Ulmo
Ulmo | |
---|---|
Personagem da Terra Média | |
Raça | Ainur |
Divisão | Valar e Aratar |
Tiítulos | Senhor das Águas |
Outros Nomes | Ullubôz, Ulubôz |
Data de Nascimento | Antes da criação de Arda |
Primeira aparição em Livro |
O Silmarillion |
Personagems Criados por J.R.R. Tolkien |
Erro Lua em Módulo:Categorização_AD_e_AB_de_outras_wikis na linha 173: attempt to index field 'wikibase' (a nil value).
Ulmo é um personagem fictício da obra O Silmarillion, de J. R. R. Tolkien. É um dos quatorze Valar, o mais poderoso depois de Manwë e Melkor. Ele é um dos Ainur que participou da composição da "grande música" de Eru Ilúvatar, que permitiu a criação de Arda, onde tem lugar todas as aventuras do legendário de Tolkien.[1]
Ele foi penetrado mais do que qualquer outro pela música de Eru Ilúvatar. Então ele virou-se para as "vozes do Mar", que ainda tem ecos da Grande Música.[1] Era o segundo dos Aratar e tinha uma amizade muito estreita com Manwë.[2] É também chamado de o Rei dos Mares.[3]
Conceito e criação[editar]
Algumas passagens relativas a Ulmo não fazem parte das primeiras versões de O Silmarillion. Os últimos lançamentos e a publicação de The Book of Lost Tales permite saber mais informações sobre o personagem. A aliança explícita de Manwë e Ulmo não estava presente nos textos. Mais tarde, foi adicionado em versões posteriores.[4]
História[editar]
“Ulmo é o Senhor das Águas. Ele vive só. Não mora em lugar algum por muito tempo, mas se movimenta à vontade em todas as águas profundas da Terra ou debaixo dela. Seu poder só é inferior ao de Manwë; e, antes da criação de Valinor, era seu melhor amigo. [...] não gosta de caminhar sobre a terra e raramente se dispõe a se apresentar num corpo, como fazem seus pares. Quando os Filhos de Eru o avistavam, eram dominados por intenso pavor; pois a chegada do Rei dos Mares era terrível, como uma onda que se agiganta e avança sobre a terra, com elmo escuro e crista de espuma, e cota de malha cintilando do prateado a matizes do verde. As trompas de Manwë são estridentes, mas a voz de Ulmo é profunda, como as profundezas do oceano que só ele viu. [...] Ulmo ama elfos e homens e nunca os abandonou, [...] subindo por braços de mar para aí criar música com suas grandes trompas, as Ulumúri, que são feitas de concha branca pelo maia Salmar; e aqueles que a escutam, passam a ouvi-la para sempre em seu coração, e o anseio pelo mar nunca mais os abandona.”
Nome e etimologia[editar]
O nome Ulmo é composta do Quenya ou Sindarin, uma linguagem ficcional criada pelos Elfos de Tolkien. É constituído de raiz ulu que significa "vazamento, que flui rapidamente." Em rascunhos de Tolkien, foi nomeado Linquil, mas o nome foi posteriormente corrigido.[5] Ulmo também é outro nome para Santo Elmo, que, (coincidentemente ou não) é o santo padroeiro dos marinheiros.[6]
Caráter[editar]
Ulmo não tem companheira, mas dois servos: o ardente Ossë e a tranquila Uinen. Ele sempre viaja sozinho nos oceanos, não demora muito tempo e raramente vai para Valinor para participar de conselhos liderados por seu amigo Valar Manwë Súlimo, com o qual tem maior afinidade.[3] Ele raramente toma a aparência de um corpo físico e sua aparência é terrível:
“ | [...] como uma onda que se agiganta e avança sobre a terra, com elmo escuro e crista de espuma, e cota de malha cintilando do prateado a matizes do verde. | ” |
Pode mover-se mais para o interior, graças aos lagos e rios e por isso conhece todas as necessidades e dor de Arda.[3]
Ele também é o Vala mais próximo dos povos de Arda, como os Elfos e Homens da Primeira Era,[3] o único que ajuda os Noldor exilados. Ele aprendeu muito com os Teleri e graças a eles que a vida poderia continuar a crescer, apesar dos males de Melkor.[7] Após a chegada dos Elfos, em um conselho dos Valar, deixou os elfos fazerem suas próprias escolhas e não transportá-los para Valinor.
Ver também[editar]
- Valier
Referências
- ↑ 1,0 1,1 O Silmarillion, "Ainulindalë"
- ↑ O Silmarillion, pp. 16–17
- ↑ 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 O Silmarillion, "Valaquenta"
- ↑ The Book of Lost Tales, "A Música dos Ainur", nota 6
- ↑ The Book of Lost Tales, "A Música dos Ainur".
- ↑ «St. Ulmo's light». Lexico Publishing Group, LLC (em English). Definitions from Dictionary.com. Consultado em 21 de janeiro de 2014
- ↑ O Silmarillion, "Nos dias iniciais"
Bibliografia[editar]
- Tolkien, J. R. R. (2009). Tolkien, Christopher, ed. O Silmarillion 1ª ed. São Paulo: Martins Fontes. ISBN 85-336-1165-X
- Tolkien, J. R. R. (1983). Tolkien, Christopher, ed. The Book of Lost Tales (em inglês). [S.l.]: George Allen & Unwin. ISBN 0-395-35439-0
Erro Lua em Módulo:Categorização_AD_e_AB_de_outras_wikis na linha 173: attempt to index field 'wikibase' (a nil value).
Outros artigos do tema Literatura : Nordeste do Brasil em ficção, Eça de Queiroz, Joanna Macy, Bíblia de D. Dinis, Omar Cabral Kraüss, Monica Ramalho, Benedict Kiely
ja:ヴァラ#ウルモ pl:Valar#Ulmo sv:Valar (Tolkien)#Ulmo
Este artigo "Ulmo" é da wikipedia The list of its authors can be seen in its historical and/or the page Edithistory:Ulmo.