Tony Mayrink Veiga
Antonio Alfredo Mayrink Veiga (1931 - 2016), conhecido como Tony Mayrink Veiga, filho de Nya e Antenor Mayrink Veiga [1], nascido no Rio de Janeiro, foi um importante industrial e comerciante bélico brasileiro, herdeiro da Rádio Mayrink Veiga e da Casa Mayrink Veiga S/A. Formado em Economia. Foi marido de Carmen Mayrink Veiga, famosa socialite brasileira de grande projeção na moda e jet-set internacionais, com quem teve dois filhos: Antenor e Antonia.
Casa Mayrink Veiga S/A[editar]
Rádio Mayrink Veiga[editar]
Jet-set[editar]
Tony conheceu a paulista Carmen Terezinha Solbiati, de família quatrocentona, famosa no mundo da moda por frequentar desfiles de alta costura francesa e pelo estilo requintado. No noivado, ele a presenteou com um Chrysler branco — o automóvel foi trazido ao Brasil num navio fretado exclusivamente. Tony e Carmen se casaram em 1956, em São Paulo. A cerimônia foi um acontecimento, com cobertura das revistas mais importantes da época. Tony e Carmen Mayrink Veiga formavam um dos casais mais elegantes da alta roda mundial e foram considerados por Truman Capote, Diana Vreeland e Anna Wintour, na revista Vogue americana, “o casal mais chique da América do Sul”. No apartamento de mil metros quadros da Avenida Rui Barbosa, com vista deslumbrante para o Pão de Açúcar, no apartamento de Paris, com vista para a Torre Eiffel, em Nova York ou castelos alugados, o casal costumava receber para jantares de gala personagens mundialmente conhecidos das artes, multimilionários, reis e rainhas, príncipes e princesas, artistas de Hollywood. O casal frequentava o jet set internacional. Avesso a badalações, mas, não menos acostumado a luxos, um dos programas preferidos de Tony era a caça. Participava de expedições na companhia de gente como os duques e as duquesas de Windsor e Malborough, o barão e a baronesa de Waldner, o barão David de Rotschild, os Rockfeller, Lady Di e o príncipe Charles, o rei Constantino da Grécia, a princesa Soraya do Irã e até Clark Gable. O programa começava normalmente às sextas-feiras com jantares black-tie em castelos alugados especialmente para hospedar os convidados, que eram transportados em supersônicos Concorde. As caçadas europeias eram geralmente caça a faisões, perdizes, raposas ou veados, que começava religiosamente às sete horas da manhã e as africanas aos animais mais raros e exóticos, alguns já extintos. Tony também participava de caçadas no Alasca. Foi caçador até 1985. Entre uma partida e outra de tênis no Country Club, na Praia de Ipanema, Tony costumava narrar os seus feitos: ele garantiu que, certa vez, matou, numa só caçada, 30 javalis. Outra vez, passou 18 dias no Alasca, a 40 graus negativos, rastreando um único urso. A prática
de caça foi muito criticada e impediu, inclusive, que Tony publicasse um livro com relatos e fotos de suas caçadas.
Este artigo "Tony Mayrink Veiga" é da wikipedia The list of its authors can be seen in its historical and/or the page Edithistory:Tony Mayrink Veiga.
- ↑ O GLOBO, O GLOBO: Morre Tony Mayrink Veiga, ícone do high society 28 de junho de 2016
