Unobtainium

No campo da literatura, unobtainium é um termo frequentemente usado para descrever qualquer material (tal como um metal ou uma liga metálica) que possui propriedades extraordinárias que são únicas ou impossíveis de se obter no mundo real e, portanto, "inobtível" (em Inglês, unobtainable).

Esses materiais são comumente citados no contexto dos romances de ficção científica.

Na ficção científica[editar]

Em Scrith e Which por exemplo, o material seria utilizado para a construção de uma hipotética ringworld (uma estação espacial em forma de anel) em torno de uma estrela, o que exigiria resistência à tensão e às forças de compressão para além das tensões que as leis físicas permitem a qualquer material real.
Outro exemplo é o metal do qual é feito o casco da nave interestelar USS Enterprise, de Jornada nas Estrelas (Star Trek), onde em vários episódios da série, a nave executa manobras em que o casco deve suportar temperaturas de milhões de graus celsius, o que é obviamente impossível para materiais reais, tais como o titânio, ou aço (liga de ferro, carbono, cromo e manganês).
No décimo episódio da primeira temporada de Jornada nas Estrelas: A Série Original, intitulado The Corbomite Maneuver, o capitão James T. Kirk blefa durante o contato com uma nave alienígena, buscando intimidá-la, assumindo possuir (sendo que não possuía) um metal no casco chamado "corbomite", que faria com que a Enterprise refletisse com eficiência qualquer disparo de energia em direção a ela, refletindo-o em direção ao que fez o disparo (ou seja, devolvendo o tiro ao agressor).
No filme "O Núcleo - Missão ao Centro da Terra", um grupo de cientistas se dirige ao centro da Terra em uma nave em forma de trem fabricada com um metal "que endurece quanto maior o calor e a pressão", literalmente chamado unobtanium (ou "idoneidon" em alguns dublagens do idioma castelhano).
O mithril, ou prata dos anões, do universo de J.R.R. Tolkien, é um material que só se encontra sob as Montanhas Nebulosas, e é "leve como uma pluma e duro como escamas de dragão".
Este material também é citado no filme Avatar. Encontrado no fictício satélite natural Pandora, do fictício planeta gasoso Polifemo, do sistema planetário de Alpha Centauri. Este minério possuía propriedades magnéticas extremamente poderosas, tornando-se muito valioso para a economia humana e sua exploração financiava as viagens interestelares dos humanos até Pandora, a ponto de justificar o massacre dos nativos Na'vi.
No universo Marvel, existem vários unobtainiums, e dentre eles o mais conhecido é o Adamantium, utilizado para formar o esqueleto e as garras do Wolverine, um personagem do X-Men. Outro metal de características incríveis é o Vibranium, uma liga metálica, que é o principal componente do escudo do Capitão América.
No universo DC, a Kryptonita, famosa por enfraquecer o Superman é um deles, utilizada não para demonstrar resistência acima do normal, e sim para demonstrar efeitos de um metal radioativo acima do normal.

No universo de Guerra nas Estrelas (Star Wars), existe o chamado metal cortosis, famoso por ser o único metal suficientemente resistente ao corte da lâmina de um sabre de luz, sendo utilizado na fabricação de lâminas de espadas.

No desenho animado Pokémon, o personagem Miau, constrói um robô feito por um material que impede os poderes dos pokémons psíquicos.

Embora o uso do Unobtainium seja muito comum na ficção científica, há uma controvérsia entre os escritores e leitores: como sua presença longe do mundo literário é conhecida pelo leitor, isso é prejudicial para o realismo da ficção científica. Quanto mais Unobtainium está presente, mais ele sai do gênero de ficção científica realista e entra no de "space opera", ou cheio de literatura fantástica.

Composição do Unobtainium (Inobtênio)[editar]

Temos uma ligação metálica muito poderosa, feita principalmente da ligação entre a matriz de Tungstênio e Titânio a baixíssimas temperaturas, o que já faz menção ao nome: Inobtênio. Ao combinar esses metais, que no caso são os que tem maior e médio ponto de fusão, conseguimos aumentar o ponto de fusão e ebulição, além de teoricamente fazermos uma mutação com as partículas desses metais, transformando-os em um metal indestrutível se considerando o calor e a pressão do ambiente em que ele é encontrado.