Viaana
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A Viaana é um conceito que foi trabalhado partir da lenda "Vi a Ana!". E que foi implementada em dezembro de 2007 pelo GAF, Gabinete de Atendimento à Família, uma Instituição Particular de Solidariedade Social, portanto sem fins lucrativos (IPSS) de Viana do Castelo.
Surgiu quase como um movimento, que tem por lema: Os amores na história, e a história com amor. A partir de conceitos desenvolvido a partir de 2002 pelo Designer Nézé (Manuel Felgueiras). Com objectivo de [re]criar produtos que façam parte do quotidiano, ou do universo Artesanal (utilizando apenas industrias do próprio tecido empresarial). E que possam servir de veículo para a promoção regional.
Os seus segredos são três: - A valorização da história, contextualizando-a no espaço físico versos espaço temporal; - Inserção da história nas lendas, nas paixões, nos objectos e nos costumes regionais. - Utilização de industrias e materiais locais para os seus produtos.
Para que assim a história e produtos sejam melhor entendidos. Tornando-se por si só, num motor de compreensão, veículo de auto-estima, de mudança e desenvolvimento.
Missão[editar]
Pretende-se fazer parte activa no desenvolvimento das regiões com a valorização da História.
Enquadramento[editar]
Rendibilizando as sinergias resultantes da interdisciplinaridade característica do GAF e conciliando a História, as lenda e os valores regionais, surgiu em 2007 o primeiro produto "Vi a Ana" ou "viaana", é um azulejo em terracota com a lenda popular que deu o nome à Cidade de Viana do Castelo, servindo de veículo de auto-estima regional e indo contra um mercado globalizado. Pretende-se que o conceito seja replicado em outras regiões, com as suas historias e valores, utilizando os seus próprios meios de manufactura, tornando-se numa mais valia para o produto. E ao mesmo tempo promovendo as condições de vida das populações locais, sendo um contributo para a erradicação de focos de pobreza em regiões deprimidas com a nossa.
A lenda "Via a Ana![editar]
Uma história de Amor a partir da qual surgiu o nome VIAANA e o conceito.
Junto à Foz do Rio Lima (riu Lethes) um punhado de famílias fixou-se no lugar do Átrio ou Adro, situado na zona da actual Capela das Almas, esta capela foi a primeira igreja do burgo.
As populações do Átrio dedicava-se essencialmente à pesca no mar. Quando este estava revolto viravam-se para o estuário do rio. Embora os terrenos à sua volta fossem férteis, sempre estiveram mais vocacionados para as fainas da pesca, preferindo trocar o peixe pelos produtos agrícolas cultivados ao longo do vale.
Conta a lenda que um barqueiro que transportava mercadorias rio abaixo e rio acima, até Ponte de Lima, apaixonou-se por uma jovem, como tantas outras, de personalidade alegre, jeito desempoeirado, e de feições helénicas. O nome dado por baptismo à bela rapariga fora de Ana, toda a gente a conhecia. O moço não tinha olhos para mais ninguém, passava o tempo a falar da Ana enquanto carregava e descarregava as mercadorias… Umas vezes perguntava: - Viram a Ana? E a resposta: Sim, Vi a Ana. Outras vezes era ele que de feliz afirmava: - Hoje vi a Ana, vi a Ana! Tantas vezes repetida, a expressão: «Vi Ana», provavelmente deu origem a Viana. Como em qualquer lenda não temos a certeza se esta é a verdadeira origem do topónimo. Mas não restam dúvidas que D. Afonso III, em 1258, ao conceder o foral a este povoado, proclamou: «Quero fazer uma povoação nova no lugar que se chama Átrio, em a foz do rio Lima, à qual povoação (…) imponho o nome de Viana».
Na verdade, nunca mais deixou de ser Viana. Foi Viana de Riba do Minho, Viana do Lima, Viana de Caminha, Viana da Foz do Lima e, mais tarde, pelo foral de D. Maria II, que a elevou à categoria de cidade, em 1848, tornou-se Viana do Castelo.
Ligações externas[editar]
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