Viação Capital do Vale
Privada | |
Fundação | 1984 |
Encerramento | 2011 |
Sede | Brasil |
Produtos | Transporte de Passageiros |
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A Capital do Vale foi uma empresa de ônibus que atuava na cidade de São José dos Campos - SP, na região do Vale do Paraíba. A empresa foi fundada e administrada pelo empresário mineiro René Gomes de Souza, se destacava pela frota bem diversificada e por ter uma das pinturas mais bonitas do Brasil. O nome Capital do Vale fazia referência ao apelido da cidade que é a maior cidade da região e por isso é chamada de Capital do Vale. Foi certificada ISO 9001 em 1999 e considerada pela prefeitura municipal como “Empresa Amiga da FUNDHAS” (fundação pública de apoio à jovens carentes).
História[editar]
A história da Capital do Vale começa a ser escrita em 1984, surgida da divisão da Empresa de Ônibus São Bento em 3 empresas, na qual aparece também a Viação Real. Ao longo dos anos, a Capital do Vale cresceu muito, impulsionado pelo ligeiro desenvolvimento da cidade, em especial da sua região de atuação.
Tal crescimento obrigou a empresa a adotar veículos cada vez melhores e grande capacidade de transporte. A partir do início dos anos 90, incentivada pela prefeitura, adquiriu veículos Scania com três portas (Urbanus Busscar F113), inéditos até então na região, para melhor transporte dos joseenses. Em 1997, estrearam nas ruas de São José, veículos articulados, mais uma inovação. Os articulados (Ciferal GLS Volvo B58), embora usados da extinta CTC (Companhia de Transporte Coletivo) do Rio de Janeiro, onde estava em situação péssima, foram reformados e postos em circulação como se novos fossem.
Mais uma vez para impressionar passageiros, a Capital do Vale adquiriu o ônibus articulado da Busscar (Urbanuss Volvo B10M) que estava em exposição na Expobus (feira de ônibus – realizada em São Paulo em setembro de 1998), tendo sido colocado em circulação, até hoje, com a pintura da feira. O ônibus, totalmente vermelho e batizado com o prefixo 3000, com desenhos que fazem referência ao lançamento do modelo na época, ganha até hoje a simpatia e a atenção dos passageiros e moradores da cidade, sendo conhecido por todos os joseenses.
Nesta época, tanto a Capital do Vale como demais empresas do Vale do Paraíba, passaram por um mesmo problema: o transporte clandestino. Os “perueiros” (como eram chamados) abordo de vans e até mesmo automóveis, cresciam em ritmo frenético, trazendo inúmeros problemas financeiros para as empresas em função da queda acentuada de passageiros. Para medida de contenção de custos, poucos veículos novos foram adquiridos nos fins dos anos 90, sendo aqueles adquiridos, em sua maioria, semi-novos principalmente de empresas da cidade do Rio de Janeiro.
Após violentas manifestações nas ruas da cidade, nas quais 3 ônibus de outras empresas foram queimadas, medidas enérgicas e repressivas foram tomadas pela prefeitura e polícia para coibir os perueiros. E como forma de reconquistar e manter passageiros, a Capital do Vale inovou com veículos com transmissão automática, ar condicionado e aparelhos de televisão a bordo. Já de algum tempo somente veículos com banco estofado e música a bordo, eram adquiridos. Além disto, a partir de novembro de 1998, as três empresas da cidade operavam um serviço seletivo, denominado EXPRESSO, com microônibus rodoviários providos de ar condicionado. Este serviço for extinto no final de 2002.
Crise[editar]
A Capital do Vale teve o seu auge até o início dos anos 2000 e começou a enfrentar uma terrível crise a partir de 2007, não realizando os depósito de FGTS e repasse de pagamento do INSS desde 2005 e outros problemas financeiros causados pela má administração.
A crise fez com que a empresa adquirisse modelos usados do Rio de Janeiro como os CAIO Alpha sobre chassi Mercedes-Benz OH-1621 e os Ciferal Padron Cidade com o mesmo chassi, suspensão a ar e alguns até com ar condicionado.
Em 2007 a prefeitura de São José dos Campos decidiu acabar com o "monopólio" do transporte da cidade, já que as três empresas que operavam o sistema pertenciam ao mesmo grupo, abrindo a licitação para o transporte coletivo. O resultado da licitação saiu em 2008 com a vitória da empresa Júlio Simões, no Lote 2 e Expresso Maringá no Lote 3. O lote 1 vencido pela Transmil não pode começar operar, seguiu em crise devido a falta de pagamento e quitação de dívidas das empresas Capital do Vale, Viação Real e São Bento, o que acarretou em intervenção judicial na empresa por determinação da Vara trabalhista de São José dos Campos em Julho de 2008 para pagamento das dividas trabalhistas de todos os 1820 funcionários sendo que 2/3 destes foram transferidos para as novas empresas (Júlio Simões e Expresso Maringá), e por o ultimo 1/3 que havia ficado nas empresas administradas pela intervenção judicial foram absorvidos pela empresa vencedora do lote 1 Viação Saens Peña.
No dia 30 de junho de 2010 saiu o resultado da licitação lote 1, a empresa Saens Peña venceu a licitação e opera o lote 1 desde o dia 7 de fevereiro de 2011, substituindo a Capital do Vale e a Viação Real. Atualmente, alguns desses ônibus foram desmanchados, alguns ainda rodam mas não em São José dos Campos, alguns estão em fazendas na zona norte da cidade, e também a carcaça de alguns estão em fazendas também.
Ver também[editar]
Referências
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