO relaciona-se com esquizofrenia.
  • É recorrente a referência à importância do grupo na criação de uma chamada "cena musical" transmontana, fruto dos diversos eventos e actividades organizados e co-organizados pelos seus elementos, sendo o Festival Liperske, o sítio Vilametal, a Blind & Lost Music School e os Blind & Lost Studios os melhores exemplos. O próprio estigma de que uma banda do interior e, por isso, distante dos grandes centros não poderia singrar no mundo da música foi igualmente quebrado, dando uma motivação extra para iniciativas vindouras.
  • O grupo já tocou por três vezes no Festival de Carviçais – em 1999, 2000 e 2004 – ao lado de grupos como Moonspell, Mão Morta, Durutti Column ou Anger.
  • É habitual ao longo das suas actuações ao vivo ouvirem-se extractos de temas de outras bandas improvisados em palco. Referências a Pink Floyd, Survivor ou Mão Morta são alguns dos exemplos.

Ligações externas[editar]

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